
Direção Criativa: Emerson Vidigal
Designer Gráfico: Frederico Bernardo, Helton Gale

Editor de Video: Edilson Massingue

Revisão de texto: René Moutinho
Entrevistadora: Amida Omar
Direção Criativa: Emerson Vidigal
Designer Gráfico: Frederico Bernardo, Helton Gale
Editor de Video: Edilson Massingue
Revisão de texto: René Moutinho
Entrevistadora: Amida Omar
Gestão e Reputação da Marca: Como construir e proteger um dos activos mais valiosos do seu negócio
Parceiro Digital: Ace Publicidade
Parceiro Audiovisual: Gevel Studios
Edição e Direção: Muhammad Esmail
Dep. Comercial: +258 872582584
E-mail: comercial@mais258.co.mz
Abril
Mês da Mulher Moçambicana Essa força da natureza que move o mundo.
Esta edição é a nossa homenagem a todas vocês, que dia após dia, não baixam os braços, não se encolhem perante dificuldades, mas sim, levantam, e fazem este Moçambique melhor. Moçambique tem milhões de mulheres vencedoras, guerreiras.
E no seu mês, escolhemos algumas delas, para partilharem connosco as suas histórias de vida.
Desde Influencers, artistas plásticas, passando por Ativistas e Criadoras de conteúdo....
esta edição é como elas... de Arrasar!!
Nesta edição da mais258Magazine, elas é que mandam...
Obrigado
Fale-nos um bocado de si, sua infância, formação.
Sempre fui uma criança ativa e alegre. Cheia de sonhos e independente. Os meus amigos são os mesmos desde a minha infância. Formei-me em Direito pela UCM- Nampula.
Quando e como descobriu a paixão pela escrita?
Desde criança lia muitos livros e romances antigos. Cativavam-me as descrições das histórias neles escritos. Adorava ir à biblioteca e por causa disso chegava tarde a casa. Aos 12 anos tentei escrever o meu primeiro romance e perdi a disquete onde estava gravado.
Como você desenvolve a trama e os personagens de seus romances?
É fruto da minha imaginação e também da nossa sociedade. Pego sempre em um pouco de todas as vivências e mudo o desenrolar e os finais. Sempre acreditei em finais felizes, e o único lugar onde posso mudar as histórias para algo mais positivo é em livros.
O que você acredita que seja a chave para escrever um romance bem-sucedido?
É preciso cativar o leitor com uma história bem construída, com drama, suspense, e alguma surpresa. É também necessário que o leitor se sinta dentro da historia com base nas descrições de momentos.
Como você aborda a construção do livro meu chefe meu pecado?
Este livro na verdade foi o meu primeiro livro, e o segundo a ser lançado. É um livro que transborda amor, sensualidade e confesso que estive sempre receosa. Mas não mudaria nada. É a minha identidade como escritora. Foi uma experiencia maravilhosa. Muitas noites sem dormir e sem inspiração, mas deu certo, esgotei as vendas em um ano.
Como você equilibra o romance e a trama no seu livro?
Gosto de romance. E gosto de todo o processo que leva ao romance. E de mostrar que nenhum romance é perfeito.
Você acredita que é importante escrever romances que sejam relevantes para o mundo em que vivemos hoje?
Sim. De todo. A nossa sociedade precisa de romances que retratem a nossa realidade. A nossa cultura.
Qual e a história por detrás da pesquisa para o seu romance?
Eu crio tudo durante o processo. Nos três livros que lancei, foi tudo feito da mesma maneira. Vou criando e mudando tudo enquanto escrevo. Nada premeditado.
Você acredita que é importante ter um final feliz em seus romances? Por quê?
Porque em algum momento temos que escolher ser felizes. Ainda que seja em livros.
Como lidas com a critica literária nos dias de hoje?
Muito bem. Creio sempre que não vamos agradar a todos. E tenho que preocupar-me em evoluir.
Acreditas que e possível viver da literatura em Moçambique?
Absolutamente que não. Gostaria que fosse possível. Os moçambicanos ainda não dão o devido valor a cultura de literatura.
Como tem sido a repercussão dos seus livros?
Muito boa. Melhor do que esperava. Até hoje recebo mensagens de leitores e pedidos para que lance mais livros.
A Karina enveredou pelo Empreendedorismo Verde, com o lançamento da KOKOBOXES. Fale-nos um bocado deste projeto.
A Koko Boxes Lda, é uma fabrica de sacolas de papel e de fornecimento de material biodegradável. Há 4 anos Em Maputo. Com o propósito de diminuir a poluição ambiental causada pelo mau descarte do lixo e uso de plástico.
Como tem sido a aceitação do mercado?
De princípio muito difícil. Estamos a combater o plástico e nós não vivemos sem o plástico. Usamo-lo para tudo. Mas não fomos ensinados a descartá-lo da melhor maneira. Os nossos produtos são a solução para o descarte e diminuição da poluição. E sendo novo a aceitação levou tempo. Mas temos esperança que pouco a pouco as coisas mudem.
Quais são os Planos para o futuro?
Neste momento estou mais concentrada na fábrica de sacolas de papel que montamos agora. O plano é sempre expandir para novos mercados, mas tudo ligado ao meio ambiente. E consciencializar cada vez mais as pessoas para adoção de hábitos mais saudáveis para o meio ambiente.
Acha que em Moçambique já existe uma consciência ambiental, que realmente faz a diferença?
Penso que existe, ainda muito pequena. Mas creio que podemos melhorar com alguma ajuda do governo na implementação de sanções no descarte de resíduos tóxicos e educação ambiental em escolas e comunidades.
Encontre a Karina Jamal, na rede:
@karinajamal_koko
Ambientalista, Doutoranda em Sustentabilidade, Apresentadora de TV, fundadora do movimento Ambiental Geração Consciente, Jurista e docente universitária
• Premio voluntário da sociedade civil do ano 2022, pelo Conselho Nacional do Voluntariado e Secretaria do Estado da Juventude e Emprego
• Climate Champion, 2022, distinguida pelo Alto Comissariado Britânico
• Doutoranda em Sustentabilidade Social e Desenvolvimento na Universidade Aberta de Portugal
• CHANGEMAKER escolhida pelo alto comissariado britânico para dar voz a luta pelas mudanças climáticas em Moçambique e no mundo rumo a Cop26 (não tendo tido a oportunidade de participar directamente em Glasgow)
• Fundadora de um dos maiores movimentos juvenis do voluntariado ambiental, o movimento ambiental GERAÇÃO CONSCIENTE
• Representou Moçambique na conferência juvenil do clima, 2022, em Kigali, Rwanda
• Apresentadora, editora, e fundadora do primeiro programa de televisão inteiramente ambiental em Moçambique, Geração Mais Consciente
• Jurista de formação e profissão
• Docente Universitária
• Consultora e Formadora
• Representou Moçambique no Congresso internacional de educação ambiental CPLP, Bijago-Guine, 2019
• Embaixadora para área ambiental do SASA (Southern Africa Startup Awards, 2018)
• Eleita uma das 10 mulheres jovens inspiradoras em Moçambique pela Magazine Hamasa, 2018
• Eleita figura inspiradora e madrinha dos graduados da A Politécnica, 2018
• Fundadora e Directora do ProjA, Consultoria e Projectos Ambientais
• Líder Cívica, realizando inúmeras campanhas de limpeza, acções de sensibilização, oficinas de reciclagem e palestras em diversas instituições de ensino e empresas, incluindo seminários e debates sobre temática ambiental
• Participa e colabora com diversos programas televisivos e radiofónicos (nacionais e internacionais) em temática ambiental
• Directora da Faculdade de Direito do Instituto Superior Monitor (2016 e 2017)
• Membro do Global Shaper Maput Hub (2017-2018
AMBIENTALISTA
•PhD Student
•Prêmio Voluntário da Sociedade Civil do Ano, 2021-CNV
•APRESENTADORA DE TV
•CLIMATE CHAMPION, COP26, 2021
•CHANGEMAKER, 2021
•Fundadora do movimento ambiental Geração Consciente
•Jurista e Docente Universitária
Encontre a Regina Charumar, na rede: @regina.a.charumar
Apresentadora, Influencer, Empreendedora, Empresária, Presidente do Pelouro do Empreendedorismo Feminino da ANJE.
A Sheila é uma das maiores referências de Mulheres Empoderadas em Moçambique. Conte-nos um bocado da sua história.
Eu comecei a minha carreira no mundo da televisão com 17 anos, num casting que participei na TVM e daí, entretanto, tive a oportunidade de começar a apresentar, na altura, apenas um quadro, depois passei por outras televisões comerciais e actualmente estou na TVM a apresentar um programa com o meu nome, onde falamos de diversos assuntos com pessoas interessantes em diversas áreas, sejam pessoas públicas ou não.
A minha carreira como digital influencer começou de forma não propositada, mas sempre tive um cuidado muito grande com a minha imagem, sempre fiz formações para cuidar-me a 360 graus, seja ao nível visual ou até mesmo ao nível textual, para saber apresentar e falar correctamente e assim fui traçando a minha carreira na internet também e depois tornei-me digital influencer porque as marcas começaram a apreciar o trabalho que eu ia fazendo individualmente e começaram a fazer propostas e aí criei um perfil profissional para poder oferecer o mesmo nível de qualidade e coerência para todas as marcas que actualmente estão comigo.
Como tem sido a sua carreira na TV?
A minha carreira na TV tem sido muito interessante, de muito crescimento, poder ter um programa actualmente que vai estar num dos horários mais nobres da TVM, que é a televisão de maior alcance em Moçambique, é de facto para mim um grande marco também e três vezes por semana, com o meu nome mais de uma vez. Então, sim, acho que tem sido uma carreira brilhante e vou traçando sempre com muita vontade de continuar a aprender.
Já estive em várias áreas da televisão, não só apresentação, como produção de conteúdos,
produção visual e também a todos os níveis, na verdade, acabo entendendo um bocadinho tanto da pós-produção também, da edição de vídeos, da iluminação e vou tentando desdobrar-me para oferecer uma qualidade uniforme.
Quando é que decide entrar para o mundo do empreendedorismo? E concretamente para o mercado de cosméticos e cuidados pessoais?
Eu sempre fui empreendedora, até porque com seis anos eu já fazia desenhos e vendia na escola. Sempre tive isto na veia, já fiz vários, vários tipos de empreendimento, como pulseiras de missangas, revenda de produtos e em 2021, se não estou em erro, comecei com a minha marca de cosméticos, porque estávamos a entrar na pandemia, eu acabava de sair de uma empresa privada, queria ter uma autonomia financeira e assim acreditei que já tinha um nome no mercado, então seria também um caminho mais fácil, porque as pessoas já confiavam na minha qualidade, na marca Sheila Ibrahimo.
Quais são os principais desafios que você enfrentou ao iniciar e administrar o seu próprio negócio de cosméticos?
Eu acho que um dos maiores desafios foi a logística, porque tentar perceber esta questão de timings e depois nós tivemos já a altura o covid-19, que é o ano em que iniciamos o negócio, onde estava tudo
muito atrasado por causa da pandemia, foi sem dúvida um bocadinho desafiador tentar encontrar promoções para não deixar os clientes à espera de produtos, entender o nível de escoamento, porque nós tínhamos picos, então acho que sim, foi sem dúvida, e também passar esta qualidade para as pessoas, sei que isto exigiu-se um grande investimento da minha parte.
Como você lida com a concorrência e o mercado tão competitivo quanto os cosméticos?
Eu acho que em Moçambique o mercado não é assim tão competitivo quanto isso, eu conheço e prezo sempre pela minha qualidade, é sim competitivo porque nós temos marcas, mas são internacionais e têm um valor muito, muito mais alto, então eu cá sinto-me de facto muito confortável, porque é uma marca moçambicana, que as pessoas identificam-se com produtos criados para a pele, maioritariamente negra, para o nosso clima, e oferecer o mesmo nível de qualidade que marcas internacionais como a Kylie, como a Kylie Cosmetics, como a Fenty Beauty, então acho que tenho de ser muito grata a isso.
E já começou a abrir-se também o mercado, hoje em dia vemos várias pessoas iniciarem o negócio na área de cosméticos, e isto deixa-me com muito orgulho, e também acaba por ser uma certificação do meu outro lado de influencer, e é isso que eu quero no fundo, incentivar as pessoas a criarem a sua independência.
A Sheila tem uma legião de seguidores nas redes sociais (500k+). Como é lidar com este lado da fama?
Eu comecei com a fama um bocadinho cedo, com 17 anos, então sempre fez parte um bocadinho de mim e eu acabo sendo sempre eu, seja na televisão, na internet, na vida pessoal, por isso também não é um fardo para mim ter muitas pessoas a visualizarem aquilo que eu faço porque nunca deixo de ser quem sou e acho que temos a vantagem de ter um público muito respeitoso, o que sem dúvida facilita muito a nossa vida.
Sim, acho que tenho que ser também muito grata a isso e agradecer as pessoas que acompanham, que tornaram-se a minha família, eu nunca digo os meus seguidores, mas digo a minha família virtual
porque são pessoas que criam relações também fora das redes sociais comigo.
Uma das facetas que a Sheila apresenta, é o de sempre tentar criar conteúdo, quer através de Podcasts, Publicações, etc, viradas para o Empoderamento Feminino. Acha que esta é uma área ainda em deficit em Moçambique?
Sem dúvida, nós estamos numa altura em que as mulheres começam a ganhar a sua independência financeira e a lidar também com o empreendedorismo de forma mais profissional. Já vemos mulheres que não olham apenas para ter um salão ou uma boutique como um grande marco, mas que querem muito mais e estarem em posições que vão mudar a sociedade, seja financeiramente ou socialmente. É assim um trabalho que tenho vindo a fazer.
Acha que os Digital Influencers, podiam ser mais pró-activo em relação a assuntos que tenham a ver mais com a cidadania?
Eu acho que o influenciador é aquele que faz com que as pessoas tomem uma determinada atitude. Faz toda a diferença sermos pró-activos, até porque fazemos parte da sociedade, e não é apenas algo que vai servir a nós, mas como uma bola de neve, voltará para nós, seja com os que trabalham connosco, com os nossos familiares. Então, sim, se nós temos o poder de influenciar pessoas, é também o nosso dever a tornar a nossa sociedade num lugar melhor.
Além das parcerias com diversas marcas para Publicidade, a Sheila Ibrahimo, tem também dado a cara em várias campanhas da ONU MULHERES. Como é participar dessas campanhas globais?
Eu acho que o objectivo principal da minha vida e da minha carreira é de facto mudar vidas, porque faço sempre um trabalho social, mesmo quando aparentemente é de cariz comercial. Então estar a trabalhar com a ONU Mulheres ou com outras associações não grandes quanto, sinto-me bastante privilegiada também por ser uma das escolhidas, mas também sinto que estou a trilhar o caminho certo e que tenho que continuar a trabalhar e acreditar que é possível tornarmos uma sociedade melhor para as mulheres e não só ao nível de Moçambique, mas da África.
Vamos tentar olhar assim a um nível mais abrangente.
Um conselho para as meninas que se inspiram em si?
Eu sei que tem muitas meninas adolescentes que acreditam e acompanham a vida da Sheila e o que eu tenho a dizer é que estudem bastante, sejam uma referência na área que vocês escolherem, não existe uma área perfeita para sermos ricos, como muitas vezes parece que andamos todos atrás de dinheiro, mas é importante fazermos aquilo que nós gostamos, trabalhar para tornar as nossas habilidades em habilidades de facto diferenciadas e depois todos os bónus virão como consequência, então estudem muito, esforcem, sejam melhores para vocês e ofereçam o melhor para o mundo.
Encontre a Sheila Ibrahimo, na rede: @sheilaibrahimoQuem é a Tomazia Gujamo?
Sou casada e mãe de quatro meninas. Empresária, Representante da marca Tupperware Moçambique, Tenho 39 anos e considero-me feliz e realizada.
Quando e como surge a Tomázia Gujamo Empreendedora?
Muito cedo, desde os meus 14 anos, já comecei na escola a vender algumas coisinhas, como brincos, acessórios para o cabelo.
Sempre fui muito vaidosa, gostava muito dessas peças femininas, na medida que fui crescendo, comecei a fazer outro tipo de negócios.
Como, por exemplo, roupas, sapatos e carteiras compradas na Africa do Sul.
Já vendi também produtos de beleza, perfumes, maquiagem.
Então, a Tomázia, como empreendedora, começou muito nova.
Como foi entrar num ramo que era pouco explorado em Moçambique?
Na verdade, a Tupperware já existia em Moçambique. Quando eu entro para o negocio, já tinham senhoras, em particular, que faziam a Tupperware! . Só que talvez não com a mesma visão com que eu entrei. Minha intenção era viver exclusivamente deste negocio e principalmente trazer a marca para Moçambique. Se calhar tenha sido essa a diferença. Mas eu não fui a pioneira, trazíamos os produtos de forma ilegal da vizinha Swazilandia (atual Eswatini).
Como lidas com os desafios e as exigências do mercado empreendedor?
De facto, as exigências do nosso mercado são muito maiores a cada dia. Temos concorrência muito maior a cada dia. Mas o mais importante é manter o foco. Foco no meu negócio, na visão e mantendo os princípios que acredito. Sempre vai existir concorrência e a concorrência existe para nos pôr melhores. Eu gosto da concorrência, com ela exercitamos o nosso cérebro todos os dias. É preciso não parar no tempo, é preciso perceber que as coisas estão em constante evolução. E nós precisamos de evoluir todos os dias. Precisamos de ser seres pensantes focados e disciplinados.
Como foi que começaste a fazer parte da Tupperware Moçambique?
Como eu disse, já existiam mulheres que faziam Tupperware, e eu trabalhava, sou formada em Relações Públicas e Marketing, tinha um emprego que não me era suficiente na altura, estava com muitas dificuldades financeiras, tinha crianças por criar, estava naquela fase mesmo de ter dificuldades até para ter o que comer, não tinha transporte próprio, não tinha casa própria, vivia num bairro que tenho muito orgulho hoje ter começado de lá, mas não era o que eu queria para mim, , muitas dívidas e muita coisa por resolver.
Eu tomei uma decisão de fazer um único negócio, não importava qual, eu queria fazer um único negócio e levar esse negócio a sério. Então, fui a uma feira, onde vi uma mesa com Tupperware, nesse momento, decidi que quero
fazer aquele negócio, eu conhecia muito pouco, como todos nós conhecemos Tupperware pelo nome, conhecemos porque tinha um produto em casa, nossas mães quando nós perdemos o Tupperware dela era um problema.
Sabia que Tupperware que era um produto caro! Pedi para fazer a inscrição. Não foi bem recebida, apresentaram muitas dificuldades, mas mesmo assim, fui persistente, três meses depois finalmente fui inscrita, e assim consigo entrar na Tupperware e comecei na vizinha Swazilândia.
Quais foram os desafios para se tornar em uma das referências da Tupperware Moçambique?
Eu podia ficar aqui o dia todo a falar para poder explicar o quão desafiador, o quão humilhante, o que precisei passar para poder chegar aqui onde estou.
Só para ter ideia, quando eu disse que para começar foi difícil, para ser aceita foi difícil, foram-me dadas muitas barreiras, a pessoa depois viajou, não podia falar, só depois de três meses, mandou para outra pessoa para cuidar da minha inscrição.
A minha primeira encomenda foi fazer pessoalmente na vizinha Suazlândia, e começa o primeiro desfio da língua, não falava inglês, não conseguia comunicar.
Cheguei lá, a distribuidora simpatizou-se comigo, viu que eu tinha muita energia e viu a chance de ter alguém, para ajudar no objetivo de expandir os negócios, Mas não conseguíamos comunicar.
O segundo desafio eras as viagens constantes a Suazlândia. precisava viajar para poder buscar os produtos, trabalhava, como eu
“ Eu fui diagnosticada com endometriose, vai fazer agora cinco anos. Nesses cinco anos eu sofri seis cirurgias, passei por aproximadamente quatro anos muito difíceis da minha vida.”
disse antes. Então, eu só podia ir nos sábados, já não tinha mais vida pessoal.
Era sábado de madrugada, estar na paragem para poder ir à Suazlândia, carregar muitos tupperwares, muitas sacolas, já levei mais de 50 pop-up bags cheios em uma só viagem, porque eu levava encomenda de todo o meu grupo. E era muita humilhação na fronteira, as senhoras que vendiam outros produtos escondiam por baixo dos tupperwares, e eu era responsável pelas negociações.
Já perdi muitos produtos e tinha que repor os valores. Assédio, que para mim é uma das piores coisas.
Então, essas foram das principais Dificuldades.
Eu cheguei no tupperware com
o intuito de crescer, então isso não foi bem recebido, porque antes escondia-se os folhetos, escondia-se os catálogos, escondia-se tudo que podia chamar a atenção dos clientes finais.
Então, chega eu que falo do preço real, que falo dos catálogos, isso cria um certo repúdio de quem já estava há mais tempo,criei muitos inimigos.
Depois de muitos anos, 5 anos, consegui finalmente trazer a Tupperware para Moçambique. Eu não era distribuidora, não tinha condições financeiras de trazer a marca para cá.
A distribuidora da Swazi veio para cá, e abriu a distribuição.
E nesses 5 anos, foram conquistados muitos prêmios, fiz meu nome, ganhei prêmio ao nível
da África Austral.
Fui a top leader da África Austral ganhei respeito e admiração. Finalmente Moçambique já tinha Distribuição parecia que tudo ficaria bem.
Mas a distribuidora tinha um caráter muito difícil, esse caráter afugentou, de alguma forma, muitas pessoas, muitas mulheres desistiram do negócio por causa do caráter dela.
Perdi muitos membros do negócio, foram para a vizinha África do Sul, continuaram la o negocio.
É só imaginar, temos um negócio oficial em Moçambique, mas as pessoas preferem ir para a África do Sul. Quer dizer, o tratamento era muito difícil. Mas assim foi, e depois de muitos anos, de muita humilhação e maus tratos, finalmente eu consegui ser a distribuidora.
Mas isso trouxe-me muitas faturas altas para pagar, em termos de paz de espírito, em termos de pessoas ao meu redor.
Olhando para o caso de Moçambique em especial, achas que é possível ter reconhecimento só com o empreendimento?
Eu não fica à espera de reconhecimento, eu acho que nós temos que ir atrás daquilo que nós queremos, temos que fazer muito bem o nosso trabalho para que possamos ser reconhecidos, eu acho que sim, que é possível ser reconhecido o nosso país pelo nosso trabalho, eu particularmente acho que estou a ser reconhecida pelo meu trabalho, porque as pessoas sabem quem é Tomázia Gujamo, então quando fazemos o nosso trabalho muito bem feito, a glória, o reconhecimento vem de forma automática, em qualquer sítio.
Em Moçambique ou fora de Moçambique, não há nada que vai ser reconhecido sem trabalho árduo, eu estou na Tupperware há 13 anos, mas eu acredito que comecei a ser conhecida agora, e se calhar agora é que estão a entender quem e Tomázia Gujamo.
Ainda não cheguei onde quero chegar, nós somos responsáveis por ir atrás do reconhecimento, o reconhecimento não vem até nós, aliás, na vida, nada vem até nós, então, se nós ficarmos à espera do reconhecimento, ele não virá.
Como classificas o mundo empresarial quanto a sua aplicabilidade?
Eu desde cedo sonhei em ser empresária e não sabia o que é ser empresária, se calhar eu descobri só agora. Porque todos nós achamos que ser empresária é abrir um negócio e ficar à espera que o negócio prospere por si. Então, é importante que nós saibamos que ser empresário é uma pessoa que trabalha noite e dia. Pode até não ser a força física, mas a força mental. ser empresário é o início de tudo. Quando você se declara empresário, empreendedor, você naquele momento está a começar alguma coisa.
Então, precisa de continuar a trabalhar todos os dias e precisa de estar perto.
Não é fácil. Nós estamos num país com muita burocracia. Mas é preciso que nós nos encaixemos à nossa realidade. Eu não concordo muito que nós temos que reclamar daquilo que existe.
Nós temos que nos reinventar consoante aquilo que está ao nosso dispor. Os impostos são elevadíssimos.
O mundo empresarial me fez perceber que o meu maior
problema nem sequer é o próprio trabalho, mas é a força humana.
O maior problema do empresário é a força humana, com as pessoas com que trabalhas.
É muito difícil ser um empresário quando você não está 100% focado.
É por isso que eu sempre digo, é importante investir aquilo que realmente nós gostamos,não é fácil resolver problemas daquilo que não gostamos.
O que é que realmente atrai as mulheres á TUPPERWARE?
A primeira coisa que atrai as mulheres a Tupperware é o próprio produto, que é lindo, prático, boa qualidade, ecologicamente correto, que também é um detalhe que vão descobrir aqui. Mas o que atrai realmente é a oportunidade que ela tem no negócio de ter uma renda extra, de fazer parte da vida financeira da família. Temos muitas mulheres casadas,
sim, mas a maior parte delas são mães solteiras, são aquelas que têm que prover, aquelas que têm que alimentar os seus filhos, prover educação.
Então, o que mais atrai as mulheres, tirando o produto, é a oportunidade de poder ter uma carreira sem precisar estudar, e ter reconhecimento, porque nós temos a cultura de reconhecer, nós reconhecemos muito o esforço de cada pessoa, cada etapa.
A oportunidade de poder mudar de vida, viajar, de poder conduzir um carro da Tupperware, um carro zero quilômetros.
Viajar, viagens internacionais, tudo isso atrai, a própria carreira Tupperware, atrai mulheres a fazerem Tupperware.
Sabendo que foste diagnósticada com a endometriose, como tens cuidado da tua saúde em função do trabalho?
Sim, eu fui diagnosticada com endometriose, vai fazer agora cinco anos. Nesses cinco anos eu sofri várias cirurgias e passei por muitos tratamentos, passei por aproximadamente quatro anos muito difíceis da minha vida. Foram momentos que eu achei que não ia conseguir passar, foram momentos de fraqueza, momentos que eu achei que fosse desistir, que eu não ia conseguir. O meu negócio ficou, de alguma forma, afetado, porque a minha presença física não era a mesma. Eu tinha dores todos os dias, sofria de muitos dos sintomas da endometriose.
A última cirurgia deu certo, mas fica a responsabilidade minha de cuidar de mim daqui para frente, porque a endometriose, infelizmente, não tem cura. Então, a minha cura depende de mim. A primeira coisa é cuidar da minha cabeça, estar sempre bem espiritualmente, mentalmente bem, estar feliz comigo, estar feliz com a minha família, estar feliz com a minha vida, estar grata à minha vida. Principalmente aceitar a doença.
Aceitar que eu estou doente não significa que eu não vou me tratar, e claro cuidar de mim em termos físicos. Mulheres com endometriose devem ter uma alimentação correta. Eu sigo a alimentação para mulheres com endometriose de forma religiosa, alimentação equilibrada, alimentos naturais, alimentos não inflamatórios, evitar as farinhas, evitar álcool, evitar refrigerantes e, claro, fazer exercício físico. Eu faço exercício físico, vou ao ginásio todos os dias
praticamente, não só pela beleza física, mas também pela minha saúde. Eu preciso fazer ginástica e isso tem me ajudado muito. Finalmente estou quase a chegar no meu segundo ano sem dor. Sinto-me realizada e feliz. Estou feliz também porque, de alguma forma, essa minha doença fezme perceber que há muitas mulheres com endometriose que não sabem. Tento, de alguma forma, ajudar outras mulheres que passam por isso e não sabem muito bem o que fazer. Essa é a Tomázia quando está na sua responsabilidade social, que é auxiliar mulheres com endometriose a voltarem à vida, a voltarem a amar-se, a voltarem a ter respeito e carinho por ela, a perceber que não tem culpa por ter essa doença e a tentar vencer os preconceitos da sociedade, porque a sociedade é muito preconceituosa. Muitos acreditam que a endometriose são simples
dores, cólicas menstruais. A endometriose é muito mais do que isso.
A endometriose mexe com a cabeça, mexe com o corpo. A endometriose é capaz de matar uma pessoa ainda ela viva, sem que todo mundo ao seu redor se aperceba. Eu ensino às mulheres a não dependerem da aprovação de ninguém para serem felizes, que elas são responsáveis pelos próprios sonhos, pelas ações, são responsáveis pelas próprias vidas e que elas precisam delas mesmas para serem felizes.
5 palavras chaves para quem gostaria de começar a empreender?
1. comece a empreender com algo que goste, precisa gostar;
2. não tenha medo nem vergonha de começar;
3. Foco;
4. determinação;
5. persistência, tudo aquilo que nós sonhamos, nós alcançamos, se você olha para ti como uma pessoa positiva, você será uma pessoa positiva.
Já estou a me estender, mas tem uma coisa que eu gosto muito de dizer, todos os negócios são muito bons, o que faz diferente é o foco e a determinação daquela pessoa que está naquele certo negócio.
VALIOSOS DO SEU NEGÓCIO
A marca é um conjunto de percepções, sentimentos e associações que os consumidores têm em relação a uma empresa, produto ou serviço.
Ela é um dos activos mais valiosos que uma empresa pode ter para impulsionar o crescimento e a sustentabilidade da empresa, estabelecendo confiança e lealdade junto dos consumidores.
A gestão da marca é um processo que envolve estratégias e acções planeadas para construir, fortalecer e proteger a sua reputação a longo prazo.
Por que a Gestão e Reputação da Marca são importantes?
A gestão e reputação da marca são fundamentais para o negócio por várias razões:
Num mercado competitivo, como é o nosso, uma marca forte pode ajudar as empresas a destacaremse da concorrência. Com uma boa gestão, a marca pode transmitir ao seu público alvo o que o torna único e por que deve ser escolhida em detrimento dos concorrentes. Isso pode ser especialmente importante para empreendedores que iniciam a seu negócio num mercado saturado ou altamente competitivo.
A construção da confiança do consumidor é um elemento essencial no processo de compra do consumidor. Uma marca forte e bem gerida pode ajudar a construir confiança dos consumidores, transmitindo-lhes uma imagem positiva e confiável.
A reputação de uma marca pode ser construída ao longo
41 anos, natural da Beira, mae e esposa. Licenciada em Direito e a cursar Mestrado em Gestão de Negócios. Experiência Profissional de 23 anos dos quais 5 anos na Electro Sul (Zambézia) Lda e 17 na Tmcel onde foi gestora de clientes corporativos e nos últimos 2,5 anos Chefe de Departamento Comercial da Região Centro.
Actualmente fundou a Tânia Pereira - Consultoria de Marketing e Vendas. É autora do livro infantil as aventuras da Mimi e vencedora do Prêmio Literário Ngingiritane de 2021. É activista social e ambiental.
Lidera o movimento Beira Verde.
do tempo, através de um excelente atendimento ao cliente, produtos de qualidade, práticas comerciais éticas, cultura de feedback e uma presença consistente nos canais de comunicação.
Uma marca forte também pode ajudar as empresas a conquistarem a lealdade dos clientes. Quando os consumidores têm uma experiencia positiva com uma marca, eles tendem a tornar-se fiéis e a repetir as suas compras no futuro. Além disso, com técnicas de storytelling, uma marca forte pode criar uma conexão emocional com os clientes, tornando-os propensos a recomendar o seu serviço para outras pessoas.
Quando bem gerida, a marca pode ter um impacto significativo no valor de um negócio. Marcas fortes são consideradas activos intangíveis valiosos, que podem influenciar o valor de mercado de uma empresa. Empreendedores que planeiam vender o seu negócio no futuro podem beneficiarse de uma marca forte e uma reputação positiva.
Por último, não menos importante, uma gestão adequada da marca pode ajudar os empreendedores a lidarem com crises e situações adversas de forma mais eficaz. Se uma empresa enfrenta um problema de reputação ou crise, uma imagem e reputação positiva podem ajudar a mitigar os danos e a recuperar a confiança dos consumidores, fornecedores e parceiros mais rapidamente.
Construir uma marca forte requer tempo, esforço e consistência.
1. Defina a sua identidade de marca: comece por definir claramente a identidade da sua marca, incluindo a sua visão, missão, valores e personalidade. Isso ajudará a estabelecer uma base sólida para a sua marca e garantirá que todas as suas estratégias de marketing e comunicação estejam alinhadas com essa identidade.
2. Conheça o seu público alvo: é essencial compreender quem são os seus clientes-alvo e o que eles valorizam. Faça pesquisas de mercado, compreenda as necessidades, desejos e preferências do seu público-alvo. Este exercício irá permitir que a sua empresa crie mensagens de marca relevantes e direccionadas para atrair e engajar o seu público.
3. Crie um logotipo e identidade visual impactantes: o logotipo e a identidade visual da sua marca são elementares para construir o reconhecimento da marca. Certifique-se de que sejam atraentes, memoráveis e consistentes com todos os seus
pontos de contacto com o cliente, como website, redes sociais, embalagens de produtos, materiais de marketing, escritórios, etc.
4. Desenvolva uma voz de marca consistente: a sua voz e marca é a forma como se comunica com o seu público. Desenvolva uma voz de marca consistente que reflita a personalidade e os valores da sua marca em todos os seus materiais de comunicação, como website, blog, redes sociais, e-mails e atendimento ao cliente. Isso ajudará a criar uma conexão emocional com o seu público e a construir uma identidade de marca forte.
5. Ofereça um excelente atendimento aos clientes: o atendimento ao cliente é um aparte fundamental da experiencia da marca. Certifiquese de oferecer um excelente atendimento ao cliente em todos os pontos de contacto, desde o primeiro contacto até o pósvenda. Responda prontamente às dúvidas e reclamações do cliente, seja cortês e respeitoso, e busque sempre resolver os problemas de forma satisfatória. Um bom atendimento ao cliente pode criar uma reputação positiva para a sua marca e gerar lealdade dos clientes.
6. Forneça produtos e serviços de qualidade: a qualidade dos seus produtos e serviços é crucial para a construção da reputação da marca. Certifique-se de oferecer produtos e serviços de alta qualidade, que atendam e superem às expectativas e necessidades dos clientes. Isto ajudará a construir a confiança dos clientes na sua marca e a estabelecer uma
reputação inegável de excelência.
7. Esteja presente nas redes sociais e na comunicação on-line: as redes sociais e comunicação on-line são canais importantes para a construção e gestão da reputação da marca. Esteja presente nas redes sociais relevantes para o seu negócio e mantenha uma presença activa, compartilhando conteúdo relevante, respondendo a perguntas e interagindo com os seus seguidores. Além disso monitore a reputação da sua marca on-line, respondendo a avaliações e comentários de forma profissional e construtiva ou através do processo de clipping com o objectivo de antecipar-se aos problemas, detectar focos de crise, identificar momentos de silêncio, quando a marca precisa ser lembrada, monitorar concorrentes para diferenciar-se deles e medir os resultados de comunicação.
10. Procure gerir as críticas e feedback de forma construtiva: nem sempre receberá feedback ou avaliações positivas. É importante gerir as críticas e feedback de forma construtiva, mantendo a calma e respondendo de maneira profissional e cortês. Use as críticas como uma oportunidade de aprendizado e melhoria, e mostre aos clientes que valoriza a opinião deles e que está comprometido em resolver os problemas apresentados. Esta atitude irá ajudar a transformar uma situação negativa numa experiencia positiva e demostrará o seu compromisso com a satisfação do cliente.
8. Seja consistente em todas as interações com o cliente: a consistência é fundamental para a construção da marca pois contribui para o reconhecimento da marca, a credibilidade, a construção do relacionamento, a diferenciação de mercado e da comunicação. Ao ser consistente a marca cria uma identidade clara e memorável, ganha confiança dos consumidores e estabelece-se como uma presença única e valiosa no mercado.
9. Mantenha a promessa da marca: a sua marca deve representar uma promessa para os seus clientes. Cumpra essa promessa em todas as interações com o cliente. Isso significa entregar de forma consistente produtos e serviços de qualidade, cumprir prazos, fornecer um excelente atendimento e manter a integridade da marca em todas as acções de negócio.
11. Faça com que os seus clientes se sintam valorizados e apreciados, e eles se tornarão embaixadores da sua marca, compartilhando a sua experiência positiva com outros clientes.
12. Seja autentico e transparente: a autenticidade e a transparência são fundamentais para a construção da confiança duradoura dos clientes e da reputação da marca. Seja genuíno nas suas acções de negócio, comunique-se de forma transparente sobre a sua empresa, valores, políticas e práticas. Não prometa mais do que pode cumprir e seja honesto na sua interação com o cliente.
13. Faça monitoria e gestão da sua reputação on-line: a reputação on-line é um aspecto crítico da gestão da marca nos dias de hoje. Monitore regularmente o que falam sobre a sua marca nas redes sociais, sites de avaliações, fóruns de discussão e outros canais on-line. Responda com prontidão a avaliações e comentários, sejam eles positivos ou negativos, sempre de forma profissional e construtiva. Tome medidas para resolver os problemas e melhorar a satisfação do cliente sempre que necessário. A gestão proactiva da reputação on-
relacionamentos com os clientes: construir relacionamentos fortes com os clientes é uma estratégia eficaz para a gestão da marca. Mantenha contacto regular com os clientes, ofereça promoções exclusivas, programas de fidelidade ou de recompensa para premiar e incentivar a lealdade do seu cliente.
line pode ajudar a proteger e fortalecer a imagem da sua marca.
14. Invista em marketing de conteúdo: o marketing de conteúdo é uma estratégia eficaz para construir a reputação da sua marca e estabelecer a expertise da sua empresa no seu nicho de mercado. Crie e compartilhe conteúdo relevante, educativo, interessante e de valor para o seu público-alvo, seja por meio de redes sociais, blogs, vídeos, e-mail, entre outros.
Concluíndo, é fundamental investir em estratégias de branding consistentes, comunicação clara e transparente, experiências positivas dos clientes e monitoramento constante das actividades da marca para proteger e construir este activo valioso que é a marca. Lembre-se de que a reputação da marca pode levar anos para ser construída, mas pode ser prejudicada em questão de minutos. Portanto, é nosso entendimento de que é essencial que as
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empresas considerem a gestão e a reputação da marca como prioridades estratégicas, garantindo assim um valor duradouro para o negócio e uma vantagem competitiva no mercado actual altamente competitivo.
Referências Bibliográficas: Levi, Rafael (2021). Comunicação Corporativa. www. comunique-se.com.br
Prado, Elisa (2020). Gestão de Reputação – Riscos, Crise e Imagem Corporativa. Alberje Editorial. Brasil
Rego, Paula (2022). Brand Equity (A influência da marca Areal Editores na escolha do consumidor). Porto – Portugal
Scheiner, Andrei e Menezes, José (2019). Gestão da marca e da reputação corporativa. FGV Editora. Brasil
a Tânia Pereira, na rede: @taniapereira_vendemaisConte-nos, quem é Nália Agostinho?
Nália das Dores R. J. Agostinho é Moçambicana, nascida em 1990 em Maputo. Desde pequena sempre esteve em contacto com as artes e música. Filha de Pai Médico e Mãe Secretária, Zambezianos, divorciados em tenra idade , Nália vivia com o seu pai e avó Paterna durante a semana e passava os “Sabadões” como ela se referia aos finais de semana passados com a sua Mãe e irmãos. Vivia entre o Bairro da Poliana Cimento e Chamanculo. Sempre foi muito curiosa, com a imaginação muito fértil ainda assim tinha um comportamento diferente relação as crianças da sua idade provavelmente pela convivência somente com adultos. O que até aos 12/13 anos teve uma grande dificuldade para enquadrar - se com crianças da mesma idade.
Quando foi que nasceu a tua paixão pela arte?
Começou a desenhar e pintar muito cedo, com 2/3 anos era a sua forma de se expressar e de se conectar com os pais. Na verdade o lado criativo sempre esteve inculcado na Famila, o seu avô paterno era percursionista e dançarino, a sua mãe desenhava e bordava, uma das suas irmãs mais velhas custurava e a outra criava ilustrações , e logo cedo Nália ingressou a escola Nacional de Música dando simultaneamente início ao seu ensino primário.
Quanto tempo levaste para aperfeiçoar a tua paixão?
E escusado dizer que levou o seu tempo até chegar ao estilo e técnica de pintura que usa hoje. Por muito tempo renegou aquele que é o meu dom buscando ocupar se de algo mais prático e sustentável.
O que levou-te a ingressar para novos horizontes?
Completando o percurso de ensinos Musicais e Secundário, perdeu a avó e o Pai e logo a seguir o seu padrasto.
O que a levou realmente a concentrar-se em arranjar meios de subsistência na idade de 17 anos para contribuir pra os seus estudos universitários.
Quando dois anos depois conseguiu uma bolsa de estudos em Ciências Políticas oferecida pela Província Autónoma de Trento - Itália graças ao apoio do falecido Padre Zeni dei fatti Cappuccini que dirigia a Casa Mozambico em Trento, agora conhecida como casa San Francesco d’Assisi onde teve a sua primeira experiência em terras europeias.
Sempre teve dentro de si a vontade de conhecer novos lugares e culturas, sempre sentiu que havia muito mais no mundo que o que conhecia até então e nesta viagem esteve exposta ao museu ao céu aberto que é a Itália.
A cultura, gastronomia, arte, arquitectura e música. Viveu em Trento por quase 8 anos onde estudou, trabalhou, fez caríssimos amigos e teve a sua primeira exposição a arte europeia.
Foi depois do seu regresso a casa, em Maputo quando em 2018, entrando em contacto com a sua infância, famila , amigos , cultura, cheiros, cores, texturas e sons que finalmente entregou-se as artes e dedicou-se a explorar em profundidade o seu lado artístico. Como modo de expressão.
A sua inspiração vem das suas vivências como jovem mulher pertencente a uma “terra do meio” e da comunidade que a rodeia, vem do mergulhar no profundo universo do ser, do questionamento sobre a nossa existência e o porque de certos acontecimentos que acabam nos conduzindo exactamente para onde devemos ir.
Qual o nosso papel na sociedade e que legado e contributo queremos deixar.
Quanto tempo levas para fazer uma pintura?
O período de concepção geralmente é o mais demorado para mim, pode levar dias semanas ou meses. quanto a execução me dedico 48h a 72h se as obras forem grandes e complexas.
Como achas que a arte, em particular a tua, pode contribuir para o desenvolvimento da sociedade?
Espero que as pessoas se possam identificar e sentirem-se conectados, e representados, afinal, independentemente da cultura, raça, religião e ideologias somos todos seres humanos e o que nos une é a nossa necessidade de nos conectarmos com os outros e connosco através de emoções e todos estamos em busca de um sentido na nossa vida de um propósito que seja maior que nós mesmos e a arte é o melhor modo de expressar, transmitir e dar voz e o que todos albergamos dentro de nós.
Qual tem sido a repercussão dos seus quadros em Moçambique?
Como uma Jovem artista creio estar num bom caminho. Fico feliz com a repercussão que tenho tido no meu país, dá -me muita força para continuar nesta complexa jornada que é ser artista no mundo de arte em Moçambique e no mundo. O facto de ter grandes artistas Moçambicanos dos quais buscar força e inspiração para seguir criando e tentar fazer a diferença é muito importante.
Sendo moçambicana, qual é o teu posicionamento quanto a arte em Moçambique?
Penso que há ainda muito a ser feito no mundo da arte e cultura, os artistas não são devidamente valorizados, é uma área que sofre muita falta de atenção e descriminação.
de conhecimento a arte Africana no mundo e quanto menos da moçambicana, quando temos artistas super talentosos. Vejo sim um grande oportunidade de grandes colaborações com escolas, universidades de belas artes, galerias e negócio que penso que não deveria ser dispersiçada. Quais são as tuas ambições no mundo da arte?
Os desafios são semelhantes em qualquer outro tipo de trabalho e eu ainda não cheguei sequer aomeio do caminho.
Bom, so far percebi que, é necessário trabalhar como se não houvesse amanhã, acreditar mesmo quando muitos nos crêem loucos, bater portas até encontrar as certas, aprender com os erros e com todos os que passam pela nossa vida.
Serartista não é visto como uma profissão, não tem a proteção legal e direitos. Enfim. Existe um grande trabalho ainda a ser feito principalmente ligada as belas artes , oportunidades de negócios a serem identificados pelos artistas e pelo governo de modo a fazer da arte e cultura um asset que realmente faça a diferença na economia do País.
Estando na Europa o que mais ouço e vejo é a falta
Saber que as vezes e necessário dar passos para traz e fazer desvios de rotas para chegar onde almejamos. É muito necessário saber descernir quem nos rodeia manter-se sempre curioso, ser humilde, mas sem esquecer o nosso valor, ser um risk taker, desenvolver uma boa capacidade de comunicação, people skills e cuidar da saúde mental.
Bem, espero fazer parte do grupo de artistas que vai mudar o cenário da arte em Moçambique e no mundo, criando assim um espaço onde mais e mais gerações se sintam orgulhosos em assumirem e serem identificados como tais e espero poder deixar uma impronta bem profunda para que o meu legado perdure no tempo.
Como você começou a criar conteúdo digital?
O que inspirou você a fazer isso?
Eu comecei a criar conteúdo digital através de pessoas que viam, ou seja, visualizavam os meus status do WhatsApp, assim como o Facebook, porque eram as únicas plataformas que eu sempre usei. Como eu gostava de partilhar as minhas ideias e experiências nessas duas plataformas com os outros, tanto é que algumas pessoas, por verem esses conteúdos limitados só naquelas plataformas, acreditaram que eu podia ir além disso.
E sugeriram-me a mostrar todas essas ideias e experiências em algumas plataformas, como por exemplo, o caso do TikTok, Instagram, YouTube, Twitter, e eu
acabei me dando essa chance. Por que eu me dei essa chance? Porque também coincidiu com a Covid, e naquele tempo as pessoas não tinham o que fazer e eu na altura estava grávida, então foi acalhar, calhou e eu disse, não, aqui está a minha oportunidade de levantar a minha autoestima pessoal e tirar o estresse da minha gravidez, como vocês sabem, mulher grávida é muito, muito chata.
E a primeira plataforma que eu fui optar em usar foi o TikTok, que agora é uma plataforma do momento.
Então é que eu dei-me esta chance para compartilhar as minhas ideias e conhecimentos, experiências, que as pessoas falavam sempre, vinham no meu privado e comentavam sobre aquilo e eu
disse, por que não fazer isto para ver onde é que eu consigo chegar.
Quais são as suas principais fontes de inspiração na hora de criar conteúdo?
As minhas principais fontes de inspiração na hora de criar conteúdo são, primeiro é a minha pessoa, que é a principal fonte, isto porque a minha história de vida inspira, a minha história tem muito a ver com superação, segundo é o uso das redes sociais onde vejo ou acompanho outros criadores de conteúdo para ver o que está em alta, os livros que me trazem novos conhecimentos e ideias nobres, a música não pode faltar porque me ajuda a relaxar completamente e soltar a minha criatividade naquele momento, o meu público sem deixar de lado porque é ele que me dá o feedback, me dá sugestões sobre o que eles querem ver, então é todo este pack.
Qual é o processo criativo que você usa para criar conteúdo para a internet?
O processo criativo que eu uso para criar conteúdo para a internet é baseado em quatro etapas. Digo quatro etapas porque eu tenho a fase de preparação, a fase de incubação, a fase de iluminação e a fase que é a última de verificação.
Na preparação, eu pesquiso sobre o tema, o público e o objetivo do meu conteúdo.
Na segunda etapa é na incubação eu deixo as ideias amadurecerem no meu subconsciente sem esforçar a minha criatividade, porque se eu forço a minha criatividade, posso fazer com que as coisas saiam mal.
Na terceira é na etapa da iluminação.
Aqui na etapa da iluminação, eu tenho um insight, ou seja, tenho a solução para o problema.
Eu tenho uma luz para saber que aqui eu já tenho uma solução para um problema que esteja a falhar no meu conteúdo.
E na última fase, nesta que é a
última etapa, eu me refiro mais na verificação.
Eu tenho que avaliar até onde o meu conteúdo foi, não é? Aqui na verificação, eu reviso e aprimoro o meu conteúdo Para que fique perfeito e verificando se ele está coerente, se é relevante e se é original, porque tudo que eu faço, eu gosto que seja original e seja mais natural.
Como você lida com a pressão de criar conteúdo regularmente e manter seus seguidores engajados?
Bem, eu lido com a pressão de criar conteúdo regularmente e manter meus seguidores engajados segundo algumas dicas que eu aprendi ao longo do tempo. Por exemplo, eu planejo o meu conteúdo com antecedência, usando um calendário editorial e ferramentas de organização, busco inspiração em mim, que é o principal, porque se eu não estou inspirada eu não consigo fazer nada, e em diversos livros também busco informação, em redes sociais também eu busco informação, porque eu não posso dizer que eu sou pro. em tudo o que eu faço, mas também busco conhecimento em outras instâncias, pois eu valorizo o que tenho, sempre dou valor àquilo que eu tenho, não o que eu não tenho.
Aproveito os prazeres da vida, reconheço as minhas conquistas, eu sempre reconheci, eu não me comparo com outros criadores de conteúdo, eu nunca gostei que também alguém se comparasse com outra pessoa, porque afinal de contas cada um é como é, busco sempre aprimorar e aprender com os meus erros, são coisas que sempre fiz, e pronto, eu respeito o meu ritmo e os meus limites, sempre fiz isso, não me cobro demais, nem me esforço a criar quando não estou bem, não me esforço a criar conteúdos enquanto não estou bem, se não estou bem eu não faço conteúdos, Porque sei que a qualidade é mais importante do que a quantidade,
então se você não busca qualidade, busca quantidade, você faz as coisas tudo torto, então não sai nada perfeito, então tem que se ter muita cautela na hora de fazer ou criar um certo conteúdo, então eu sou basicamente assim, por isso os meus conteúdos, segundo as pessoas, saem perfeitos, tanto é que eu faço uma análise para isso.
Como você mede o sucesso do seu conteúdo?
Eu meço o sucesso do meu conteúdo usando algumas métricas que são relevantes para o meu objetivo, nesse caso, por exemplo, vamos ver, se o meu objetivo é gerar engajamento
nas redes sociais, eu uso as ferramentas de análise do Facebook, por exemplo, do TikTok e outras plataformas para medir o número de curtidas que lá têm, o número de partilhas que lá têm, os comentários e o alcance daquele conteúdo que eu partilhei em algumas redes sociais, eu meço assim.
Mas também se o meu objetivo é aumentar o tráfego do meu site, uso a Google também para analisar, para medir o número de visitantes que eu tenho.
Quais são as maiores dificuldades que você enfrenta como criadora de conteúdo digital?
Bem, aqui nós estamos a tocar uma parte onde afeta muito aos criadores de conteúdo e é uma parte muito complexa, ao mesmo tempo sensível.
As maiores dificuldades que eu enfrento como criadora de conteúdo digital são um pouco constrangedora, que é aquela parte que manter a coexistência e a frequência na produção de conteúdo sem perder aquela qualidade e a sua originalidade. Então, lidar com as mudanças constantes nas plataformas digitais que exigem aquela adaptação e atualização é chato. Não ter um equilíbrio entre atender às expectativas do público e expressar a minha voz e a minha personalidade, percebe?
Fica um sufoco ardente na pessoa, então ter que superar o bloqueio criativo e a falta de inspiração em alguns momentos, administrar o tempo e as prioridades entre as diversas tarefas envolvidas na criação daquele conteúdo.
na desportiva e olho para a crítica como algo construtivo.
Qual é o conselho que você daria para quem está começando a criar conteúdo digital?
O conselho que eu daria para quem está começando a criar conteúdo digital, na verdade é ter paixão pelo que você faz e pelo que você compartilha.
Então, crie conteúdo sobre o que você gosta e o que você sabe, então, se você sabe, você consegue.
Transmite isso com entusiasmo e autenticidade.
Você tem que estar convicto daquilo que você faz.
Como você lida com críticas e comentários negativos em relação ao seu conteúdo?
Essa é a parte mais complicada de um criador de conteúdo.
Eu lido com críticas e comentários negativos em relação ao meu conteúdo de forma construtiva.
Eu sempre lidei de forma construtiva e respeitosa.
Pois, entendo que nem todo mundo vai gostar daquilo que eu vou mostrar, daquilo que eu vou apresentar.
Nem todo mundo vai concordar com o que eu faço ou digo.
E que isso faz parte da diversidade. Faz parte da diversidade, de opiniões de gosto das pessoas.
Eu também procuro filtrar o que é relevante.
Porque não quero que nada me afete. E o que é ofensivo ou desnecessário, eu não ligo, deixo estar.
Agradeço os feedbacks que ajudam, ajudam-me muito a melhorar e a crescer como criadora de conteúdo.
Ignoro os ataques pessoais ou haters.
Então, eu lido com críticas sempre
Estude e se informe sobre o seu nicho, o seu público, as plataformas digitais, procure saber mais, procure aprender mais, porque sem você pesquisar, sem você saber o que está acontecendo, você não consegue automaticamente fazer ou criar ou ter ideias para criar um certo conteúdo que seja original. Seja criativo, inovador, busque ser diferente, não busque fazer plágio, porque um criador de conteúdo fez isso, eu também vou fazer isso.
Surpreenda, surpreenda e encante o seu público, nesse caso, com conteúdo original.
Como você se mantém atualizada em relação às tendências e mudanças no mercado de conteúdo digital?
Acompanho as maiores empresas e influenciadores de marketing digital nas redes sociais para ficar por dentro das novidades e das melhores práticas, práticas essas que eu não gosto de ficar de fora, porque eu adoro marketing, então participar também de comunidades online sobre marketing digital para integrar e interagir com outros criadores de conteúdos e ficar por dentro destas tendências e dos desafios do mercado digital, isso também faz parte das minhas curiosidades, eu gosto de interagir com os outros e assim aprendo
mais.
Quais são seus planos futuros para a sua carreira como criadora de conteúdo digital?
Na verdade, os meus planos futuros para a minha carreira como criadora de conteúdo digital são vastos, são enormes, mas nada que não seja possível. Os meus planos futuros para a minha carreira como criadora de conteúdo digital é ampliar o meu alcance e o meu impacto, criando conteúdo para diferentes plataformas e formatos, como vídeos, books, diversificar as minhas fontes de renda, explorando novas formas de monetizar o meu conteúdo com patrocínio, não só patrocínio, parcerias, afiliados, entre outras.
Criar o meu próprio produto ou serviço digital, usando o meu conteúdo como forma de divulgação de valor, colaborar com outros criadores de conteúdo digital, fazendo projetos juntos, entrevistas, participações especiais, entre outras. Investir na minha formação e no meu desenvolvimento pessoal e profissional, buscando sempre me atualizar de tudo e me aperfeiçoar cada vez mais, porque como criadora de conteúdo digital, tendo em conta que aprendemos todos os dias, até o fim das nossas vidas.
Qual é sua opinião sobre as redes sociais para os menores de idade?
Bem, aqui estamos diante de uma questão na verdade complexa, sensível, ao mesmo tempo uma questão que muitos não gostam de ouvir, mas tem que se falar. Na minha humilde opinião sobre as redes sociais para os menores de idade é que elas podem ter benefícios e riscos. Dependendo do uso que se faz
delas. A rede social pode ser uma forma de comunicação, aprendizado, entretenimento e expressão para as crianças e adolescentes, desde que usada com responsabilidade, moderação e supervisão dos seus encarregados de educação. Por outro lado, as redes sociais podem trazer problemas como exposição de crianças a conteúdos impróprios, vícios, perda de privacidade, a segurança em si, o bullying, que muitas crianças acabam se suicidando por isso.
Tanto é que eu acho que é importante que os pais ou os responsáveis estejam atentos quando isso acontece, ao uso que os seus filhos fazem das redes sociais, orientando-os sobre os cuidados necessários e estabelecendo limites e regras para eles poderem usar as redes sociais.
Quando se fala de crianças, então tem que se ter em mente que todo cuidado hoje em dia é pouco.
Encontre a Tijoca Abdul na rede: @tijocaabdulabdul
Frequentou o Museu Nacional de Arte, onde aprendeu durante algum tempo varias técnicas, de desenho, pintura, escultura. Gessica, dedicou-se na sua carreira como Nadadora Profissional, representando seu país por muitos anos, mas nunca deixou de andar de mãos dadas com a arte.
Na sua infância, Gessica participava do programa televisivo “Mãozinha Talento”, apresentado pela Matxossi, na altura sua mentora, e onde aprendia e exibia suas pinturas.
Em 2015, sentiu a necessidade de desenvolver seu estilo próprio de desenho livre, por linhas, formas indefinidas, estimulando sua imaginação e expressão intuitiva, coma forma de superar traumas, usando sua criatividade coma forma de meditação e com o intuito de se posicionar e de se expressar de uma forma diferente no mundo.
Em 2019, decidiu começar a pintar profissionalmente, pintando em Telas, Murais e peças de roupas por encomenda.
Atualmente, combina várias técnicas de pintura e desenho, e experimenta novas formas de se expressar.
Sua visão é de fazer a diferença de forma criativa e inspirar pessoas trazendo diversas emoções através das cores e formas abstratas.
- Em 2020, colaborou com artistas femininas de sua cidade natal, entre elas a Bailarina Edna Jaime e Adriana Jamisse
- Em 2022, realizou sua primeira oficina de pintura para crianças no Festival da Raiz
- Foi convidada para pintar o Mural do 14 Congresso do Mundo de Mulheres
- Realizou dais workshops criativos de pintura com crianças de entre 2 a 10 anos de idade na Escola italiana de Maputo
- Fez a sua primeira exposição “O espelho da Alma” no Evento Cultural transmissão Maputo
- Em Dezembro, participou do Bazar de arte visual organizado pela 16Neto
Encontre a Gessica Stagno, na rede:
@gessicastagnothartist
- Foi ilustradora e designer do livro “Vozes das Mulheres de Caba Delgado” publicado por Friedrich Ebert-Stiftung Moçambique
- Em 2023, participou de uma exposição coletiva da Apexart “Sem Sombras/Unshadowed” com curadoria de Onyinye Alheri e Carolina Policarpo
- Formou jovens mulheres do Fórum Mulher na pintura do Mural “EU CONTO” organizado pela Movfemme, com o objetivo de sensibilizar e elucidar jovens mulheres e raparigas sabre a problemática do HIV-SIDA
- Apresentou recentemente, sua exposição individual na galeria da 16neto, intitulada “A linguagem das conexões emocionais”.
Toca