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III IV .....................................................................................59 V.......................................................................................61 VI .....................................................................................63
III
escolha bem o dia em que vai parar de reparar o tempo não há ponto maior do que este agora no crochê anil ora mar ora céu em suas mãos
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IV
no final pode parecer que nada deu certo não caia nessa menino início e fim são palavras feitas de água corrente ou estrelas sob o céu
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V
esperar e não saber do que se espera servir calmo ao ferrão do mundo quando no peito cresce mais e mais vontade de abraçar o fundo de tudo e saudade do que ainda se espera sperai grita o olvido como um antídoto continua é o que eu me sonhei que eterno dura ainda calmo é esse que regressarei sirvo ao espelho como chance para a poesia
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VI
confie no sol quando seus raios aquecerem a pele o abraço do indizível vai aplacar confie nos pelos tesos reais feitos de luz confie na beleza que há nisso mesmo longe confie no sol
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