3 minute read

SANIDADE AGROPECUÁRIA

Conselho de Sanidade Agropecuária (CSA) de Guarapuava realizou sua primeira reunião de 2020, dia 5 de fevereiro, no Sindicato Rural de Guarapuava, tendo por tema o status do Paraná como Área Livre de Aftosa sem Vacinação e defi nindo duas metas principais para preservar a sanidade dos rebanhos: a uniformização das informações entre os profi ssionais de assistência técnica no campo e a vigilância da sanidade dos rebanhos no trânsito de animais dentro do território paranaense e em suas fronteiras com outros estados ou países vizinhos. Membro do CSA, a supervisora regional da ADAPAR em Guarapuava, veterinária Márcia Zago, disse à REVISTA DO PRODUTOR RURAL que o encontro foi para defi nir ações: “O que foi discutido é a programação, o planejamento de trabalho do CSA para o ano”. Ainda de acordo com ela, após a retirada da vacinação no ano passado, é a partir de 2020 que as medidas se intensifi cam para consolidar a posição alcançada pelo Paraná. A vigilância sobre o trânsito de animais, exemplifi cou, se tornou ainda mais importante, com a entrada em vigor, em 6 de janeiro, de novas normativas.“Como não tem mais a vacinação, aumentam então os controles”, declarou, mencionando a atenção aos Corredores Sanitários (rotas para o deslocamento de rebanhos no estado). Para que aquela e outras medidas sejam implementadas e acompanhadas na prática, o CAS, segundo declarou a supervisora regional da ADAPAR, busca difundir a conscientização: “O conselho tem um papel muito importante nessa participação comunitária”. Para manter a prevenção à aftosa, o CSA, como informou outro de seus integrantes, vai equalizar as CONSELHO REALIZA PRIMEIRA REUNIÃO DO ANO O

informações da assistência técnica: “Essa reunião veio para mobilizar as lideranças da área, para fazer uma reunião com técnicos, veterinários, para uniformizar os procedimentos, para que a legislação fi que clara para todos os profi ssionais”, disse o veterinário Celso Doliveira, do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná. Do lado do produtor, recordou, a tarefa é manter também algumas medidas já conhecidas: “Nos mesmos meses em que ocorria a vacinação (maio e novembro), o produtor rural tem que fazer a notifi cação do seu rebanho (junto à ADAPAR), para poder continuar emitindo GTA, que é um documento que passa a ter uma importância ainda maior agora”. Também integrante do CSA, o presidente do Sindicato Rural de Guarapuava, Rodolpho Luiz Werneck Botelho, sublinhou que a saúde tanto de animais como de humanos tem hoje visibilidade internacional: “A gente está vendo toda essa questão do corona vírus na China. Cada vez mais o mundo está dependendo de sanidade. Para conquistar novos mercados, temos que ter produto de qualidade com sanidade”, afi rmou. Botelho destacou ainda que outro tema da reunião foi a morte de macacos registrada recentemente em regiões do Paraná, como Guarapuava e Prudentópolis, que levaram as autoridades a analisar a circulação do vírus da febre amarela. “A gente pede que, por segurança, os produtores rurais, seus familiares e comunidades, procurem os postos de saúde verifi quem suas cadernetas de vacinação. Quem não tiver se vacinado, deve ser vacinar”, recomendou. Participaram também da reunião o chefe regional da SEAB em Guarapuava, Arthur Bittencourt Filho, o secretário municipal de Agricultura, Ademir Fabiane, além de veterinários e outros profi ssionais ligados ao setor rural. CSA: principal assunto foram medidas para manter o status do Paraná como Área Livre de Aftosa sem Vacinação

Advertisement

PREVENÇÃO DA RAIVA TRANSMITIDA POR MORCEGOS POR MORCEGOS

CONTROLE OS MORCEGOS VAMPIROS EM SUA PROPRIEDADE.

QUANDO DETECTAR MORDEDURA EM SEUS ANIMAIS, APLIQUE A PASTA VAMPIRICIDA AO REDOR DA FERIDA, POR NO MÍNIMO TRÊS DIAS SEGUIDOS

NÃO TOQUE!

INFORME!

VACINE!