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Capa - WCM2020
Tendências e inovações no mercado de crédito mundial
Ocrédito e as finanças descentralizadas com o advento das moedas digitais e a tecnologia blockchain. Esse foi o tópico desenvolvido pelo CEO da Transfero Swiss AG, Thiago César. Ele destacou que as Finanças Descentralizadas (DeFi) são produtos financeiros consMARKETING truídos com a tecnologia blockchain, onde usuários podem interagir através de contratos inteligentes.
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Para explicar o intrincado funcionamento das moedas virtuais como o bitcoin, Thiago diz que, em 2009, um pseudônimo identificado como Satoshi Nakamoto criou o Bitcoin, que nada mais é do que um livro de registros descentralizado, auditável e verificável por múltiplos participantes da rede.
“Qualquer pessoa que participe da manter o registro dos balanços de cada ção de aplicações financeiras inteligentes rede do bitcoin ou de qualquer outra mo- banco e cada correntista. Diversas insti- com base na tecnologia blockchain. eda digital tem a capacidade de verificar tuições dependem do agente centraliza- Os contratos passaram a ser validaa validade das transações que ocorrem”. dor que é o próprio Banco Central, que dos e autoexecutáveis, sem a necessida-
Os contratos inteligentes são códi- age como um livro de registros. de de um intermediário central. gos colocados nessa rede que se auto- “Agora você tem a fase contratual. -executam sem a intervenção de uma Tecnologia digital Os contratos são autoexecutáveis, sem terceira parte ou agente intermediário. Na tecnologia digital, não há um a necessidade de intermediários centrais
Primeiramente, Thiago lembra como agente central. As transações são valida- dizendo, Ok! Se essa parte cumpriu o seu funciona uma transação no mercado tra- das por um protocolo matemático: combinado e essa outra parte cumpre o dicional. ara que um correntista transfira “Substitui-se a figura do burocrata, seu combinado, execute-se”, explicou. dinheiro de sua conta de um banco como da entidade estatal, pela figura da cripto- Outro exemplo de Thiago na utilizao Bradesco, por exemplo, para uma cor- grafia, da matemática. Desde que a tran- ção de contrato inteligente é em uma rentista do Itaú, o Banco Central tem que sação respeite os preceitos matemáticos transação de compra e venda de imóvel. confirmar os passos da transação. Veri- já estabelecidos no protocolo do bitcoin, O comprador, quando decide adquirir fica se o cliente do Bradesco tem saldo será considerada válida ou não válida uma casa, firma um contrato com o vensuficiente, se realmente é correntista do através do consenso dos participantes dedor que diz que, mediante pagamenbanco. Depois, o Banco Central tem que da rede”, explicou Thiago. to de determinada quantia, a casa passa identificar Alice no Itaú, a sua conta, e cre- A partir de 2015/2016, e mais forte- a ser dele. O comprador vai ao banco, ditar o dinheiro do Bradesco lá. mente em 2017, nasceu o Ethereum, plata- transfere o dinheiro, que é atestado pelo
Confia-se no Banco Central para forma descentralizada que permite a cria- cartório, após o registro passa para o nome do comprador. “Tudo isso hoje no Brasil é verificado por terceiras partes. O banco, o cartório, diversas instituições que estão na legislação brasileira e tudo mais para conduzir um contrato de compra e venda de imóveis e chegar na fase final, que é a execução. POSTS FACEBOOK: No caso de contrato inteligente, isso é altoexecutado. Você não tem mais a figura do cartório, do intermediário para validar. No momento em que um contrato é programado na blockchain, e alguns gatilhos 108 forem definidos e acionados por ambas as partes, o contrato deve ser executado. Por exemplo, o contrato inteligente, a partir do momento que identifica a realização do pagamento digital — nesse caso pode ser em bitcoins ou em moe-113

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