Medidas de gestão Em 2007 foi adotado pela União Europeia um plano de gestão para a enguiaeuropeia (Regulation 1100/2007) que preconizou o desenvolvimento de planos de gestão por bacias hidrográficas ou grupos de bacias hidrográficas (Eel Management Units) que garantissem pelo menos 40 % de fuga de enguias prateadas em relação ao que seria esperado se não houvesse impactos antropogénicos. Desde 2018 está implementado um fecho de 3 meses consecutivos nas pescarias comerciais dirigidas a enguia amarela, e esta medida foi também adotada no Mediterrâneo.
Tamanho mínimo de conservação (TMC): 22 cm
Comentários O stock é considerado na categoria 3 do ICES (análises de tendências em índices de recrutas - meixão e enguias amarelas). O ICES não tem avaliado a robustez do plano de gestão da enguia-europeia com a abordagem precaucionária. O ICES não dispõe da informação necessária para estimar o atual nível de exploração comparativamente ao nível de captura sustentável (MSY), nem para estimar pontos de referência precaucionários. Apesar desta indefinição, é considerado provável que a abundância (biomassa?) do stock seja bastante inferior à de quaisquer pontos biológicos de referência. Em 2008 e 2014 a espécie foi listada na lista vermelha da IUCN como criticamente ameaçada e desde 2008 consta no anexo II da CITES onde se incluem espécies cujo comércio internacional deve ser controlado de modo a não interferir na sustentabilidade da espécie. Estimativas recentes preliminares demonstram que outras atividades antropogénicas para além da pesca continuam a ter um grande contributo na mortalidade total da espécie (principalmente turbinas e bombas de água industriais).
Goraz (Pagellus bogaraveo Brünnich, 1768)
© Carlos Rocha / IPMA
Referência do stock: sbr.27.9
Área de distribuição do stock Unidade de gestão: Águas Ibero-Atlânticas (subárea 9).
31