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Figura 16 - Primeiro Parque Urbano no Brasil

posteriormente, os parques, dentro das características geográficas ou não, como afirma Toledo e Santos (2012). Para efeito de informação os mesmos autores expõem o projeto QUAPÁ “Quadro do paisagismo no Brasil” que tem como objetivo entender, analisar e estudar todas as escalas de jardins e espaços paisagísticos livres no país, desde 1994 na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

“Entre os séculos XIX e XX, de acordo com o Projeto Quapá, a tradição cultural foi fortemente influenciada pelas tradições europeias – francesas italianas e inglesas” (TOLEDO E SANTOS, 2012 p.19). Além disso, os autores apontam como os estilos dos projetos paisagísticos brasileiros são uma mescla dessas influências. Não há nenhum problema com essas atuações, pois hoje a conceituação paisagística brasileira está com sua identidade voltada diretamente a vasta flora do país (Figura 17), os jardins tropicais lembram a ideia do que os ingleses idealizavam: linhas mais orgânicas e com formas mais naturais, porém o contexto histórico também é algo que difere.

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Figura 17 - Paisagismo brasileiro, Burle Marx

Fonte: Sítio Roberto Burle Marx, https://sitiorobertoburlemarx.org.br/

Os espaços livres públicos começam acontecer depois de 1870 como explica Toledo e Santos (2012), e que muitos parques como o Trionon (inaugurado em 1892) na Capital Paulista são criados pela iniciativa privada. Os parques brasileiros sempre estiveram nas margens do crescimento das suas cidades, pois, até então, como vem sendo citado, nunca foi uma inciativa pensada pelo poder público com o objetivo de

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