6ª EDIÇÃO Publicação mensal Digital - Junho - Distribuição gratuita - Edição 06 - Ano 01 - www.mais258.co.mz 16 10 28
Editorial
Caros leitores,
É com grande satisfação que apresentamos a vocês a 6ª edição da nossa revista, repleta de conteúdo inspirador e informações relevantes para enriquecer suas vidas. Desde o lançamento da nossa publicação, temos buscado constantemente inovar, informar e entreter, e esta edição não é exceção.
Nesta edição, mergulharemos nas histórias que nos emocionam e nos fazem refletir sobre a essência humana. Através de entrevistas exclusivas, compartilharemos as jornadas de pessoas notáveis que superaram desafios, encontraram soluções criativas para problemas do cotidiano e fizeram a diferença em suas comunidades.
Além disso, abordaremos temas de relevância social e ambiental, destacando iniciativas que promovem a sustentabilidade, a igualdade e o respeito pela diversidade. Nosso compromisso é trazer à tona questões importantes que nos afetam como sociedade, incentivando o debate e a conscientização.
Na seção de cultura, apresentaremos um panorama vibrante do mundo artístico e literário, trazendo análises sobre filmes, livros, exposições e espetáculos que valem a pena conferir. Acreditamos que a cultura é uma poderosa ferramenta de transformação e expressão, capaz de conectar pessoas e despertar sentimentos únicos.
Agradecemos a todos os nossos leitores e apoiadores por nos acompanharem nessa jornada. Suas opiniões e sugestões são essenciais para o nosso aprimoramento contínuo. Convidamos vocês a explorarem cada página desta edição e esperamos que ela seja uma fonte de inspiração e conhecimento. Que essa revista continue a ser uma aliada em sua busca por informação, entretenimento e enriquecimento pessoal. Juntos, podemos construir um futuro mais brilhante e significativo.
Boa leitura!
Muhammad Esmail
Ficha técnica
Direção Criativa: Emerson Vidigal
Designer Gráfico: Frederico Bernardo, Helton Gale
Editor de Video: Edilson Massingue
Entrevistadora: Amida Omar
Parceiro Digital: Ace Publicidade
Parceiro Audiovisual: Gevel Studios
Edição e Direção: Muhammad Esmail
Dep. Comercial: +258 872582584
E-mail: comercial@mais258.co.mz
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Dalva Raposo Desflorestação como causa do aquecimento global Wilker Dias Marisol Glória Gonçalves Taurina, o nutriente que pode aumentar a longevidade Rebeca Cumbane 10 dicas para empreender em uma economia emergente Hotélio Alberto 04 08 10 16 22 26 28 32 32 Índice 3
DALVA RAPOSO ESTUDANTE NO ESTRANGEIRO
Quem é a Dalva?
Sou uma jovem de mente revolucionária, dedicada a causas morais e com uma tremenda paixão por livros, tanto ler quanto escrever e também por aprender, primeiramente teologia e política, e segundamente, outras culturas e línguas, falando eu Espanhol, Inglês, Árabe e Francês básico.
O que faz a Dalva?
Eu sou estudante universitária de 21 anos, atualmente no Qatar a cursar Política Internacional, um curso que combina Ciência Política e Relações Internacionais. Em adição, também sou assistente de pesquisa no Center for International and Regional Studies onde tenho o prazer de trabalhar e aprender com os melhores acadêmicos da região e globais.
Quais os motivos para ingressar por outros espaços?
Sempre desejei estudar fora, desde pequena pesquisava por bolsas e oportunidades para estudar fora, queria conhecer o mundo além da bolha em que eu vivia e experiênciar novas culturas, línguas, músicas, tradições e costumes. Nunca tive medo mas sim uma ânsia por aquilo que eu não entendia ou ainda não conhecia.
Quais as motivações ao cursar actualmente política?
Fiz os dois últimos anos da secundária nos Estados Unidos e lá conheci uma professora que incentivoume a juntar-se a equipa de debate, e lá aprendi a pensar criticamente, a defender e atacar ideas, tanto políticas quanto social. Conheci a minha própria voz, e descobri que tinha sim conteúdo e poder de trazer mudanças. Isso reformou o meu
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ser, e matou o medo de pensar diferente da norma e conformarse com o que é, simplesmente porque todos o fazem.
Qual é a avaliação que fazes dos jovens moçambicanos em prol do interesse pela política?
Na minhas opinião, os jovens moçambicanos aprendem desde cedo a conformar com o sistema, já que tudo gira em torno dele no país. Não vejo fé na democracia. Não existe realmente a liberdade de expressão ou associação política que possa nutrir ativismo político no jovens em Moçambique que vá além de show para partidos políticos.
Actualmente envolvida no livro sobre Regional Integration in Africa, conte-nos do que se trata?
Este livro é um projeto da minha professora e mentora, que irá produzir o primeira compilação acadêmica compreensiva sobre as Organizações Regionais Africanas no século 21. Será uma adição importante para a literatura acadêmica Africana, com especial foco na cooperação entre países Africanos, que já vem atraindo muito interesse ao redor do mundo. O meu capítulo investiga a participação juvenil ao redor da Africa na integração regional e continental. Escrevelo tem sido uma jornada muito interessante, onde não só tenho aprendido muito sobre a condição dos jovens no continente mas também por ser a mais nova, ainda estudante universitária num projeto com alguns dos melhores PhD acadêmicos da Africa, que contrário do que eu pensei que
não me fariam caso, tem sido um grande apoio para mim nessa jornada, sempre dispostos a guiar e aconselhar.
Ao teu ver quais as principais problemáticas dos jovens na diáspora?
O problema principal dos jovens moçambicanos na diáspora é continuar no mesmo círculo de grupos só moçambicanos. É importante explorar e procurar integrar-se noutra cultura sem medo. Não mudar a sua essência como moçambicano, é importante saber e lembrar sempre de onde vêm para chegar-se onde realmente quer chegar, mas essa essência pode-se manter enquanto a pessoa explora a outra cultura, não de fora, mas de dentro.
Fazendo Política em Qatar, Como pretendes ajudar no desenvolvimento do teu país?
Tenho uma paixão por pesquisa, pelo ensino e pelo ramo acadêmico, creio que é o lugar onde posso ter mais influência ao produzir e disseminar conhecimento, quero levar Moçambique ao mapa, traze-lo ao centro das discussões políticas, filosóficas e sociais. O meu maior sonho é ver a cultura lusófona celebrada ao redor do mundo, assim como fazem com a árabe ou latina.
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Conte-nos a experiência de viver fora do país.
Muitas vezes sou a primeira Moçambicana que as pessoas conhecem e gosto de saber que estou a passar uma certa imagem do país que dignifica a minha cultura, tradição, família e comunidade Moçambicana. Em Indiana, apesar de estar em uma comunidade predominantemente branca, senti um forte sentimento de pertencimento e me integrei calorosamente à comunidade local. Foi animador ver a abertura e a aceitação das pessoas ao meu redor, o que me fez sentir em casa. A mudança para o Catar foi igualmente gratificante.
Fiquei cativada pela mistura de modernidade e herança cultural que prevalece aqui. Uma das coisas que apreciei em viver no estrangeiro é a oportunidade de partilhar a minha cultura moçambicana com outras pessoas e aprender com elas. Aprendi também que estamos mais conectados do que pensamos, mesmo em diferentes países e continentes, isso ensinou-me a enxergar-me como uma cidadã global acima de todas as coisas.
Quais são as tuas ambições?
Quero capacitar os jovens e promover a educação como um catalisador para a mudança,
não só em desenvolvimento físico mais mental. Minha maior ambição é ser uma ponte entre culturas e promover entendimento e a colaboração entre as nações. Espero servir como uma defensora de Moçambique e de África no palco global, trabalhando para um mundo mais inclusivo, equitativo e sustentável.”
Encontre a Dalva Raposo, na rede: @dalva.lee
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DESFLORESTAÇÃO COMO CAUSA DO AQUECIMENTO GLOBAL
Adesflorestação tem sido apontada como uma das principais causas do aquecimento global, um fenômeno que traz consequências significativas para o nosso planeta e a vida nele contida. A destruição das florestas ao redor do mundo tem um impacto direto nas mudanças climáticas, contribuindo para o aumento das temperaturas globais e o desequilíbrio ambiental.
As florestas desempenham um papel crucial na regulação do clima global. Elas atuam como sumidouros naturais de carbono, absorvendo grandes quantidades
de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera e armazenando-o em suas árvores, solo e biomassa. Estima-se que as florestas tropicais sejam responsáveis por cerca de um terço da captura de carbono da atmosfera terrestre. No entanto, quando as árvores são derrubadas e as florestas são destruídas, todo esse carbono é liberado novamente na atmosfera na forma de CO2, contribuindo para o efeito estufa e o aquecimento global.
Além disso, as florestas também desempenham um papel importante na regulação dos padrões climáticos regionais
e na manutenção do equilíbrio hídrico. Elas afetam o ciclo da água, controlando a evaporação e a liberação de umidade na atmosfera. A destruição das florestas resulta em menor evaporação e, consequentemente, menos umidade disponível para a formação de nuvens e a ocorrência de chuvas. Esse desequilíbrio pode levar à desertificação de áreas anteriormente férteis e a mudanças drásticas nos padrões de precipitação.
A exploração madeireira irresponsável, a conversão de florestas em terras agrícolas, o avanço da urbanização
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desenfreada e a expansão da pecuária são algumas das principais atividades humanas que impulsionam a desflorestação.
A demanda por produtos como madeira, papel, óleo de palma, soja e carne bovina tem levado à destruição de vastas áreas florestais em todo o mundo. A pressão econômica sobre esses recursos naturais muitas vezes ignora os impactos ambientais e climáticos de longo prazo, colocando em risco os ecossistemas e acelerando o aquecimento global.
Para combater a desflorestação e seus efeitos negativos, é fundamental adotar medidas de conservação e manejo sustentável das florestas. Isso envolve a implementação de políticas eficazes de proteção ambiental, o fortalecimento da
fiscalização e o estabelecimento de áreas protegidas. Além disso, é necessário promover práticas agrícolas mais sustentáveis, incentivar a recuperação de áreas desmatadas e investir em alternativas econômicas que valorizem a preservação florestal.
Aconscientização e a mobilização da sociedade também são fundamentais nessa luta.
É importante que os indivíduos compreendam a relação entre a desflorestação e o aquecimento global, e ajam de forma responsável em suas escolhas cotidianas. Optar por produtos certificados como provenientes de manejo florestal sustentável, reduzir o consumo de carne e apoiar iniciativas de reflorestamento são algumas das ações que cada um
pode tomar para ajudar a combater a desflorestação e seus impactos no clima.
Em conclusão, a desflorestação desempenha um papel significativo no aquecimento global e nas mudanças climáticas.
A destruição das florestas resulta na liberação de grandes quantidades de CO2, contribuindo para o efeito estufa. Além disso, ela afeta os padrões climáticos regionais e a disponibilidade de água. Para mitigar esses efeitos, é essencial adotar medidas de conservação, manejo sustentável e conscientização da sociedade. A preservação das florestas é fundamental não apenas para a mitigação do aquecimento global, mas também para a manutenção da biodiversidade e o bem-estar de nosso planeta.
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Texto Gerado por Inteligência Artificial (AI)
WILKER DIAS UMA NOVA GERAÇÃO DE ANALISTAS
Quem é Wilker Dias?
Bom, quem é o Wilker Dias? É uma questão que eu às vezes pouco prefiro. Não gosto muito de responder porque prefiro que as pessoas caracterizem-me geralmente, mas em poucas palavras sou um jovem de 27 anos, nascido na cidade da Beira. Não sei onde resido porque estou em toda a parte do país, há tempo inteiro. E é uma coisa que eu gosto porque descubro novas vivências, novos hábitos e aprendo muito para aquilo que é importante para o meu crescimento pessoal. Mas pronto, sou docente universitário na Universidade Alberto Chipande, sou também coordenador de comunicação da Universidade Alberto Chipande, estou como diretor-adjunto da Rádio e Televisão Académica de Moçambique, sou activista social, sou mestre em gestão de paz e conflitos, fiz a licenciatura em ciências políticas e relações internacionais, sou estudante do MBA e também sou empresário e actuo na área de logística e consultoria também.
Também sou analistas político nacional e internacional. Então, sou muita coisa e por isso que geralmente quando as pessoas me perguntam o que eu sou, eu não consigo caracterizar porque eu faço muita coisa. E essa muita coisa que eu faço é só para aprender, aprender e por gosto também.
Qual é a sua área de formação?
A minha área de formação, Ciências Políticas e Relações Internacionais foi a minha licenciatura, mestrado em gestão de Paz e Conflitos, que é componente também do curso de Ciências Políticas e Relações Internacionais pela Universidade de Alberto de Chipande, ambos, e mestrando em Gestão e Administração de Negócios, o MBA, pela mesma universidade.
Porque o interesse na área política?
Bom, o interesse na área política foi uma coisa
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que surgiu de forma assim, espontânea. Eu nunca esperei que eu tivesse um grande interesse, uma grande paixão pela área política, porque sempre fui mais de... virado um pouco mais à informática, tecnologia, e até os meus pais queriam que eu fizesse o curso de informática, mas, poxa, eles também sempre foram aqueles que disseram-me que eu tinha que seguir aquilo que eu quero fazer, mas sempre fui ligado à informática, sempre fui ligado a um pouco de visão de negócio, etc. Mas, com o andar do tempo, eu fui percebendo que as pessoas elogiavam da forma que eu falava, da forma que eu expressava, aquele espírito de ajuda aos outros e por aí vai. Então, foi por aí que eu decidi que eu poderia entrar para este mundo para tornar o mundo melhor, não ser alguém propriamente, mas, se calhar, trazer algum impacto significativo no seio das comunidades e, através da política, a ajuda política, eu poderia perceber como é que as coisas funcionam e foi por aí que eu me apaixonei
e fiz as ciências políticas, as relações internacionais, porque eu também gosto da diplomacia, as negociações, etc. O fato de falar muitas línguas, aprender muita coisa, aprender culturas diferentes, então tudo isso é que me fez ganhar este gosto pela área política e também diplomática.
Como classificas a visão dos jovens actualmente em relação a política?
Eu acho que os jovens não participam na política directamente. Quando eu digo que os jovens não participam, é de forma activa, porque nós temos a forma activa e a forma passiva. A forma passiva é essa que nós reclamamos pelos cantos e até optávamos muito mais pelo egoísmo para tentar resolver os nossos problemas pessoais do que os problemas de toda a sociedade no geral. Nós fomos a ver, temos a ausência de políticas habitacionais, temos a ausência de políticas de emprego, temos a ausência de políticas de acesso
à educação, mas em nenhum momento nós vimos jovens a reclamarem por um lugar ou por criação de políticas em torno deste assunto. Então, por isso é que eu digo que os jovens são um pouco participativos naquela que é a política activa no país. Isto vem manchando todo qualquer processo de crescimento da própria população, porque isto também está directo. Se nós optarmos por reclamações, por tentar impor algumas coisas que têm a ver com a política de educação, por exemplo, nós estaremos a contribuir significativamente para a criação de melhores condições do país no futuro, para o desenvolvimento, para a tecnologia, etc. Então, é mais ou menos disso que a gente sente ausência, sente falta nos tempos actuais. Portanto, eu digo que os jovens são muito tímidos e
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são pouco actuantes e são pouco visionários na política actual. E isto também dá um medo para aquela que é a geração futura que há de vir.
Achas que os jovens actualmente tem desencadeado um interesse pela política?
Bom, eu acredito que hoje em dia há uma pretensão, uma vontade que vem surgindo, principalmente neste último ano de 2023, vem surgindo uma onda de tentativa de participação por parte dos jovens, naqueles que são as políticas internas do nosso país. Mas, isso também está um pouco relacionado com a sociedade em que nós estamos inseridos actualmente, que são diversas problemáticas e por aí vão. Então, tudo isto tem feito com que haja uma maior insatisfação, mas os jovens, por si só, não conseguem encontrar o melhor caminho para
poder, de certa forma, pressionar esses problemas. Aquilo que, em ciências políticas, nós chamamos de inputs, nós não conseguimos, de certa forma.
Quais os principais desafios dos jovens em relação a política?
Os principais desafios na minha óptica estão relacionados com os jovens encontrarem um espaço para poder, de certa forma, colocar ou expor aquelas que estão em suas inquietações. Nós tínhamos algumas instituições juvenis funcionais, nós tínhamos o parlamento juvenil, nós tínhamos o parlamento até infantil que era de base, nós tínhamos a CNJ, mas estamos a ver, nós tivemos um grande decréscimo ao nível dessas organizações em termos de participação da juventude e os jovens estão reféns hoje em dia e há uma maior dificuldade de os jovens encontrarem uma
organização na qual podem expor os seus problemas abertamente e resolvê-los, ou até servir como um canal de transmissão dos seus problemas, das suas inquietações ou até mesmo das suas satisfações. Então, este é o grande desafio, é criar uma sociedade civil com plataformas ligadas à juventude, que sejam, de certa forma, imparciais.
Qual é a tua classificação em relação ao estado político e social do nosso país?
Eu acho que se formos analisar o estado político social do nosso país, nós já não estamos muito aquém daquela que é a expectativa. Nós somos um país rico em recursos, em todo tipo de recursos, não olhando propriamente para o gás e o petróleo que se fala tanto nos últimos tempos, mas nós temos a agricultura, temos os recursos pesqueiros, temos dentre outras
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coisas que nós poderíamos encontrar aqui no nosso país, mas o que falha é na hora da distribuição das rendas provenientes dessa exploração desses recursos, temos o caso concreto, ao nível de exemplo, a questão da exploração do carvão é uma tese em que poderíamos até chegar a dizer, mas já há uma pouca falta de transmissão de informação, alocação mesmo dos ganhos que nós vamos ter nos diversos projectos de exploração existentes no país, isso é o que vem a desejar,
portanto, há uma ausência muito grande de políticas que podem trazer benefícios para o nosso país, então acho que nós estamos doentes relativamente à distribuição, relativamente à transparência da exploração dos recursos e não só, dos concursos públicos, etc., isto é que torna as coisas muito mais, e não só, esse é pelo lado político, agora se formos olhar para o lado social, nós podemos dizer que nós estamos perante a uma sociedade que nos últimos tempos pouco tem que se preocupar também com o próximo, este é um dos nossos propósitos que nós temos que ter em mente, que é preocuparnos com os próximos, e nós pouco fazemos isso, e isto também torna
um pouco a sociedade doente, as coisas só chegam a ser preocupantes quando ataca alguém da minha família, falamos de assassinatos em série, falamos da questão do terrorismo por vezes que não é assim muito preocupante para alguns, não há campanhas que são realizadas por alguns, nós às vezes só queremos fazer acções de solidariedade para de certa forma provar ao outro ou mostrar ao mundo e aquilo servir como uma espécie de chamariz para nós ganharmos destaque ao nível mundial, então há uma série de factores que precisam ser trabalhados ainda ao nível da nossa sociedade.
Recentemente participaste de um debate televisivo, conte nos a experiência!
É, eu participo de debates nacionais e internacionais, e para mim é uma forma de exercitar a minha mente.
Exercitar a minha mente, fazer com que eu pesquise cada vez mais, transmitir também conhecimento, que é uma coisa que eu gosto, e é um exercício que eu faço com muito amor.
Acredita que não tinha obtido ganhos com isto financeiro, É um investimento pessoal, e eu faço por amor, por paixão, e os que me conhecem sabem que eu faço aquilo por gosto, não porque quero ganhar alguma visibilidade, quero ganhar alguma coisa, não. Eu faço simplesmente por gosto, e o grande desafio que tive, e eu aceitei, mesmo não falando inglês, 100%, foi isso, fazer entrevistas em língua inglesa.
Primeiro que foi o grande desafio, mas por o fato de eu ter aceitei, ter procurado aperfeiçoar a cada dia que passava, a locução, etc., que ainda estou nesse processo,
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acabei chegando a grandes voos, às melhores televisões ao nível mundial, eu já passei por elas, e colocar o nome de Moçambique como uma referência que ainda tem bons analistas, etc., isto já faz de mim, já leva para mim um ato de satisfação muito grande, um reconhecimento que não há dinheiro que pague.
Quais os projetos vindouros em prol da juventude?
Bom, os projectos vindouros, em prol da juventude, para mim, o mais importante é continuar a consciencializar as pessoas e os jovens, acima de tudo, através das minhas aparições e algumas acções que eu vou fazer em
solidariedade, que é importante ajudarmos os outros.
Eu que digo sempre aos meus jovens, aos jovens com os quais eu lidero no grupo da igreja, é que nós, por vezes, pedimos muito uma coisa, a Deus, e quando Deus dános, por exemplo, como emprego, nós, depois, temos acesso a emprego e não conseguimos ajudar as pessoas.
Isto acontece muito nas nossas juventudes, quando nós não temos, nós conseguimos ajudar os outros, mas quando nós temos, já não conseguimos ajudar os outros, já não temos tempo para fazer aquelas coisas que fazíamos de base.
Isso não pode ocorrer, porque nós estaremos a construir uma
sociedade doente se não ajudamos os outros.
Então, é extremamente importante que tenhamos consciência disso, continuar a ajudar os outros para tornar o mundo um local melhor, o mundo, o país, no local melhor.
E, em prol da juventude, eu acho que um dos desafios é consciencializar que nós podemos dar tudo e fazer muito para que a juventude desperte e, de certa forma, comece a lutar por aqueles que são os seus direitos, mas uma luta de forma pacífica, não é?
Encontre o Wilker Dias, na rede: @wiu_wiuky
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Produtora de eventos
Quem é a Marysool?
Maria Solange, ou Marisol, hoje é uma Mulher que carrega dentro dela muita coragem pra sonhar e ousadia para fazer acontecer. Esposa, mãe, jovem empreendedora moçambicana, fundadora da empresa de Assessoria, Planeamento e Decoração de eventos privados e corporativos: Laços eternos. É também formadora em cursos de capacitação no ramo de eventos e mentora do projecto de ação socal sem fins lucrauvos denominado Faz Acontecer, que visa dotar os jovens de capacidade motivacional em busca dos seus sonhos.
Qual é a sua área de formação?
Fiz o curso de Arquitetura e Urbanismo até ao 4° ano, e trabalhei como desenhadora e assistente de arquitetos por 6 anos no departamento de engenharia de uma grande empresa nacional.
Como surge a necessidade de empreender?
Quando a minha paixão pelas artes começou a ser tão grande que começou a gritar dentro de mim e a fazer-me querer largar tudo para fazer o que amo e transformar a minha paixão no meu auto-sustento. Mais para
frente, comecei a identificar várias lacunas no ramo que escolhi abraçar e além de criar soluções comecei a ver oportunidades em cada uma delas.
Quais foram os desafios para alcançar os resultados que hoje vemos?
O primeiro desafio foi o dilema de largar o emprego fixo para me tornar empreendedora, uma decisão difícil na altura e depois mais para frente os outros desafios foram consequências dessa decisão. Ter que lutar dia e noite para garantir o auto-sustento e para o crescimento da Laços
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Eternos, num mercado de eventos de muita concorrência e também com muitas lacunas, falta de material e pessoal qualificado. Foi um grande desafio tornar a Laços Eternos uma referência no mercado.
acreditamos muito no potencial um do outro, então isso já facilitou bastante. Criei a Laços Eternos com a ajuda dele e mais para frente ele criou a Penumbra com a minha ajuda. Hoje as empresas se fundiram e são um só grupo que oferece vários serviços para eventos. Claro que nesse processo todo, nem sempre tudo foram flores…somos humanos e é claro que divergimos em alguns pontos, então não diria que existe uma fórmula mágica para que não hajam divergências, mas havendo sabedoria e bom senso das duas partes, é fácil encontrar equilíbrio chegar a um meio termo.
Reconhecida a nível nacional e internacional, qual é a repercussão do seu trabalho?
Acho que a repercussão vem naturalmente quando se faz um bom trabalho. Sempre trabalhei com muito amor ao que faço e sempre e com muita gratidão a Deus porque acredito que toda a honra e toda a glória é para Ele, sou sempre grata por Ele falar através do meu trabalho. Então os resultados não teriam como ser diferentes. Veio o reconhecimento nacional e mais para frente a nível
5. Laços eternos, uma criação conjunta com o seu parceiro, explica-nos o segredo para tornar isso possível!!
5. Sempre apoiamos muito os sonhos um do outro e sempre
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internacional. Hoje a Laços Eternos é conhecida na África do Sul, Portugal, Brasil e Angola. E se for da vontade de Deus, a decoração em Moçambique será reconhecida em muitos outros lugares.
Qual é o segredo para dar vida a um evento?
Produzir um evento é sempre realizar um sonho, uma vontade, um desejo. Então diria que para dar vida a um evento o segredo é conhecer esse sonho, essa vontade, esse desejo. Pesquisar, aprender, buscar todas as referências necessárias para materializar
o que foi pedido pelo cliente, para assim dar vida ao evento.
Achas que o empreendedorismo pode ser um gatilho para uma mudança significativa no custo de vida?
Muitos olham para o empreendedorismo como algo muito simples e fácil. Já muitas vezes ouvi “ah mas para ti é mais fácil porque trabalhas por conta própria.” Não imaginam o quão desafiador é o caminho do empreendedorismo. Isso para dizer que considero sim um gatilho que pode gerar uma mudança no custo de vida, mas é preciso ter em mente que é um processo desafiador, que requer muito trabalho para que de forma honesta possa gerar uma mudança significativa no custo de vida.
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Como avalias o desenvolvimento do empreendimento sobretudo nas mulheres?
A cada dia tenho visto mais mulheres a lutarem pelos seus sonhos e a fazerem acontecer. Acho muito positivo por acreditar na força das pessoas que fazem acontecer. Especialmente nas mulheres, porque elas tem um grande papel na sociedade e sem dúvidas que mulheres melhores, serão mães melhores, que educarão filhos melhores e consequentemente teremos um mundo melhor.
Quais são as tuas ambições?
Como mulher sonhadora que sou, ambiciono em geral ser próspera, impactar vidas e proporcionar o melhor para as pessoas que amo. A nível
profissional, ambiciono crescer mais e levar a Laços Eternos para outros patamares. Actualmente uma das minhas maiores ambições é transformar o mercado de eventos em Moçambique, fazer com que seja mais valorizado, respeitado e que as pessoas que trabalham no ramo tenham mais amor e comprometimento com o trabalho que fazem. Por isso tenho trabalhado muito para formações de capacitação neste ramo. Acredito que só vamos longe se percebermos que precisamos uns dos outros e o ramo só vai evoluir se estivermos alinhados.
Encontre a Marrysool, na rede: @marrysool
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COZINHEIRA E EMPREENDEDORA
Mulher empreendedora, quem é a Glória?
Glória Gonçalves é cozinheira e fundadora da empresa delícias da Glória e da Glória cosméticos. E é responsável pela criação de novos pratos e receitas na cozinha a sua maior habilidade é cozinhar e gerir a sua equipe na concepção do trabalho em geral
Como começou a Glória?
A Glória começou em Nacala onde lá ela abriu um pequeno salão que na altura se chamava SUHABIRA” onde o mesmo é o nome dela Muçulmano… ( SALÃO DA SUHABIRA)
E com o desenvolvimento do salão ela começou a comprar roupas dó fardos para revender no salão. Com essa ideia o salão lá começou
a ser bastante conhecido. Passado um tempo o meu marido foi transferido para cidade da Beira e sentimos a necessidade de levarmos à família pra para beira. E quando chegamos na beira em 2018 eu não queria ficar em casa sem fazer nada… foi quando comecei a trabalhar pela primeira vez como servente de mesa num restaurante cá na beira… mas o meu Marido na altura na queria que eu trabalhasse para ninguém porque em casa não me faltava nada… foi quando eu comecei a receber alguns pedidos de pessoas que sabiam que eu sabia fazer Doces…
Daí começa uma nova Glória onde fazia encomendas de bolos, pastéis, e salgados mas no fundo eu sabia que a minha maior habilidade é paixão está mesmo na cozinha…
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Foi quando do nada a minha amiga Erica na altura começou a pedir que eu fizesse algumas encomendas de comidas típicas do sul para ela. E aí eu comecei a falar para mais pessoas que eu fazia comida típicas em casa e as minhas amigas também me ajudava com as publicidades.
De onde surge a necessidade ou ideia de abrir um restaurante com o seu nome?
Desde quando fazia os doces meus clientes sempre comentavam “Isso está uma delícia Glória” sempre sempre sempre… e quando comecei a fazer as comidas os cliente falavam “ estou aqui no sítio da Glória” as vezes “ vai para o sítio da Glória.. foi quando eu falei para eles um dia não aqui não é sítio da Glória. É Delícias da Glória. E assim ficou o nome DELÍCIAS DA GLÓRIA
Quais foram os desafios para começar esse negócio?
Um dos maiores desafios para começar o negócio foi a minha chegada a Cá na beira e não conhecer ninguém. Por eu não ter conhecido ninguém, se tornava bastante difícil porque eu não tinha o público alvo, não tinha amigos, não tinha quem poderia apoiar os meus negócios, além do meu marido e o meu filho na altura que ainda era bebé. Então, também a área em que eu quis implementar, que é comida típicas moçambicanas, nós sabemos que muitas pessoas preferem comer as comidas típicas dentro dos mercados, em casa mesmo, então, trazer essa diversidade, de colocar aquilo que ele pode pagar a 100 meticais e vir para um restaurante pagar a 600 meticais, foi um dos maiores desafios que eu também tive na implementação deste negócio, que era dar a entender
aos clientes que eles estariam a pagar alto, sim, mas que dentro desse preço existe o trabalho árduo feito por detrás, a galinha fumada, que tem vários processos para serem feitos. Então um dos maiores desafios também foi este, fazer perceber as pessoas que elas podem encontrar num sítio bonito, luxuoso, também comidas típicas.
Quais foram as ambições para cozinhar comida típica ?
Uma das maiores ambições que eu tive com este negócio era elevar a gastronomia moçambicana além-fronteira, poder ter vários restaurantes dentro de Moçambique. Porque nós temos poucos, mas bastante poucos restaurantes em que são especialistas em gastronomia moçambicana, muitos restaurantes que nós temos em Moçambique preferem levar a gastronomia portuguesa em vez de valorizarmos aquilo que é nosso. Essa é uma das razões que me levou a solidificar um restaurante aqui na Beira. E tenho ambição ainda de poder ter um restaurante em Nampula,
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porque já várias pessoas têm-me pedido isto quando eu viajo para lá. Sempre que eu chego, perguntamme Glória, por que tu não abres um restaurante aqui? Porque também no restaurante lá na Beira nós temos a Revoada, que é um prato típico da zona norte. Então a ambição é mesmo esta, é poder fazer perceber as pessoas, os nossos faraós, que sim é possível empreender com aquilo que é nosso.
Já teve a presença de várias figuras moçambicanas e estrangeiras aqui no seu restaurante, como é a recepção desses?
Tratando de figuras públicas, sempre temos recebido eles com bastante carinho, porque no final eles têm dado mais ênfase ao nosso restaurante. Então sempre que chega uma figura pública ou alguém estrangeiro,
nós sempre preferimos dar o prato que identifica mais o nosso restaurante, que é a Revoada Tocossada. Ou seja, nós não abrimos o restaurante sem que antes tenhamos uma garantia de que exista um estoque suficiente de Revoadas, tanto como Grelhadas e Tocossadas, mas nós normalmente oferecemos a eles a Revoada Tocossada, que é uma comida típica do Norte, como eu sou do Norte, então tenho dado mais atenção nisso. Os estrangeiros gostam muito porque o nosso restaurante está bem próximo ao aeroporto, então sempre que tendem a conhecer mais Moçambique, eles aproximam o nosso restaurante e nós conseguimos proporcionar aquela que é a nossa gastronomia. Enquanto estrangeiros, nós não temos só oferecido a Revoada, nós também temos dado mulaualaua com molho de tomate, que é
para representar a cultura aqui na cidade da beira. Então tem normalmente sido assim a nossa recepção dos estrangeiros e as figuras públicas.
Onde pretende chegar a Glória?
A Glória pretende chegar bastante longe. só para dar uma noção, eu agora pretendo lançar uma linha de cosméticos da minha própria marca, já estou a entrar em contactos com os profissionais nesta área, para poder beber mais conhecimento.
Quais são os projetos futuros?
De forma primordial nós estamos bastante focados como empresa em abrir algumas sucursais dentro de Moçambique. Esse é um dos projetos que nós estamos dia após dia lutando para poder estruturar e dar o nosso primeiro passo. Um dos projetos é começar com a Zona Norte, que é de onde eu vim, até conseguir colocar um restaurante, uma sucursal, Delícias da Glória, em Nacala, porque eu sei que lá nós seremos muito bem recebidos, porque lá estão os meus, os que me viram a crescer, então seria bastante satisfatório poder implementar uma sucursal onde eu cresci, onde eu nasci, que é em Nacala.
Como vé as Mulheres Empreendedoras hoje?
Atualmente, nós temos tido várias mulheres empreendedoras, principalmente jovens, várias mulheres jovens tendem a olhar para o lado do empreendedorismo, e estão a fazer ótimo trabalho, estão a empreender de uma forma bastante criativa. Por exemplo, cá na cidade da Beira existem vários restaurantes onde as proprietárias
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são as mulheres, temos salões de beleza, temos o make-up, temos agora várias mulheres na colocação de próteses. Então, eu olho com uma enorme satisfação o fato de termos, atualmente, bastante mulheres no lado do empreendedorismo e isso é de encorajar-lhes, porque nós sabemos como eram vistas as mulheres antigamente. Então, para nós podermos ter a oportunidade de olhar para várias mulheres que estão à busca da sua independência financeira e com cara, que acordam todos os dias, colocam pé nas estradas, geram criatividade e oportunidade de emprego na sociedade, é bastante satisfatório para mim poder olhar para cada mulher no rosto e ver
que elas sim estão a conseguir aquilo que elas pretendem alcançar e empreendendo, não só trabalhando para alguém e tal. Então, as mulheres agora estão a empreender, a pagar as suas próprias escolas e fazer as suas próprias licenciaturas sem ter que esperar muito dos terceiros. Então, eu vejo com muito agrado esse acontecimento das mulheres estarem a empreender.
Deixe uma Mensagem para quem esta a começar a empreender
Uma das mensagens que eu sempre deixo ficar para quem está a começar um negócio é que respeitem o processo, que tudo acontece num tempo em que deve
acontecer. Não que esteja escrito, não que é um tempo já traçado, não, mas que existe um processo a ser respeitado e que tens que viver dia após dia do teu processo. Que sejam criativos e corajosos porque nem todos vão estender a mão quando você estiver a precisar. Por isso que é neste momento em que tu tens que respeitar o processo e não ter que passar por etapas para poder realizar aquilo que são os seus sonhos. Sonhos, sempre vais ter, principalmente grandes sonhos, mas tu nunca vais ser grande sem antes passar por pequeno. Então existe um processo antes de tu seres grande e nós sabemos que o próprio processo é feito de etapas, então temos que respeitar o processo e respeitando o processo também estaremos a respeitar as etapas. Então essa é uma das mensagens que eu sempre deixo para ficar, até para os meus funcionários, para os meus parceiros, para os meus colaboradores, que existe um processo que deve ser respeitado para chegar onde nós almejamos chegar.
Encontre a Glória Gonçalves, na rede:
@a_cor_d_pecado93
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TAURINA, O NUTRIENTE QUE PODE AUMENTAR A LONGEVIDADE
Imagine se fosse possível ter uma vida longa, passando dos 100 anos com a mente sã e o corpo saudável e activo ?
A taurina é um nutriente produzido no nosso organismo, nomeadamente pelo fígado, importante para o funcionamento do sistema nervoso central, da imunidade, da visão e da fertilidade.
A deficiência de taurina, um nutriente produzido no nosso organismo, leva ao envelhecimento os suplementos de taurina podem retardar o processo de envelhecimento e podem até prolongar a expectativa de vida saudável, Pode também ser ingerida através de alimentos como peixe, frango, peru, carne vermelha e frutos do mar.
A taurina pode ser um elixir da vida que está dentro de nós e que nos ajuda a viver vidas mais longas e saudáveis Nas pessoas, o nível de taurina aos 60 anos é de um terço em relação a uma pessoa aos 5 anos de idade.
O uso de suplementos desempenha um papel importante entre os praticantes de actividade
física, no sentido de manter a saúde e a forma física, aumentar a força e a massa muscular e melhorar a performance;
Suplementos alimentares podem conter vitaminas, minerais, ervas, aminoácidos ou outras substâncias.
O seu uso é explicado pela reposição dos nutrientes gastos durante a prática de exercícios físicos, aumentando a quantidade de macronutrientes como as proteínas e aminoácidos para suportar os níveis ideais devido ao gasto de energia e a supercompensação que ocorre após o exercício.
Os suplementos alimentares são disponibilizados na forma de comprimidos, cápsulas, pós, tabletes de gel, extractos ou líquidos.
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Nos últimos tempos o consumo de suplementos tem se tornando abusivo por parte dos praticantes de actividade física.
Esse consumo ocorre na maioria das vezes, sem a prescrição e recomendação de um profissional capacitado.
É preciso ficar atento ao consumo adequado de proteínas, pois quando ingerida em excesso, pode causar danos aos rins. Portanto, tanto a quantidade a ser consumida, quanto a frequência e quando consumir devem ser orientados por um profissional de saúde de acordo com as condições de saúde, os objetivos e os hábitos da pessoa em questão.
O seu uso irracional pode trazer risco para a saúde do indivíduo, dentre eles: Desencadear problemas na tireoide, bem como, ocasionar doenças hepáticas, cardíacas, renais e até levar a morte.
Dessa forma, fica evidente a importância do profissional
de saúde: Nutricionista ou farmacêutico ou Medico na orientação ao usuário de suplementos alimentares, pois além de trazer informações corretas sobre o uso racional irá orientar quanto à dosagem correta e as possíveis interações com outros tipos de medicamentos
Nelio Remane @nelioremane1 87 08 84 888 www.nelioremane.com NELIO REMANE FISIOCULTURISTA - NUTRICIONISTA - PERSONAL TRAINER CRIADOR DO PROGRAMA CORPO SARADO NOME DE REFERENCIA NO MUNDO FITNESS. E CONSIDERADO UM DOS MELHORES A NIVEL NACIONAL. ESTE ARTIGO É ASSINADO POR:
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REBECA CUMBANE
Fale-nos mais da Rebeca?
Rebeca Cumbane é uma mulher, mãe, sonhadora, e criadora de conteúdos.
Qual foi a motivação para a criação da Vovó Maria?
A motivação que me levou a criar esse personagem foi o seguinte, a vovó Maria é em homenagem à minha falecida avó que faleceu há uns 3 anos. Então eu decidi dar-me este nome, vovó Maria, em homenagem a ela.
Em que te inspiras quando actuas?
Inspiro-me nas vovós, nas velhas moçambicanas, quando as vejo, crio um tema, elas são a minha inspiração.
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“A VOVÓ MARIA DAS REDES”
Como é processo de criação de uma outra pesronalidade?
É divertido, acima de tudo, com muita responsabilidade, porque sair de um personagem para outro ou uma personagem para outra não é fácil, não tem sido assim muito fácil, porque eu tenho que deixar de ser outra pessoa para ser outra pessoa, tenho que deixar de ser a Rebeca para encarnar um outro personagem, porque aqueles personagens que eu faço, não quero dizer que eu sou assim como os personagens são, eu tenho uma outra personalidade, então quando eu entro no personagem pacamissa, vovô Maria, esposa do pacamissa e outros personagens que eu tenho interpretado, eu tenho que ser só aquelas pessoas, tenho que esquecer a Rebeca em algum momento e só ser aquelas pessoas.
Como achas que a tua arte impacta na sociedade?
Bom, eu sinto que a minha arte impacta muito na sociedade, pelos comentários, os comentários que eu tenho recebido são muito positivos, eu mesma sinto que estou a contribuir bastante para a sociedade e impacta da seguinte maneira, as pessoas quando veem os meus vídeos ficam muito felizes, querem repetir mais vezes, cobram mais vídeos, isso quer dizer que estou a impactar positivamente, há pessoas
que me mandam mensagem, dizem o Maria eu sofro de depressão, mas quando vejo os seus vídeos os meus dias melhoram, os meus dias têm sido diferentes por causa dos teus vídeos ou desde que tu surgiste, desde que eu vejo os teus vídeos tenho sido uma pessoa diferente, a minha autoestima tem se levantado, outras pessoas dizem o Maria eu não falava xangana assim normalmente, mas desde que comecei a ver os teus vídeos tenho falado Xangana sem nenhum
problema, isso deixa-me muito feliz, eu como vovó Maria. Outras pessoas dizem, vovó Maria eu não amarava Capulana, mas desde que eu vejo os teus vídeos eu comecei a amarar Capulana sem nenhum problema. Isso também me deixa muito feliz e noto que de verdade estou a impactar, estou a fazer um trabalho excelente.
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A tua dupla personalidade faz parte do teu dia a dia?
Se a minha dupla personalidade faz parte do meu dia a dia, um bocadinho, sim, não posso mentir, um bocadinho do Pacamissa, um bocadinho da Vovô Maria, porque tem dias que eu acordo mesmo com aquela cena do Pacamissa, mas mesmo no sentido do humor, da brincadeira. Eu sou uma pessoa muito alegre, muito divertida, então é propositado, não porque acordo com aquele espírito, como se já não consigo ser rebeca, é algo propositado, quando eu chamo, é mesmo para se gargalhar, é mesmo para rir.
Qual é o seu diferencial no mundo da actuação?
Bom, o meu diferencial no mundo da atuação é ser original, é ser autêntica, é ser vovô Maria, é ser aquela que representa as nossas mamães, é ser aquela que é o exemplo na nossa sociedade, é ser aquela que deixa ficar os ensinamentos de uma forma muito saudável, de uma forma muito simples, sem agredir, sem concentrar, porque nós sabemos que os jovens não gostam muito de ser concentrados, então eu venho com o humor mesmo, em vez da pessoa só aprender ou só gargalhar, tira uma vantagem no humor, assim como no aprendizado.
Participaste do reality show denominado “Fica em casa” , conte-nos essa experiência?
A experiência de ter participado do reality show foi muito “top”, foi muito boa, gostei muito, tive oportunidade de conhecer mais pessoas e o meu objetivo lá no reality show era vender mais a Vovô Maria, fazer com que a marca Vovô Maria seja nacionalmente conhecida e graças a Deus eu consegui, o meu objetivo lá era mesmo vender a Vovô Maria e consegui, não perdi o foco em nenhum momento graças a Deus, não deixei de fazer a Vovô Maria em nenhum momento por causa da pressão, porque tive muita pressão dos colegas, em algum momento eu sentia que em casa também havia aquela coisa de eu ser a Vovô Maria, não estar ali
como a Rebeca, mas depois que senti que a Vovô Maria já ficou, o nome já está marcado, comecei a ser a Rebeca, mas a minha ideia mesmo era vender a Vovô Maria e senti que vendi a Vovô Maria, a marca Vovô Maria ficou e ficou para a eternidade, isso foi uma das cenas que eu ia lá buscar. E o reality show foi uma porta também, entrei lá já conhecida, mas não era conhecida como sou conhecida agora, e o reality foi uma bênção para mim, porque logo que entrei lá, quando saí já era conhecida no Moçambique inteiro, até Moçambicanos que vivem fora do país já me ligavam, já me mandavam mensagens e diziam, ah, te vi no reality show, gostei muito da tua participação, graças a Deus sempre fui focada, e uma das cenas que eu agradeço mesmo a Deus é ter conseguido participar no reality show, porque fez muita diferença, está a fazer muita diferença na minha vida.
Já tiveste a possibilidade de vagar por outras palcos?
Já tive oportunidade de participar de grandes eventos, já tive oportunidade de pisar grandes palcos. Um dos eventos que pude participar foi o evento da Lisa James, foi no ano passado, já não me recordo bem qual era o nome dado ao evento, mas participei, fui eu quem abriu o evento, eu é que comecei a atuar e foi amazing para mim. E já também pude participar
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de um seriado nacional, Na Cofeva, que foi produzido pela Bang Entertainment. E mais.
Como olhas actualmente para área actuação em Moçambique?
Eu acho que está a acontecer alguma coisa, estamos a ser valorizados pelos artistas nacionais. Eu que sou criadora de conteúdos, o Maria, dos palcos que eu já atuei ou dos eventos que eu já atuei têm muito a ver comigo, por exemplo, a cada ano recebo convites para participar de eventos das mulheres, no Dia 7 de
abril, já participei de uns três eventos na Autoridade Tributária, que era evento das mulheres. Já participei em várias cenas. Sou uma das embaixadoras pela vida, que é um projeto do Ministério da Saúde. Então, para mim é muito gratificante, é mesmo de louvar, é mesmo de perceber que estou a fazer algo para...
Quais são as tuas ambições?
A minha ambição é-me tornar o ícone do humor em Moçambique. É não se falar, é chegarmos no nível de se falar de humor é tocar sempre no meu nome. Se
falar de educação, porque o humor que eu faço é humor educacional, é mesmo para educar. Então, não quero que se fale nada que envolve a mulher, que envolve a capulana, que envolve as idosas, que não se toque o meu nome. É isso que eu quero, essa revolução que eu sempre quis, depois dos meus materiais, claro.
Encontre a Rebeca Cumbane, na rede: @rebeca_cumbaneoficial
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10 DICAS PARA EMPREENDER EM UMA ECONOMIA EMERGENTE
Empreender em uma economia emergente pode ser desafiador, mas também oferece diversas oportunidades para aqueles que estão dispostos a enfrentar os desafios. Aqui estão 10 dicas que podem ajudá-lo a iniciar seu empreendimento com sucesso em uma economia emergente:
1. Pesquisa de mercado: Antes de iniciar qualquer negócio, é crucial realizar uma pesquisa de mercado detalhada. Entenda as necessidades, demandas e comportamentos do consumidor local. Isso permitirá que você identifique oportunidades de
negócios e adapte sua oferta de acordo.
2. Conheça a cultura local: A cultura desempenha um papel significativo nos negócios em economias emergentes. Esteja disposto a mergulhar na cultura local, compreender suas nuances e adaptar suas estratégias de acordo. Isso ajudará a construir relacionamentos sólidos e a ganhar a confiança dos clientes e parceiros locais.
3. Parcerias estratégicas: Estabelecer parcerias com empresas locais pode ser uma vantagem significativa. Busque
alianças estratégicas com empresas estabelecidas, que possuam conhecimento do mercado e uma base de clientes consolidada. Isso pode acelerar o crescimento e aumentar a visibilidade da sua empresa.
4. Flexibilidade e adaptabilidade: Em economias emergentes, as condições podem mudar rapidamente. Esteja preparado para ser flexível e adaptar seu modelo de negócio conforme necessário. Esteja aberto a experimentar novas ideias e ajustar sua estratégia conforme o mercado evolui.
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5. Aproveite a tecnologia: A tecnologia desempenha um papel fundamental na expansão dos negócios em economias emergentes. Utilize a tecnologia disponível para otimizar processos, alcançar um público maior e expandir sua presença online. Esteja atualizado com as últimas tendências tecnológicas e utilizeas em benefício do seu negócio.
6. Construa uma rede de contatos: A construção de uma rede de contatos é fundamental em qualquer cenário empresarial, mas ainda mais importante em economias emergentes. Participe de eventos e conferências do setor, associe-se a organizações empresariais locais e construa relacionamentos com pessoas influentes do seu segmento.
7. Seja resiliente: Empreender em uma economia emergente pode ser um caminho cheio de obstáculos. A resiliência é fundamental para superar os desafios que inevitavelmente surgirão. Mantenha-se motivado, aprenda com as adversidades e esteja preparado para lidar com a incerteza.
8. Conheça a legislação local: Familiarize-se com as leis e regulamentações locais que afetam o seu negócio. Procure orientação jurídica adequada para garantir que você esteja operando dentro dos parâmetros legais e evite problemas futuros.
9. Invista em capacitação: Esteja disposto a investir em sua própria capacitação e no desenvolvimento de habilidades empresariais.
Busque cursos, treinamentos e mentorias que possam aprimorar seus conhecimentos e habilidades necessárias para o sucesso nos negócios.
10. Mantenha-se atualizado: Esteja sempre atento às mudanças no cenário econômico e político.
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Texto Gerado por Inteligência Artificial (AI)
HOTÉLIO ALBERTO ARTISTA PLÁSTICO
Quem é Hotelio?
Sou um artista natural da Beira, 29 anos de idade, com uma enorme paixao pelas artes plasticas, principalmente desenhos hiperrealistas.
Qual é a área de formação?
Me formei em educacao visual, com hablitacoes em ensino de desenho de construcao, na universidade pedagogica-Beira.
De onde vem a paixão pela arte?
Cresci numa casa de arte, o meu mentor foi meu irmao mais velho, conhecido naquela altura por professor Roly, que tambem era um grande artista, bastante respeitado nessa area, ele foi meu professor de desenho no ensino secundario. Desde pequeno mostrei sinais de habilidades para me expressar atraves da arte, mesmo no ensino primario já preenchia meus cadernos com desenhos de quadrinhos, e outras imagens sem muito
significado, é algo que esta dentro de mim.
Em 2014 comecei a trabalhar ca na beira, e ingressei no ensino superior, no curso de educacao visual com habilitacao em ensino de desenho de construcao, na universidade pedagogica. Foi apartir desse curso que abri novamente novos horizontes pra arte. Descobri na cadeira de historia de arte a arte classica (antiga grecia –roma) e renascimento, que tinham como denominador comum o realismo.
A paixao pela representacao realisa partiu dai. Pesquisei,
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estudei e pratiquei as tecnicas realista. Ate que a minha tese de monografia foi sobre pintura realista. E agora ja estou a um nivel de fazer desenhos hiperrealistas.
Artista moçambicano, qual é a tua inspiração nos desenhos?
Nao sei o certo oque me inspira... isso depende muito da minha motivacao,do dia claro, as vezes penso sobre temas sociais, as injusticas e fome por exemplo,religiosos, politicos, dai, pinto.. Internacionalmente tenho como grande referencia 3 artistas Nigerianos e 1 Sul Africano, Arinze Stanley, Andrews Aggrey, Kelvin Okafor e Jono Dry, talvez sejam esses que me inspiram em algumas tecnicas.
Como é processo de pintura de um desenho?
Tudo comeca com a ideia, depois segue-se a seleccao/ criacao das imagens, penso no suporte, a dimensao e o material a usar, depois disso , deixo a magia acontecer no papel, mas sempre trabalho com pausas, e faco a questao de publicar o processo do desenho nas minhas paginas de redes sociais, isso e importante pra mim, e pra o publico se conectar com o desenho tambem.
Quais os desafios dos artistas nacionais?
Pra ser honesto, nos artistas queremos ganhar dinheiro com a arte, pra poder
investir mais nos materias, ja provamos que somos capazes de fazer coisas bonitas, a nossa arte e bela em qualquer canto do mundo, entao o principal desafio È o mercado. Pintamos por amor sim, mas queremos viver bem tambem. Existem muitas galerias que promovem exposicoes e feiras, mas pouco se vende arte la, falo isso por experiencia propria, as pessoas so apreciam, admiram e elogiam..ha falta de educacao artistica em mocambique.. É mais facil as pessoas contribuirem pra festas, que comprar uma obra de arte.
Beira street art é um projecto levado a cabo há meses, fale-nos mais dessa visão!
Beira street art, É um projecto voltado para arte de rua , envolve pintura, danca, perfomances etc, agora estamos a trabalhar mais na modalidade de pinturas em paredes nas zonas urbanas e suburbanas da Beira. A ideia surgiu no ano passado, quando o artista grafiteiro Afroivan, veio ca na beira para orientar uma oficina de arte na casa do artista. Assim que terminou a oficina, pensamos juntos com outros jovens artistas em promover arte urbana atraves de pinturas nos bairros
O principal objectivo É expalhar arte, ou seja dar visibilidade a arte pra qualquer camada social, mesmo aquela pessoa que nunca entrou numa galeria
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pra ver arte/pintura, tem a oportunidade de ver atraves de beira street art. E nao so, pretendemos mudar o aspecto estetico da nossa cidade.
Ninguem financia o projecto, as tintas os pinceis e outros gastos sao por nossa conta, entao É um projecto que nao tem ganhos imediatos, os artistas envolvidos sao voluntarios.
Como achas que as tuas pinturas influênciam no desenvolvimento da cultura?
Atraves dos temas que abordo em cada obra, expelha uma parte sobre a nossa realidade, os nossos habitos e costumes, mesmo essas pinturas de rua que agente tem feito, tem uma relevancia muito importante pra nossa cultura, ja disperta curiosidade de
alguns turristas em querer visitar os bairros que tem as pinturas. Em fim, existe muitas outras formas que a minha arte esta desenvover a nossa cultura.
Como artista, qual é o teu olhar crítico em relação a arte no país?
Em Mocambique, tem muita arte, muitos jovens talentosos, so ha falta desse incentivo financeiro. Os empresarios estao pouco se interessando em investir em artistas jovens. O ministerio de cultura entao, nem digo..mas vejo nos ultimos tempos a surgirem galas de premiacoes culturais e artisticas, isso ja É um comeco, mas falta muito trabalho ainda. Alguns artistas, se cruzam e se trancam nos seus ateliers, pintando milhares e milhares de quadros, ate
se frustrarem, devem dar visibilidade seus trabalhos, hoje temos tecnologias, redes sociais (facebook, instagram, twiter etc), acho que devem partilhar la seus trabalhos, o mundo podera passar a te conhecer atraves disso, recomendo que se apropriem das tecnologias pra mostrar seus trabalhos, alguns projectos so surgem quando as pessoas vee seus trabalhos.
Sobre os desafios da cultura nacional, devemos apostar muito na educação artística, nas escolas.
Quais são as ambições?
Pintar mais paredes ca cidade da Beira, fazer pelo menos uma exposição individual em 2023, ganhar bolsa de estudo para mestrado em historia de arte e curadoria, ou mesmo curso de belas arte na europa, criar uma academia de desenhos hiperealistas na Beira.
Encontre o Hotélio Alberto, na rede:
@beira_street_art
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AGENDA CULTURAL
MÚSICA | FUTURO DAS GERAÇÕES com VALETE | BEIRA
01/07/2023
Casa dos Bicos
MÚSICA | BEACH VIBES
VOL II | PEMBA
01/07/2023 15:00
EL’G BeachBar
FESTA | FESTA JULINA DO IGR | MAPUTO
01/07/2023 14:00 - 21:000
Centro Cultural BrasilMoçambique
HUMOR | BEIRA É WAWA II | BEIRA
01/07/2023 18:00
Novocine
HUMOR | COMÉDIAS DA
VIDA PRIVADA | MAPUTO
06/07/2023 18:30
Centro Cultural BrasilMoçambique
MÚSICA | GHORWANE |
MAPUTO
07/07/2023 18:00
Galeria do Porto de Maputo
MÚSICA | IVAN MAZUZE | MAPUTO
07/07/2023 20:00
Centro Cultural BrasilMoçambicano
MÚSICA | TRAP LOUCURA | MAPUTO
08/07/2023 14:00
Centro Social da Rádio Moçambique
MÚSICA | NACALA BEACH FESTIVAL | NACALA
29/07/2023 21:00
Kitanda Beach Bar EXPOSIÇÃO ESCULTURAL | FILHAS DO MAR |
MAPUTO
22/06 - 31/08/2023
(segunda-feira à sábado; 10:00hr 17:00hr)
Centro Social da Rádio
Moçambique
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parceria com: Abstrart
Em
ESTES E
EVENTOS EM www.abstrarte.com
ACESSE
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UMA MARCA TRENDING LDA. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS