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Reedin

Leo Goldim é empresário e representante da Reedin em Florianópolis e aqui ele fala sobre a Tecnologia aplicada aos Kites Reedin.

Bora falar sobre a tecnologia usada nos nossos “brinquedos”?

Quem é das antigas lembra como eram os equipamentos no começo. Um exemplo de design e segurança, só que não!

Ao longo do tempo, os equipamentos foram evoluindo, não só para melhorar a performance no esporte, mas também garantir a nossa segurança enquanto praticamos. Nesse espaço, vamos falar sobre toda essa evolução, mostrar lançamentos e por aí vai.

Há pouco tempo chegou no Brasil a Reedin, uma marca holandesa, relativamente nova. Mas que foi fundada por duas figuras já famosas no meio: Kevin Langeree e Damien Girardin.

Por curiosidade, Reedin é a última sílaba de Langeree e a última de Girardin.

Kevin nada mais é do que 3x campeão do Redbull King of the Air e ex-atleta da Naish enquanto Damien era um dos principais designers dos kites da Naish. Dessa parceria nasceu uma nova marca com o objetivo de: “voar mais rápido, saltar mais alto e redefinir todas as possibilidades do kite”. No mínimo audacioso.

Começando pela barra apresentada pela Reedin, já podemos ver que é um equipamento diferenciado. Ela foi desenvolvida para ser um dos sistemas de controle mais leves do mercado que resultou em uma barra de apenas 21mm de diâmetro.

A barra mais fina, em conjunto com o sistema de depower facilita o manuseio do equipamento e permite um melhor controle sobre o kite.

O sistema de depower foi construído com base em um monobloco retangular. Esse formato retangular e a posição com que ele foi colocado em relação a barra, facilita o comando do kite mesmo enquanto estamos reduzindo ou dando mais pressão.

Internamente o monobloco possui dois tubos: um para safety line e um para depower line. Isso faz com que o sistema deslize facilmente caso seja necessário ejetar o equipamento.

O chicken loop é outro diferencial. Além de possuir osistema de engate rápido Quick Release, ele foi feito com o mínimo possível de partes móveis. Tornando a peça mais confiável com menos chances de dar problema.

O chicken loop é uma peça fundamental na nossa segurança durante o velejo então é superimportante que essa peça seja duradoura e resistente.

O sistema também possui um rolamento de cerâmica responsável pelo sistema de auto spin que evita a torção das linhas centrais, independente do movimento que for feito durante o velejo. Em conjunto com a tecnologia usada no revestimento das linhas, isso evita o desgaste do equipamento, mantendo a regulagem da barra por mais tempo. Outro ponto forte é a peça ser toda vazada. Mesmo que acabe entrando areia em algum mecanismo da barra, basta deixar água correr para retirar os resíduos e evitar que alguma peça do sistema trave.

Fica a dica de sempre jogar um pouco d’água antes de entrar.

Com relação ao kite a Reedin buscou fazer um único modelo que funciona para qualquer estilo de velejo (freestyle, big air e wave). Para chegar nesse modelo o grande diferencial está na wingtip (asas).

A segmentação da asa é um dos fatores que define a resposta do equipamento aos comandos. Ao adicionar segmentos nessa região temos um kite com respostas mais suaves e precisas aos comandos.

Complementando a segmentação das asas, a costura do bordo de ataque também foi modificada para permitir mais rigidez ao formato do arco do kite e melhorar a tensão na estrutura do arco e das asas. Essa modificação resultou na redução do diâmetro do bordo de ataque fazendo com que o kite voe mais rápido e responda melhor aos comandos da barra.

Outra característica importante do equipamento é a durabilidade. O tecido é feito com ripstop triplo de alta densidade. Ou seja o tecido possui uma maior quantidade de fios por metro quadrado, o que o torna mais rígido e resistente mas sem impactar na performance do kite.

Já sabia de toda essa tecnologia nos equipamentos? Comenta nas nossas redes sobre qual equipamento quer conhecer mais e vamos trazer aqui nas próximas edições!

Dicas do Rider @duduschutz Primeiro Rider aqui em Floripa - 1997

Os melhores lugares para velejar na Ilha de Santa Catarina, Florianópolis são:

Norte da Ilha: Santinho, Cachoeira do Bom Jesus, Ponta das Canas, Jurerê e Daniela com vento Nordeste, menos o Santinho, também é possível velejar nestas praias com vento Sul.

Moçambique, Praia Mole e aqui no Novo Campeche com vento Nordeste é muito bom e o Riozinho com vento Sul, tem dias clássicos com Swell de ondas grandes e obviamente a Lagoa da Conceição pra quem está aprendendo é muito bom tanto com vento Nordeste quanto com vento Sul.

...é muito importante analisar as condições, duração e direção dos ventos para fazer Down Wind aqui na Ilha com segurança.

Em Maciambu, com vento Nordeste, temos excelentes condições, em um mar com águas rasas e vento com pressão.

Em Ibiraquera tem a Praia do Luz, com vento Nordeste e ondas grandes, fica clássico e na Lagoa de Ibiraquera para iniciantes é uma excelente opção!

Dicas de Down Wind Rider e Instrutor IKO @diegorodrigueskw

Já fizemos Down Wind, com vento Sudeste da Lomba do Sabão e fomos até Moçambique, com parada na Praia Mole.

Precisa sempre estar monitorando bem os ventos, e é necessário que tenha a duração de bons ventos, por mais horas durante o dia, uma janela mais longa, analisar as condições e direção do vento, para fazer Down Wind aqui na Ilha com segurança.

Os ventos bons para Down Wind aqui são: Nordeste ou Sudeste, sendo que de Sudeste, saímos do Campeche em direção ao norte da Ilha, até a Praia de Moçambique e de Nordeste podemos sair de Moçambique até mesmo do meio da Joaquina, para iniciantes em direção ao Sul da Ilha, Campeche normalmente. No Down Wind com vento Sudeste, preferimos sair do Riozinho com ventos mais limpos, em vez de sair do final da praia, do Morro das Pedras.

Fiquei sabendo que já fizeram Down Wind com ventos NE, da Praia da Daniela até o Trapiche, na Avenida Beira Mar, no centro de Floripa e é seguro por não ter ondas.

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