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Veleiro-do-Atlântico (Istiophorus albicans Latreille, 1804

Estado de exploração do stock

Os resultados dos modelos da última avaliação analítica de 2017 revelaram que existe uma probabilidade de 33 % do stock estar sobre-pescado (BATUAL<BMSY) e de 42 % de estar em sobrepesca (FATUAL >FMSY).

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Aconselhamento Científico para a gestão do stock

Seguindo a aproximação MSY, a ICCAT aconselha um limite máximo de capturas de 2001 toneladas, correspondente à captura mínima dos últimos 5 anos usados para a avaliação (2011-2015).

Aconselhamento científico para 2021 Capturas < 2001 t (https://www.iccat.int/Documents/SCRS/ExecSum/SHK_ENG.pdf)

Medidas de gestão Não há medidas de gestão implementadas para este stock.

Tamanho mínimo de conservação (TMC): não aplicável

Comentários

Em 2012 foi realizada uma Análise de Risco Ecológica (ERA - Ecological Risk Analysis) para tubarões da ICCAT que mostrou que o tubarão-anequim é das espécies com maior vulnerabilidade.

Veleiro-do-Atlântico (Istiophorus albicans Latreille, 1804)

© Secretaría General de Pesca Marítima / Spain

Atlântico Este

Referência do stock: SAI.E

Área de distribuição do stock

Unidade de gestão: Atlântico oriental.

Fonte de aconselhamento científico para a gestão

Gestão realizada pela Comissão Internacional da ICCAT (International Commission for the Conservation of Atlantic Tunas). Aconselhamento científico: Comité Permanente de Estatísticas e Investigação da ICCAT (SCRS-ICCAT), através do Grupo de Trabalho de Peixes de bico (GT-BIL).

Pontos de referência biológica

BMSY = 18 235 t FMSY = 0.08 Fonte: ICCAT (2016d, 2018)

Estado de exploração do stock

Os resultados dos modelos da última avaliação analítica do stock em 2016 revelaram que o stock estava sobre-pescado (BATUAL<BMSY) e com o valor da mortalidade por pesca (FATUAL) demasiado incerto para se poder estabelecer uma referência.

Aconselhamento científico para a gestão do stock

Seguindo a aproximação MSY, a ICCAT aconselha desde 2016 um limite máximo de capturas de 1271 toneladas que corresponde à média das capturas dos últimos 5 anos usados para a avaliação (2009-2013) para o Atlântico oriental.

Aconselhamento científico para 2021 Capturas < 1271 t (https://www.iccat.int/Documents/SCRS/ExecSum/SAI_ENG.pdf)

Medidas de gestão TAC (2020): 1271 t TAC (2021): 1271 t

Tamanho mínimo de conservação (TMC): não aplicável

Comentários

Desde 2016 que o TAC estabelecido tem vindo a ser excedido em todos os anos, excepto 2018. Os últimos dados referentes a 2019 referem uma captura de 2008 t, mais uma vez acima do TAC de 1271 t. O TAC não está alocado por quotas entre os Estados Membros da ICCAT o que dificulta o controlo das capturas ao longo do tempo.

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