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SANIDADE AGROPECUÁRIA

CONSELHO REALIZA PRIMEIRA REUNIÃO DO ANO

O

Conselho de Sanidade Agropecuária (CSA) de Guarapuava realizou sua primeira reunião de 2020, dia 5 de fevereiro, no Sindicato Rural de Guarapuava, tendo por tema o status do Paraná como Área Livre de Aftosa sem Vacinação e definindo duas metas principais para preservar a sanidade dos rebanhos: a uniformização das informações entre os profissionais de assistência técnica no campo e a vigilância da sanidade dos rebanhos no trânsito de animais dentro do território paranaense e em suas fronteiras com outros estados ou países vizinhos. Membro do CSA, a supervisora regional da ADAPAR em Guarapuava, veterinária Márcia Zago, disse à REVISTA DO PRODUTOR RURAL que o encontro foi para definir ações:“O que foi discutido é a programação, o planejamento de trabalho do CSA para o ano”. Ainda de acordo com ela, após a retirada da vacinação no ano passado, é a partir de 2020 que as medidas se intensificam para consolidar a posição alcançada pelo Paraná. A vigilância sobre o trânsito de animais, exemplificou, se tornou ainda mais importante, com a entrada em vigor, em 6 de janeiro, de novas normativas.“Como não tem mais a vacinação, aumentam então os controles”, declarou, mencionando a atenção aos Corredores Sanitários (rotas para o deslocamento de rebanhos no estado). Para que aquela e outras medidas sejam implementadas e acompanhadas na prática, o CAS, segundo declarou a supervisora regional da ADAPAR, busca difundir a conscientização:“O conselho tem um papel muito importante nessa participação comunitária”. Para manter a prevenção à aftosa, o CSA, como informou outro de seus integrantes, vai equalizar as

CSA: principal assunto foram medidas para manter o status do Paraná como Área Livre de Aftosa sem Vacinação

informações da assistência técnica: “Essa reunião veio para mobilizar as lideranças da área, para fazer uma reunião com técnicos, veterinários, para uniformizar os procedimentos, para que a legislação fique clara para todos os profissionais”, disse o veterinário Celso Doliveira, do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná. Do lado do produtor, recordou, a tarefa é manter também algumas medidas já conhecidas: “Nos mesmos meses em que ocorria a vacinação (maio e novembro), o produtor rural tem que fazer a notificação do seu rebanho ( junto à ADAPAR), para poder continuar emitindo GTA, que é um documento que passa a ter uma importância ainda maior agora”. Também integrante do CSA, o presidente do Sindicato Rural de Guarapuava, Rodolpho Luiz Werneck Botelho, sublinhou que a saúde tanto de animais como de humanos tem hoje visibilidade internacional: “A gente

REVISTA DO PRODUTOR RURAL DO PARANÁ

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está vendo toda essa questão do corona vírus na China. Cada vez mais o mundo está dependendo de sanidade. Para conquistar novos mercados, temos que ter produto de qualidade com sanidade”, afirmou. Botelho destacou ainda que outro tema da reunião foi a morte de macacos registrada recentemente em regiões do Paraná, como Guarapuava e Prudentópolis, que levaram as autoridades a analisar a circulação do vírus da febre amarela.“A gente pede que, por segurança, os produtores rurais, seus familiares e comunidades, procurem os postos de saúde verifiquem suas cadernetas de vacinação. Quem não tiver se vacinado, deve ser vacinar”, recomendou. Participaram também da reunião o chefe regional da SEAB em Guarapuava, Arthur Bittencourt Filho, o secretário municipal de Agricultura, Ademir Fabiane, além de veterinários e outros profissionais ligados ao setor rural.

SINDICATO RURAL DE GUARAPUAVA


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