Revista BR Cooperativo - Edição nº 7 (fevereiro-2021)

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RIO COOPERATIVO Entrevista

Jorge Felippe Neto, secretário municipal de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro

Legado político alinhado ao cooperativismo

Por Cláudio Montenegro

M

ais jovem deputado estadual do Brasil, Jorge Felippe Neto foi eleito aos 23 anos, com 32.066 votos em sua primeira disputa eleitoral, em 2014. Nascido no subúrbio do Rio, no bairro de Padre Miguel, formado em Direito, o parlamentar carrega a vocação política nas veias e no coração. Desde muito cedo acompanha o trabalho do seu avô, o vereador Jorge Felippe, atual presidente da Câmara Municipal do Rio. Por isso, tem paixão pelo que faz e sempre teve participação ativa na esfera pública do Estado. Sensível às causas sociais, o parlamentar alia suas raízes com seus ideais

renovados da juventude que acredita numa política moderna, transparente, participativa e dinâmica. Com foco na Educação, o jovem deputado começa a trilhar seu caminho e já em seu primeiro mandato assumiu a posição de líder da bancada do PSD na Assembleia Legislativa. Também integra como membro efetivo três comissões: Constituição e Justiça, Normas internas e Proposições Externas e Política Urbana, Habitação e Assuntos Fundiários. Em 2019, foi escolhido como presidente da atual versão da Frente Parlamentar do Cooperativismo Fluminense,

representando de forma incansável as causas e interesses das cooperativas do estado do Rio de Janeiro. Hoje, aos 29 anos, em seu mais novo desafio, assumindo a Secretaria Municipal de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro, Felippe Neto pretende incluir o cooperativismo como uma das saídas para o crescente problema do desemprego. Nesta entrevista exclusiva à BR Cooperativo, Felippe Neto comenta sua atuação na Frencoop Fluminense, o legado político de seu avó e os desafios de sua nova função como secretário municipal de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro.

BRC- Como avalia as atividades da Frente Parlamentar do Cooperativismo Fluminense e qual cenário vislumbra para o cooperativismo fluminense? Agimos muito sob as demandas da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro (OCB) no ano de 2019 e de 2020, por exemplo, na manutenção do benefício fiscal do setor sucroalcooleiro, na discussão do fundo de equilíbrio fiscal do Rio de Janeiro, bem como na manutenção do setor agropecuário, em especial

das cooperativas leiteiras de Macuco e Barra Mansa. Já durante a pandemia, lutamos para que diversos projetos de leis saíssem de maneira benéfica para as cooperativas, como foram os casos das cooperativas educacionais e das cooperativas de saúde, notadamente o Sistema Unimed. Enfim, entre outros tantos casos, conseguimos protocolar o novo marco legal de cooperativas, de incentivo às cooperativas do estado do Rio de Janeiro, para que pudéssemos incentivar a

atividade, colocando em lei estadual um diploma consolidado, o que já era espaço em diversas leis federais e estaduais, para que as pessoas possam consultar melhor, o próprio cooperativado ou aquele que quiser enveredar por esse caminho e montar uma cooperativa, saber quais são os seus deveres e direitos, quais benefícios eles podem ter, de benefício licitatório até de diminuição de diversas taxas e alíquotas dos serviços públicos. Aliás fizemos um trabalho com Cláudio Sér-

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