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Ourém um concelho de relevante
EECONOMIA
OURÉM UM CONCELHO DE RELEVANTE PUJANÇA ECONÓMICA E TURÍSTICA
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TEXTO: LUÍS MIGUEL ALBUQUERQUE, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE OURÉM
Ourém é um concelho empresarial e a sua pujança económica está plasmada no número considerável de empresas detentoras de estatuto PME Líder e PME Excelência. A nossa atividade empresarial assenta, essencialmente, no trabalho desenvolvido por pequenas e médias empresas, resultando numa grande diversidade de produtos, sem esquecer o contributo precioso do sector turístico e sua grande expressão no desenvolvimento económico do próprio país.
Porque Ourém valoriza o futuro e constrói oportunidades, continuamos empenhados no apoio às empresas que apostam no nosso território. Privilegiamos a revitalização dos nossos parques industriais e o sucesso dessa estratégia está forjado naquilo em que se transformou a Zona Industrial de Ourém, que é hoje uma área em franca expansão, dotada de empresas pujantes e em constante crescimento.
Em breve, sairá do papel a construção da futura Área de Acolhimento Empresarial de Freixianda, com 23 lotes numa primeira fase e forte possibilidade de expandir para acolher mais empresas no futuro. A nossa aposta é transversal ao comércio local e está bem refletida nos apoios concedidos à instalação de novos estabelecimentos, através dos quais comparticipamos as rendas em 50%, no primeiro ano de atividade, e 25% no segundo, com a benesse de estes apoios poderem ser majorados em mais 25% no caso de jovens empresários, ou seja, com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos.
Ourém é um dos 13 municípios do Médio Tejo, um território pleno de potencialidades e oportunidades, sublimadas pela proximidade aos grandes centros decisores.
Fruto da localização geográfica, o nosso Concelho beneficia de condições únicas para a fixação de empresas, sendo uma delas a centralidade e os bons acessos rodoviários e ferroviários, que colocam as nossas zonas industriais relativamente perto de Lisboa e Porto. Isto sem esquecer a importância de Fátima e do seu parque hoteleiro, potenciador de congressos, encontros, eventos e reuniões, verdadeira montra de oportunidades de negócio.
Ourém é um Concelho em franca expansão económica e em plena modernização, graças a obras estruturantes, recentemente inauguradas, e outras que muito em breve também o serão.
Somos referência também do ponto de vista turístico, sendo Fátima a porta de entrada para um território com uma oferta histórica e cultural riquíssima, bem patente na Vila Medieval de Ourém, no Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios, na Praia Fluvial do Agroal ou no recém-inaugurado Teatro Municipal de Ourém.
Os Encontros PNAID 2021 resultam da sinergia de esforços entre a CCDR do Centro, a CIMT e o Município de Ourém. Na qualidade de Presidente da Câmara Municipal, é de elementar justiça que agradeça o voto de confiança que é para nós receber um evento desta dimensão no nosso Concelho.
Que estes Encontros PNAID sirvam para que os investidores da Diáspora conheçam melhor o nosso território e as suas potencialidades, na certeza de que o Município de Ourém será sempre um parceiro privilegiado na conceção e execução de estratégias capazes de alavancar os vossos negócios.
OURÉM CELEBRA ACORDO DE COOPERAÇÃO COM FRANÇA
Considerando as fortes ligações existentes entre Portugal e França que favorecem claramente a consecução de novos negócios e a geração de oportunidades promissoras, o Município de Ourém celebra um Acordo de Cooperação com a Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa (CCIFP).
A aposta de Ourém em apoiar o empreendedorismo, manter a relação com a diáspora portuguesa, particularmente com os empresários portugueses em França naturais da região, e na promoção e internacionalização do tecido empresarial da região, com vista ao aumento da exportação de produtos nacionais, são, segundo Luís Miguel Albuquerque, presidente da Autarquia, “uma aposta de grande valor estratégico para o território”
Já Carlos Vinhas Pereira, presidente da CCIFP, considera que este acordo tem como objetivo promover a internacionalização das empresas de Ourém junto do mercado francês e divulgar as potencialidades de Ourém para a atração de Investimento francês.
A Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa promove a ação empresarial entre Portugal e França, apoiando as empresas interessadas no comércio bilateral em aceder às práticas, conselhos e contactos ajustados às suas necessidades.
REVISTA COMUNIDADES TRANSMITE ENCONTROS PNAID 2021 EM DIRETO
Os Encontros PNAID 2021, que terão lugar entre 9 e 11 de dezembro, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, vão ser transmitidos em direto pela Revista Comunidades, a única publicação de língua portuguesa presente transversalmente em todo o espaço da lusofonia, e media partner deste evento.
A Revista Comunidades, que tem sido porta-voz das diferentes organizações destes encontros, desde 2016, com o objetivo de levar informação aos investidores, empresários e empresas portu¬guesas na Diáspora, contará com um estúdio multimédia no local para fazer entrevistas e cobertura em direto, destes Encontros, que poderá acompanhar através da página da revista no Facebook.
O espaço, a partir do qual este órgão de comunicação dirigido aos portugueses e lusodescendentes a residir no estrangeiro fará a apresentação das ideias, projetos e soluções de investimento, conta com o apoio do MILLENNIUMbcp.
Os Encontros PNAID, que dão continuidade aos Encontros de Investidores da Diáspora, realizados desde 2016, são uma iniciativa conjunta da Secretaria de Estado das Comunid¬des Portuguesas e da Secretaria de Estado da Valorização do Interior.
Em 2021 os Encontros PNAID são coorganizados pela Câmara Municipal de Ourém e pela Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, em parceria com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.
O Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora (PNAID) é uma iniciativa governamental de valorização das comunidades portuguesas que promove o investimento da diáspora, em especial no Interior do país, bem como as exportações e a internacionalização das empresas nacionais através da diáspora. Saiba mais em https://www. encontrosdiaspora.pt

OPINIÃO
START UP VISA: O VISTO LOW COST DE QUE NINGUÉM FALA

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Honrando a sua tradição de acolhimento a estrangeiros, investidores e trabalhadores, Portugal lançou programas de residência que visam atrair investimento. Os investidores, e os seus familiares, podem habilitar-se à residência através de investimentos imobiliários, investimentos de capital, empreendedorismo ou criação de empregos.
O programa de visto mais popular é o Golden Visa, lançado em 2012. No entanto, uma série de desvantagens associadas a este tipo de visto têm desencorajado muitos interessados em adquirir residência no país. Não obstante, existem alternativas mais económicas que o Golden Visa que conferem os mesmos benefícios aos interessados em investir e adquirir residência em Portugal, como é o caso do STARTUP VISA.
O programa Startup Visa é relativamente novo em Portugal e é um visto de residência para empresários que procura atrair talentos e soluções inovadoras para o país de forma rápida e económica. Este tipo de visto concede os mesmos direitos de residência que o Golden Visa, mas os custos são significativamente mais baixos, uma vez que não requer investimento no sentido tradicional (propriedade, investimento de capital, criação de empregos, etc.).
O programa destina-se a empresários estrangeiros, sem residência permanente no Espaço Schengen, que pretendam desenvolver o seu projeto em Portugal mesmo não tendo estrutura empresarial ou que, já a tendo, pretendam exercer a sua atividade em Portugal.
O procedimento é simples e comporta apenas duas etapas: o processo de certificação, que é a avaliação inicial do projeto de Startup por uma incubadora certificada pelo Governo, e o processo de candidatura, que consiste na submissão do projeto à avaliação do IAPMEI, entidade reguladora.
Os empresários estrangeiros que pretendam candidatar-se ao programa Startup Visa devem focar-se em desenvolver atividades de produção de bens e serviços inovadores com perspetiva de internacionalização, e os projetos / empresas devem focar-se em tecnologia e conhecimento, com perspetiva de desenvolvimento de produtos inovadores. Outros critérios a ter em conta são o potencial de criação de empregos qualificados, a capacidade de constituição de empresa e o potencial da Startup atingir, até 5 anos após a vigência do contrato de incubação, um determinado volume de negócios e / ou um determinado valor patrimonial por ano.
O Startup Visa não requer um montante mínimo de investimento, sendo este totalmente determinado pelo investidor. Quaisquer outros custos associados (que são opcionais) são basicamente em serviços: os serviços de uma equipa multitask para ajudar a desenvolver, estruturar e gerir uma Startup em Portugal. No entanto, o investidor pode fazê-lo por conta própria, pois não se trata de um requisito para a concessão do visto.
O programa Startup Visa tem os mesmos benefícios do Golden Visa, ou seja, dispensa de visto para entrar em Portugal, autorização para viver, trabalhar e estudar em Portugal, dispensa de visto para viajar dentro dos países do Espaço Schengen (26 países), possibilidade de residência fiscal em Portugal e acesso ao regime de residente não habitual, reagrupamento familiar, possibilidade de residência permanente ou cidadania portuguesa após 5 anos.
As taxas administrativas para o programa Startup Visa, nomeadamente, taxas de inscrição inicial, taxas de aprovação e taxas de renovação são cerca de 1% dos valores das taxas para o programa Golden Visa.

BICICLETA “MADE IN PORTUGAL” LÍDER DO MERCADO EUROPEU

Um negócio “made in Portugal” com pedais para andar. A indústria de bicicletas está em plena expansão e Portugal é o líder da Europa. Em 2020, produziu 2,6 milhões de bicicletas, quase todas dirigidas à exportação. A pandemia e os confinamentos levaram a uma explosão na procura. Tradicionais ou elétricas, as bicicletas portuguesas estão à frente das produzidas em Itália ou na Alemanha.
Em 2018, a empresa faturou cerca de 3 milhões de euros. Em 2019, faturou 50 milhões de euros, foi uma grande mudança! Em 2020, devido à Covid-19, perdemos muitas vendas porque não tínhamos acesso a peças devido ao confinamento. Atingimos 36-37 milhões de euros em vendas.
O setor português é responsável por 8 mil empregos diretos e pretende continuar o bom desempenho. Portugal é conhecido pela experiência histórica na produção. Apesar da falta de peças de substituição, os problemas logísticos devem estar resolvidos até 2023 e as exportações ainda podem aumentar 30%. A ANA-Aeroportos de Portugal vai investir 14 milhões de euros na renovação e requalificação do aeroporto da ilha do Porto Santo, adiantou o presidente do Governo Regional da Madeira. “O aeroporto vai finalmente ser renovado e requalificado. Uma grande notícia, sobretudo para uma ilha que tem feito do aeroporto uma porta de entrada essencial”, disse o presidente do Governo Regional que também manifestou satisfação pelo facto de a “ANA ter adotado uma produção de energia renovável, que neste caso será fotovoltaica”. A Madeira “vai conseguir alcançar quase 50% de produção de energia elétrica, em breve, acrescentou.
FEIRA EM MACAU PARA PROMOVER LUSOFONIA VOLTA EM DEZEMBRO
AExposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa (Macau) 2021 (PLPEX, na sigla inglesa) vai decorrer entre 10 e 12 de dezembro, anunciou o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM).
A PLPEX vai decorrer em simultâneo com a 26.ª Feira Internacional de Macau e a Exposição de Franquia de Macau 2021.
O IPIM sublinha que os três eventos vão disponibilizar salas digitais para bolsas de contacto, associadas à Plataforma de Serviços das Bolsas de Contactos Online do IPIM, entre 29 de novembro e 12 de dezembro.
A Feira Internacional de Macau vai contar com Xangai como “município parceiro” convidado, com o intuito de consolidar o intercâmbio e a cooperação entre Macau e a cidade do leste da China.
De acordo com o Presidente da Câmara de Desenvolvimento e Negócios Brasil-China, Bobby Chi, a edição de 2020 da PLPEX criou interesse na exportação de açái e patas de galinha do Brasil para a China, bem como na importação para solo brasileiro de uma vacina aviária de produção chinesa.
ANA VAI INVESTIR 14 ME NA REQUALIFICAÇÃO DO AEROPORTO DO PORTO SANTO

OPINIÃO
SALÁRIO EMOCIONAL: QUANTO VALE O BEM-ESTAR DE UM COLABORADOR?

MIGUEL GONÇALVES CEO DA E-GOI
Oconceito de trabalho normalmente está associado à ideia de dedicar tempo, conhecimentos e experiências em troca de remuneração financeira. Contudo, o dinheiro não é o único instrumento utilizado para envolver os colaboradores. Pensar no bem-estar dos trabalhadores e no employee experience é essencial para as empresas que querem reter talentos e crescer com equipas motivadas.
Hoje gostava de partilhar alguns dados que podem, e acima de tudo, devem mudar a nossa forma de pensar enquanto gestores e líderes de equipa. O primeiro objetivo principal do investimento é a produtividade. Segundo um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, os trabalhadores felizes são 31% mais produtivos, três vezes mais criativos e chegam a vender, em média, 37% mais quando comparados com outros colaboradores
Em segundo lugar está o objetivo de retenção de talentos, o que contribui para proteger os custos financeiros da empresa, psicológicos e demais gastos relativos à baixa produtividade. O relatório “State of the Global Workplace 2021” da Gallup, realizou uma pesquisa com trabalhadores de todo o mundo e identificou que no último ano o envolvimento dos funcionários caiu aproximadamente 2%. Isto custou à economia global cerca de 8,1 triliões de dólares em perda de produtividade.
Em terceiro e quarto lugar estão os objetivos de fortalecimento da marca enquanto recursos humanos e da marca comercial, respetivamente. Ao investir no salário emocional, é possível reduzir os custos com novas contratações, visto que o employee experience atrai as atenções dos melhores profissionais do mercado, que passam a buscar oportunidades nesta empresa, com menor investimento de tempo e recursos para a captação de novos talentos. Do lado comercial, ser reconhecida como uma empresa que oferece boas condições de trabalho e que está preocupada com o bem-estar dos seus colaboradores ajuda a atrair a atenção do consumidor, reforçando o branding, o que reflete nos resultados comerciais.
Mais do que nunca, aprendemos a lição de que o salário emocional que tanto valorizamos – isto é, o conjunto de recompensas que vão para além do salário financeiro – deve ser construído dia após dia. A verdade é que como equipa, já investimos no salário emocional há muitos anos e, honestamente, sinto que esse trabalho permitiu-nos ter uma equipa muito mais unida e ligada agora. São valores que começaram a ser pensados em 1999, quando ainda éramos uma microempresa, de uma pessoa só. Hoje colhemos os frutos, com mais de 120 colaboradores em dois continentes, com o reconhecimento pela Revista Exame como a 10ª melhor empresa para trabalhar em Portugal.
O salário emocional pode variar de empresa para empresa. Por isso, é importante perceber os objetivos da organização, os valores e o perfil da equipa para chegar a um ambiente ideal. Conversar com os colaboradores e entender as suas expectativas e necessidades, e ter empatia, são os primeiros passos para desenhar as ações que serão somadas ao salário económico.
State of the Global Workplace 2021 Report
UNITED STATES AND CANADA
AUSTRALIA AND NEW ZEALAND
SOUTHEAST ASIA
SOUTH ASIA EAST ASIA SUB-SAHARANAFRICA
Discover how employees around the world experienced life and work in 2020.
Effects of the COVID-19 Pandemic | Employee Engagement and Life Evaluation Daily Negative Emotions | Environmental, Social and Governance
LATIN AMERICA AND THE CARIBBEAN
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MIDDLE EAST ANDNORTH AFRICA