FLORIPAKITE LIFESTYLE #1

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JANEIRO/FEVEREIRO 2023

FLORIPAKITE LIFESTYLE

SC-BRASIL #1

FOTOS CONTEÚDO DIGITAL/ON LINE VÍDEOSLINKS

ENTREVISTAS

VENTO ALINHOU! BORA PRA ÁGUA!

Estamos ON! Estamos ON-LINE a partir de hoje! No site, na plataforma www.issuu.com, no Instagram

Somos uma nova mídia, contemporânea, digital! Temos 3 Pilares / temas e assuntos principais: FLORIPA, KITE e LIFE STYLE dos Riders, velejadores de Kitesurf e Kitegirls (termo carinhoso para nos referirmos `as Garotas do Kitesurf).

Quando falamos de FLORIPA, estamos com foco nas atrações da cidade, que agradam os Riders, sejam trilhas, remadas até a Ilha do Campeche, ou até mesmo um Luau na Praia do Campeche e também uma ida até Ponta das Canas pra fazer KiteFoil..

O Kitesurf tem 26 anos em Floripa e um número crescente de praticantes, aqui no Brasil e em Santa Catarina. O esporte Kitesurf é apaixonante!

Você seguir sobre o mar, em cima de uma prancha, impulsionado pelo vento, e sair em saltos estilo Big Air, ou dar rasgadas, nas paredes das ondas no Kite Wave...isso é incrível! O Kite leva o Rider ao FLOW!!

O LIFE STYLE dos Riders de Floripa é único. Primeiro o dia Oficial do Kitesurf em Floripa é segunda-feira, ou seja na segunda os empresários alteram suas agendas para velejarem... Todos são amigos e uma família, gostam de viajar para o Nordeste e também amam velejar e o bem estar que o Kitesurf faz.

O

No Kite, em 2015 mudei para o Campeche e um dia eu estava andando pela Praia do Novo Campeche, quando vi o Rider Fábio Queiroz, surfando muito bem as ondas, dando rasgadas e peguei a minha câmera, metralhei clicks e esperei ele sair da água pra lhe mostrar o resultado das fotos que eu tinha feito e ele curtiu, falou que eu tinha o “Timing” das manobras. Gratidão Fabio! Sou publicitário, designer e sempre estive envolvido com fotos e filmes e quando fui comprar a minha câmera Nikon D300S, em 2014, o briefing que passei para o vendedor foi: – “Quero um equipamento para eu fotografar Kitesurf, e quero pegar um salto, desde o começo até o final...” o vendedor pegou a D300S, acertou as configurações e colocou o dedo no Obturador e “metralhou clicks” foi até 50 clicks contínuos (ela vai até 99 clicks contínuos), abri um sorriso e disse, é essa.!

O Fabio me chamou para ir com ele pra Ibiraquera e fiquei feliz em estar ali, com o pessoal do Kitesurf, e nessa mesma época conheci o FKC e assim fui me envolvendo com o Kite! Em dezembro começamos a falar de fazer uma Revista Digital. E aqui Está!

Agradeço aos Amigos e Amigas que colaboraram neste Projeto e é bem isso, a FLORIPAKITE LIFESTYLE

2 • EDITORIAL 4 • INDEX 6 • HISTÓRIA DO KITE 8 • CARNAKITE 18 • KITETECH FOIL 22 • KITETECH REEDIN 24 • ONDE VELEJAR 26 • ROSA DOS VENTOS 28 • ALEKITE 30 • KITEGIRLS 32 • KITESCHOOLS
FOTO JAMES THISTED CAPA: FOTO ALEX MELLO ALESSANDRA AUDINO NUMA INVERTIDA EM CIMA DA ILHA DO CAMPECHE

www.floripakite.com.br @floripakitelifestyle www.issuu.com/FLORIPAKITE LIFESTYLE

EDUARDO

PEDRO

FABIANA

ENTREVISTADOS

ADRIEN CARADEC

ALESSANDRA AUDINO

DUDU SCHUTZ

ALEMÃO PARAPENTE SUL

DANIEL DIETRICH

NICOLAS CALEFFI

LUIZ PAULO SILVEIRA

Nossa gratidão a todos que contribuiram para o sucesso desta edição

34 • IBIRA KITE TRIP 38 • LESÕES NO KITE 43 • FLOW NO KITE 44 • LUIZ PAULO 45 • DANIEL DIETRICH 46 • YOGA NO KITE 50 • NOVO CAMPECHE 52 • ONDE FICAR 54 • ÁREA DE KITE 55 • NÍCOLAS CALEFFI 58 • LIVE HARD EDITOR ALEX MELLO COLABORARAM NESTA EDIÇÃO ENTREVISTAS & KITEGIRLS FLORIPA ALESSANDRA AUDINO ROSA DOS VENTOS ANA MARTINS SAÚDE DR. MARCOS DIAS SAMANTHA MAIA KITE TECH LEO GOLDIM FOTÓGRAFOS & FILMMAKERS
KOETZ
THISTED
MELLO
MARIANA
JAMES
ALEX
CAMPOS
CARDOSO
REVISÃO DOS TEXTOS
CARMINATTI
FOTO MARI KOETZ

História

O KITE EM FLORIPA

Alessandra Audino e Alex Mello em uma conversa com Dudu Schutz, da Wind Center e Alemão da Parapente Sul sobre a origem do Kitesurf aqui em Floripa, podemos considerar 1997 ano em que Dudu recebeu a missão de “descobrir como funcionava o Kitesurf”, e a Ale Kite que reviu sua primeira prancha de Kitesurf, ali com o Dudu com 21 anos, ! Nesta primeira Edição a FLORIPAKITE LIFESTYLE fez questão de ter essa história registrada nestas páginas e no vídeo da conversa.

Alemão: – A primeira vez que eu vi Kite, eu estava na Áustria em Innsbruck onde tem a fábrica da Pro-Design Paraglider. A galera do voo e de alta montanha, é onde começou o voo, na tradição da alta montanha normalmente quem voa também faz ski, snow e foi meio automático, a galera treinando com a vela no chão, já fala que é Kite e, provavelmente o que aconteceu foi em dia de vento forte, a galera empinando a vela e tomando uns arrastos na neve, igual a gente nas dunas e alguém pensou: – Vamos botar uma pranchinha...

Dudu: – E um kite menorzinho pra não ter tanta porrada

Alemão: – Os primeiros Kites que eu sei foi assim que começaram. Quando eu vi, acho que era o primeiro campeonato Europeu ou Austríaco de KiteSnow e achei alucinante...

Ale:– E isso já faz quantos anos?

Alemão: – 1996 / 1997

Dudu: – Eu acho que isso foi em 1996 e na minha mão chegou em 1997...

Alemão: – Foi bem naquela época da Bad Boy...

Dudu: – A Bad Boy estava recém começando aqui em Floripa.

Alemão: – Na hora que a Bad Boy chegou aqui, quem fazia os esportes na cidade...

Dudu: – Até porque o Marcos da Bad Boy foi o cara que trouxe os primeiros Kites bons, já esses infláveis feitos pra usar na água.

Eu lembro do Alemão falando assim: – Dudu o negócio puxa pra caraca. A gente foi arrastado na areia, puxou 2 pessoas juntas em dia de vento sul, você não acredita na força do negócio e na areia não dá, machuca demais, tu que és da água não quer tentar? E aí ele me jogou aquele Kite feito pela Pro-Design e era tipo bem pequeno, só que a potencia dele era incrível e ele tinha umas bocas bem abertas assim, que parecia um parapente, um paraquedas de Base Jump...

Ale: – com 2 linhas?

Dudu: – Não, tinha “milhares de linhas” era tipo um parapente...

Alemão: – Tipo esses Foil de hoje, totalmente mais rustico, e o próprio parapente naquela época também era muito mais rústico. Hoje em dia os Parapentes possuem o rígido de Foil pra manter o Bordo de Ataque mais íntegro e não deformar no vento. Podemos dizer que o Parapente criou o Kite e depois o Kite teve algumas coisas que o Parapente usou, que nem o Skate e o Surf, onde o Skate veio do Surf e hoje o Surf pega várias manobras do Skate.

Dudu: – Na Califórnia era tudo junto, a gente faz tudo junto, eu surfo e ando de Skate...

Alemão: – É o life style da galera que sempre gostou de fazer esportes.

Dudu: – E nessa época eu estava na pegada de voar com vocês também, eu estava bem ligado ao Parapente.

Ale: – Você está há quanto tempo no Kite Dudu?

Dudu: – Desde 1997! Aí o que aconteceu, dessa passagem do Alemão que foi o meu padrinho, e padrinho do Brasil no Kite, porque nessa época do Alemão, no Brasil tinha um cara em Ilhabela que surgiu e também era voador, o Stefano, tipo logo depois que o Alemão trouxe esse Kite, e a gente começou a usar, o Stefano trouxe uns iguais ao Parapente, com as bocas mais fechadas, o perfil era mais fininho, ele apareceu com um equipamento a mais, com umas pranchas feitas pelo Rafael Sale, que hoje em dia é o diretor da F-One. Junto no ano seguinte em 1998 chegou o Manu Bertain em Floripa....

Ale: – O meu primeiro contato com o Kitesurf foi contigo Dudu, e você se lembra da situação em que você me colocou? Era um Kite Naish, 2 linhas preso no pulso, e o Dudu me largou num vento Sul “porranca”

Dudu: – Mas ela também não é uma mulher normal, já era Campeã de Windsurf e a gente ia pra Aruba competir e o Kite entrou no lance... Segundo com o Kite, veio o Roberto Rich com o Manu e fizeram uma prancha que na parte de baixo parecia um catamarã e a parte de cima era plana...

Uma coisa que acontece no Kite com todo mundo, quando tu põe as mãos no negócio, tu brinca na areia e depois anda um pouquinho, parece que você tem uma necessidade e não consegue mais parar, eu já dormia pensando no Kite...

Tecle o play e assista essa entrevista integral, da História do Kitesurf aqui em Floripa pelos Legends Dudu e Alemão!

A Alessandra Audino ficou emocionada ao ver a sua primeira prancha de Kite, de 21 anos atrás, ali com o Dudu que tem a história do esporte em seu DNA.

Ao lado a AleKite em uma foto, usando sua primeira prancha de Kitesurf.

Alex Mello, Dudu Schutz, Alessandra Audino, Alemão da Parapente Sul e Tiago Schleiniger

O Rica Linhares em 2 momentos: Na “Onda Rainha do Dia” registrado pelo Alex Mello e levantando água, em um Floater, pela lente do James Thisted.

FOTO ALEX MELLO

Os Fotógrafos Alex Mello e James Thisted esteveram na Praia do Campeche, no Riozinho, registrando de fora e de dentro do mar, os Riders “sambarem” com manobras radicais pela Avenida Riozinho na Passarela das Ondas!

O CARNAKITE FLORIPA foi incrível! Quem compareceu e enfrentou os desafios desse dia, irá se lembrar que esse Bloco no Mar desse Carnaval teve muitos Foliões com sorriso fácil no rosto depois dessa “Special Session!”

FOTO JAMES THISTED

FOTOS JAMES THISTED

Nos dias 18 e 19 de Fevereiro durante o Carnaval, Riozinho esteve clássico com vento Sul e Altas Ondas!

Fotos do James Thisted de dentro do mar, registrando as sequências dos melhores momentos dos Riders!

Tiago Azzi • Outdoor Filmmaker,é local do Riozinho e está sempre presente nos dias clássicos pra radicalizar fazendo manobras com pressão!

FOTOS JAMES THISTED

FOTOS ALEX MELLO

Um final de semana de verão com vento Sul e altas ondas, clássico!

Condições Desafiadoras: Acima Nícolas pegando uma das ondas grandes do dia, foi fotografado pelo Alex Mello!

Abaixo André e Alex Mello fotografando o Nícolas e o Fotógrafo

James Thisted registrando no Zoom Out! Valeu a parceria James!

FOTO ALEX MELLO FOTO JAMES THISTED

Entevista com Adrien Caradec - OKES FOIL

Adrien: – Vou falar um pouco do Foil. A OKES faz equipamentos de Hydrofoil para diversas modalidades como: Surf, Kite e Windsurf.

Ale: – E o KiteFoil depois que surgiu o WingFoil?

Adrien: A história da OKES começou com o Kite Foil e eu aprendi a andar de Foil, no KiteFoil que apareceu pra mim em 2013.

Comecei a fazer as asas em casa de brincadeira e percebi a viabilidade de fazer um negócio. A sensação do HydroFoil é muito legal!

Ale: – E você ainda produz as prnchas de KiteFoil?

Adrien: – Sim e faz 2 anos que o WingFoil domina o mercado, tenho feito 15 pranchas de Wing para 1 prancha de Kite, esse número pode ser ainda maior...

Ale: – Agora que está começando o WingFoil?

Adrien: – O WingFoil tem 4 anos e a evolução desse esporte em 4 anos é maior do que o Kitesurf em 30 anos. A proporção de praticantes, a evolução do grau de manobras Free Style é bizarro, a cada semana tem a postagem de alguém fazendo uma manobra mais absurda ainda. O Windsurf demorou 40 anos. O WingFoil se aproveitou de toda essa bagagem.

Ale: – Dizem também quem vem do WindSurf para aprender o WingFoil é mais fácil?

Adrien: – É mais fácil com certeza, você tem o domínio da vela que é muito parecido, é o WindSurf Livre, libertou o WindSurf, não tem aquela coisa presa, travada...

Ale: – Retranca, o mastro...

Adrien: – É quase tudo igual, na retranca tem que segurar o Wing inflado...

Ale: – No WingFoil se usa trapézio também?

Adrien: – O pessoal de competição usa pra fazer regata, pra ter mais performance e no WingFoil Free Ride (estilo livre) não precisa, eu mesmo velejo sem trapézio e fico 3 a 4 horas na água sem trapézio

Ale: –. O que tu indica para um iniciante de WingFoil, o que ele precisa? Uma prancha com bastante flutuação, uma asa maior? Quais são os tamanhos das tuas asas, mastros, tem vários tamanhos para atender os diferentes níveis de velejadores?

Adrien: – Primeiro, o que eu indico para um iniciante é procurar uma Escola de WingFoil. Ele quer fazer Wing e não tem nenhum conhecimento, numa escola ele vai aprender 2 esportes, o HydroFoil e a vela, se for Kite ou Wing e são 2 atividades com um universo de informações e o melhor caminho é sempre a Escola!

O iniciante deve optar por um equipamento que seja fácil pra ele como: uma prancha com bastante largura, volume, uma asa grande, lenta. A prancha deve ser comprida e larga pra dar estabilidade e no WingFoil a evolução é muito mais rápida do que no KiteFoil.

O iniciante que não vai em uma Escola pode comprar um equipamento que daqui há 4 meses já não esteja mais adequado e ele pode ter evoluído, e por isso é legal fazer aulas, onde vai usar equipamentos de iniciante da Escola.

Ale: – Existe algo intermediário entre uma prancha pra iniciante e outra mais profissional...

Adrien: – Eu gosto de falar com todos os nossos clientes pessoalmente pra tirar essa informação dele de qual nível ele está e a disponibilidade de praticar. O iniciante ir praticar apenas uma vez por mês não adianta entregar uma prancha com mais performance, por ele não ter uma constância no aprendizado, por exemplo, ele terá um aprendizado mais lento, diferente de um cara que se diz ter sangue nos olhos e vai velejar sempre que estiver ventando, a evolução vai ser rápida.

Veja o vídeo dessa entrevista que traz muito conteúdo sobre o Universo do Foil e do WingFoil!

Tecle o play e assista essa entrevista integral e fique informado sobre a nova tendência mundial – O WingFoil!

WingFoil domina o mercado!

A Instrutora IKO Carol Oliveira, tem apoio da OKES Foil.

...O WingFoil tem 4 anos e a evolução desse esporte em 4 anos, é maior do que o Kitesurf em 30 anos. A proporção de praticantes, a evolução do grau de manobras Free Style é bizarro, a cada semana tem a postagem de alguém fazendo uma manobra mais absurda ainda. O Windsurf demorou 40 anos.

O WingFoil se aproveitou de toda essa bagagem....

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Leonardo Cabral

Reedin

Leo Goldim é empresário e representante da Reedin em Florianópolis e aqui ele fala sobre a Tecnologia aplicada aos Kites Reedin.

Bora falar sobre a tecnologia usada nos nossos “brinquedos”?

Quem é das antigas lembra como eram os equipamentos no começo. Um exemplo de design e segurança, só que não!

Ao longo do tempo, os equipamentos foram evoluindo, não só para melhorar a performance no esporte, mas também garantir a nossa segurança enquanto praticamos. Nesse espaço, vamos falar sobre toda essa evolução, mostrar lançamentos e por aí vai.

Há pouco tempo chegou no Brasil a Reedin, uma marca holandesa, relativamente nova. Mas que foi fundada por duas figuras já famosas no meio: Kevin Langeree e Damien Girardin.

Por curiosidade, Reedin é a última sílaba de Langeree e a última de Girardin.

Kevin nada mais é do que 3x campeão do Redbull King of the Air e ex-atleta da Naish enquanto Damien era um dos principais designers dos kites da Naish. Dessa parceria nasceu uma nova marca com o objetivo de: “voar mais rápido, saltar mais alto e redefinir todas as possibilidades do kite”. No mínimo audacioso.

Começando pela barra apresentada pela Reedin, já podemos ver que é um equipamento diferenciado. Ela foi desenvolvida para ser um dos sistemas de controle mais leves do mercado que resultou em uma barra de apenas 21mm de diâmetro.

A barra mais fina, em conjunto com o sistema de depower facilita o manuseio do equipamento e permite um melhor controle sobre o kite.

O sistema de depower foi construído com base em um monobloco retangular. Esse formato retangular e a posição com que ele foi colocado em relação a barra, facilita o comando do kite mesmo enquanto estamos reduzindo ou dando mais pressão.

Internamente o monobloco possui dois tubos: um para safety line e um para depower line. Isso faz com que o sistema deslize facilmente caso seja necessário ejetar o equipamento.

O chicken loop é outro diferencial. Além de possuir osistema de engate rápido Quick Release, ele foi feito com o mínimo possível de partes móveis. Tornando a peça mais confiável com menos chances de dar problema.

O chicken loop é uma peça fundamental na nossa segurança durante o velejo então é superimportante que essa peça seja duradoura e resistente.

O sistema também possui um rolamento de cerâmica responsável pelo sistema de auto spin que evita a torção das linhas centrais, independente do movimento que for feito durante o velejo. Em conjunto com a tecnologia usada no revestimento das linhas, isso evita o desgaste do equipamento, mantendo a regulagem da barra por mais tempo. Outro ponto forte é a peça ser toda vazada. Mesmo que acabe entrando areia em algum mecanismo da barra, basta deixar água correr para retirar os resíduos e evitar que alguma peça do sistema trave.

Fica a dica de sempre jogar um pouco d’água antes de entrar.

Com relação ao kite a Reedin buscou fazer um único modelo que funciona para qualquer estilo de velejo (freestyle, big air e wave). Para chegar nesse modelo o grande diferencial está na wingtip (asas).

A segmentação da asa é um dos fatores que define a resposta do equipamento aos comandos. Ao adicionar segmentos nessa região temos um kite com respostas mais suaves e precisas aos comandos.

Complementando a segmentação das asas, a costura do bordo de ataque também foi modificada para permitir mais rigidez ao formato do arco do kite e melhorar a tensão na estrutura do arco e das asas. Essa modificação resultou na redução do diâmetro do bordo de ataque fazendo com que o kite voe mais rápido e responda melhor aos comandos da barra.

Outra característica importante do equipamento é a durabilidade. O tecido é feito com ripstop triplo de alta densidade. Ou seja o tecido possui uma maior quantidade de fios por metro quadrado, o que o torna mais rígido e resistente mas sem impactar na performance do kite.

Já sabia de toda essa tecnologia nos equipamentos? Comenta nas nossas redes sobre qual equipamento quer conhecer mais e vamos trazer aqui nas próximas edições!

N S SE NE
1 • CAMPECHE
2 • NOVO CAMPECHE
3 • BARRA DA LAGOA
4 • INGLESES
5 • PONTA DAS CANAS
6 • JURERÊ
7 • PRAIA DA DANIELA
8 • LAGOA DA CONCEIÇÃO
OCEANO ATLÂNTICO
9 • ANTENA 10• MACIAMBU 1 1• IBIRAQUERA

Dicas do Rider @duduschutz Primeiro Rider aqui em Floripa - 1997

Os melhores lugares para velejar na Ilha de Santa Catarina, Florianópolis são:

Norte da Ilha: Santinho, Cachoeira do Bom Jesus, Ponta das Canas, Jurerê e Daniela com vento Nordeste, menos o Santinho, também é possível velejar nestas praias com vento Sul.

Moçambique, Praia Mole e aqui no Novo Campeche com vento Nordeste é muito bom e o Riozinho com vento Sul, tem dias clássicos com Swell de ondas grandes e obviamente a Lagoa da Conceição pra quem está aprendendo é muito bom tanto com vento Nordeste quanto com vento Sul.

...é muito importante analisar as condições, duração e direção dos ventos para fazer Down Wind aqui na Ilha com segurança.

Em Maciambu, com vento Nordeste, temos excelentes condições, em um mar com águas rasas e vento com pressão.

Em Ibiraquera tem a Praia do Luz, com vento Nordeste e ondas grandes, fica clássico e na Lagoa de Ibiraquera para iniciantes é uma excelente opção!

Dicas de Down Wind Rider e Instrutor IKO @diegorodrigueskw

Já fizemos Down Wind, com vento Sudeste da Lomba do Sabão e fomos até Moçambique, com parada na Praia Mole.

Precisa sempre estar monitorando bem os ventos, e é necessário que tenha a duração de bons ventos, por mais horas durante o dia, uma janela mais longa, analisar as condições e direção do vento, para fazer Down Wind aqui na Ilha com segurança.

Os ventos bons para Down Wind aqui são: Nordeste ou Sudeste, sendo que de Sudeste, saímos do Campeche em direção ao norte da Ilha, até a Praia de Moçambique e de Nordeste podemos sair de Moçambique até mesmo do meio da Joaquina, para iniciantes em direção ao Sul da Ilha, Campeche normalmente. No Down Wind com vento Sudeste, preferimos sair do Riozinho com ventos mais limpos, em vez de sair do final da praia, do Morro das Pedras.

Fiquei sabendo que já fizeram Down Wind com ventos NE, da Praia da Daniela até o Trapiche, na Avenida Beira Mar, no centro de Floripa e é seguro por não ter ondas.

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EM FLORIPA

Hoje vamos falar um pouco sobre o clima da região de Florianópolis. Quais são os principais eventos climáticos que controlam o clima local e geram ondas e ventos para a prática dos esportes aquáticos nas praias expostas da região leste e sul da Ilha de Florianópolis?

As praias da Ilha de Florianópolis são um importante palco para a prática de esportes aquáticos como okitesurf, o surf de pranchinha, longboard e bodyboard, bodysurf, natação, travessias, canoagem, standup paddle, entre outros. Para cada uma destas modalidades se requer uma condição minimamente boa para que a prática possa ocorrer. A intensidade e direção do vento, a altura, período e direção de ondas, a direção e intensidade das correntes, precipitação, descargas elétricas e até a temperatura da água são algumas das condições que precisamos estar atentos quando vamos praticar esporte aquáticos em praias expostas. Os sites e aplicativos de previsão são ótimas ferramentas para o planejamento do seu esporte, contudo, sozinhas, sem um conhecimento prévio sobre o que estas representam e as consequências locais destas condições, estas informações acabam sendo rasas e podem levar a erros de interpretação e escolha de locais. A busca pelas melhores condições para a prática de seu esporte preferido pode ser otimizada quando você passa a compreender como ocorre a interação

Oceano-Atmosfera, a dinâmica costeira, a influência da geomorfologia e o relevo da região costeira.

O litoral do Estado de Santa Catarina é considerado uma zona de transição climática por sua exposição às influências do clima temperado meridional, subtropical e tropical. Os ventos norte e nordeste são os mais frequentes e os do quadrante sul, os mais intensos. As ondulações provindas dos quadrantes leste e sul predominam na ilha e, eventualmente, ondas de sul podem apresentar altura significativa superior a 4 m (1).

O clima de Florianópolis é controlado por diversos sistemas atmosféricos semi-permanentes e efêmeros gerados em diferentes regiões do Atlântico Sul e continente Sul Americano. Neste artigo iremos falar sobre apenas dois sistemas, considerados os mais frequentes e importantes para a geração das ondas e ventos locais para a prática do KiteSurf: Os Ciclones Extratropicais do Atlântico Sul e o Anticiclone do Atlântico Sul ou Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS).

Os ciclones extratropicais são centros de baixa pressão atmosférica que se formam fora dos trópicos, em médias e altas latitudes. No Atlântico Sul, os ciclones extratropicais possuem sentido horário e costumam se formar no extremo sul do continente americano. Em geral, estes eventos são os responsáveis pelo vento sul forte que atua no litoral de SC e pelas grandes ondulações de sudeste e sul que chegam em nossa costa. Estes ciclones são efêmeros, com duração média de três dias e ocorrem ao longo de todo o ano. No entanto, durante o inverno, estes eventos são mais frequentes e intensos e o centro de geração se aproxima mais da região do Uruguai e Rio Grande do Sul, se deslocando em direção ao nordeste. Por serem efêmeros, intensos e geralmente formados mais próximos a nossa costa, as ondas apresentam períodos mais baixos, não sendo caracterizadas como Swell, mesmo quando possuem alturas significativas altas. Quando mais consistentes e intensos, estes podem gerar ondas de sudeste durante seu deslocamento em direção ao oceano com períodos um pouco maiores, acima de 10 segundos, caracterizando-as como Swell.

ANA MARTINS Oceanógrafa, Mestre e Doutora @analugmar

Já o Anticiclone do Atlântico Sul ou Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) é um grande sistema de alta pressão, com circulação anti-horária, que ocorre em caráter semipermanente sobre o sul do oceano Atlântico e exerce influência decisiva sobre o tempo e o clima em todo o Brasil. Durante o inverno, as temperaturas são menores sobre o continente, em consequência, a ASAS migra mais para o norte e fica mais próxima ao continente, exercendo pouca influência direta sobre SC. No verão, as temperaturas sobre o continente são maiores e a ASAS se desloca mais para a região sudeste-sul do país, se posiciona mais distante do continente e sua forma fica melhor determinada. Nesta época do ano, a ASAS possui grande influência sobre SC, gerando ondulações e ventos dos quadrantes Leste e Nordeste (2). A ASAS pode representar até 80 % das ocorrências de vento do quadrante Norte-Nordeste na zona costeira catarinense ao longo do ano (1).

Pessoalmente, gosto de acompanhar diariamente os eventos atmosféricos de grande escala (geradores das ondulações) utilizando o aplicativo Windy (windy.com). Neste aplicativo é possível verificar a previsão através de imagens geradas pelos principais modelos de previsão globais e também analisar as informações sobre pressão, ventos, ondas, temperatura, precipitação, entre outras por até 5 dias gratuitamente, mais que isso, o modelo perde bastante seu poder de previsibilidade.

Ao observar um sistema sendo formado é interessante verificar, com os diferentes modelos numéricos, a intensidade e direção dos ventos, o tamanho e tempo de duração da pista de atuação sobre o oceano, o deslocamento do sistema e a distância da costa. Esta análise prévia é bastante interessante, pois os modelos de ondas são gerados a partir dos modelos de vento, os quais são alimentados por dados de vento coletados. Ou seja, as informações sobre o vento são em geral, mais precisas que as informações sobre as ondas. Posteriormente, faço a análise numérica e gráfica dos dados no Windy e nos sites Windguru, Surfguru e Surfline. Cada um destes apresenta as informações de forma diferente, mas a base de dados é a mesma. Todas estas informações permitem que se tenha uma boa noção do que esperar para os próximos dias e auxiliam em muito o planejamento das atividades aquáticas em praias expostas de forma mais assertiva. Mas, lembrando sempre que são modelos de previsão numérica com base em dados coletados e, por vezes, pode haver alteração nas condições previstas.

Referências: BASTOS, C. C.; FERREIRA, N.J. 2000. Análise climatológica da alta subtropical do Atlântico Sul. INPE. Disponível em: http://mtc-m16b.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/ris@1915/2005/03.15.19.20/doc/Bastos_Analise%20climatologica.pdf MAZZER, A. M.; DILLENBURG, S. 2009. Variações temporais da linha de costa em praias arenosas dominadas por ondas do sudeste da Ilha de Santa Catarina (Florianópolis, SC, Brasil). Pesquisas Em Geociências, 36(1), 117–135. https://doi.org/10.22456/1807-9806.17880

Anticiclone do Atlântico Sul
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Ciclone Extratropicaldo Atlântico Sul

Alex: – Estamos com a Alessandra Audino, uma das mais antigas velejadoras de Kitesurf de Floripa, que vai contar a sua história neste 20 anos de Kite, Ale?

Ale: – 21 anos de Kite vou fazer este ano. O Kite começou na minha vida faz 21 anos e comecei no WindSurf que velejei por 7 anos e quando eu conheci o Kitesurf não saí mais dessa vida e tornou-se uma paixão que faz parte da minha história, e faz mais da metade de minha vida que pratico esportes, e o Kitesurf mudou completamente o meu estilo de vida. O Kitesurf me faz rejuvenescer, ser criança novamete e é uma coisa que só sabe quem pratica o esporte, porque é uma sensação de bem estar, de prazer, de alegria, de felicidade e muitas coisas boas.

Alex: – E você dá uns voos muito altos e vira de cabeça pra baixo (referindo-me a foto da capa desta edição) e o que você sente quando faz essas manobras radicais assim?

Ale: –É uma sensação de liberdade, a sensação de poder voar num estado de “Flow” é o meu momento em que eu entro em conexão com o vento, com omar, com a onda e esse momento só eu sei o que está acontecendo ali por isso eu voo e gosto de voar!

Alex: – Você voa mas também gosta de velocidade, você é bicampeã do Floripa Foil Festival, você também gosta dessa adrenalina do KiteFoil?

Ale: – Faz 4 anos que eu pratico KiteFoil e já participei de vários eventos e competições e é realmente alta performance e velocidade, são campeonatos de regata, de quem chega primeiro. Participei do Campeonato Brasileiro de KiteFoil, na Praia Brava de Itajaí e fiquei em 3º lugar e no Floripa Foil Festival fui bicampeã na categoria feminina e fiquei em 3º lugar no geral, entre os homens de Kite tubular.

Alex: – Uau você em termos de velocidade também se supera...

Ale: – São duas modalidades tem o KiteFoil e o Kite Tubular, a diferença é que o KiteFoil parece o Parapente e o Kite Tubular é oKite normal que a gente usa com as bexigas pra inflar e ele é bem diferente. A minha categoria é no Kite Tubular.

Alex: – E qual foi o número do Kite que você usa na competição?

Ale: – Dependendo do vento vai Kite 10, 9 pra Foil, e com a bidirecional o Kite coringa é o meu 9 metros.

Veja o vídeo dessa entrevista que traz muito conteúdo sobre a velejadora AleKite, Coordenadora das Kitegirls Floripa!

Veja o Video da entrevista da Ale Kite, na Casa Di Praia Layback, numa conversa com uma amante do Esporte Kitesurf a Ale também criou e é a Coordenadora do @kitegirlsfloripa e Colaboradora da FLORIPAKITE

O Kitesurf e suas variações agrada desde a primeira sensação de andar sobre as águas do mar, de lago e o estilo de vida de quem veleja, segue os melhores ventos e momentos!

“ E o vento a Lê vou”

Veja essa série, da Alê Kite, de 13 Capítulos que mostram o Life Style (estilo de vida) de uma Avó, Mãe, Atleta, Campeã que se acostumou a se superar no Kitesurf e na sua vida. A direção é do Fotógrafo e Filmmaker Eduardo Campos.

Bi Campeã do Floripa Foil Festival na categoria feminina e 3º lugar no geral. Ela é rápida!

Kitegirls Floripa Kitegirls Floripa

Elas chegam na Praia movimentando a Área de Kite, fazendo selfie, trocando informações sobre as condições de velejo do dia e chegam marcando presença no pico!

No mar, elas surfam, saltam, passeiam, se divertem, treinam e evouem suas manobras e seus desempenhos no aprendizado do Kitesurf!

As Kitegirls Floripa são fashion, alegres e estão ali pra curtirem mais um dia incrível na Praia, com desafios e superação!

KITEGIRLS FLORIPA

Coordenção: Alessandra Audino

@alekite_

@kitegirlsfloripa

FLORIPA KITE CLUBE 11 Anos de atividades

INSTRUTOR RESPONSEAVEL LUCCA DI PIETRO - IKO

TIME DE INSTRUTORES LUIS DI PIETRO/RAYAN/DAVID

MODALIDADES KITESURF /BIDIRECIONAL / KITE WAVE

SERVIÇOS KITESCHOOL, LOJA, ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS

LOCALIZAÇÃO CASA DI PRAIA LAYBACK - CAMPECHE

CONTATO @floripakiteclube +55 48 98853-0536

HYDROFOIL KLASSEN

INSTRUTOR RESPONSEAVEL LEONARDO CABRAL - ABK

TIME DE INSTRUTORES

MODALIDADES KITEFOIL / WINGFOIL / SURFFOIL

LOCALIZAÇÃO MARINA – PONTA DAS CANAS

CONTATO @hydrofoiklassen +55 48 99926-2626

GOKITE Point e School

INSTRUTOR RESPONSEAVEL Roberto Veiga e Samy Marins

TIME DE INSTRUTORES Márcio Lelis, Daniel Fleury, Gabriel Cardoso, Guilherme, Dudu Thiesen, Nícolas Caleffi, Erasmo, Willian e Juliana

MODALIDADES KITESURF / WINGFOIL / HYDROFOIL, SURFFOIL

SERVIÇOS KITEPOINT, LOJA, ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS

LOCALIZAÇÃO LAGOA DA CONCEIÇÃO

CONTATO @gokiteschool +55 48 98409-1618

OCEAN RIDERS KITESURFING Kite School

INSTRUTOR RESPONSEAVEL Diego Rodrigues

TIME DE INSTRUTORAS Karina Guardiola e Luísa Stradiotto

AInstrutores no Nordeste: Léo Ze Bigo, Stefania Rega, Ricardo Coelho e Jorge Belo. MODALIDADES COACH KITEWAVE STRAPLESS / CLÍNICA DOWNWIND com prancha Wave

SERVIÇOS AULAS DE KITESURF INICIANTE, INTERMEDIÁRIO E AVANÇADO

LOCALIZAÇÃO: PRAIA DO CAMPECHE, FLORIANÓPOLIS E PRAIA DO PREÁ, CEARÁ CONTATO @oceanriderssurfing +55 48 99150-4302

KITEZONE20

INSTRUTOR RESPONSEAVEL TELEMACO CABRAL - ABK

TIME DE INSTRUTORES

SERVIÇOS KITEPOINT / KITESCHOOL/ KITECLINIC/ KITEREPAIR

LOCALIZAÇÃO ENSEADA DA PINHEIRA

RESERVA DO MACIAMBU – PALHOÇA

CONTATO @kitezone20 +55 48 99693-5335

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No última 26 de janeiro, rolou em Ibiraquera, aquele momento que nós velejadores e fotógrafos tanto esperamos!

Altas ondas, muito vento e aquele sol pra iluminar à todos! Só agradecer  Muita parceria, amizade e empolgação dentro e fora d'água, tinha mais de 1.5m de ondas na série, esquerdas incríveis, 25knós de vento nordeste clássico!

A galera quebrou tudo, show de manobras e velejo.

Arrasta pro lado e confere um pouquinho do que rolou!  Abraço a todos e uma linda de semana

MARIANA KOETZ FOTOGRAFIA

Os Riders de Floripa costumam ir até Ibiraquera em dias com vento Nordeste e com altas ondas para fazer Kite Wave. No dia 26 de janeiro, eu Alex Mello acompanhei o Fabio Pina e o Igor Mendonça nesta Kite Trip e foi um dia clássico com Kites e Windsurf no mar!

Fotos de @marikoetzfotografia e @alexmello8 (foto do fundo)

Para mim, o kitesurf é um mundo de sensações. Nele, experimento desde o medo até uma profunda sensação de euforia. Entre esses extremos, tem superação de acertar uma manobra ou de entrar num mar grande, tem relaxamento profundo e concentração. Além da questão física de preparo do corpo, o kitesurf tem uma comunidade de praticantes que é uma família. Fiz bons amigos no esporte que fico feliz só de ver na água. Alguns deles, me impulsionam a melhorar, assim como tento os impulsionar a melhorar também.

Igor Mendonça - Rider Kite Wave

10

Fotos

nesta página MARIANA KOETZ FOTOGRAFIA

Ibiraquera, em Imbituba, tem a Ilha do Batuta que influencia na formação de Altas Ondas em dias com Vento Nordeste!

Uma Kite Trip de 100 Km (do Campeche até a Praia do Luz).

São condições clássicas de velejo que motivam os Riders de Floripa a descerem até Ibira para mais uma session iraadaa!!

página ALEX MELLO
Fotos nesta

LESÕES NO KITE!

O kitesurf é uma modalidade esportiva relativamente nova, cuja prática depende não só de equipamento especializado, mas também das condições climáticas e ambientais. O esporte, que mistura surf, windsurf e Wake board, tem evoluído muito e atraído cada vez mais adeptos ao redor do mundo. No Brasil, a quantidade de praticantes tem crescido muito, principalmente no verão, quando as intensidades dos ventos e o calor favorecem a sua prática, seja em lagos, lagoas ou nas águas dos mares.

@marcosssdiass

Dr. Marcos Dias Medicina e Ortopedia Esportiva Traumatologia

Cannabis Medicinal

O Dr. Marcos Dias é colaborador da Seção de Saúde

O esporte pode se comportar de forma bastante heterogênea, possuindo categorias bem distintas entre elas. Temos como exemplos o estilo “freestyle” (modalidade em que o praticante realiza manobras, saltos e giros) o  “kitewave” (no qual o praticante executa manobras nas ondas, bastante semelhante ao próprio surf) e as “regatas” (modalidade onde se prioriza a velocidade entre os competidores). Outra categoria do kitesurf inclui o simples ato de velejar, sem fins competitivos e sem intenções de manobras, simplesmente com intuito de se divertir.

Por ser um esporte realizado junto à natureza, que é considerado um ambiente não controlado pelo praticante, com presença de obstáculos naturais (e não naturais), que exige alta

velocidade do atleta e também exige o uso de uma gama de equipamentos, ele passa então a proporcionar consideráveis riscos de lesões aos seus adeptos. Se somarmos todas essas variáveis entre si, então criamos o ambiente ideal para que o atleta sofra algum tipo de lesão, e na maioria delas, nas estruturas musculoesqueléticas do corpo. Porém, algumas lesões obviamente se sobressaem entre outras, no que se diz respeito a grande frequência que elas ocorrem. Vamos então falar um pouquinho de quais são as lesões mais comuns na prática do kitesurf e quais segmentos do corpo elas acometem.

TABELA COM OS TIPOS DE LESÕES MAIS FREQUENTES NA PRÁTICA DE KITESURF

Partindo da análise e observação da prática deste esporte da óptica médica e considerando primeiramente os tipos de lesões, constatamos que as mais citadas pelos atletas foram: as entorses (associados à lesões ligamentares) as contusões (traumas sem presença de fraturas), os estiramentos, as fraturas, as luxações e por último as dores crônicas, que se tornam mais intensas em época de velejo frequente (época em que os ventos são mais frequentes). Então temos a seguinte sequência dos tipos de lesões mais comuns:

•Entorses (joelhos, tornozelos)

•Contusões / Traumas (mãos, dedos, costelas, tronco e crânio)

•Distensões / Estiramentos (coxas, pernas e braços)

•Fraturas (pequenos ossos das mãos e dos pés, arcos costais e ossos longos)

•Luxações (ombros, dedos das mãos e dos pés, cotovelos e tornozelos)

•Dores crônicas (coluna cervical, coluna lombar, joelhos, cotovelos, ombros e punhos)

Quanto ao segmento corporal, as lesões ocorrem majoritariamente nos membros inferiores, seguidas pelos membros superiores e por último as lesões distribuídas entre a cabeça e o tronco.

Quando observamos as lesões dos membros inferiores, estas apresentaram a maior prevalência na região dos joelhos, seguida pelos tornozelos, pés, coxas e pernas.

Principais seguimentos acometidos entre os membros inferiores:

•Joelhos

•Tornozelos

•Pés

•Coxas

•Pernas

Entre as lesões dos membros superiores, as mais prevalentes foram na região dos ombros, mãos e dedos das mãos, seguidos pelos cotovelos e punhos. Em relação às lesões distribuídas entre a cabeça e o tronco, as costelas e as costas foram as regiões mais lesionadas, seguidas da cabeça, olhos e ouvidos.

Principais seguimentos acometidos entre os membros superiores:

•Ombros

•Mãos

•Dedos das mãos

•Cotovelos

•Punhos

•Costelas, cabeça, olhos e outros

LESÕES NO KITE!

ENTORSES

As entorses são muito frequentes na prática de atividade física, de praticamente qualquer modalidade esportiva. Elas se caracterizam por perda brusca do alinhamento entre dois ossos de uma articulação e por adotar um desvio angular entre eles, o que faz com que as estruturas ligamentares estabilizadoras sejam estiradas ou rompidas. Portanto, a entorse, de qualquer articulação do corpo, tem o potencial de se apresentar como uma lesão grave. Sem dúvida, as entorses dos joelhos são os mais temidas, uma vez que os ligamentos intrínsecos (internos) quando rompidos, tendem a ter prognóstico ruim (muitas vezes até necessitando de abordagem cirúrgica no seu tratamento). E no caso do kitesurf, isso pode ser potencializado com o fato de algumas modalidades do esporte exigirem o uso de alças nos pés, fixando-os na prancha e fazendo com que o membro inferior todo gire em torno de seu próprio eixo e sobrecarregue assim, a articulação dos joelhos.

Não menos temidas, mas também muito frequentes, temos as entorses dos tornozelos. Esta articulação é responsável pelo primeiro contato dos membros inferiores com o solo, em qualquer tipo de pouso, queda e frenagem. Isso torna essa articulação muito vulnerável às lesões. Seu potencial de gravidade também é considerável, isso porque estas lesões estão diretamente associadas às fraturas ósseas adjacentes (fratura dos maléolos, lateral e medial). E quando ocorrem (mesmo sem a presença de fraturas) levam um tempo considerável de reabilitação.

CONTUSÕES (TRAUMAS SIMPLES)

Contusão é o nome que se dá quando sofremos um trauma em um membro, e este não sofre fratura, luxação ou lesão ligamentar considerável. São muito comuns e muitas vezes passam quase despercebidas, se apresentando apenas com desconforto local. Ocorrem constantemente nos dedos das mãos, dos pés, nas coxas ou nos braços. São rotineiras e sem repercussão clínica significativa.

Porém, quando acometem alguns seguimentos especiais, podem ser dolorosas e limitantes, como oque acontece no crânio e nos arcos costais (costelas). Outras contusões em tecidos moles, como a lateral da coxa, também podem trazer bastante desconforto, seguido de edema (inchaço) e hematoma local. Todos os membros do corpo são passiveis de sofrer contusões, uma vez que não estamos utilizando equipamentos de proteção por toda parte do corpo. E geralmente a contusão ocorre contra a prancha, o solo, a água e até mesmo contra outro atleta.

ESTIRAMENTOS

Os estiramentos são lesões exclusivas dos tecidos moles, cursando com rompimento de fibras musculares, estruturas ligamentares e tendinosas. Isso ocorre em situações dos tipos: movimentos bruscos de flexo-extensão dos membros; frenagens (associado à contração muscular excêntrica) ou hiperextensão articular. Trazem bastante desconforto, limitação do movimento do membro e edema local (inchaço). Muitas vezes, quando a lesão tecidual é de tamanho considerável, um grande hematoma se forma na região machucada. Geralmente é bastante limitante, e a pessoa passa a claudicar (mancar) ou evitar o apoio do membro ao solo. Isso porque elas ocorrem com muito mais frequência nos membros inferiores.

FRATURAS E LUXAÇÕES

As fraturas ósseas são algumas das lesões mais temidas, uma vez que a sensação de quebrar um osso traz bastante dor e ansiedade ao atleta. São extremamente limitantes quando ocorrem, e muitas vezes exigem urgência em seu tratamento. Podem ser pequenas, como as fraturas de falanges dos ossos da mão, porém podem ser graves, como as fraturas expostas da tíbia. Então, o prognóstico desse tipo de lesão é bastante variável. As vezes exigem afastamento do esporte por período considerável, longo tempo de uso de imobilizações e programa de reabilitação (fisioterapia) em seu tratamento. Outras vezes elas são discretas, sem grandes repercussões clínicas. Praticamente todas elas exigem afastamento temporário do esporte, imobilização provisório e uso de analgésicos.

Já as luxações representam a perda da congruência articular, ou seja, quando um osso se desloca de seu sítio de origem e passa a assumir posição ou espaço não usual. Para ficar mais fácil a compreensão, só lembrarmos da luxação do ombro, que é muito comum, e representa o “desencaixe” do braço na região do ombro (perda da congruência articular entre o úmero e a glenoide). Se tratam de lesões extremamente dolorosas e incapacitantes, exigindo conduta apropriada imediata. Enquanto o membro permanece luxado (“fora do lugar”) a pessoa experimenta um quadro doloroso intenso, que só será aliviado quando então “reduzido” (colocado novamente no lugar), seja pelo

DOR CRÔNICA

Já as lesões crônicas são aquelas representadas pela prática contínua e frequente do esporte, com ouso repetitivo das grandes e pequenas articulações, como os ombros, cotovelos, punhos, joelhos, tornozelos e o esqueleto axial (coluna lombar e coluna cervical). Acometem principalmente os tecidos moles do corpo, como os músculos, tendões e ligamentos.

Na região da coluna lombar temos as lombalgias (ou lombociatalgias) que são dores muito frequentes devido à posição de semi-flexo dos joelhos (uma espécie de semi-agachamento) adotada pelo atleta em cima da prancha. Assim como temos as cervicalgias (dores na coluna cervical e pescoço) que, por sua vez, é oriunda da persistente posição do pescoço do atleta quando o mesmo insiste em olhar para cima em direção à pipa. Mais comum em atletas iniciantes do que em relação à atletas experientes.

TENDINITES E BURSITES

Enquanto isso, as tendinites e as bursites crônicas são as queixas mais frequentes entre os praticantes. É muito comum na prática clínica o médico ouvir queixas do tipo “tendinites” no cotovelo (epicondilites), “tendinites” nos ombros (síndrome do impacto), “tendinites” nos joelhos (tendinopatia do tendão patelar), “tendinites” do calcanhar (tendinopatia do tendão de Aquiles), “tendinites” nos punhos (tenossinovite de Quervain), dentre outras patologias articulares, tendíneas e ligamentares. Um tipo de tendinite se destaca dentre as outras, que são as epicondilites dos cotovelos. Isso porque, a posição em “pegada pronada” (pegada com a palma da mão voltada para baixo) adotada pelo atleta na barra de comando da pipa, exige muito das estruturas ligamentares locais.

LESÕES NO KITE!

TENDINITE NO JOELHO

Todas essas lesões possuem características inflamatórias, e, portanto, quando tratadas adequadamente não trazem sequelas ou limitações importantes. Elas são aliviadas através de afastamento temporário do esporte, uso de medicação adequada, imobilizações provisórias, programas de fortalecimentos, flexibilidade e reabilitação com fisioterapia. Uma vez que o tecido não sofreu processo de ruptura ou dano considerável, não trazem consigo sequelas importantes. Agora, lesões persistentes costumam então se tronar cada vez mais crônicas e de difícil controle terapêutico. Por isso a importância de se diagnosticar precocemente esses distúrbios e logo iniciar tratamento adequado. Assim como é de suma importância convencer o praticante de kitesurf fazer um trabalho de prevenção adequado.

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De acordo com Csikszentmihalyi o estado de Flow é: “...um estado mental que acontece quando uma pessoa realiza uma atividade e se sente totalmente absorvida em uma sensação de energia, prazer e foco no que está fazendo.”

Para existir o FLOW - Estado do Fluxo, precisamos de um Desafio, que no Kitesurf são as condições de Vento, Onda, Maré, Corrente onde o Rider necessita velejar com Total foco e atenção, estar no momento presente e quando o Coquetel de Neurotransmissores são metabolizados, o Rider se sente no Estado de Superação e de Excelência nas suas manobras. Muitas vezes temos lapsos de FLOW, e podemos estender o nosso tempo neste “Estado Ótimo da Performance”.

Um dos resultados é visível!

Todos os Riders saem do mar, com sorriso no rosto e uma sensação de bem estar e prazer, que ficamos querendo repetir sempre.

“O sentimento é de extrema liberdade e prazer. Muda muito de acordo com o momento.

Quando estou lá fora dando um bordo é uma contemplação da natureza e contato forte com os detalhes do vento. Quando estou na onda, aí claro que muda de acordo com o mar, se está grande ou não, mas vem a sensação mais de Desafio para eu tentar encaixar melhor a manobra. Realmente eu saio do mar em um estado melhor e com mais vida, mesmo que cansado, do que entrei.

O FLUXO é uma resposta extremamente poderosa aos acontecimentos externos e requer um conjunto extraoridinário de sinais químicos e produção de Neurotransmissores como:

•DOPAMINA - Ajuda a aprender novos padrões; Amplia a atenção e Reduz o ruído nas redes neurais.

• NOREPINEFRINA - No FLUXO nos mantém presos `as Metas e alheios a distrações. No Corpo Acelera os Batimentos Cardíacos, Aumenta o tônus muscular e o Rítmo Respiratório.

•ENDORFINA - Alivia a dor e Produz uma Sensação de Prazer. Age no Sistema endócrino metabólico, aumentando a Capacidade Física.

•ANANDAMIDA - Dilata os vasos sanguíneos e os brônquios, Amplifica o Pensamento Lateral.

•SEROTONINA - Auxilia as pessoas a lidarem com a Adversidade, a não Perderem o Controle e continuarem seguindo em frente tentando resolver tudo.

Livro Super Humanos – Como os Atletas Radicais Redefinem os Limites do Possível - Steven Kotler Por Alex Mello COACH + PNL

Alex: – Diga Luiz qual é a tua idade?

Luiz: – Tenho 71 e faço 72 anos agora em março, dia 27, daqui uns dias.

Alex: – Desde quando você começou a velejar?

Luiz: – Na verdade, eu nasci em Copacabana, Rio de Janeiro, de frente para o mar, meus pais adoravam praia por isso eles mudaram da Tijuca para Copacabana e depois eu fui pra Ipanema, de frente para o mar, então quer dizer que a minha primeira visão era as ondas, o sol, a praia e eu fui tendo essa ligação como se fosse o meu segundo lar. Eu não praticava esportes em quadras, mas vivia na praia, vivia o “dia inteiro na praia” e então fui conhecendo todos os esportes de mar, de pranchinha, prancha de isopor, caça submarina, surf que foi um dos primeiros, primeiro não, fui da segunda geração do surf e depois eu vim para Florianópolis, me casei aqui e vi que ventava muito e tinham acabado de lançar o Windsurf e eu já mergulhei no windsurf justamente no windsurf de onda, de salto e tal, mas levei um bom tempo e descobri o Kite. O Kite então virou a minha paixão, eu amo, acho que sou até adicto (relacionado a qualquer compulsão ou dependência psicológica), eu não consigo passar sem velejar.

Alex: – Há quantos anos você veleja?

Luiz: – De Kite uns 11 anos, ah já comecei aos 60, tem 12 anos que comecei a velejar de Kite!

Alex: – Com 60 anos você começou a velejar de Kite, eu estou com 61 anos e estou aprendendo.

Luiz: – Aos 60 anos comecei, engraçado um episódio de um rapaz que uma vez me procurou, viu eu velejando e disse assim: – Não sei, eu tenho 35 anos, não sei se tenho a idade pra isso… dá vontade da gente dar uns tapas né. Amigo como não tem idade, de Kite eu aprendi aos 60, lógico que eu tive a experiência do windsurf, ajuda muito!

Alex: – Entender o vento e também tem as manobras você tem mais segurança na água, né.

Luiz: – Exatamente, entendo o atrito, a velocidade da onda no salto…

Idade: 72 anos Veleja desde 60

Kite Free StyleBig Air

Esportes Aquáticos

WindsurfCaça Submarina Surf

Neste vídeo você vê o Luiz Paulo saltando em sincronicidade com o Rider Tone

Tornado

Alex: – E você saltava na onda de windsurf, como você salta com a bidirecional no Kite?

Luiz: – Sim! Para os padrões do windsurf eu ia alto, não era nenhum profissional mas eu ia numa certa altura… falava de um rapaz que não sabia se começava a velejar e tal me disse: – “é porque eu tenho 38 anos…” tem que rir né! Não é possível com 38 anos é a idade de um garoto pra mim.

Alex: – Mas é a insegurança da pessoa em relação ao esporte…

Luiz: –É um certo temor ou não acreditar em si mesmo que ele pode praticar um esporte que dentro das normas de segurança, praticar o Kite é seguro. Você querer radicalizar é lógico que estará sujeito a outros imprevistos

O Luiz Paulo Vieira é o Rider com mais idade aqui no Campeche e nesta 1ª Edição ele conta a sua história e o seu Life Style (estilo de vida). Aqui você lê um pouco da entrevista com o Alex Mello e pode ver a entrevista integral no FKC pelo link! VEJA O VÍDEO DA ENTREVISTA COM O RIDER LUIZ PAULO

O Daniel Dietrich é Alemão e esteve pelo seu segundo ano velejando aqui no Campeche e fala o que atrai estrangeiros que gostam de vir ao Brasil e que possuem também o Kitesurf em seu Life Style!

O que te trouxe ao Brasil?

Qual motivo te despertou vir?

Você está pela 2ª vez aqui no Brasil pra velejar Kitesurf. O que você gostou aqui no Brasil que te fez vir pela segunda vez pra Floripa?

Você prática Kitesurf há quanto tempo?

O que você gosta quando veleja por aqui no mar da Praia do Campeche?

Ao visitar o Brasil pela primeira vez no mês de dezembro de 2017, tive a oportunidade única de conhecer alguns dos lugares mais incríveis do país. Minha parada favorita foi Florianópolis, que tem uma energia incrível. Lá, eu também tive minha primeira experiência de kitesurf na Lagoa da Conceicao. Depois eu aprendi ainda mais sobre a modalidade na Colômbia.

Devido à pandemia, consegui trabalhar remotamente de Campeche no início de 2021 por três meses, acompanhado de um amigo. Além de aproveitar para fazer algumas sessões de kitesurf na Lagoa e em Campeche, decidi comprar meu equipamento de kitesurf depois de voltar. No ano seguinte, consegui trabalhar remotamente de Barra Grande e Prea durante quatro meses.

Desde junho, decidi tirar um tempo para viajar e aproveitar para praticar kitesurf. Primeiro fui para a Turquia e conheci alguns dos melhores spots do Mar Egeu. Em outubro, voltei ao Brasil. Comecei minha viagem por Pipa e fui até Barra Grande / Macapa e conhecendo diversos spots ao longo do caminho. Desde janeiro, estou no sul do Brasil, indo de Búzios até Floripa.

Uma das coisas que mais gosto em Campeche é o vento forte e denso, além das grandes ondas e paisagens incríveis. Além disso, também existem muitas coisas para fazer na cidade que não envolvem apenas kitesurf.

Samantha Maia é profissional de Educação Física, Instrutora de Yoga e Rider de Kite Wave e Free Style. Nesta seção, a Maia apresenta uma série para aquecimento antes da entrada no mar, ou na lagoa é bom prepararmos o nosso corpo para as exigências que o esporte Kitesurf faz.

@yoga_maia

+5548 99192-8329

Yoga é uma prática de cultura Milenar que integra corpo e mente, proporcionando autoconhecimento, bem-estar e qualidade de vida.

Em um nível físico, o kite assim como o yoga trabalha a fortalecimento de core, força nos membros inferiores e músculos paravertebrais.

A prática de Ásanas (posturas) no yoga podem ser realizadas como forma de "aquecimento" ativo pré-kitesurf, ampliando a mobilidade das articulações, prevenindo lesões, aumentando estabilidade, equilibrio, resistência e aliviando a tensão muscular do nosso corpo. A pratica também pode ser feita "após" a sessão de kite para relaxar e compensar movimentos do corpo.

Compartilho com vocês Ásanas e Pranayamas (técnicas respiratórias) que preparam o corpo antes da #session, tanto você que é #freestyle ou modalidade #kitewave.

O objetivo não é alcançar a postura perfeita. A cada respiração temos a oportunidade de perceber diferente, de olhar diferente, pois cada pessoa é uma pessoa, cada corpo um corpo, cada um com a sua história. Diante disso para aqueles que tem um pouco mais de dificuldade, saiba que as posturas são praticadas com variações e ajustes específicos.

Um dos quesitos mais importantes na prática é a respiração. Respirar de forma consciente, amplia nosso nível de concentração, flexibilidade, força e equilíbrio ajudando a preparar o corpo e a mente.

Começamos pela RESPIRAÇÃO ABDOMINALUma técnica preliminar para iniciar o processo em perceber o movimento da respiração e fluxo do PRANA (energia).

° Sentado em uma postura confortável, com as mãos sobre o abdômen, inspire lentamente pelas narinas, enchendo a parte baixa dos pulmões, quando o ar entrar, expanda o abdômen para frente e quando o ar sair o abdômen volta para dentro. Mantenha sempre a respiração nasal. (Manter um ciclo de 05 respirações)

° RESPIRAÇÃO CORONÁRIA: Sente-se em uma postura confortável e com a coluna ereta., inspirando em um tempo e expirando no dobro desse tempo. Ex: De forma lenta e profunda inspire em 4‘’ e ao esvaziar os pulmões expire em 8’’. O método consiste em controlar o fluxo de inspiração e expiração, ajudando assim a expandir nossa capacidade pulmonar. (Manter um ciclo de 05 respirações).

VIRABHADRASANA II ou Postura do guerreiro

A Postura do Guerreiro expressa força, determinação e coragem. É um ásana energizante e também aterrador.

Ajuda a fortalecer pernas e braços, estimula os órgãos abdominais, alonga os músculos adutores, trabalhando abertura dos quadris.

Execução: VIRABHADRASANA II ou Postura do guerreiro

Abra as pernas 2x a largura de seus ombros, ao INSPIRAR eleve os braços na horizontal direcionando o pé direito para frente e ao EXPIRAR flexione o joelho direito, mantendo a perna de trás esticada, tronco alinhado ao quadril, peito aberto e queixo paralelo ao ombro. Mantenha a cabeça erguida mantendo o olhar fixo no dedo polegar sem tensionar os ombros, mantendo-os relaxados. (manter um ciclo de 05 respirações).

*Executar da mesma forma para o outro lado

MATSYENDRASANA – Rotação da coluna

Ajuda a obter alívio na rigidez das vértebras, massageia os órgãos abdominais, estimula a digestão, solta as articulações do quadril, aliviando a rigidez.

Execução: MATSYENDRASANA – Rotação da coluna

Sente-se com as pernas esticadas a frente, coluna ereta e peito aberto. Dobre a perna direita e leve por cima da esquerda mantendo o pé direito firme no chão, pelo lado de fora do joelho esquerdo. INSPIRE, abrace a perna direita com o braço esquerdo e leve a mão direita atras das costas fazendo uma torção. A palma da mão direita deve estar atrás do glúteo, mantendo-a firme no chão. Ao EXPIRAR intencione seu olhar para trás por cima do ombro direito. Mantenha um ciclo de 05 respirações. Repita o mesmo para o outro lado.

MARJARIYASANA ou Postura do gato

Uma postura com movimentos simples, mas essencial para desenvolver a consciência da mobilidade da coluna vertebral  inteira, percebendo como ela se relaciona com as cinturas pélvica e escapular. Isso faz desse àsana uma ótima opção também para a parte inicial da sua prática

POSTURA1POSTURA 2

Execução: MARJARIYASANA ou Postura do gato

Em quatro apoios no solo, mantenha as mãos alinhadas aos seus ombros e os joelhos afastados na largura do quadril, ao INSPIRAR leve o rosto para frente e para cima (sem comprimir a nuca) fazendo uma curvatura na coluna elevando o cóccix para oalto. Ao EXPIRAR, O cóccix volta para dentro, recolhendo também o abdômen, arredondando suavemente a coluna, direcionando o queixo ate chegar no peito entre as clavículas.

ANJANEYASANA ou Postura do corredor

Essa postura ativa o alongamento dos músculos das pernas, psoas, virilha, os flexores do quadril e a coluna vertebral. Na segunda foto demonstro uma boa variação dessa postura para trabalhar a abertura do peito ativando também os ombros.

Execução:

Ainda em quatro apoios, coloque o pé direito entre as mãos, joelho a 90 graus, alinhado com o calcanhar. Perceba o joelho esquerdo no solo, mantenha o abdômen levemente contraído mantendo presença. Ao INSPIRAR eleve o tronco direcionando os braços acima da cabeça. Mantendo um ciclo de 05 respirações

Na variação da postura, ao INSPIRAR entrelace as mãos atrás das costas, abrindo o peito, EXPIRE percebendo a abertura do peito e ombros, mantendo um ciclo de 05 respirações. .

SÄLABHASANA ou Postura do gafanhoto:

Uma postura que trabalha intensamente dorsal e abdominal. Atenua em problemas gástricos e tonifica o sistema nervoso.

Execução:

SETU BANDHÄSANA ou Postura da ponte

Deite de bruços no solo, com o queixo descansando no tapete. Estenda os braços ao lado do corpo e as mãos voltadas para dentro. INSPIRE levantando o troco e parte baixa (quadril) em seguida EXPIRE. O peso deve estar distribuído uniforme entre abdômen e ventre, o osso pubiano e a parte superior das costas. Observe o movimento do prana (energia) na região do plexo solar e ventre a cada inspiração e a cada expiração.

Tem poderoso efeito na tonificação da coluna lombar, com efeito rejuvenescedor da coluna vertebral, fortalecendo os músculos costais. Expande a região torácica, atuando no sistema respiratório. Acalma a mente e reduz o estresse.

Execução:

VARIAÇÃO DA POSTURA VARIAÇÃO DA POSTURA

Em decúbito dorsal, mantenha os calcanhares próximo ao glúteo afastados na largura de seus ombros. Braços ao lado do corpo e palma das mãos voltadas para baixo. INSPIRE eleve o seu quadril ao máximo que puder, pressionando os braços contra o solo e elevando ainda mais o quadril. EXPIRE e INSPIRE normalmente.

Variação da postura: Inicie a postura da mesma forma, mas entrelace os dedos das mãos atrás das costas, elevando o quadril para o alto, permanecendo assim respirando normalmente.

Estrutura completa com piscina, área de eventos, aulas de yoga, estacionamento, belíssimos jardins, pet friendly, serviços de massagem e um delicioso café da manhã

HOSPEDE-SE NO PICO!

A VILA TAMARINDO Eco Lodge é o lugar ideal para você e sua família se hospedarem em Floripa!

Próxima de dois KITE WAVE SPOTS especiais (@floripakiteclube e o Riozinho) e de excelentes escolas na Lagoa da Conceição, como a @gokite, local ideal para a prática do Free Style, Foil, Wind e Wing.

Além da maravilhosa

Suíte Master, categoria luxuosa, ideal para casal, a Vila Tamarindo dispõe de diversas categorias de apartamento e uma equipe preparada para recebê-los e passar as melhores dicas de turismo, gastronomia e de velejo!!!

Nós também somos amantes do vento e esportes aquáticos!!

Saiba mais: @pousadavilatamarindoecolodge

www.tamarindo.com.br
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Velejar na Praia do Campeche com vento NE - Nordeste, saltar com bidirecional e ir no Big Air, resulta muitas vezes em o Rider ultrapassar a Ilha do Campeche que é o “Cartão Postal” dessa praia incrível e as fotos com a Ilha ao fundo mostram a altura dos voos!

FOTOSALEX MELLO
GABRIEL MILANI PIETRO MIRO NOMADIC

FLORIPA

VILA TAMARINDO

ONDE FICAR EM FLORIPA PARA VELEJAR KITSURF?

Nesta seção sugerimos Pousadas que seus donos são velejadores de Kitesurf!

O Kito Ruas é parceiro de velejo, também curte remar até a Ilha do Campeche em dias sem vento, a Pousada Vila Tamarindo tem 16 confortáveis acomodações se integram à natureza do premiado jardim.

TAHU BEACHVILLA

Leonardo Cabral é instrutor de HydroFoil e WingFoil em Ponta das Canas e também é proprietário da TAHU Beach Villa com chalés A-frame em madeira com 70m2 super charmosos e descolados.

GREEN LODGE

Dudu Schutz, o primeiro Rider de Floripa é um excelente Pizzaiolo e tem a Green Lodge, no Campeche, e também é um dos donos da Wind Center tradicional escola de Windsurf e de Kitesurf na Lagoa!

LAGOINHA’S GUEST HOUSE

Na frente da Lagoa Pequena aqui no Campeche tem a Lagoinha’s Guest House do casal Camila e Flávio, uma Pousada com uma arquitetura moderna. Eles velejam e são locais da Praia!

IBIRAQUERA

KITE BUNGALOW

ONDE FICAR EM IBIRAQUERA PARA VELEJAR KITSURF?

Nesta seção sugerimos Pousadas que seus donos são velejadores de Kitesurf!

FUN HOUSE IBIRA

O Fernando Schutz é local do Riozinho em dias clássicos e também tem a Kite Bungalow em Ibiraquera, para hospedar Riders e turistas que amam ficar em um lugar alto astral, na natreza! O Mauricio Pedreira já foi um Rider Profissional e como Free Rider está sempre surfando em Floripa ou
www.gathiviagens.com.br | @gathiviagens | +55 41 99610-2928

Fotos do Novo Campeche e do Riozinho– Alex Mello

Nesta Seção mostramos um pouco do que rola na areia das prais onde os Riders estão velejando! Falamos também sobre sinalizar a Área de Kite!

A Prefeitura de Florianópolis, através da Secretaria de Esportes, com o Secretário Ed Pereira Jr, sinalizou uma ÁREA RESERVADA PARA KITESURF de 80 metros de extensão, próxima da saída da trilha da Casa Di Praia Layback / FKC - Floripa Kite Clube, EM 2022.

O motivo de sinalizar uma Área de Kite, para Decolagens e Pousos dos Kites, é para a SEGURANÇA DOS BANHISTAS!

O Kitesurf existe há 26 anos aqui em Floripa, e na Praia do Campeche, no Verão fica com muita gente.

Teve dias com excelentes condições de vento e ondas para a prática do Kitesurf e quando chegam cerca de 20 a 30 Riders na Praia, para decolarem seus Kites no meio de Guarda-sol, e pessoas temos Riscos (é a probabilidade ou chance de acontecer um acidente) e Perigo (é uma condição ou um conjunto de circunstâncias que têm o potencial de contribuir para um acidente) de diversos tipos acidentes, e já tivemos alguns pequenos incidentes (é uma ocorrência inesperada mais branda do que acidente).

O Kite (a pipa) tem 22 a 24 metros de linhas que precisam ser esticados para que o Rider decole ou seja, um espaço de 80m de extensão é excelente para uma decolagem com Segurança, em 11 Km de Praia da Joaquina até o Morro das Pedras, ou seja, existe 10,2Km para os Banhistas colocarem suas cadeiras, coolers e guarda-sol.

A Praia do Novo Campeche foi escolhida como Piloto de um Projeto visando existir uma Área de Kitesurf, para reunir os Riders, e nesse espaço quando demarcado, os Banhistas começaram a respeitar, por ter a sinalização e a AMOCAM apareceu um dia de chuva e pôs tudo abaixo, as placas e bandeiras, mostrando total ignorância dos potenciais Riscos de Acidentes entre os Kites e Pessoas!

Como será resolvido esse impasse?

Precisará de uma Lei para efetivar as Áreas de Kite, em algumas Praias de Floripa, antes de um Acidente grave?

A Prefeitura e a Secretaria de Esportes tem mais voz do que a Associação de Moradores do Campeche?

A Praia do Campeche é Excelente para a prática do Kitesurf e estamos falando de Segurança para Todos.

Por Alex Mello Trabalhou com Segurança, Salvamento Aquático e Acesso e Gerenciamento de Riscos em Praias entre 2004 `a 2014

Assista a Entevista com Nícolas Caleffi, num bate papo na GoKite, Lagoa da Conceicão, com Alex Mello.

Entevista com Nícolas Caleffi Por Alex Mello

Idade: 15 anosVeleja desde 9 Maior altura

Kite
Kite Free
Kite
Wave
Style Big Air
Foil 100 m

Nícolas qual foi a maior altura que você já saltou no Big Air? Cara Foi 100 metros num vídeo aqui na Lagoa!

VEJA ESSE SALTO DO NÍCOLAS
Fotos Alex Mello

Hey Dudes, bem-vindos a esse nosso novo espaço! Aqui vamos poder “filosofar” sobre estilo de vida, como viver uma vida equilibrada e os ensinamentos que a gente pode levar do kitesurf, e do esporte em geral, para nossa vida profissional.

Como esse é nosso primeiro contato, vamos começar do começo: que raios é Live Hard?

Live Hard é uma expressão que eu uso há muitos anos, com amigos e pessoas próximas, fazendo uma analogia e contraponto com aquela famosa expressão Work Hard.

Quem nunca ouviu algum desses conselhos: “se o nosso concorrente acorda às 6h, vamos acordar às 5h”, “se não trabalhar duro, nunca vai ter sucesso”, “se não ficar 18h/dia no trabalho não vai ser reconhecida ou ganhar aquela promoção”...

Quem nunca se sentiu culpado por estar tendo um momento de lazer ao invés de estar produzindo algo para o trabalho?

De tanto passar por isso, acabamos condicionados a entrar numa corrida sem fim, buscando alta produtividade, alta performance, super competitividade, etc.

Nessa corrida insana por produtividade na nossa carreira e vida profissional, acabamos negligenciando outros aspectos da nossa vida como um todo.

Num primeiro momento, especialmente quando estamos recém entrando no mercado de trabalho, isso parece uma boa ideia! Mas, com o tempo, isso pode levar a diversos problemas nos relacionamentos ou de saúde, até mesmo um vazio interior. Temos vários exemplos de executivos muito bem-sucedidos abandonando suas vidas corporativas por desgaste, ou muitas pessoas que literalmente piraram a cabeça durante a pandemia!

Quem nunca focou tanto no trabalho que acabou ficando sem energia para amigos, família, ou outras atividades?

Por Leonardo Goldim

E é exatamente nesse ponto que entra o conceito do Live Hard, que é bem simples diga-se de passagem. Enquanto o Work Hard prioriza o trabalho e sucesso profissional acima de tudo, o Live Hard prioriza nossa vida acima de tudo.

O foco é a gente olhar para a nossa vida como um todo e buscar um equilíbrio para todos os pilares. Trabalho é importante? Sim! Mas não pode ser a única coisa que devemos focar nossa energia, e ele precisa estar alinhado com todos os demais pilares para não ficarmos com aquela sensação de vazio.

Quando falamos em estilo de vida (um dos temas centrais da revista), estamos falando sobre o modo como uma pessoa conduz sua vida, incluindo suas prioridades e escolhas em pilares como alimentação, exercícios, lazer, hobbies, trabalho e vida social. Quando falamos em equilibrar nosso estilo de vida, é fazer com que todos esses pilares andem em conjunto e nenhum se sobreponha ao outro. Ou seja, não ser radical em nenhum ponto. No final das contas, somos seres humanos e temos necessidades emocionais, sociais, familiares, etc...

Mas e onde entra o kitesurf nisso tudo? Simples, já viu uma pessoa sair d’água de mal humor depois de horas de velejo?

O esporte, seja ele qual for, tem um papel de extrema importância nessa jornada em busca do equilíbrio, afinal proporciona uma experiência única de bem-estar, prazer e realização pessoal.

Tirar um momento do dia para praticar um esporte, especialmente ao ar livre, nos permite liberar o stress, esvaziar a cabeça, e voltar renovados para nossas atividades. Além de melhorar nosso humor, o esporte

nos acolhe em uma comunidade de praticantes, facilitando conexões onde quer que a gente vá, por um simples ponto em comum: o prazer em praticar uma atividade.

Para muitas pessoas, encontrar um tempo para a prática de uma atividade é um desafio em meio a uma rotina turbulenta de trabalho, projetos e entregas profissionais. Mas preciso lembrar vocês que não é uma questão de tempo, e sim de prioridades/escolhas.

Acredito que todos aqui compartilhamos desse mesmo vício que é o kitesurf e, muitos, se identificam com algum ponto desse devaneio que eu trouxe para nossa primeira edição. Nas próximas, vamos filosofar um pouco mais sobre essas questões e várias outras do nosso estilo de vida.

Até a próxima!

@imagensgabriel

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