O presente TFG se construiu a partir da tentativa de costura de uma trajetória acadêmica relativamente curta, porém rica em trocas e aprendizados. Antes mesmo do período de definição da temática deste trabalho, apresentou-se a tensão entre escolher uma só experiência para adensar reflexões, ou fazer uma apresentação panorâmica que abarcasse projetos e atividades desenvolvidas, buscando aproximações, contrastes e aprendizados. Foi evidente, também, o limite da temporalidade de desenvolvimento do trabalho, uma vez que, no âmbito de um TFG, não era possível aprofundar todas as experiências da forma que estas mereciam. Os projetos e atividades apresentadas refletem a natureza inter/trans/ multidisciplinar de possíveis práticas de Arquitetura e Urbanismo engajadas politicamente, (re)imaginando a construção de um perfil profissional que se amplia e se implica em problemáticas urbanas. A atuação implicada se apoia na perspectiva do interconhecimento, de aprendizados mútuos, e do reconhecimento do fazer-cidade enquanto um fazer partilhado. Nesse sentido, a coletividade e as práticas comunicacionais agenciadas através de multilinguagens são apostas epistemológicas que orientam o TRAMA. Diante dessa teia diversa de projetos e relações, o processo de refletir sobre um pensar em rede, característico da nossa atuação, trouxe contribuições para minha formação profissional e para o processo de amadurecimento do próprio grupo. Explicitar os equívocos, insuficiências e limites das experiências foi um dos grandes aprendizados desse processo. Aprender com os erros e pensar a partir dos erros foram gestos formativos, contribuindo para a elaboração de um pensamento crítico que, ao refletir sobre o passado, transforma o presente e aponta caminhos futuros. Na elaboração do título do trabalho, escolhi traduzir “Experimentos metodológicos insurgentes’’ em “modos de fazer-junto”. Se as metodologias 202 | Experimentos metodólogicos insurgentes na prática de Arq. e Urb.