Barauna é possível fazer a observação da mata nativa e animais típicos do Bioma Caatinga, único no mundo. Em sua história a região de Baraúna foi ocupada em 1890 por famílias de criadores de gado e agricultores. As famílias pioneiras foram os Barbosa e os Rodrigues, vindos de Brejo de Areia, e os Galdino, vindos de Soledade, na Paraíba. Neste mesmo ano, chegou ao local Francisco Soares da Silva (Chico italiano). Em torno de 1929 uma grande epidemia de varíola devastou os moradores do local, como cumprimento de uma promessa pelo fim da epidemia, foi construído uma capela dedicada a Nossa Senhora do Desterro, que se tornou padroeira do local. Posteriormente a capela foi ampliada e em 16 de fevereiro de 1958, foi celebrada a missa de inauguração. Em 2003 ela foi demolida e construiu-se a atual igreja. O distrito foi criado com a denominação de Baraúnas, pela lei estadual nº 2646, de 20 de dezembro de 1961, subordinado ao município de Picuí. A emancipação política ocorreu pela lei estadual nº 5899, de 29 de abril de 1994, separando-a de Picuí. Com a criação, o local passou a chamar-se Baraúna. O nome geográfico “Baraúna” provém do nome Lagoa das Baraúnas, existente em um local onde havia muitas baraúnas, árvores típicas da caatinga.
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Localizada na Mesorregião Borborema e Microrregião Seridó Oriental Paraibano com uma distância de 165km da capital. A cidade tem, segundo o IBGE de 2017, 4.925habitantes distribuídos numa área territorial de 50,582 km². Limita-se Picuí, Cuité, Sossêgo e Pedra Lavrada. Na economia as atividades do setor primário dominam com 50% a 75%, na agricultura os principais produtos são a mandioca, o feijão, o algodão e o sisal. A pecuária apresenta modesta criação de bovinos, caprinos e ovinos. Um Ponto turístico importante é A ‘Pedra da Escada’ que fica na comunidade do Mendes, Zona Rural do município. O local é de fácil acesso, distante cerca de 10 km da cidade de Baraúna. A vista é deslumbrante, além da bela paisagem que se encontra ao redor,