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iii

carrego um álbum desbotado. a cada imagem que o toque descobre reencontro a razão das amálgamas diluindo nas ondas as amarras, além da própria razão desconhecida. revelo os pixels ao vento lento, tardo pensando na face do android processando-o diante do véu, que em céu, nem por aquele breviário é tocado como este cavalo quando recebe o ar do mar e fica a mastigar a grama. tardo e não me tomo por outras fotografias. ela, por desleixo do dedo, sob o desejo de reentabular a vida, é que me faz, no balançar da crina, do barco, neste mar reinaugurado.

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iv

olho para a página e a vida chama, longe: a cada passo inverso, o regresso é em verso, na eternidade da folha em branco.

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