Revista Comunidades - Dezembro 2021

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LUSOFONIA

ANGOLA ABRE CENTRO TECNOLÓGICO PARA TESTAR EQUIPAMENTOS SUBAQUÁTICOS DE PETRÓLEO Angola abriu o seu primeiro centro de alta tecnologia para testes e manutenção de equipamentos subaquáticos para a produção de petróleo.

PR DA GUINÉ-BISSAU DEFENDE UNIDADE DOS GUINEENSES PARA ESTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO

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Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, pediu a unidade dos guineenses para concretizar o “desígnio nacional” de estabilidade e desenvolvimento do país.

Inaugurado pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, o centro tecnológico instalado nos arredores da capital do país ajudará as petrolíferas a reduzir custos na manutenção de plataformas de perfuração, como antes era necessário para testar e calibrar equipamentos de exploração de petróleo bruto no exterior.

“Juntos, vamos fortalecer o Estado de Direito Democrático, estabilizar as nossas instituições políticas e desenvolver economicamente o nosso país, base sobre a qual o progresso social se constrói e se sustenta”, afirmou o chefe de Estado numa cerimónia de comemoração de mais um aniversário das Forças Armadas guineenses e de celebração do dia da independência.

Com a redução dos custos de reparo e o período de fecho das plataformas de perfuração, as empresas poderão aumentar a produção de petróleo no país, disse Pedro Godinho, CEO da Ake Solutions Enterprises, que investiu US$ 25 milhões para construir a infraestrutura.

“Para a concretização desse verdadeiro desígnio nacional, todos os guineenses - os residentes e os que vivem e trabalham no estrangeiro -, todos eles, sem exceção, são chamados a participar. Como Presidente de todos os guineenses contem comigo, e eu conto com cada um de vós”, afirmou Sissoco Embaló.

Localizada na costa atlântica na parte sul de África, Angola é o segundo maior produtor de petróleo africano. O setor petrolífero é um dos principais impulsionadores do crescimento económico do país.

O chefe de Estado lembrou também a juventude guineense “sacrificada” a quem enviou um abraço de “solidariedade” de “cumplicidade”, salientando que o seu futuro tem de ser melhor do que foi nas “quase cinco décadas” da independência nacional.

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“Muitas das promessas da independência, que acompanharam a minha geração, ficaram por concretizar.

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Limitadas oportunidades de formação, desemprego persistente, a dura experiência de frustração, de pobreza marcaram muito a minha geração”, afirmou o Presidente. Segundo chefe de Estado, a Guiné-Bissau perdeu quase metade dos anos de independência mergulhada em “crises políticas” que provocaram “impactos negativos nas instituições políticas e na vida económica” do país com “reflexos sociais graves”. “Foi um período longo e difícil que, só ficou encerrado pouco depois da realização das eleições presidenciais e da minha tomada de posse, no início de 2020. Desde então, a Guiné-Bissau soube recuperar plenamente as suas responsabilidades soberanas no concerto das nações”, sublinhou Umaro Sissoco Embaló.


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