Luiz Oliveira/A12
SUA HISTÓRIA, NOSSA HISTÓRIA
PE. JONATHAN ANTÔNIO DA SILVA, C.Ss.R.
S
ou Jonathan Antônio da Silva, nascido em Formiga (MG), terra das “areias brancas”. Vivi minha infância e adolescência, até antes de ingressar no seminário, no distrito de Pontevila, que fica na Zona Rural, às margens do lago de Furnas. Sou filho de José Alaor e Marlene. Tenho um irmão, Maike, que é seis anos mais novo do que eu. Se fosse me descrever, arriscaria dizer que sou, com todas as minhas limitações, um ser bondoso, humano e devoto. Sim, desde minha infância, na capelinha dedicada a Nossa Senhora Aparecida, em Pontevila, aprendi a amar Maria. Ela me faz chegar a Jesus. Em minha amada Pontevila, desde pequeno, com o incentivo de minha família, fui inserido na vida pastoral da comunidade eclesial. Meus pais sempre trabalharam nas pastorais, comissões e nos órgãos representantes dos conselhos da comunidade local. Minha mãe foi minha catequista. Já confirmado em meu batismo, fui membro da pastoral da criança e catequista. Ajudava na liturgia e participava das novenas nos setores. Enfim, enquanto comunidade eclesial, se perguntarem pelo “Dioninho”, lá em Pontevila, muitos na hora saberão dizer quem é. Meu interesse pela vida religiosa surgiu de uma forma muito simples, e quando eu percebi, roubou-me o
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coração. Aos dezessete anos, já com o desejo de ser padre, aconteceu na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, minha paróquia de origem, as Santas Missões Redentoristas. Nesse ínterim, fui convidado para cozinhar para os missionários, que ficariam em minha comunidade. Nesse vaivém de cozinhar, dez dias para os que, futuramente, seriam meus confrades, percebi que ser “só padre” era pouco para mim. A Vida Religiosa e a missionariedade falavam mais forte em meu interior. Foi então que decidi que queria ser um Redentorista. Meu processo vocacional iniciou-se no ano de 2012. Em 2013, participei da convivência vocacional e fui aprovado. No dia 27 de janeiro, daquele mesmo ano, passei a residir no Seminário Propedêutico Santíssimo Redentor, em Santa Bárbara d’Oeste-SP Enfim, em minha história de vida e vocação, desde a infância, percebo a presença fiel de Nossa Senhora com título de Aparecida. A nós, que a veneramos na pequena imagem marcada pela riqueza do encontro das diversas raças e povos, peço-a: “Dá-me a serenidade de amar sempre mais meus irmãos e minhas irmãs. Ajuda-me a encher as vidas vazias e reavivar nossas forças como frescor do Evangelho. E obrigado, Mãe, por me fazeres ser tão feliz, pertencendo à família Redentorista”.