20 aos espaços públicos, tendo em vista, também, uma idealização de cidade para o cidadão. Figura 12 - Ágora de Atenas
Fonte:
Pixabay,
2013.
https://www.pexels.com/pt-br/foto/fotografia-de-baixo-angulo-do-partenon-
durante-o-dia-164336/
Na Grécia, os jardins tornaram-se lugares de passeio, sendo espaços também voltados a encontros sociais (TEIXEIRA, 2007). Segundo Toledo e Santos (2012), os gregos não idolatravam a riqueza e o luxo, e sim o convívio social, possuindo jardins públicos diferentemente do estilo romano. Isso fortalece a ideia de ocupação dos espaços urbanos, se tornando uma civilização crucial para o desenvolvimento dessas áreas democráticas nas cidades. Consequentemente, conforme o autor, os jardins que eram usados também para expor estatuas de vencedores dos jogos olímpicos, sofreram alterações como a substituição dessas esculturas por topiaria, iniciando outro marco importante da conscientização e amadurecimento da arquitetura com os espaços verdes. “No contexto político da Idade Média, as cidades protegidas por muralhas não davam lugar aos parques e jardins, com exceção daqueles destinados a hortas e a interiores” (TOLEDO e SANTOS, p. 16). Contrário dos jardins no Renascimento que nasceu as características arquitetônicas geométricas e feitos árticos, a Idade Média sofreu uma estagnação em relação às expressões artísticas. Já a França, cabeceou o surgimento desses espaços verdes como parques em grandes escalas, na qual suas condições geográficas como clima e topografia,