

Casos de sucesso
Transformando a paixão pela natureza num empreendimento
Turismando
Dicas de epreendedorismo
Olá, bem vindos á mais258 Magazine Digital.
De certeza que devem estar a pensar, “mais uma revista”. Calma.
O que estamos a trazer pra si é algo que vai lhe despertar não só a sua atenção, mas o seu interesse também.
A mais258, vem com uma proposta arrojada, misturando Inovação e tecnologia para melhor servi-lo. Trazemos para si o mundo do Empreendedorismo Moçambicano, a Diversidade da nossa Cultura, as maravilhas do nosso Turismo, e muito mais.
A mais258, é uma magazine inteiramente digital, criada por Moçambicanos, na Cidade da Beira, mas que vai cobrir todo Moçambique e com um alcance internacional
O nosso foco é fazer dos pequenos empreendedores, tão relevantes como os grandes e os maiores de Moçambique
Aqui, o pequeno empreendedor, seja coletivo ou individual, tem o seu espaço
para brilhar. E o grande tem o seu espaço para se consolidar mais ainda.
Aqui, o moçambicano que está lá fora do pais, a fazer acontecer, tem voz e visibilidade
Na mais258, as mulheres tem um espaço dedicado para elas partilharem os seus caminhos e trajetos.
Aqui, falamos de Moçambique e de moçambicanos
E esta é a premissa da Mais258 Chegar e fazer chegar aos 4 cantos do mundo, esta Perola do Indico.
Levando todos e cada um de nós, e mostrando que ,em Moçambique , e não só, os moçambicanos fazem acontecer!
De Moçambique para o Mundo!
A Mais258 é uma magazine
100% digital, acessível
através de qualquer dispositivo móvel eletrônico, seja Smartphone, Tablet ou Computador, sem nenhum custo.
A mais258 é interativa, com vídeos, imagens e vários outros elementos multimedia, que interagem consigo, o que vai tornar a sua experiencia mais excitante.
Pra já, desejamos que desfrute da leitura, e que caminhe connosco nesta empreitada.
Direção Criativa: Emerson Vidigal
Desenhador Gráfico:Américo Coutinho Jr
Desenhador Gráfico: Frederico Bernardo
Editor de Vídeo: Edilson Massingue
Entrevistadora: Liz Chin
Parceiro Audio Visual: Gevel Studios
Diretor Geral: Muhammad Esmail
Mulheres de sucessoEu sou Maria Saínda, sou natural de Chimoio vim para a Cidade da Beira em 2017 com muitos sonhos. Sou uma mãe, sou empreendedora sou licenciada em Administração e Gestão de Empresa e pra mim fazer esse curso foi uma oportunidade porque hoje em dia eu estou a exercer tudo o quanto eu aprendi.
O que é que te levou a entrar para a INUKA?
Na altura quando me convidaram para o negócio eu trabalhava numa ONG como coordenadora de incubação de negócios.
A oportunidade de entrar na INUKA era para ter uma renda extra porque eu sou a irmã mais velha de 4 e eu sou a provedora deles. Foi uma oportunidade para mim e uma oportunidade de mudança de vida, e naquele momento que eu entrei eu não imaginei que ia me levar até ao nível que eu estou hoje. Eu entrei exatamente para ter uma renda extra e com isso conseguir pagar as Escolas dos meus irmãos, conseguir dar alimento à minha mãe e isso foi levando até perceber que afinal de contas a INUKA, não é apenas um negócio que eu tinha que olhar como uma renda extra.
É um negócio muito grande, que leva a sonhos e estou muito feliz.
A quanto tempo é que está trabalhando? Há 3 anos.
Assista a entrevista completa no nosso canal do youtube
E já se sente líder, carregando tudo o que têm?
Eu diria que ainda estou a aprender porque todos os dias nós aprendemos com cada membro que entra no negócio. O bom do nosso negócio é que todos os dias nós temos a oportunidade de conhecer novas pessoas e com essas pessoas nós conseguimos aprender alguma coisa. Cada membro que entra no negócio inunka vem com a sua experiência de trabalho, com a sua dinâmica, com sabedoria e com estratégias difer entes, então a todo momento eu tenho trabalhado para acrescentar algo, mudar algu ma coisa e tenho certeza que daqui a uns 5 anos eu realmente vou me tornar uma líder do nível que eu pretendo chegar.
Como é que é a maria sainda como profissional?
Como profissional Maria Sainda é uma mulher que gosta de levar aquele aprendizado que tem para as outras pessoas. Sou uma mulher que gosta de testar os limites. Tenho em mente que tudo é possível se você vai à luta. Eu consio mostrar para as pessoas que trabalham comigo que não há limite para os sonhos que é possível você sair daquele comodismo, sair daquela zona de conforto e conseguir grandes coisas.
Geralmente pessoas que trabalham com INUKA têm sempre uma experiência de venda. Como é que é para vocês vendedores de INUKA ouvir um não de um cliente? Para quem está a começar um negócio e ouvir um não, é difícil. Eu tenho relatos de membros que dizem que vender INUKA é difícil porque eu tentei vender e disseram-me não.
Que disseram-me que esse perfume não é bom, que esse batom não é bom disseram, que o creme não era bom, mas, o que fui percebendo nos relatos era que os membros não saiam para vender. O não existe sim, mas para quem sai para vender. Se vamos encontrar cinco rejeições sempre tem um sim. As pessoas tem muito medo de ouvir não no primeiro dia e acabam desistindo.
Há 3 anos a vender produtos da Inuka quais são as habilidades que você desenvolveu como vendedora?
Primeiro é o de não procrastinação. Eu quero fazer as minhas vendas, mas antes eu dizia que vou vender depois, que vou vender amanhã, que vou falar com o cliente depois. No entanto o cliente que eu já tinha em mente foi falar com outro vendedor para fazer parte do negócio ou para comprar. Outra coisa que eu aprendi com o INUKA é comunicação.
Saber se comunicar com as pessoas, algo que sempre transmito para os meus membros, que temos que aprender a lidarcom as pessoas.
E quantos colaboradores você já conseguiu até hoje?
207
Onde tu almejas chegar daqui a mais 3 anos?
Daqui a mais 3 anos eu gostaria de ser uma mulher que impacta outras mulheres. Gostaria que as mulheres olhassem para mim como uma inspiração de uma mulher que saiu de baixo, porque eu comecei o
negócio muito baixo e o que eu consigo hoje, eu acho que 3 anos atrás eu não imaginava que ia conseguir. E espero ser uma palestrante, alguém que vai mostrar para as outras mulheres que é possível.
Temos muitos homens na INUKA, que estão a ganhar salários, viagens, incentivos, grandes premios mas eles não querem aparecer por preconceito.
pessoa experimenta, ela vai sempre vai querer voltar a usar. Ou seja a pessoa tem preconceito antes de ter o contato com o produto.
Hoje, a Maria Sainda está aqui, conversando, sendo representante de uma grande família. Como é para você ser uma das caras que representam uma Marca assim como a INUKA?
importante.Então, antes mesmo de eu motivar a minha equipe, eu tenho que me automotivar.
E no meio dos teus colaboradores, já houve desistências?
Tem muitas pessoas, sim, que desistem por vários fatores. Uns porque entraram para o negócio e pensaram que é um negócio fácil.
Acha que ainda existe muito preconceito das pessoas em apostar num produto como este?
Não muito, mas tem uma camada que tem preconceito, mas as mesmas pessoas que tem preconceito sempre acabam usando porque os produtos da INUKA tem boa qualidade se uma
É uma responsabilidade muito grande. Na verdade, não é exatamente apenas representante de INUKA. É líder mesmo de um grupo.
É uma grande responsabilidade, porque tem muitas pessoas que, por minha causa, estão a tentar alcançar os seus sonhos.A minha motivação é muito
Porque quando nós estamos a apresentar o negócio, nós referenciamos as viagens, os incentivos, o salários, etc.
E são coisas que realmente acontecem, mas para quem não está preparado psicologicamente, certamente que não vai conseguir levar o negócio a frente.Não sabe que tem que vender, tem que recrutar, tem que formar pessoas para conseguir alcançar todos os benefícios.
Estamos aqui diante de uma pessoa com muita experiência. Quem é a Maria Sainda antes e agora?
Antes a Maria Sainda era uma mulher que tinha muitos sonhos, mas não tinha um direcionamento de como alcança-los.Era uma mulher que tinha muito complexo de inferioridade.
Eu sou de uma família humilde, e por isso em algum momento eu pensava que para alcançar coisas eu precisaria de ter ‘‘costas quentes’’.
E muito tempo fui pensando nisso e isso fui relevando, mas hoje em dia eu sei que eu posso, eu consigo tudo.
Quais foram os sonhos que já realizaste até já?
Eu tinha um sonho, o sonho de viajar, então eu já viajo muito. Além disso eu consegui construir minha loja de raiz.
E os colaboradores também conseguem realizar seus sonhos?
Conseguem vários sonhos.
Tenho membros meus, líderes, minhas filhas que compraram carro com a Inuca, estão a construir, estão a abrir suas lojas, estão a abrir outros negócios. Então eu percebo que a Inuca é um canal para as mulheres conseguirem alcançar vários sonhos.
Maria Sainda, tu és uma mulher realizada, podemos assim dizer, já alcançaste muitas metas, já realizaste sonhos e hoje estás aqui connosco conversando e passando as suas experiências. Qual é a mensagem que tu deixas ficar para aquela pessoa que está à espera de um milagre acontecer?
Primeiro, não tenha medo de começar, comece, porque muitas das vezes eu percebo que as mulheres, as pessoas, normalmente têm medo de começar, em todos os ramos têm medo de começar.
Comece um negócio, acredite em sí. Você pode, você consegue.
Pierângelo Rosa, nascido a 3 de Maio de 1989, natural da Beira, professional de marketing, jovem fotógrafo apaixonado por aventuras e viagens. Conhecido pelo seu amor pela natureza e habilidade em capturar imagens incríveis em suas viagens. É conduzido por uma paixão de explorar lugares desconhecidos e defensor do turismo simples e auto-suficiente.
‘‘Comecei a minha carreira como fotógrafo amador, mas rapidamente me destaquei com minhas fotos de paisagens e animais selvagens. Hoje com 12 anos de aventuras por varias regiões do País. O gosto por aventuras começou quando ainda na Secundaria numa conversa com amigos, sem experiência nenhuma, partimos numa viagem á uma localidade onde o chapa “my love” foi o nosso meio de transporte. Encantados com a experiência que vivi, passei a aventurar me a vários pontos do País. Hoje gosto viajar para lugares remotos e desconhecidos, transmitindo a beleza e a diversidade da natureza. Tenho também uma paixão por fotografar culturas e tradições locais, o que ajuda a compreender melhor a região e as pessoas que visito.
Possuo um forte desejo de inspirar outros viajantes a explorarem diferentes lugares do nosso país de forma simples e auto-suficiente. Acredito que viajar não precisa ser caro ou luxuoso para ser incrível, e que todos podem explorar e desfrutar da natureza e das culturas locais de forma acessível. Eu compartilho fotos e histórias de viagem em minhas redes sociais para inspirar e motivar outras pessoas a embarcarem em suas próprias aventuras. Adapto-me facilmente a diferentes situações e ambientes, o que me permite aventurar em lugares. remotos e desconhecidos buscando histórias de viagem inspiradoras e divertidas.’’
“O mundo é nosso vamos viajar”
‘‘Aventurar-me em Gorongosa foi uma experiência incrível e emocionante, pois possui variedade de paisagens, animais selvagens e atividades ao ar livre, é um lugar perfeito para aqueles que buscam uma aventura e desafio.
Tive a oportunidade de explorar a biodiversidade, caminhar pelos campos abertos e avistar animais selvagens como cabritos selvagens, elefantes e leões, foi emocionante estar tão perto da natureza e ver esses animais em seu habitat natural. Para complementar, fiz um safari de carro para explorar ainda mais a região e ver a vida selvagem.
Também tive a oportunidade de fazer trilhas pela localidade. Além das atividades de aventura, Gorongosa também oferece uma riqueza cultural e histórica. Visitei algumas aldeias locais e conheci as pessoas que vivem na região. Pude aprender sobre suas tradições, costumes e formas de vida, o que foi uma experiência enriquecedora. Outra coisa que marcou-me em Gorongosa foi a sua beleza natural.
A vegetação luxuriante, as cascatas, os rios e as lagoas são deslumbrantes e proporcionam um ambiente tranquilo e relaxante para descansar entre as atividades de aventura.’’
As Grutas de Khodzue, localizadas na província de Sofala, na região dos planaltos de Cheringoma, é um destino turístico incrível para aqueles que desejam desfrutar da natureza e da cultura local. Com suas belas paisagens, cachoeiras e rios, as Grutas de Khodzue são um lugar perfeito para explorar e desfrutar.
Uma viagem longa e cansativa, cheia de surpresas. Na viagem a Khodzue pude apreciar belas paisagens e animais selvagens que habitam por aquelas matas. Com muita adrenalina e desafios para amantes de 4x4 a aventura a Khodzue começava mesmo ao sair de casa. Uma vez no destino, iniciava a caminhada pelas trilhas, essas trilhas levaram me através da natureza e ofereceram vistas panorâmicas incríveis, até as grutas de Khodzue, aquela que é a maior atração do lugar, a exploração das grutas. Essas grutas são as maiores grutas naturais da região e ofereceram a mim e a outros visitantes a oportunidade de admirar as formações rochosas e as cachoeiras, mergulhar nas belas piscinas naturais que a gruta oferece, um local tranquilo e sereno.
Numa visita guiada pude ouvir histórias e mitos sobre as grutas dos guias locais, o que enriqueceu ainda mais a experiência turística nas Grutas de Khodzue. Ftoi uma combinação de admiração pela natureza e conhecimento da cultura local. É um lugar perfeito para aqueles que desejam explorar as grutas, desfrutar da natureza e aprender sobre a cultura do nosso país. Com suas belas paisagens, cachoeiras e rios, as Grutas de Khodzue são um destino turístico imperdível.
Acampar na praia do Sengo foi uma experiência incrível e única. A praia é limpa e o ambiente é calmo, o cenário perfeito para quem deseja conectar-se com a natureza e desfrutar de uma vida ao ar livre.
Escolhi acampar na praia do Sengo porque eu queria uma experiência de camping mais autêntica, pois é um local isolado, longe da agitação da cidade, ofereceu uma sensação de tranquilidade e paz.
Durante as noites, na companhia de amigos, à volta da fogueira, pude ouvir em bom tom o som das ondas e das criaturas noturnas, bem como observar o espetáculo das constelações.
A praia apresenta características passíveis de receber outras atividades como kite surf, caiaque e windsurf. É cercada por águas calmas e ventos constantes, o que a torna perfeita para essas atividades, permitindo também um passeio para explorar os locais próximos e ver a vida selvagem e a comunidade de pescadores do Sengo Velho e as Dunas de Sengo.
As vastas dunas de areia macia são um espetáculo para os olhos, e poder explorá-las permite contemplar ainda mais a beleza natural da região. Sengo é um lugar perfeito para aqueles que procuram uma fuga do stresse da vida quotidiana. Eu recomendo a todos que desejam desfrutar da natureza e se conectar com a vida ao ar livre.
A província de Sofala, localizada no centro de Moçambique, é um destino turístico cada vez mais popular no país, com suas paisagens deslumbrantes, cultura rica e história intrigante, é fácil entender porquê tantas pessoas estão a escolher a província como um destino preferencial nos últimos anos.
Uma das principais atrações turísticas da província é a sua natureza exuberante. Os visitantes podem explorar as florestas tropicais, os planaltos, montes, praias e os rios que a região tem a oferecer, podendo assim, desfrutar de um turismo integrado.
Como capital provincial, Beira é hoje uma referência da conservação do ambiente, pois alberga um dos maiores parques urbanos de Africa, que se estende ao longo do centro histórico da Cidade e do Rio que outrora emprestou o seu nome à cidade, o Rio Chiveve. O Parque de infra-estruturas Verdes é hoje um dos principais pontos de atratividade turística para a cidade, recebendo famílias que buscam do ambiente aberto para passar as suas tardes e desfrutar da beleza da cidade da Beira.
UMA BREVE APRESENTAÇÃO VOSSA:
-Chamo-me Edner Abreu, a minha esposa é a Sheila Carina Abreu, ela é a Chef do restaurante Chiveve Ambos nascemos e crescemos na Cidade da Beira
COMO SURGE O RESTAURATE CHIVEVE?
-A Sheila sempre foi apaixonada pela cozinha. Ela vem de uma família muçulmana, onde os temperos sempre fizeram parte do seu dia a dia. E ela é muito boa nisso. Ela teve alguns cursos de culinária, mas foi na família mesmo que aprendeu a cozinhar.
ANTES DO CHIVEVE, VOCES JA TINHAM EXPERIÊNCIA
NESTA ÁREA?
-Sim, nos já tivemos um restaurante em Moçambique durante 5 anos e a Sheila quase sempre trabalhou na área, tanto em Moçambique assim como em Portugal.
VISTO QUE O CHIVEVE É UM TÍPICO RESTAURANTE MOÇAMBICANO, QUAIS SÃO AS ESPECIALIDADES?
-As especialidades do Chiveve são o caril de Camarão com côco, a galinha à Zambeziana e a Matapa. E QUAL É O PRATO MAIS REQUISITADO?
-A galinha à Zambeziana e os caris de Camarão ou Caranguejo, sem esquecer as chamussas.
COMO EMIGRANTES, LISBOA FOI CALOROSA CONVOSCO? COMO EMPREENDEDORES NA ÁREA DA CULINÁRIA?
-Claro, o nosso pequeno negócio é gerido pela família mesmo. É uma cozinha que é conhecida pelos portugueses e os turistas adoram. Sentimo-nos muito acarinhados pelos clientes.
COMO FOI PRA VOCÊS O PERÍODO DA COVID?
A Covid para nós, à semelhança dos demais colegas da restauração e outras áreas, foi arrasador.
Quem diria que um dia iríamos receber uma comunicação para fechar as portas, sem data de reabertura? As contas estavam lá, mesmo de portas fechadas, todos os dias. Tivemos ajudas por parte do Estado, mas nada significativo. Importante é ter saúde, ter sobrevivido àquela fase triste e terrível e continuar a caminhar pelos nossos pés.
COMO FOI SAIR DA VOSSA ZONA DE CONFORTO NA BEIRA E VIR ARRISCAR NUM PAÍS NOVO?
Já somos emigrantes há bastante tempo, nada novo. Abraçamos novos desafios sempre. Se fosse fácil, não era para nós. Adoramos desafios e mergulhamos neles com tudo.
CARIL DE MATAPA
-Honestamente, não nos vemos num outro negócio ou atividade que não seja o de cozinhar e transmitir o amor e carinho através da nossa hospitalidade e cozinha.
-É cansativa e exaustiva, mas como se diz na gíria popular, ‘‘aqueles que correm com gosto não se cansam’. ‘‘Mwatu Munu’’ como se diz, ‘‘natural não treme’’.
-Estamos cientes dos problemas estruturais do setor em Portugal, desde a falta de mão de obra, sobrecarga de impostos... motivo pelo qual decidimos manter como um pequeno negócio familiar e não arriscar em dar passos maiores que as pernas.
PORTUGAL TEM SIDO UM PAÍS ESCOLHIDO POR MUITOS
MOÇAMBICANOS PARA TENTAREM A VIDA. QUE CONSELHOS DÁ A QUEM QUER ARRISCAR?
Portugal e Europa, ao contrário do que se imagina não é o Eldorado. É preciso abrir mão de muitas coisas para se orientar por cá. Temos saudades de casa, dos amigos, familiares, mas no final, o que importa são as nossas escolhas.
Emigrem sim, faz bem à alma e rejuvenesce.
Mas esqueçam que a coisa por cá é fácil. Demora o seu tempo, e certo dia as coisas se orientam.
Europa não é para preguiçosos, portanto, se gostam de papas feitas, pensem duas vezes. A coisa aqui é sempre a correr. Correr para tudo e não estou a exagerar em nada. Perguntem aos que por cá passaram, o quão é rápido o dia aqui. Aventurem-se, pois, precisamos de pessoal com garra. Emprego não falta e novas oportunidades não faltam também. É preciso vir determinado.
QUAL A PRÓXIMA ETAPA DO CHIVEVE? O QUE VOS ESPERA?
-Chiveve vai se manter o mesmo, caloroso, amável, familiar e original. Talvez um dia a gente pense em expandir, pois já tivemos convites para tal, dentro e fora de Portugal, e no dia que acharmos que estamos preparados, iremos dar o salto.
-Mas por enquanto, sejam bem-vindos à nossa humilde casa, onde nós iremos espalhar o amor através dos maravilhosos pratos da Sheila, que eu digo sempre que tem mãos de fada.
CARIL DE CAMARÃO COM COCO
ARROZ BRANCOJeckcy Marlene Bonzo-Diogo, nascida a 25 de Junho de 1993 em Maputo, é jurista pela Universidade Católica de Moçambique-Beira, Pós-graduada em Gestão de Negócios de Petróleo e Gás pelo ISCTEM, esposa e mãe de um lindo menino, empreendedora, fundadora e Diretora Criativa das empresas 2 Beauty (2016) que é a empresa-mãe, virada para área de estética e spa, Fancy Glam (2019), loja de venda de acessórios femininos, Fancy Home( 2022), loja de venda de acessórios decorativos e funcionais para casa, empresas moçambicanas registadas que contam hoje com 30 colaboradores.
Ela desde muito cedo demonstrou interesse em empreender, em criar ou em simplesmente querer fazer dinheiro e aos 14 anos teve o seu primeiro negócio de txopela, experiência essa que lhe deu bagagem suficiente para saber os erros que não deveria voltar a cometer quando abriu a sua primeira empresa aos 22 anos de idade (2 Beauty).
Tendo tido uma experiência catastrófica com o txopela, pela péssima gestão que tinha feito com o mesmo, surge a oportunidade, anos depois, de estudar na Beira, para fazer a faculdade de Direito. Começa aí , a empreender, ainda que de forma sazonal, procurando sempre preencher um vazio naquilo que vinha a ser o mercado Beirense, pautando sempre por trazer artigos de vestuário e bolsas da África do Sul/Brasil/Portugal, lugares em que muitas vezes passava férias. Foi destes pequenos negócios que depois de terminada a faculdade, viu-se obrigada a gerar o seu próprio emprego pelo facto de não ter conseguido ingressar para o mundo profissional tal como sonhou ao longo dos seus 4 anos de faculdade.
“Defino-me como sendo uma mulher sonhadora, focada, determinada e resiliente, capaz de redigir e redefinir os meus erros e transformar em futuros acertos.“
Aos 22 anos de idade Jeckcy abre aquilo que viria a tornar-se a sua empresa mais lucrativa e sólida, a 2 Beauty, inicialmente desenhada somente para o atendimento e cuidados com as unhas, e posteriormente expandido para outras áreas como cabeleireiro e spa. A empresa hoje conta com 22 colaboradores, divididos em diferentes sectores de atividade dentro da empresa. Desta empresa, surge a necessidade de investir em outras áreas e em 2019, viu um vazio neste sector de atividade e começou a empreender de forma diferente para suprir uma necessidade existente pelas mulheres, tornando-se referência a nível da província de Maputo, quando se trata de aquisição de acessórios.
Consolidada a sua segunda empresa, urge a necessidade de investir em mais um negócio e a sua mais recente aposta foi o Fancy Home. Uma loja direcionada à venda de acessórios decorativos e funcionais para casa, ideia esta que surge durante a pandemia, em que passou a haver mais e maior interesse por parte das pessoas em ter uma casa minimamente organizada por forma que conseguissem passar mais tempo dentro do seu habitat, por um lado.
Por outro lado, com a globalização, o avanço no uso de tecnologias, acesso a redes sociais, acesso à realidade de pessoas, onde jamais poderíamos sequer imaginar que conseguiríamos ver a cor da parede da sala delas. Hoje, com as redes sociais, tornamo-nos desconhecidos mais próximos da realidade dum outro desconhecido, o que suscita um sentimento de necessidade de possuir algo igual ao de fulano, justificando com “vi na internet.”
Tendo estudado por anos de forma empírica sobre o comportamento da relação das pessoas e mercado, Jeckcy tem a capacidade de vender, persuadir e convidar aos mais de 240mil seguidores que conta no seu Instagram, de forma perspicaz e pouco invasiva a comprar. Associada à sua postura, maturidade e visão de mulher empresária, mãe, esposa, filha e ser humano, estão as vendas conscientes nos seus três negócios. Representando, vendendo e vestindo a camisola das suas 3 empresas de forma interligada. Viciada em estudar, empreender, aprender e
proporcionar o melhor aos seus clientes, o lema que guia as suas empresas é a venda das experiências e não apenas do produto em sí.
Com os seus negócios, Jeckcy procura associar toda sua vivência e acesso a outras realidades aos negócios, traduzindo o cuidado, respeito, empatia e prestação que os seus mais de 30 colaboradores devem ter.
Sonhadora, Jeckcy é o reflexo daquilo que é o retrato de muitos jovens na nossa sociedade; formados e sem colocação para um emprego que realmente o valorize, pelo que em meio de turbulências transformou a sua dor em uma ‘‘máquina de fazer dinheiro’’ que hoje é responsável por mais de 30 famílias. Atualmente encontra-se a escrever o seu primeiro livro.
A MESMA TEM NOVOS PROJETOS DESENHADOS PARA O ANO DE 2023.
Conselho à menina que olha para mim como inspiração:
‘‘Estuda, estuda muito, estuda sempre que conseguires, permite-te errar, aprender, ouvir e tirar ilações dos teus próprios erros e aprende com o dos outros também, pois não terás tempo suficiente para cometer todos em vida. Prioriza a tua formação sempre e não te esqueças de ser feliz.’’
Entre as dicas mais importantes para preservar o meio ambiente, destacam-se a economia de água e energia, bem como a reciclagem do lixo.
TODOS NÓS SABEMOS QUE O PLANETA TERRA NÃO ESTÁ BEM!
Estamos observando de perto as mudanças climáticas e, infelizmente, estamos sofrendo diretamente com todo o impacto negativo que o homem causa ao planeta. Fato é que não podemos só observar todas as mudanças, devemos buscar melhorias.
VOCÊ DEVE ESTAR PENSANDO: COMO EU, UMA ÚNICA
PESSOA, POSSO SALVAR O PLANETA?
Realmente não é uma tarefa fácil, entretanto, pequenos gestos ajudam a preservar o meio ambiente e fazer desse planeta um lugar melhor para as futuras gerações.
VEJA A SEGUIR 10 DICAS IMPORTANTES
PARA PRESERVAR O MEIO AMBIENTE:
1-Preserve as árvores. Não realize podas ilegais e nunca desmate uma área. É importante também não colocar fogo em propriedades, pois isso pode atingir matas preservadas;
2-Cuide bem dos cursos de água. Nunca coloque lixo em rios, lagos e outros ambientes aquáticos e, principalmente, preserve a mata em volta desses locais. Essa mata protege contra erosão e assoreamento;
3-Não pesque em épocas de reprodução e obedeça às regras que indicam a quantidade de pescado permitida. Também é importante não realizar a caça ilegal;
4-Nunca compre animais silvestres sem registro. Ao comprar animais ilegais, você está construindo para o tráfico de animais, um problema mundial que afeta a biodiversidade de uma região, podendo até mesmo levar espécies à extinção;
5-Cuide bem do seu lixo. Nunca jogue lixo no chão, importando-se sempre com o destino adequado dele. Separar o lixo reciclável é importante para diminuir a quantidade de lixo nas grandes cidades;
6-Reutilize, reaproveite e recicle tudo que for possível. Caixas e plásticos, por exemplo, podem ser utilizados para acondicionar alguns objetos. Roupas que você não utiliza mais podem ser doadas. Alguns produtos podem virar itens de decoração. O importante é sempre ter em mente que quanto mais diminuímos a nossa produção de lixo, mais preservamos o meio ambiente.
7-Reduza o consumo de água. Para isso, basta criar maneiras de aproveitar melhor água, como reutilizar a água da máquina de lavar, armazenar a água da chuva, não lavar
8-Reduza o consumo de energia elétrica. Evite o consumo exagerado, lembrando-se sempre de deixar aparelhos desligados quando não estiverem sendo usados e apagar as luzes que estão iluminando ambientes desnecessários.
9-Evite andar apenas de carro. Os carros poluem o meio ambiente, por isso, sempre que possível, opte por deixar o carro em casa. Você sempre pode optar por utilizar o transporte público de sua região, criar sistemas de caronas, andar de bicicleta ou ainda ir a pé, dependendo da distância a ser percorrida.
10-Compre apenas o necessário. A dica aqui é sempre se perguntar antes de uma compra: Eu realmente preciso? A produção exagerada de produtos ocasiona a exploração de nossos recursos de maneira descontrolada. Assim sendo, só consuma o necessário e só adquira produtos realmente importantes.
Viu só? Com dicas simples, você pode preservar o meio ambiente e ajudar o planeta!!
Quem é o Dércio?
Dércio Rodrigues, natural de Maputo, 39 anos, pai de duas filhas. Trabalha como técnico profissional em informática, formado em sistemas e telecomunicações na Universidade Piaget.
O Dércio, depois de formado ou mesmo quando estava se formando, sempre foi viajante e nos seus tempos livres fazia isso como um hobby.
Acabou se tornando um aventureiro nato graças a essas viagens. Como é que surgiu a ideia de criar o Moz Outdoor Adventures? A Moz Outdoor Adventures, a Moa, surge em busca de novos lugares para aventurar. Porque nós crescemos aqui na praia e brincámos muito na praia.
Eu sou um surfista, faço surf, body surf e sempre procurámos lugares novos, spots novos com ondas mais altas, melhores.
Isso criou-nos um motor de busca pessoal, sempre querer conhecer lugares novos, descobrir novas ondas, novas vibes e acabou nos puxando um pouco mais para longe do que a pensavamos, que era o Monte Binga.
O MOA Saiu do papel antes mesmo de ser escrito?
Digamos que sim, como havia sido procurado por amigos pelas redes sociais, criei como se fosse um pacote, dividi os custos todos pelo número de pessoas que iríamos participar e as pessoas acordaram com o valor estipulado na altura, que era só gasto, o carro era emprestado, não tinha carro, pois o meu carro estava avariado.
Fomos num carro de um amigo, onde eramos seis pessoas, num carro de cinco lugares, fomos apertados, pois queríamos aventurar e no meio desse grupo de seis pessoas tinha um Tailandês.
‘‘Voltei e dali começou a surgir a ideia:’’ ‘‘por que eu não crio pacotes e disponibilizo pelas redes?’’
As pessoas, se quiserem ou não quiserem, podem aderir ou não e foi aí que começou a surgir a ideia da Moz OutDoor Adventures.
Em 2017, eu criei a página no Instagram, a empresa começou nas redes sociais. O principal objetivo na altura era só partilhar fotos do nosso belo Moçambique.
Porque é algo que ninguém que eu conheço aqui em Moçambique faz, ninguém fazia. Que era de levar pessoas, guiá-las, subir montanhas, acampar e tudo mais.
‘‘Tu hoje estás a trabalhar com aventura, natureza.’’ Sabemos que o público, em geral, está muito ligado à tecnologia. E para sair de casa, aventurar, colocar tudo em prática está cada vez mais difícil. Como é que tem sido para sí tirar as pessoas de casa para uma aventura, pessoalmente?
As pessoas a partir da tecnologia que usamos, atraem-nos a ir a um lugar, hoje em dia muita gente vai a Dubai, porque Dubai tem muitas promoções, tem muitas fotos. Nós vemos a foto do Burj Khalifa, vemos a foto das dunas do deserto, tudo mais, então, essa foi uma das minhas técnicas para tirar as pessoas de casa.
Qual é o lugar mais bonito que tu já levaste pessoas, que todo mundo ficou encantado?
Às Grutas de Khodzue, na vila de inhaminga e a Ilha de Santa Carolina em Inhambane.
E o nível de perigo nessas excursoes?
Todos os lugares em que a MOA faz as excursões, existe primeiro uma viagem de pesquisa, a viagem de pesquisa serve para limar todos esses assuntos.
Nós viajamos, vamos conhecer as pessoas, vamos conhecer as culturas e a natureza do local, quando chove, quando não vai chover, o tempo que dá para ir e o que não dá para ir, se existe alguma tradição para poder entrar e nós respeitamos todos esses passos, existe tudo isso antes da viagem.
Qual é o lugar que vocês gostariam de ir e ainda não foram?
A Ilha do Fogo na provincia da Zambezia, é um lugar que gostaria imenso de ir mas devido à dificuldade da via de acesso daqui para o norte, ainda não conseguimos lá chegar.
O que o MOA pretende fazer para expandir mais além-fronteiras?
Nós pretendemos promover toda a biodiversidade que existe no nosso País, promover todos os parques, falamos de parques marinhos, parques terrestres, reservas, lugares sagrados, nossa gastronomia, nossa cultura e através disso atrair mais pessoas.
‘‘Como é que vão fazer para tal?’’ Nós partilhamos nas nossas redes que são internacionais, o Facebook e o Instagram.
Temos recebido muito feedback de fora, de pessoas que moram fora de Moçambique pessoas que são de Moçambique, de pessoas que nunca estiveram em Moçambique, que têm curiosidade em conhecer e isto tem vindo a acontecer muito nos últimos anos.
Temos recebido muitas reservas do estrangeiro e temos acompanhado famílias para visitar o nosso país, já recebemos pessoas da Suécia, Suíça, Inglaterra e este ano vamos receber italianos também.
E a MOA já tem uma loja, que inclusive promove marcas moçambicanas diversas.
A ideia da loja foi mesmo nesse intuito, de poder partilhar o que é moçambicano para ser levado para fora do país. Normalmente eu recebo turistas de fora e levamo-los a passear e a conhecer e no final levam uma lembrancinha de Moçambique.
A loja foi a cereja no topo do bolo, juntei algumas marcas moçambicanas que temos, de boa qualidade, com renome e promovemos na nossa loja.
‘‘Dércio é uma pessoa que sonhou, colocou no papel e antes mesmo de colocar no papel já estava lá a realizar.’’
O que é que tem a dizer para pessoas que têm sonhos mas que até hoje ainda não colocaram para fora da gaveta como tu disseste antes?
Para as pessoas que têm sonhos como eu também tive um dia, eu digo assim, nunca desistam, vão atrás daquilo que vocês querem.
Confie nos seus próprios instintos, confie naquilo que tu queres, não desistas, essa é a palavra-chave.
E para conseguir algo, a pessoa tem de querer, é a força do querer que vai te fazer conseguir.
Quando vamos para um distrito ou algum local, trabalhamos sempre com eles. Isto é uma forma também de promover o distrito e ajudar as outras cadeias de valor que lá existem.
A cerimónia é feita pelo regulo local, que é escolhido pelos antepassados, ele invoca os seus espíritos e pede para que tudo que esteja lá que possa nos fazer mal, afaste-se, deixe-nos com o caminho livre para fazer a visita até um determinado momento, então leva-se farinha, leva-se um bocado de cerveja, um bocado de vinho, um bocado de tabaco, um bocado de peixe seco, bolachas para dar as crianças, sumos e eles fazem essa cerimónia, aquilo que a gente chama de Mbamba, por outro nome e depois da cerimónia feita existe um sinal. Aquela farinha que é posta lá não se pode mexer, se ela mexer, é sinal de que não estamos autorizados a entrar.
Covid-19.
Isto afetou, de certa forma, o Moz OutDoor?
Pra ser sincero a Covid deu um boost. Com a Covid as portas estavam todas fechadas, os aeroportos fechados, ninguém podia viajar, só restava o turismo doméstico, então os turistas todos que estavam dentro do país que não podiam voltar às suas terras natais vinham ao Moz OutDoor Adventures
Como é que pretende chamar mais o público para praticar, para inovar cada vez mais o desporto radical cá na cidade da Beira?
Primeiramente eu poderia dizer que o que a gente está a fazer aqui é uma ação social, é algo que todo o munícipe devia fazer em sua cidade. Quando vi este projeto a ser erguido, várias vezes passei por aqui (parque urbano de Chiveve-Beira) ou por outras bacias e eu olhava e sonhava com aquilo que já tinha visto em outras cidades turísticas, com lugares similares a este, que era ter bicicletas a passarem de um lado para o outro, outros a fazerem caminhadas, outros a fazerem passeios guiados e aquele sonho foi crescendo, até que um dia explodiu e saiu da boca e fui pedir uma audiência com o Mresidente do Município.
Nessa audiência, apresentei o projeto criado por mim, no papel, que seria de exploração das atividades turísticas dentro do parque. A ideia da MOA era abraçar este projeto e criar condições para que as atividades turísticas acontecessem, então, as atividades que nós trouxemos foram caiaques, barcos a remos, barcos a pedal, passeios de bicicleta, passeios de skate, patins, e passeios guiados a pé também.
E vocês, para além do Presidente do Município,tiveram mais algum patrocínio algo assim?
Patrocínio não, mas o projeto foi apresentado à Secretária de Estado e daí foram-nos abertas muitas portas, a partir da Secretária de Estado e até hoje estão-nos a abrir. Temos recebido vários convites.
Já estive pessoalmente com o Vice-Ministro do Turismo onde apresentei o projeto também para ele e este mesmo projeto foi levado a Maputo.
Ainda aguardamos a resposta para nos encaixar em alguma parte do turismo em Moçambique, uma vez que, na Zona Centro, digamos que estamos a representar o turismo nesse sentido, então, sim, tivemos muita ajuda.
Como fazer uma chamada. Preparação é a marca de um profissional, em qualquer área. Os vendedores mais bem pagos fazem revisão de cada detalhe do potencial cliente antes de todas as chamadas de vendas.
Existem três partes para a preparação de uma venda de sucesso. Elas são: Pesquisa pré-chamada, objetivos pré-chamadas e análise pós-chamada
•Pesquisa pré-chamada: nesta fase, faz-se a recolha de toda a informação possível sobre o potencial cliente ou empresa. Veja a internet, jornal, livraria e outras fontes. Leia o material e faça anotações dos pontos essenciais, vai soar mais inteligente e informado para o cliente quando finalmente se sentar com ele.
•Objetivos pré-chamada: esta é a parte que passa pela chamada da mente e planeie tudo antecipadamente. Prepare uma agenda para as vendas antes de começar a ligar. Faça uma lista de perguntas, das gerais às mais específicas.
•Análise pós-chamada: imediatamente após a chamada tire alguns minutos para anotar tudo o que se lembra sobre a conversa que teve. Não confie na sua memória para reter
Por Marco Ferrão Consultor de negociostudo ou esperar até ao final do dia para que se lembre. Escreva cada facto que conseguir se lembrar. Como ganhar confiança Medo, incerteza e dúvida são, e sempre foram, os maiores inimigos do sucesso e da felicidade.
Os dois principais medos que permanecem como os maiores obstáculos em seu caminho para o sucesso são o medo do fracasso, ou a perda, e o medo da crítica ou da rejeição Estes são os principais inimigos a serem superados.
A maneira como você neutraliza esse sentimento é repetindo a frase “Eu posso! Eu posso!” mais e mais. Ainda mais eficaz para neutralizar o medo do fracasso, diga a si mesmo: “Eu posso fazer isso! Eu posso fazer isso!” mais e mais, até que você realmente acredite. Aqui está um ponto chave sobre o medo de qualquer tipo. Em vez de esperar até que você se sinta corajoso o suficiente, faça o que teme e a coragem virá depois.
Como Aristóteles disse: “Aja como se você já tivesse a qualidade que deseja e você a terá”.
A construção e manutenção de relações de vendas de alta qualidade ocorre em quatro estágios. Nós chamamos isso de Modelo de venda de relacionamento. A primeira etapa, que é
cerca de 40% da venda, é o desenvolvimento da confiança. A segunda etapa, é de alta qualidade, refere 30% do processo, é focar na identificação das verdadeiras necessidades e desejos da perspetiva. Fase três, 20% do modelo de venda de relacionamento, apresentando soluções nesta parte, você mostra a perspetiva de como ele poderia estar melhor com o que você está vendendo do que ele está hoje. Na fase quatro, os 10% finais do modelo de relacionamento, você pede confirmação da perspetiva daquilo que você está oferecendo.
Use um processo de venda educacional
Um dos principais motivos que as perspetivas não compram é porque eles não entendem completamente o que você está vendendo e como eles podem usar e se beneficiar disso. Você usa o método “mostrar, contar e fazer perguntas” na apresentação do seu produto ou serviço;
Na parte “show(mostrar)” da apresentação, você explica ou demonstra como o seu produto ou serviço funciona para alcançar um determinado resultado ou benefício.
Na parte “tell(contar)” do processo de venda educacional, você explica os recursos e benefícios de seu produto ou serviço, usando histórias, estatísticas, resultados de pesquisa e experiências de outros clientes satisfeitos.
Na ‘‘ask questions(fase de perguntas)’’, você faz uma pausa regular para fazer perguntas e convidar a comentar sobre o que você apresentou até agora.
Um modelo simples que você pode adaptar ao seu próprio produto é:
-Por causa disso (característica do produto);
-Você pode (benefício do produto);
-O que significa (benefício para o cliente).
Exemplo:
Imagine que você estava vendendo um novo computador de escritório. Você poderia dizer, “Devido a este microprocessador Pentium II (recurso do produto), você pode executar vários programas simultaneamente (benefício do produto), o que significa que você pode fazer muito mais trabalho em um curto período de tempo (benefício ao cliente)”.
Todo o potencial cliente tem perguntas e preocupações sobre a sua oferta que devem ser tratadas com eficiência antes que ele vpossa prosseguir com confiança. O facto é que as objeções são boas.
Objeções indicam interesse.
Quando a perspetiva começa a contestar, isso significa que ele ou ela está começando a considerar seriamente a sua oferta. Você agora tem uma chance de vender. Há uma Lei dos Seis que se aplica a objeções. Esta lei diz que nunca há mais do que seis grandes objeções a qualquer oferta.
As objeções podem girar em torno de seu preço, satisfação do cliente com o fornecedor existente e complacência com a situação existente. Por exemplo, quando você experiencia resistência inicial de vendas a qualquer oferta para quase qualquer potencial cliente, com palavras como “eu não estou interessado” ou “não posso pagar”, você pode responder a essas objeções com o método Sweep Aside.
Você diz essas palavras de forma positiva e educada: “tudo bem. A maioria das pessoas na sua situação sentiu o mesmo quando eu lhes liguei pela primeira vez. Mas agora eles se tornaram nossos melhores clientes e nos recomendam aos seus amigos”
Com um cliente qualificado, isso geralmente aciona a resposta: “O que é isso?” você responde: “É exatamente disso que gostaria de conversar com você e preciso de apenas alguns minutos do seu tempo”.
Trate cada objeção como se fosse realmente uma questão. Quando a perspectiva diz: “Eu não pode pagar’’, você diz:” Essa é uma boa pergunta! Como você pode justificar o preço desta vez? Deixe-me ver se eu posso responder isso para você “. Aqui estão três respostas que você pode usar para qualquer objeção: Primeiro, você pode pausar, sorrir e perguntar: “Como assim?” Esta questão é quase impossível não responder. Você pode usá-la repetidamente nas suas vendas. “O que você quer dizer?” Ou, “Como assim, exatamente?”
Segundo, você pode dizer: “Obviamente, você tem uma boa razão para dizer isso; você se importa se eu perguntar o que é?” Muitas vezes o cliente não tem uma boa razão para contestar e isso ajudará a esclarecer.
A terceira maneira que você pode lidar com as objeções é usando o método “Feel, Felt, Found”. Quando um cliente diz algo como “é muito custoso”, você pode dizer: “Eu entendo exatamente como você se sente, outros sentiram o mesmo quando ouviram o preço pela primeira vez mas isso é o que eles descobriram quando começaram a usar o nosso produto ou serviço’’.