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Investimento da diáspora, um investimento com marca
QQuando avançámos com a organização dos Encontros PNAID 2021, o desafio que nos colocámos foi a construção de um programa rico em conteúdos, mas também dinâmico e interativo.
Os objetivos destes Encontros passam por interagir, criar redes, gerar negócios, potenciar ideias. Por isso, integrámos no programa, para além das sessões plenárias e temáticas - que são importantíssimas e com toda a certeza serão muito enriquecedoras - sessões dinâmicas com abordagens tão diversas como a Ciência e Tecnologia, Talento Português, Geminação e Cooperação, Importação e Exportação, entre outras. O programa contempla ainda um espaço de mostra institucional e empresarial, incluindo mostra dos produtos endógenos inovadores.
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Nesta edição, junta-se ao evento o Encontro Europeu de Jovens Lusodescendentes, organizado pela CAPMAGELLAN (França), com aquela associação a coordenar uma das sessões dinâmicas, subordinada ao tema “O digital ao serviço da ecologia e inclusão dos jovens”, sessão que contará, também, com a colaboração da Rede de Associações de Pós-graduados e da Fundação AEP.
Estes são apenas três dos parceiros dos Encontros PNAID 2021. Na lista encontramos outras entidades: a Rede Global da Diáspora; a ACTIVA - Groupe d’Amitié France Portugal des Villes et Collectivités territoriales; a Câmara de Comércio Franco-Portuguesa, a Minha Terra - Federação das Associações de Desenvolvimento local Minha Terra, e o Podcast Cruzamento - Ciência e Tecnologia.
ORADORES CONVIDADOS
Como oradores convidados nas sessões plenárias constam três nomes que, pelo seu percurso político e profissional, darão certamente um contributo valioso.
Nuno Santos é atualmente presidente do Conselho Diretivo da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, I.P., que tem como objetivo coordenar a
A APRESENTAÇÃO DOS ENCONTROS DECORREU NO PASSADO MÊS DE JULHO. ENCONTROS PNAID SÃO UMA INICIATIVA CONJUNTA DAS SECRETARIAS DE ESTADO DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS E DA VALORIZAÇÃO DO INTERIOR


Nuno Santos

política de desenvolvimento regional e assegurar a coordenação geral dos fundos da União Europeia. Antes das atuais funções, que assumiu há cerca de um ano, teve, entre outros cargos, o de Assessor do Ministro da Presidência do XVI Governo Constitucional, acompanhando as matérias relacionadas com Governo Eletrónico e Sociedade da Informação, e o de Consultor na UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento. A intervenção de Nuno Santos terá como tema o quadro financeiro plurianual Portugal 2030.
José Luís Carneiro, anterior Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, deixou um legado notável no exercício desse cargo, mas traz também um vasto conhecimento derivado das suas experiências como autarca, deputado e professor universitário.
Colm Brophy, Ministro da Diáspora da Irlanda, trará aos Encontros a mais-valia de uma realidade diferente e do que tem sido a estratégia irlandesa para a diáspora. A Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas tem desenvolvido esforços para perceber as melhores políticas de valorização das maiores Diásporas no mundo, estando em curso um estudo específico no âmbito do Observatório da Emigração.
José Luís Carneiro
TEMAS
Todos os temas do programa são igualmente importantes, e todos convergem direta ou indiretamente para focos comuns importantes: desenvolvimento sustentável (do ponto de vista da economia, mas também do ponto de vista do ambiente), aposta na tecnologia como aliada incontornável das empresas, coesão territorial e promoção da marca Portugal.
Em todas as sessões temáticas o foco será nas prioridades políticas, incentivos e financiamento, concretamente orientadas para os investidores da diáspora, havendo sempre espaço para a partilha de ideias e testemunhos, com os investidores a serem chamados a intervir, não se limitando a um papel de espetadores passivos.
OUTROS MOMENTOS A DESTACAR
• A apresentação, no dia 9, da Rede de Apoio ao Investimento da Diáspora (RAID), uma rede que liga serviços das diferentes áreas de governação, entidades regionais, municípios e associações de matriz empresarial que apoiam o investimento da diáspora, sendo já 300 as entidades envolvidas nesta rede.
• Lançamento da APPE – Associação Portuguesa de Parques Empresariais, uma associação privada sem fins lucrativos que pretende ser a representante das estruturas de acolhimento empresarial, englobando parques tecnológicos, incubadoras, parques industriais, áreas de localização empresarial, centros logísticos e associações empresariais, responsabilizando-se pela promoção institucional nacional e internacionalmente dos seus associados.
Colm Brophy