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Dirnei Prates
30 Venho discutindo em meus trabalhos os cruzamentos e diluições das fronteiras entre o cinema e as artes plásticas. A imagem do mar, ainda que precária, surge como o elemento aglutinador de uma série de ideias a respeito de deslocamento, tempo e memória. No conjunto de vídeos, captados com equipamentos analógicos e digitais de baixa resolução, o cotidiano é reapresentado de uma forma muito particular, incorporando elementos que desaceleram o olhar do espectador, num convite direto à pausa, à contemplação e à delicadeza, em tempos de urgências virtuais.

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Vendo mar dourado correr, 2013 / vídeo / 1’40”
Dirnei Prates utiliza apropriações em vídeo e fotografia em seus trabalhos. Procura, quase sempre, nestas imagens absorvidas pelo seu entorno imediato, alguns padrões que evidenciem contradições, possibilidades de leituras subliminares e interpretações pessoais. Vive e trabalha em Porto Alegre.
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