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Figura 9 - Avanço dos espaços livres no Brasil
3.1 Evolução dos Parques no Mundo
Apesar da pouca existência de materiais que fale sobre os jardins na antiguidade, Toledo e Santos (2012) apontam que o estudo do surgimento dos parques acontece em diferentes intervalos de acordo com a ótica da jardinocultura, a qual surge nas cidades gregas e romanas a partir da Antiguidade Clássica, trazendo a introdução de espaços verdes por meio de jardins ornamentais. Nesse sentido, os jardins comuns deram início a existência desses espaços, resultando, assim, nos primeiros passos para um parque.
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Conforme Toledo e Santos (2012, p. 15 apud JELLICOE e JELLICOE, 1995, P. 223) “China e Egito (Figura 10) são considerados precursores na arte de cultivar jardins. São identificados como primeiros espaços assim constituídos os jardins do antigo Egito, os quais eram construídos em menor escala com a função de amenizar o calor excessivo das residências”. Com isso, nota-se que mesmo na antiguidade, a comunidade dessa época já tinha ciência dos benefícios trazidos pelos jardins e áreas verdes; mesmo em uma escala reduzida, a razão para suas implantações já era com base no conforto térmico que, com o decorrer da evolução, transformou-se também na solução para ilhas de calor.
Figura 10 - Antigo Egito
Fonte: Pexels, Thais Cordeiro, 2019. https://www.pexels.com/pt-br/foto/piramides-egipcias-durante-opor-do-sol-3873681/ /
Já o diferencial da China era seu contexto religioso e espiritual, que refletia diretamente nesses espaços. Desse modo, esses jardins consistiam em pontes, água,