1 minute read

Entre cigarras

o descalabro é pensar e um dia esquecer. pior, ser forçado a não pensar, devagar, como os olhos acolhem a noite depois de um dia a mais de trabalho. a imutável face do vento, lento, lendo na pele de quem teime piscar. assim suamos arpejos de um sonho inaugural, numa noite quente em que ninguém consegue sonhar. suamos a razão da vida, enquanto o áporo vacila entre cigarras

76

Advertisement

This article is from: