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Editorial

Editorial Editorial

É hora da nação deixar as amarras para trás

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” “O laço essencial que nos une é que todos habitamos este pequeno planeta. Todos respiramos o mesmo ar. Todos nos preocupamos com o futuro dos nossos filhos. E todos somos mortais.

John Fitzgerald Kennedy, presidente dos EUA

Cláudio Montenegro, editor executivo

Em pleno século 21, já terminando o primeiro trimestre de 2021, e o Brasil continua afundado em um cenário desalentador, que cada vez mais nos impede de visualizar a luz no fim do túnel, sob o ponto de vista dos avanços da ciência, tecnologia, educação, cultura e tantos outros aspectos fundamentais para qualificar uma nação como candidata a uma vaga no seleto clube dos países de primeiro mundo.

A despeito de todo negacionismo, a vacinação contra a pandemia da Covid-19 começou em território brasileiro, ainda que tardiamente e tendo como maior desafio o embate político em que se transformou o processo sanitário. Os estados estão em polvorosa, buscando administrar a distribuição e a aplicação da vacina em seus municípios, sem um modus operandi unificado, que oriente as ações localmente.

A falta de diálogo entre governo federal, estados e municípios vem dificultando o avanço da vacinação em todo o país e atrasando a expectativa de prevenção à doença, que cresce avassaladoramente, superando índices de 2020.

Tudo isso aliado à falta de conscientização do povo, que insiste em investir nas aglomerações, seja nas ruas, praias, bares, restaurantes, varandas de casas de festas e outros locais, não se importando com o potencial de disseminação do vírus, sem o menor sentimento de empatia.

Não se vê uma ação coordenada das autoridades que iniba de forma efetiva essas atividades, nem promovam um processo de vacinação seguro, garantido, dentro de critérios sanitários e éticos. Num país em que há aqueles que furam a fila da vacina e até mesmo os “profissionais” que se submetem ao papel de aplicar a chamada “vacina de vento, fica difícil crer que há solução a curto prazo.

E mais uma vez nos deparamos com o cooperativismo como um modelo a nos inspirar, trazendo-nos um alento quanto aos sentimentos de solidariedade, cooperação e, acima de tudo, amor ao próximo.

Está na hora da nação deixar para trás as amarras que ainda a impedem de partir decisivamente para o crescimento tecnológico, financeiro, educacional e, principalmente, ético, alçando-a a um novo patamar de moralidade e respeito.

Não podemos mais ser motivo de chacota no cenário mundial. Nem representatividade na esfera diplomática temos mais!

É hora de darmos um basta nisso e tomarmos o exemplo do cooperativismo como o caminho mais plausível, honesto, equitativo, ético a ser seguido.

Basta ver os resultados das exportações de nossas cooperativas do agronegócio, que garantem o sustento de milhares de famílias produtoras. Das gestões de nossas cooperativas de crédito, competindo em iguais condições aos bancos tradicionais, muitas vezes com melhor desempenho e promovendo a participação de seus cooperados. Do modelo do cooperativismo médico desempenhado pelo Sistema Unimed, cujas singulares vêm fazendo um trabalho brilhante no combate à pandemia. E tantos outros exemplos de ações cooperativistas espalhadas por todo o país.

O Brasil precisa deixar de uma vez por todas de ser o país do futuro para se tornar um país do presente, sob pena de cada vez mais ficar no passado. Saudações cooperativistas e boa leitura!

Em tempo: nesta edição especial, trazemos a cobertura completa do World Coop Management 2020, o maior congresso de gestão e liderança do cooperativismo brasileiro. E também estreamos a coluna E agora, dirigente?, sob a batuta do consultor e instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, professor Paulo Campos.

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Fevereiro de 2021

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