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CAPÍTULO 1 - A Bíblia Sagrada como Palavra de Deus Esta obra tem como base a Bíblia Sagrada. E acerca disso, eu preciso te falar que: A Bíblia não é um livro qualquer. É muito difundido, sobretudo nas universidades, que uma pessoa para se tornar cristã precisa cometer “suicídio intelectual”, ou então, que um cristão possui uma “fé cega”, distante de bases racionais. No entanto, isso não é verdade. Concordo com F. R. Beattie (1903) quando afirma: “o Espírito Santo não opera, no coração, uma fé cega e sem fundamentos”. A fé em Jesus Cristo é uma fé inteligente (João 8.32; 2 Timóteo 1.12). Jesus disse: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e com toda a tua inteligência.” Mateus 22.37
Josh McDowell em seu livro “Evidência que exige um veredito.” (1972) nos instrui acerca da singularidade da Bíblia. A estupenda unidade da Bíblia é um argumento para sua inspiração. É como Cole (2004) em seu livro “A doutrina de Deus” diz: “Este é um milagre em si mesmo”. Porque a unidade da Bíblia é um milagre? Porque foi escrita em dois continentes; em três línguas; sua composição e compilação estenderam-se através da vagarosa progressão de dezesseis séculos; teve aproximadamente quarenta autores; partes dela escritas em tendas, palácios, cárceres, cidades e desertos; escrita em tempos de perigos e em períodos de júbilo; entre seus autores – juízes, sacerdotes, reis, profetas, ministros, pastores, escribas, soldados, médicos e pescadores; entretanto, mesmo com estas circunstâncias, condições e obreiros tão variados, a Bíblia é um Livro. Ela mantém sua unidade. Existe afinidade entre uma parte e outra. Quanto mais se pondera nesta verdade, mais admirável se torna a Bíblia. Concordo com a comparação que Cole (2004) faz: