iii carrego um álbum desbotado. a cada imagem que o toque descobre reencontro a razão das amálgamas diluindo nas ondas as amarras, além da própria razão desconhecida. revelo os pixels ao vento lento, tardo pensando na face do android processando-o diante do véu, que em céu, nem por aquele breviário é tocado como este cavalo quando recebe o ar do mar e fica a mastigar a grama. tardo e não me tomo por outras fotografias. ela, por desleixo do dedo, sob o desejo de reentabular a vida, é que me faz, no balançar da crina, do barco, neste mar reinaugurado.
Tiago D. Oliveira
SOPRANDO O VENTO.indd 43
43
25/07/2022 17:09:08