Revista Meu Condomínio – Edição 8

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PARCERIA SICOOB FLUMINENSE E REAL SOLAR RENDE FRUTOS

Inspeção de gás é para fazer, orientam autoridades

Aposentadoria para síndicos é algo possível?

PREFEITO WLADIMIR FALA SOBRE AÇÕES PÁGINA 6
9 e 19 ABRIL A JUNHO DE 2023 - EDIÇÃO 8 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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EXPOSINDICON

Meu Condomínio entre feras

Grandes nomes do mundo condominial estarão reunidos, dia 12 de maio, na 6ª edição da Exposindicon. O evento acontecerá no Dimension Office & Park, na Barra da Tijuca. O evento começa às 9h com palestras. A hora do almoço terá um diferencial: será um almoço de negócios. A tarde começará com assembleia simulada, onde os inscritos poderão até se candidatarem a síndicos.

Em seguida acontece o bate-papo dos feras condominiais: “Queremos quebrar bar-reiras levando pessoas que são referência para falarem de suas experiências e até darem dicas a quem está chegando. Afastar a ideia de só contratar síndico profissional com vários condomínios e dar chance ao novo”, diz a

EXPO MEU CONDOMÍNIO

fundadora da Exposindicon, Silvana Moraes. Entre os “feras” estão Antônio de Luca (Síndicos 5 estrelas), Daniel Lima (Papo Condominial), Sérgio Craveiro (Conasi), Fábio Quintanilha (Síndicos de Valor), Henrique Castro (Avance Condominial), Marcia Montalvão (administradora), Letícia Duarte (síndica), os advogados Sthefany Dutra, Francisco Egito, Wania Baeta, além de Silvana Castro e da CEO da Meu Condomínio - revista, site, redes sociais e eventos, Suzy Monteiro.

- Uma honra estar entre pessoas que admiro tanto e que abriram caminho para tantos, ajudando a escrever a história do mercado condominial no Brasil. Só tenho a agradecer a Silvana pelo convite - conclui Suzy.

Campos recebe grandes nomes da sindicatura

A 3ª Expo Meu Condomínio consolidou Campos dos Goytacazes como berço do maior evento condominial do interior do Estado do Rio de Janeiro. Desta vez, a Expo aconteceu junto com o 1º Encontro Regional de Direito Condominial, realizado pela Comissão de Direito Condominal da 12ª Subseção da OAB-RJ. Como ocorrido nas edições anteriores, o evento trouxe à cidade grandes nomes do mundo condominial em nível nacional, como o juiz federal Rodolfo Hartmann, Fábio Quintanilha, criador do Síndico de Valor, Márcia Montalvão, administradora e palestrante, a professora da UFF e engenheira Renata Faísca e a síndica e palestrante Ana Paula Vieira, criadora do Chá das Síndicas. Entre os palestrantes de Campos estavam presidente da Comissão de Direito Condominial, Anderson Bruno Moreira de Moraes; o vice-presidente da Comissão de Direito Condominial, Dênis Muruci, o diretor-financeiro do Sicoob Fluminense, as advogadas Aline Araújo, Mayara Hespanhol e Miliane Cerqueira, além de síndicos e engenheiros.

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Nova lei condominial em pauta

A Comissão de Direito Condominial da OAB-RJ estuda a possibilidade de sugerir a elaboração de uma nova Lei dos Condomínios. Para colaborar, foi convidado o advogado André Junqueira, autor de um livro sobre o assunto. Ele conta que a intenção é corrigir pontos que notadamente geravam dúvidas, até mesmo para advogados e juízes. Ano passado, com apoio do presidente da Comissão de Direito Condominial da OAB-RJ e da Comissão de Direito Imobiliário do Instituto dos Advogados Brasileiros, Arnon Velmovitsky, e do presidente da Comissão de Direito Urbanístico e Imobiliário da OAB-RJ, José Ricardo Lira, Junqueira coordenou um Grupo de Trabalho com membros das 3 comissões por eles presididas para que possam ajudar com sugestões de emendas ao anteprojeto.

Principais mudanças - Em resumo, tentei alcançar os seguintes objetivos principais quando elaborei o anteprojeto: uniformizar/unificar a legislação condominial (terminar com a confusão gerada pela vigência simultânea da Lei 4591 de 1964 e o Código Civil de 2002); facilitar a obtenção de quórum (especialmente para con-

domínios com muitas unidades, especialmente, os megacondomínios); facilitar a tomada de medidas corretivas de atividades antissociais (especialmente para condomínios sem convenções ou com convenções inadequadas); fortalecer o papel convenção do condomínio (deixando clara a sua força normativa e mais adaptada à realidade do seu condomínio); facilitar a atuação dos profissionais do segmento condominial, sobretudo, advogados.

Direito condominial - Essa área do direito cresceu muito nos últimos 70 anos e, ainda mais, nos últimos 20 anos, mesmo que ainda não tivesse esse nome. Mas, conforme cresce a quantidade de condomínios e suas discussões internas, se reforça a necessidade de estudo e aplicação do Direito Condominial.

Varas especializadas – Acho que já cabem, seja por conta da quantidade de ações judiciais ou por conta da necessidade de maior especialização dos juízes. O Estado do Rio de Janeiro se beneficiou muito com a criação de varas empresariais anos atrás, especialmente quanto à qualidade das decisões judiciais.

Câmara Municipal de Campos Um novo tempo de liberadade!

Com independência e transparência, estamos antenados às demandas do município e conectados a você pelas redes sociais.

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OAB RJ
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ANDRÉ JUNQUEIRA Advogado fala das sugestões feitas à lei condominial
nosso site: camara campos.rj.gov.br @ c a m a r a c a m p o s
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EM PAUTA

Lei da Autovistoria faz 10 anos longe do ideal

A Lei Estadual 6.400 de 2013, que tornou obrigatória a realização da autovistoria predial no Estado do Rio de Janeiro, completa 10 anos, ainda longe de ser cumprida em sua plenitude. Em Campos dos Goytacazes, por exemplo, apesar da existência da Lei Complementar 20/2021, que institui a obrigatoriedade da autovistoria predial em âmbito municipal, essa ainda carece da regulamentação para sua aplicação e fiscalização, como já ocorreu no município do Rio.

Em janeiro de 2012, o desabamento do Edifício Liberdade, no Centro do Rio, causou a queda de mais dois outros prédios, além de danos ao Theatro Municipal. Na ocasião, 22 pessoas morreram. No ano seguinte, uma lei passou para os responsáveis das edificações a responsabilidade da autovistoria.

O engenheiro civil especialista em estruturas de concreto armado e perito judicial, Edilson Maciel, explica que a Lei é de grande importância para o prolongamento da vida útil, manutenção de desempenho e segurança das edificações.

INSEGURANÇA

-Toda lei precisa de um tempo de maturação e adaptação por parte da sociedade. Não obstante, há uma tendência ao não atendimento das diretrizes se não houver fiscalização, cobrança e sanções – destaca o engenheiro, que destaca o fato de o município do Rio ter regulamentado a Lei, o que ainda não acontece em Campos. Também perito judicial, o engenhei-

ro João Inácio Machado Oliveira afirma que “carece de mais exposição sobre a responsabilidade, através dos órgãos governamentais (estadual e municipal) de se executar os serviços de autovistorias prediais... Fazer periodicamente a inspeção na edificação é a maneira mais segura de se determinar sua condição atual”, alerta o engenheiro.

Furtos em condomínios: quem é responsável pelo prejuízo?

Os furtos dentro de condomínios estão cada vez mais comuns. São vários os relatos, como furtos de bicicletas dentro de garagem, com algumas ações flagradas por câmeras. E fica a dúvida: Além do medo, quem arca com o prejuízo do que foi furtado? Pode ser o condomínio, a empresa de segurança ou até o próprio morador, esclarece a advogada especialista em Direito Condominial, Aline Araújo.

- Primeiro, deve-se observar se na convenção ou regulamento interno consta previsão de responsabilidade do condomínio. Caso não haja, a responsabilidade do condomínio pode variar dependendo das circunstâncias do caso - esclarece.

Ela acrescenta que, em geral, o condo-

mínio pode ser responsabilizado se ficar comprovado que houve negligência na segurança das áreas comuns, como falta de câmeras de segurança e vigilância ou falha na manutenção dos portões e fechaduras: “Os condomínios têm a responsabilidade de zelar pela segurança dos seus moradores e das áreas comuns e no caso de não cumprir com estas obrigações e um furto ocorra em uma área comum, os moradores prejudicados podem acionar judicialmente o condomínio para buscar reparação pelos prejuízos causados”.

Por outro lado, afirma a advogada, se o furto ou roubo ocorrer por agentes externos dentro da unidade autônoma (casa, apartamento, etc.), a responsabilidade

recai sobre o próprio morador, que é responsável pela segurança do seu espaço privado.

Já quando o condomínio possui contrato com empresas de segurança e ronda perimetral e se ficar comprovado que a empresa agiu com negligência ou falhou na execução de seus serviços, o condomínio pode ser responsabilizado pelos prejuízos causados pelo furto, independente de não constar essa responsabilidade e obrigação na convenção coletiva: “No entanto, se a empresa de segurança privada tiver cumprido adequadamente com as suas obrigações contratadas, o condomínio não será responsável pelos furtos cometidos em áreas comuns”, conclui a advogada.

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HÁ 10 ANOS Desabamento de prédio no Centro do Rio de Janeiro acendeu o alerta

PROJETO

Ações de sustentabilidade voltadas a condomínios

Dados do Diagnóstico de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos do Brasil, divulgado em 2022, revelam que o país recicla menos de 4% das mais de 80 milhões de toneladas de lixo produzidas todos os anos. Um quarto das cidades brasileiras não tem nenhuma política pública que promova e incentive a separação do lixo reciclável. Para fazer o dever de casa e tentar mudar esta realidade em Campos, o vereador Fred Machado (Cidadania) tem proposto projetos de lei para incentivar a reciclagem e a sustentabilidade.

Um deles é voltado diretamente para os condomínios: “Selo Verde – Recicla, Condomínio”, que iniciou sua tramitação na Câmara. Pelo projeto, condomínios residenciais, incluindo Associações de Moradores e loteamentos, que implantem coleta

seletiva de resíduos secos receberão um selo verde.

Os condomínios, através de seus síndicos ou representantes, devem aderir ao programa. Após a solicitação, um fiscal da subsecretaria de Meio Ambiente, em parceria com a empresa de coleta seletiva, irá até o local para vistoriar onde os resíduos serão armazenados e para orientações quanto à correta separação dos resíduos, entre outros.

– O objetivo é implementar a melhoria na segregação dos resíduos nestes locais para minimizar a quantidade de lixo destinada ao aterro sanitário e aumentar o volume de materiais recicláveis enviados ao Centro de Triagem. Os condomínios que aderirem certamente terão melhor valorização na cidade junto às administradoras de condomínios, imobiliárias e população

em geral. Nossa meta, também, é sensibilizar os munícipes quanto à correta separação dos resíduos e promover o aumento da quantidade de resíduos secos que chegam até às cooperativas – destaca o vereador.

Outros – O parlamentar também propôs a criação do “Projeto Sustentabilidade Lixo Zero”, visando a adoção de ações voltadas para o consumo sustentável dos materiais consumidos e a promoção dos cuidados para permitir a máxima reciclagem destes, como à separação dos resíduos sólidos e a utilização de papel reciclado no âmbito do Poder Legislativo. Todo material será doado às cooperativas legalmente instituídas no âmbito o município. Além disso, Fred propôs o programa de conscientização ambiental “Troca Verde”, que consiste na troca de materiais recicláveis por alimentos.

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FRED MACHADO autor das propostas

PREFEITO WLADIMIR GAROTINHO

“Campos está de portas abertas para investimentos”

Recuperação da economia, ações na área da Saúde e investimentos para solucionar um dos maiores problemas do município: o transporte público. O prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, destaca melhorias geradas por sua gestão. E ainda aponta a retomada do Bairro Legal e a obra que vai melhorar mobilidade de condomínios próximos ao Shopping Boulevard. Confira:

Pontos positivos - A grande quantidade de obras públicas e privadas em diferentes regiões da cidade recolocam diariamente profissionais no mercado de trabalho. E a geração de empregos vai além da construção civil. Segundo uma publicação do Governo Federal, através da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Campos está entre as cidades de destaque na publicação do ranking da geração de energia solar fotovoltáica no Brasil. O potencial de energia solar fotovoltáica cresceu 200% entre 2020 e 2022. Dados da Agência reguladora mostram Campos com 7.748 unidades geradoras com capacidade instalada de 57,8 MW (Megawatts), contra 42,5 MW das 6.463 unidades geradoras de Niterói,

terceira no ranking estadual. Em primeiro lugar está a capital, com capacidade instalada de 133 MW.

- Campos será polo de usinas de energia fotovoltaica. Na verdade, nós já temos pedidos de licenciamento para 100 megawatts. E agora vamos a 200 megawatts de energia limpa e renovável - disse Wladimir, explicando, ainda que os dados representam, por exemplo, duas vezes a capacidade de Campos, pois 100 megas já atende a cidade. “Outros grupos já estão interessados e o importante é que a prefeitura desburocratizou todo o processo de licenciamento. Quem quiser investir na cidade pode vir, porque estamos de portas abertas” incentiva.

Economia em alta - De acordo com dados da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja), entre os 92 municípios fluminenses, Campos tem permanecido na maioria dos meses no 7º lugar, já tendo alcançado o 6º em alguns momentos, na abertura de novas empresas. Recentemente a rede de atacarejo Dom Atacadista anunciou a abertura de filial na cidade, serão abertos 200 postos de trabalho.

Investimentos públicos - Para atender às necessidades da população diante do crescimento que naturalmente está acontecendo, a Prefeitura já recuperou e reabriu unidades de saúde, implementou as Policlínicas do Servidor e da Terceira Idade e a Clínica da Criança. Santo Eduardo ganhou a Clínica da Família e, em breve, será Travessão. O município também está construindo novas unidades de ensino e investindo maciçamente em materiais para as unidades escolares. A secretaria municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct) adquiriu mais de um milhão de itens de material escolar, que estão sendo entregues às unidades escolares a partir das próximas semanas. Cerca de 82 mil serão destinados a creches, 222 mil à educação infantil, 606 mil ao ensino fundamental anos iniciais, 296 mil ao ensino fundamental anos finais e 88 mil à Educação de Jovens e Adultos (EJA), totalizando 1.294.000, itens aproximadamente.

Infraestrutura - Outra melhoria para a cidade está na ampliação do Programa Bairro Legal em diversas localidades, melhorando a infraestrutura do município. Com recursos da Prefeitura foram realizadas obras de infraestrutura e urbanização nos bairros Porto Seguro, Nova Cidade Luz, Es-

planada e Julião Nogueira. No bairro Esplanada foram concluídas as obras de infraestrutura (rede de drenagem de águas pluviais, rede de coleta de esgoto, adutora de água portável) e base para asfaltamento e pavimentação de intertravados em nove ruas, bem como a construção de calçadas e plantio de árvores. Também todas as ruas do bairro Porto Seguro e Julião Nogueira passaram pelos mesmos procedimentos que, após receber as obras de infraestrutura, pavimentação e paisagismo, estão com novo aspecto. A Prefeitura, por meio da secretaria de Obras e Infraestrutura, investe, também com recursos próprios, nas obras de drenagem no Parque Prazeres que estão na fase final. Além desses bairros, está em fase de conclusão o processo de licitação no Governo do Estado para obras nos bairros Bela Vista, Vivendas dos Coqueiros, Prado, Jardim das Acácias, Vila Manhães, Parque Menezes e Fazendinha. E começaram as obras do Bairro Legal da Vila dos Pescadores, no Farol de São Tomé.

Transporte - Com relação ao transporte, o IMTT já prepara a implantação de novas estações de integração do transporte público do município. A primeira delas, em Donana, está em obras e será a estação da Baixada Campista. As outras estações estão sendo construídas em Travessão, que irá fazer a integração do transporte da Região Norte, e em Ururaí, que irá atender a Região Sul do município. As estações vão facilitar o trânsito, o deslocamento dos operadores (ônibus e vans) e beneficiar toda a população. A Prefeitura já tem um projeto de reforma para a Rodoviária do Shopping Estrada, que está em fase de licitação.

Mais mobilidade para condomínios - As obras de asfaltamento do novo acesso que está sendo construído atrás do Boulevard Shopping, no Parque Rodoviário, estão em fase de conclusão, de acordo com o prefeito Wladimir Garotinho. A nova via tem, aproximadamente, 1,2 km de extensão e vai melhorar a mobilidade dos moradores daquela região e desafogar a BR-101 neste trecho. A previsão é de que a obra seja concluída em 60 dias: “Essa iniciativa trará grandes melhorias para a mobilidade de todos que passam pela região, proporcionando uma locomoção mais segura e confortável para pedestres motoristas. Seguimos trabalhando para melhorar a qualidade de vida e a infraestrutura dentro da nossa cidade”, conclui o prefeito.

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MRV REFORÇA SUA PRESENÇA EM CAMPOS DOS GOYTACAZES E MACAÉ

Com foco na solidez da marca, empresa lança cerca de 1.200 unidades na região e investe em infraestrutura para garantir conforto e bem-estar aos clientes

A MRV, maior construtora do país, tem fortalecido sua presença nas cidades de Campos dos Goytacazes e Macaé, no estado do Rio de Janeiro. Com foco na solidez da marca, a empresa entregou nos últimos anos um grande número de produtos e chaves em ambas as cidades, reforçando seu compromisso em proporcionar qualidade de vida e bem-estar para seus clientes.

“Estamos muito felizes em fortalecer nossa presença em Campos dos Goytacazes e Macaé, oferecendo empreendimentos de qualidade e infraestrutura completa para nossos clientes. Nosso compromisso é garantir conforto para as famílias que escolhem um lar

conosco”, afirma Guilherme Malaquias , gestor regional comercial da MRV.

Em Macaé, destacam-se os empreendimentos Marville Residence e Mar da Noruega, com localizações privilegiadas e fácil acesso, próximo aos principais comércios e avenidas da cidade. Os condomínios também reúnem áreas de lazer e esporte, com piscina adulto e infantil, salão de festas, playground, espaço gourmet e bicicletário. Todas essas áreas comuns são dotadas de economizadores de água e energia, bem como equipamentos de coleta seletiva, reforçando o compromisso da companhia com a sustentabilidade.

Já em Campos dos Goytacazes, a MRV tem investido em diversos empreendimentos, como o Parque Abrolhos, Parque Jardim dos Jatobás, Alameda dos Coqueiros e Casas Bem Viver. Devido ao cresci-

mento da produção petrolífera na Bacia de Campos e aos programas federais de incentivo à compra da casa própria, a região tem grande potencial imobiliário.

Para aprimorar a estrutura do bairro e garantir mais conforto e mobilidade para os futuros moradores da região, a companhia já investiu R$24 milhões em projeto de urbanização, com a implantação de rede coletora de esgoto, rede abastecimento de água, rede drenagem águas pluviais. Com esses investimentos, a empresa reforça seu compromisso em oferecer empreendimentos com infraestrutura completa e de qualidade para seus clientes.

“A MRV é uma empresa comprometida em contribuir para a melhoria dos bairros onde atua. Com a construção de empreendimentos habita-

cionais, a empresa não apenas oferece moradias dignas para as famílias, mas também busca transformar a realidade das comunidades em que está inserida”, ressalta Malaquias.

Seguindo o propósito de ‘construir sonhos que transformam o mundo’, a MRV investiu somente em 2022 mais de R$ 235 milhões em obras e ações de melhorias de infraestrutura urbana. O valor é a soma dos investimentos aplicados nas cidades que a empresa do grupo MRV&CO tem atuação. Vale reforçar que as melhorias são executadas, concomitantemente, à construção dos empreendimentos da MRV.

ECONOMIA QUE VEM DO SOL

Síndico inova e põe energia solar em condomínio MRV

A sustentabilidade e economia resultantes da energia solar já são realidade em condomínios MRV de Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense. E o primeiro foi o Ônix, localizado no Parque Rodoviário, com 416 apartamentos. Iniciativa do síndico Gabriel Nunes, que pretende implantar em outros condomínios sob sua administração.

- Decidimos colocar placa solar como redução de custo de energia. Esse investimento equilibrou a previsão orçamentária do condomínio, por conta do reajuste absurdo da água ano passado e que não foi repassado aos moradores. Não haverá redu-

ção na taxa de condomínio, mas também não teve aumento.

Gabriel conta que a mudança foi aprovada em assembleia e a empresa foi escolhida através de uma pequena licitação, comparando os orçamentos e marcas tempo de garantia dos equipamentos utilizados: “Temos um custo de energia mensal aproximado de R$ 5.500,00. A estimativa é que a usina fotovoltaica gere energia suficiente para todo consumo do condomínio, deixando apenas a taxa mínima dos medidores de cada bloco. A redução de custo será de aproximadamente R$ 3.820,00 mensal, dando retorno do investimento em 32 meses”.

Ele explica que, recentemente, o condomínio teve uma arrecadação extra de ações de execução de débito condominial em face da construtora, com isso conseguiram pagar o investimento à vista, sem necessidade de financiamento. E diz que tem vontade de repetir a experiência em outros condomínios: “Tenho intenção de fazer essa instalação em todos condomínios que administro, mesmo que seja necessário financiar, pois o recurso que utilizamos para pagar a Enel não tem retorno. Com o financiamento, no prazo de 60 meses o investimento se paga, porém depende de aprovação em assembleia”, conclui.

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PIONEIRO Síndico Gabriel Nunes foi o primeiro a instalar energia em um condomínio MRV localizado no município de Campos dos Goytacazes

ACESSO À ENERGIA SOLAR

Parceria Sicoob/Real Solar: menor taxa e mais prazo

A energia fotovoltaica, ou energia solar, como é popularmente conhecida, tem sido cada vez mais buscada por consumidores que querem reduzir suas contas de luz através de uma fonte alternativa, renovável e sustentável. Porém, um dos impedimentos para que esta vantagem chegue a mais lares ou negócios é o custo para sua implantação. Para democratizar o acesso à energia solar, a maior cooperativa financeira do interior do Estado do Rio – Sicoob Fluminense – e uma das maiores empresas do setor – Real Solar - uniram forças e oferecerão a seus clientes a menor taxa do mercado, com maior prazo de pagamento. A parceria foi assinada pelo presidente do Grupo Outside, Edvaldo Mendonça, que recentemente assumiu a diretoria de marketing da Real Solar, e pelo presidente do Sicoob, Neilton Ribeiro.

- Esta parceria é de suma importância porque o consumidor do Estado do Rio, especialmente do interior, terá vantagens nunca vistas. Assim como importante também a assinatura ter ocorrido durante o 3º Festival de Caranguejo, que ocorreu no Polo Gastronômico de Grussaí, em São João da Barra, onde os primeiros contratos de clientes foram assinados. O local escolhido não foi por acaso: a Câmara dos Vereadores do município aprovou um Projeto de Lei que facilita o acesso dos servidores municipais a este tipo de energia – lembra Edvaldo.

- Temos feito, também, muitos atendimentos a condomínios porque nossa proposta tem muita vantagem em relação aos outros bancos. E a grande novidade é essa parceria com a Real Solar, onde estamos, mais uma vez, oferecendo as melhores condições –destaca Neilton Ribeiro.

Gerente de vendas da Real Solar, Marconi Godinho explica que a empresa oferece uma consultoria aos clientes para definir qual melhor plano para atender às suas necessidades.

- Nosso cliente adquire a energia solar de acordo com sua necessidade. É um atendimento personalizado, que leva o melhor para este cliente. E a parceria com o Sicoob Fluminense vem coroar o trabalho que já desenvolvemos e estamos ampliando cada vez mais - destaca.

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PARCERIA Sicoob Fluminense e Real Solar proporcionarão melhores condições para os clientes

SÍNDICO | GUILHERME MENDONÇA

Trajetória construída com dom e inteligência emocional

Quando começou como síndico morador de um pequeno prédio no bairro Flamboyant, em 2008, Guilherme Mendonça não imaginava o quanto essa nova função mudaria sua trajetória. Quinze anos depois, ele deixou o emprego na Petrobras e administra condomínios em Campos dos Goytacazes, Macaé e Rio das Ostras. E a meta, relata o hoje síndico profissional, é continuar crescendo.

Guilherme conta que, a exemplo de muitos outros na mesma função, começou como síndico morador fazendo um pouco de tudo.

- Ali foi o início do meu aprendizado, de como um síndico deve ser portar, como deve fazer. Muitas vezes eu ia de porta em porta cobrando, pegava o dinheiro, pagava as coisas, já que não existia PIX naquele tempo. Depois, passei para um prédio maior, que é o Splendore, onde estou como síndico desde 2013. Quando entrei lá ainda era síndico morador. A partir de 2015 que se tornou mesmo a minha profissão e de lá para cá tenho me dedicado exclusivamente à sindicatura predial - relata.

De Campos, Guilherme expandiu seus horizontes para Macaé, onde trabalhava na Petrobras: “Sou formado em análise de sistemas e trabalhei pela Petrobras de 2002 a 2017. No começo eu morava em Campos, mas em 2010 acabei indo morar em Macaé por conta da Petrobras. Com isso acabei entrando também no mercado condominial em Macaé e agora trabalho tanto aqui (Campos) quanto lá”, explica.

Embora pareça “fácil”, Guilherme relata que já passou por momentos difíceis e até ameaças de violência por parte de moradores: “Lidar com pessoas é complexo, mas tudo serve como experiência”, destaca.

Ele diz que a maior diferença que vê do início para agora é a exigência cada vez maior do mercado condominial sobre os síndicos:

- Até porque a estrutura das construções são mais complexas também. As construções até 10 anos atrás eram menores e hoje não: as construções estão cada vez maiores, pois cada vez mais famílias buscam estar dentro dos condomínios e em condomínios cada vez mais completos. Temos, também, leis mais severas, a parte de manutenção

REFERÊNCIA Guilherme Mendonça afirma que é preciso estar atento ao mercado condominial

também cada vez mais complexa. Com isso, você é cada vez mais cobrado, ainda mais quando se fala síndico profissional, pois o profissional diz que você é capacitado para aquele serviço e cobram ainda mais de você, até o que não é da sua responsabilidade. Tem que ter dom para ser síndico, tem que ter muita paciência e muita inteligência emocional pois nós somos seres humanos lidando com outros seres humanos, então tem que haver muita inteligência emocional para gerir um condomínio - afirma.

Além disso, para desempenhar um bom trabalho, Guilherme Mendonça diz que o

síndico precisa estar sempre atento ao que ocorre no mercado condominial, se atualizando e entendendo as novas tendências e mudanças constantes.

Outro quadro que ele acha primordial atualmente para o síndico atuar é ter um jurídico para dar suporte nas diversas demandas: “Para mim, o síndico sem o jurídico está fadado a erros, pois área exige demais um corpo jurídico. Se o síndico for um advogado, promotor ou juiz ele pode andar sem o jurídico por ter a base do conhecimento da legislação. Se ele não for, tem que ter um jurídico para respalda-lo em suas ações”.

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Defensoria e Agenersa orientam que inspeção de gás seja feita

Muita procura, poucas opções de empresas e prazo que se tornou apertado fizeram disparar o preço das inspeções de gás no Estado do Rio de Janeiro. Depois de algumas prorrogações, o limite seria em 22 de março de 2023. Em 6 de março, o Ministério Público Estadual assinou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado (Agenersa) e Defensoria Pública estendendo o prazo em três anos. O TAC não estabelece, porém, medidas a serem tomadas para evitar que os problemas não se repitam em 2026. Questionadas, Agenersa e Defensoria informaram que estão buscando soluções, mas frisaram que a orientação é não deixar inspeção para última hora. Já o MPRJ não se manifestou.

A lei estadual de 2014, sancionada em 2015, com modificações em 2018, obriga a autovistoria do sistema de gás das áreas co-

muns e unidades privativas a cada 5 anos. A lei prevê, até, o corte no fornecimento sem essa aprovação. Além da máxima do brasileiro em deixar as coisas para última hora, há apenas 10 empresas credenciadas no Estado do Rio para atender mais de meio milhão de clientes. Campos, por exemplo, não tinha nenhuma até 23 de fevereiro – como mostrou matéria publicada no site www.revistameucondominio.com.br.

Na lei da oferta e da procura, os preços dispararam e o MPRJ, então, interveio propondo o TAC, que serviu para dar mais tempo de organização. Porém, muitos proprietários e até síndicos que estavam orientando para a realização da inspeção, desmarcaram as vistorias. Com isso, há o risco de ter apenas adiado o problema de 2023 para 2026.

O que diz a Agenersa: “A Agenersa

mantém o diálogo com a Defensoria Pública e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro para a construção de soluções que evitem a repetição do problema. A orientação é não deixar pra última hora.”

O que diz a Defensoria: “Estamos analisando a possibilidade de um planejamento para organizar as vistorias por um critério adequado por região ou características do imóvel. Para tentar evitar que todos deixem para a última hora”. E acrescenta: “Importante a conscientização de que a inspeção é uma forma de proteger a sua própria família e a dos vizinhos. Acertamos que a prevenção, com a inspeção, é melhor do que a outra possível situação, como podemos lembrar, infelizmente, daquela trágica explosão que aconteceu há alguns anos naquele prédio na Fazenda Botafogo”.

PRORROGADO
PRAZO
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ESTADO DO RIO Explosões em tubulações de gás já causaram acidentes e mortes, como no caso do prédio ma Fazenda Botafogo, que teve cinco mortos

ELAS COM DOMÍNIO

Ana Paula Vieira inova e cria o “Chá das Síndicas”

Quem vê o sorriso constante no rosto de Ana Paula Vieira não imagina as dificuldades que ela enfrentou no difícil, mas apaixonante mundo da sindicatura. De síndica moradora quase por acaso, Ana hoje é palestrante e criadora do “Chá das Síndicas”, evento que percorre cidades tirando dúvidas e apresentando produtos e serviços a outras síndicas. Ana Paula conta que ser síndica aconteceu como consequência um período muito difícil: a enchente de 2010 no Rio de Janeiro. Seis anos depois, ela foi sorteada no programa Minha casa e Minha vida, do Governo Federal.

- Quando fui pegar a chave do apartamento, a construtora pediu para que as pessoas se candidatassem a síndico. Umas oito pessoas levantaram a mão e o pouco que conhecia delas, vi que teria que me candidatar. Trabalho com vendas e ali vendi a minha imagem e também falei dos problemas que existiam naquele bairro, como a falta de escolas, a falta de transporte público. Com isso, fui eleita - lembra.

A síndica fala que quase não teve apoio da construtora e aprendeu por conta própria, buscando conhecimento através da internet: “Ali conheci os eventos condominiais, principalmente o Café com Síndico e passei a ir a todos. Fui aprendendo com as palestras e com os fornecedores. Depois de um ano, a construtora foi embora e contratei uma administradora e fiquei três anos lá como síndica”.

Na pele – Ana diz que sentiu na pele o preconceito na área: “Quando chegava nos estandes, eles perguntavam quantos condomínios eu gerenciava e os síndicos não queriam dividir o que sabiam. Eu pedia para tomar um café com as empresas. E assim fui galgando meu espaço aos poucos, sendo frequente nos eventos, conhecendo pessoas, aumentando meu conhecimento”.

Início – As palestras surgiram através do convite de Silvana Moraes, proprietária da empresa WC e criadora da Exposindicon: “Quem estava na plateia era Dr. Vander (Andrade, advogado condominialista, palestrante e escritor). Ele achou que eu era advogada, pois tinha muita propriedade naquilo que estava falando. Respondi o que falo para todos: ‘Quando é uma história que viveu, você coloca a verdade nela”.

A partir daí, Ana Paula não parou mais: começou a viajar e foi convidada a palestrar no primeiro Congresso das Síndicas de Sergipe. “Lá encontrei as maiores síndicas do Brasil. Fiz muitas amigas, mas também sofri muito preconceito pela minha condição, pois fui de ônibus e fiquei 36 horas para chegar a Aracaju. E cheguei a ouvir que passar 36 horas no ônibus era muita vontade. Respondi que quando Deus manda, não importa como vai, só tem que ir”.

Depois apareceram outros convites, como uma palestra em Maceió, “pelo Tiago, da Confiança Garantidora e foi ali que tive a virada de chave. Ali estavam duas síndicas que tinham saído da Paraíba para Maceió para me conhecer. Tomei consciência da grande responsabilidade sobre tudo daquilo que eu falo. Quando ainda estava lá, Dil Melo (Expo

Síndicos), me ligou para que eu palestrasse no Copacabana Palace. Aí sim Deus me honrou, pois comecei indo aos eventos dela para aprender. No evento do Copacabana Palace, eu estava do lado de mulheres incríveis e era a única, pelo que me lembre, negra de condomínio Minha casa, minha vida”.

Sempre avançando, Ana Paula criou o Chá das Síndicas, evento onde o prestador de serviço dedica 100% da atenção para as síndicas para tirar dúvidas e conhecer os produtos. A ideia surgiu após uma pesquisa sobre síndicos orgânicos feita por Odiley, da Porter. O que antes era um evento só de mulheres, Ana agora abriu também para os síndicos, os condôminos e futuros síndicos:

“Também criei o Diário da (o) síndica (o), onde há dicas e um check list para os síndicos”.

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SORRIDENTE A na Paula procura transformar dificuldades em oportunidades e conhecimento

ELAS COM DOMÍNIO

Jeanne Brazil leva Feira MEI a condomínios de Macaé

O empreendedorismo entrou na vida de Jeanne Brazil como na de muitos brasileiros: através da necessidade de se reinventar diante de uma crise. E, desde então, não parou mais, sempre inovando e crescendo. Em 2016, após ser desligada do emprego, decidiu produzir feiras de microempreendedores – primeiro em praças, mais tarde em espaços fechados e, depois, em condomínios.

- Quando fui desligada do emprego, me descobri enquanto mulher empreendedora. Desde então não parei mais, investindo em um produto (estruturas para eventos). Já fazia feiras, logo era produtora de eventos. No momento que eu visualizo a oportunidade de reduzir meus custos e ter um novo negócio para investir nas estruturas que eu alugava para fazer meus eventos, nasce mais um empreendimento: a Malika –Jeanne conta que não tem fácil a caminhada, mas desistir não era uma opção, mesmo a produção de eventos sendo um mercado que oscila bastante e das dificuldades por ser negra, mulher e periférica. Além, é claro, da pandemia de COVID 19: - Durante a pandemia, o mercado de produção de eventos parou. Foi, mais uma vez, hora de me reinventar e prestar serviços para outras pessoas para manter as contas. Logo que a pandemia se reduziu, criei o projeto de feiras dentro dos condomínios. Para dar andamento neste projeto, o começo foi bem desafiador. Fui pessoalmente com o projeto na mão apresentar aos síndicos. Qual a proposta deste projeto? Levar entretenimento para o conforto da sua casa e fomentar o empreendedorismo local. O projeto está em andamento, estamos tendo retorno muito positivo dos condôminos e dos síndicos pela estrutura do evento todo padronizado e a qualidade dos produtos comercializados. Todos os expositores são microempreendedores locais, na sua maioria mulheres e mães. Hoje nosso projeto, já é reconhecido e consolidado na cidade como pioneiro e inovado – relata, com justificado orgulho.

A Feira MEI de Macaé é conhecida por reunir e incentivar o microempreendedorismo local e a economia criativa. Todas

EMPREENDEDORA

Jeanne Brazil explica que Feira MEI une negócios e entretenimento

as feiras priorizam a organização e contam com formato diferenciado e padronizado, contando com barracas de bijuterias e ou-

tros tipos de artesanato, roupas e acessórios, cosméticos, decoração, gastronomia e muito mais.

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OPORTUNIDADE DE TRABALHO

Campos terá 1º curso Técnico em Condomínio

A reconfiguração do espaço urbano na cidade de Campos dos Goytacazes atrai os olhares para a expansão dos condomínios residenciais, com especial destaque para as áreas periféricas, hoje com a paisagem ressignificada pelos condomínios horizontais fechados. Privacidade, segurança, lazer, status social... são os valores imaginários impressos em muros suntuosos, paisagismo contemporâneo e telhados reluzentes.

Na área urbana, um olhar na vertical encontrará em torres que se multiplicam em velocidade exponencial uma vitrine luxuosa de metais, vidros, cerâmicas, uma galeria de traços e cores, compondo o mais vasto ecletismo arquitetônico.

Entretanto, a vida em condomínios requer dos indivíduos uma nova filosofia social traduzida em mudanças significativas nas relações entre estes, quando se constrói um

novo regramento que ordena as estruturas de convivência. Logo, a vida em condomínios requer ferramentas de gestão, de administração, conhecimento e aprimoramento constante pois são muitas questões que envolvem a administração condominial, hoje um mercado em expansão e que movimenta bilhões de reais no Brasil todos os anos.

Curso Técnico em Condomínio –A chave de soluções

O Colégio Eucarístico já conta com a autorização da Secretaria Estadual de Educação para a oferta do Curso Técnico em Condomínio. O Curso é presencial, noturno, com 20% da carga horária na modalidade a distância e com início previsto para o mês de agosto.

O perfil profissional de conclusão do Curso Técnico em Condomínio deverá contemplar as prerrogativas dos Códigos de Ocupação

5101-10 - Administrador de Edifícios, garantindo ao Técnico em Condomínio habilidades e competências para:

• Executar atividades administrativas voltadas a recursos humanos, financeiros e de gestão de suprimentos e materiais, de acordo com convenção condominial.

• Supervisionar a conservação e a manutenção predial.

• Conduzir reuniões e assembleias de condomínios.

• Elaborar atas e relatórios de prestação de contas.

• Promover a integração dos condôminos.

Alunos que estejam cursando o segundo ano do Ensino Médio, assim como os que já concluíram, poderão conquistar conhecimentos e o título oficial de Administrador de Condomínio.

IMPERMEABILIZAÇÃO DE FACHADAS E COBERTURAS

Email: cavalheirosconstrutora@gmail.com

Facebook: Cavalheirosserviços

Instagram: cavalheiros_construtora

Cel: (22) 99830-7802

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PIONEIRO Colégio Eucarístico terá o primeiro curso técnico em condomínio, abrindo a possibilidade de atuação profissional no mercado condominial
PINTURA INTERNA E EXTERNA LAVAGEM DE PELE DE VIDRO E PASTILHAS

CONDOMÍNIOS E CIDADES

Audiência pública leva debate sobre água a SFI

A qualidade e a quantidade do abastecimento de água no município de São Francisco de Itabapoana, Norte Fluminense, foram tema de audiência pública ocorrida, em abril, na Câmara Municipal. A audiência lotou o plenário e contou com a presença do presidente do Legislativo, Isaac Salvador, diversos vereadores, a prefeita Francimara Azeredo, servidores públicos, autoridades locais e membros da Comissão de Defesa do Consumidor e dos Direitos Humanos, incluindo o vereador presidente da comissão Milsinho, que conduziu a audiência.

O objetivo da audiência foi discutir a qualidade do serviço de abastecimento de água na cidade e as medidas que estão sendo tomadas para melhorá-lo. Entre os assuntos abordados estavam as altas taxas cobradas na instalação do hidrômetro, a qualidade da água que chega às torneiras dos moradores e o atendimento prestado pela empresa responsável pelo serviço, a Águas do Rio. Durante a audiência, a empresa se comprometeu a apresentar um plano de ação para melhorar o serviço a partir de maio deste ano. A empresa reconheceu as dificuldades enfrentadas pela população e se mostrou disposta a trabalhar em conjunto com o Poder Público e os munícipes para solucionar os problemas existentes.

- Continuaremos fiscalizando e exigindo que os direitos de nossa população sejam respeitados. Agradecemos a todos que estiveram presentes neste ato em defesa de nossos direitos e esperamos que as medidas tomadas resultem em melhorias significativas no serviço de abastecimento de água na cidade - disse o presidente da Comissão.

Ex-presidente da mesma Comissão, vereador Ezaque Salvador destaca que anteriormente houve busca de solução junto à empresa, mas isso acabou não acontecendo.

Durante a audiência, foram discutidos os desafios enfrentados pelo setor e as perspectivas futuras para a melhoria dos serviços prestados. A empresa apresentou ações desenvolvidas e suas estratégias para garantir o acesso à água potável e saneamento básico para a população. Já representantes da comunidade levaram seus questionamentos e problemas enfrentados no cotidiano.

REAJUSTE PARA SERVIDOR PÚBLICO É META DO PRESIDENTE DA CÂMARA

Empresário do ramo de vestuário, o atual presidente da Câmara de São Francisco de Itabapoana, Ezaque Salvador Penha conta que começou na política em 2016, quando obteve 421 votos e não conquistou o mandato. Quatro anos depois mais que dobrou a votação e veio a vitória através de 921 votos. E, em 2022, obteve a aprovação de 12 dos 13 colegas parlamentares e foi eleito presidente do Legislativo: “Foi tudo muito rápido, acredito que fruto de muito trabalho e dedicação à população”, destaca o presidente do Legislativo.

O parlamentar afirma que, apesar do pouco tempo na política e ainda mais em um cargo importante como a presidência da Câmara, ele já aprendeu bastante:

- Em pouco tempo amadureci muito. Sabia que o desafio era grande. Nos primeiros meses me dediquei a arrumar a casa e agora vamos trazer pautas importantes, como o reajuste de 21% dos concursados da Câmara, que precisa ser aprovado em plenário - destaca.

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NO ESPÍRITO SANTO

Hotel China Park: de família para famílias

Um negócio de família para famílias: assim pode ser definido o China Park Hotel Fazenda – maior complexo hoteleiro do Espírito Santo e um dos 10 melhores hotéis do Brasil, segundo o site Hoteis.com. O empreendimento traz em seu DNA a visão grandiosa de seu criador Valdeir Santos, o China e hoje tem na administração, sua família. O China Park é direcionado com exclusividade para famílias, com várias opções de lazer. E dos quatro primeiros chalés, hoje o complexo engloba, além do hotel, um parque aquático, um dos maiores restaurantes do Estado, academia, cinema. Lá existe, também, quatro condomínios residenciais, totalizando 190 casas. Quando teve seu primeiro emprego, aos 17 anos, Valdeir Santos, o China, achou que realizava seu sonho: ser cobrador de ônibus. Porém, uma pessoa disse que ele poderia ser vendedor, sugestão que, em um primeiro momento, Valdeir rechaçou. Cinco anos depois a previsão se concretizou foi trabalhar com vendas. Desse trabalho, abriu sua primeira loja de ferramentas, que acabou se tornando uma rede.

Em 1998, fechei minha rede de lojas e abri um pesque-pague no meu sítio (onde hoje é o China Park) e foi um sucesso. As

pessoas quando iam queriam ficar por ali, chegavam a até montar barracas e aí eu resolvi construir quatro chalés e a partir dali não parei mais e o projeto se transformou no China Park que conhecemos hoje – explica Valdeir China.

Hoje, o China Park conta com cerca de 400 pessoas trabalhando no complexo de 1.200 metros quadrados: “Temos uma estrutura completa para crianças, com recriadores, muito brinquedos. Temos a segunda maior tirolesa do Brasil, teleférico, escalada, toda

estrutura de parque aquático, duas academias e estamos construindo um salão de beleza”, conta o empresário.

Condomínios – Valdeir China explica que os condomínios são residenciais. Muitas pessoas são moradoras, enquanto outras só vão aos finais de semana: “Quando eles não estão utilizando essas casas nós as alugamos também passando a integrar a hotelaria. Com isso as pessoas não pagam condomínios e ainda ganham dinheiro com as casas”.

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SÓ ALEGRIA Hotel Fazenda China Park garante entretenimento para toda família, possuindo parque aquático, tirolesa, além de quatro condomínios PRESENÇA Valdeir dos Santos, o China, esteve em Campos apresentando o hotel China Park

Expo Meu Condomínio: Síndica ganha final de semana no Hotel Vilarejo

A Meu Condomínio valoriza a sindicatura com conhecimento, divulgação, eventos top e sorteios. Assim, síndicos e sindicas que participaram do maior evento condominial do interior do Estado do Rio de Janeiro, a Expo Meu Condomínio, ocorrida em novembro de 2022, concorreram a um final de semana no Vilarejo Praia Hotel de Rio das Ostras, que possui quatro estrelas. E o presente foi completo: com

direito a acompanhante, uma criança e refeições inclusas. O prêmio foi oferecido pelo grupo Vilarejo, que ainda sorteou dois volchers de compras.

A ganhadora do final de semana foi a síndica Doralice Gonçalves, de Campos dos Goytacazes: “Além de todo conhecimento e troca de experiências na Expo, ainda ganhei este presentão. Passamos dias maravilhosos lá”, conta Doralice.

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EM FAMÍLIA Doralice aproveitou o prêmio em janeiro com filha e neto

RENATA RUBAN

Você, síndico, já pensou em sua aposentadoria?

O número de condomínios nas áreas urbanas do Brasil, principalmente, é gigantesco. E é um número crescente. A figura de um dos moradores como síndico, de forma amadora, tende a diminuir cada vez mais - até porque, vamos combinar: exige aprendizado constante, técnicas de negociação e solução de conflitos, redução de inadimplência, entre diversos outros fatores e competências a serem desenvolvidas por esses profissionais.

Mas seja um síndico profissional seja um síndico “amador”, uma dúvida é universal: como ficam as contribuições ao INSS? Esse período conta para a minha aposentadoria? É isso que queremos trazer um pouco nesse artigo.

Para o INSS e as leis previdenciárias, o síndico é classificado como segurado OBRIGATÓRIO, ou seja: tem a obrigação legal de recolher a contribuição ao INSS. Mas e se não houver remuneração por esse trabalho? A isenção da taxa de condomínio é considerada remuneração! E por vezes, além da isenção da taxa condominial, pode existir uma remuneração pelo trabalhoafinal de contas, o trabalho é imenso, não é mesmo?

Apenas os síndicos que não recebem nenhum tipo de contraprestação, seja isenção de taxa condominial, seja remuneração propriamente dita, não teriam necessidade de contribuir ao INSS.

A Lei n. 10.666/03 trouxe a obrigatoriedade dos condomínios arrecadarem as contribuições previdenciárias dos síndicos autônomos a seu serviço, e efetuar o recolhimento com as demais obrigações previdenciárias do mês. Mas sobre qual valor será a contribuição? Sobre o valor da efetiva contraprestação, seja o valor da taxa de condomínio que é isento, seja o valor da contraprestação dos serviços prestados.

Se o síndico profissional é contratado como pessoa física, o condomínio deve recolher a contribuição patronal (20% sobre a remuneração) e descontar a parte do síndico (alíquota conforme a faixa salarial). O recolhimento é realizado por meio da Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP).

Se o síndico profissional atua como pessoa jurídica, ele deve emitir nota fiscal pelos serviços prestados e recolher os tributos de acordo com o regime tributário de sua empresa. Nesse caso, a responsabilidade pela contribuição previdenciária recai sobre a empresa do síndico, e não sobre o condomínio.

Assim, havendo contribuições ao INSS em razão de atividade remunerada, esse período - via de regra - vai valer para fins de aposentadoria. Por que “via de regra”? Existem alguns cuidados com isso: por exemplo contribuições abaixo de salário mínimo, quando a taxa isenta de condomínio é valor menor do que o salário mínimo vigente. Nesses casos,

é responsabilidade do segurado - no caso, o síndico - optar se vai agrupar essas contribuições ou fazer a complementação dos valores, uma vez que contribuições abaixo do salário mínimo não são consideradas para fins de aposentadoria após a Reforma da Previdência ocorrida em 11/2019.

É fundamental que o condomínio esteja atento à legislação vigente, e mantenha-se em dia com as obrigações fiscais e previdenciárias e exija a comprovação do recolhimento das contribuições previdenciárias dos síndicos. Além disso, contar com o apoio de profissionais especializados em contabilidade e direito condominial pode ajudar a evitar problemas e garantir o cumprimento das obrigações.

E aos síndicos, fica o alerta: busque uma advogada previdenciarista especializada para entender a sua situação perante o INSS para garantir seu direito de acesso a todos os benefícios, entre eles a aposentadoria. Inclusive, existe a possibilidade de fazer um planejamento de aposentadoria, para entender quando e com quanto você vai se aposentar, que é muito importante - mas de repente podemos falar disso numa próxima matéria...

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RENATA RUBAN é advogada previdenciarista com mais de 12 anos de experiência na defesa dos direitos dos trabalhadores contra o INSS, trabalhando de forma ativa e também de forma consultiva, presencial e online. Se quiser seguir nas redes sociais: Instagram @renataruban.adv-

Leis facilitam acesso de servidores à energia solar

Vários municípios já possuem leis que visam facilitar o acesso dos servidores públicos à energia solar. Na região Norte Fluminense, é o caso de Campos e São João da Barra. Já São Fidélis começa a pensar em projetos neste sentido.

Em dezembro, o prefeito Wladimir Garotinho sancionou Projeto de Lei, de autoria do vereador Alonsimar, que dispõe sobre financiamento e aquisição facilitada do sistema de energia solar fotovoltaica,para os servidores públicos municipais, efetivos, ativos, inativos e pensionistas, com pagamento mensalmente por meio de consignação em folha.

- Minha proposição visa à sustentabilida-

de econômica e social, como também preza pelo meio ambiente e leva em consideração a elevada capacidade que o Município tem para a geração de energia solar fotovoltaica. Combinado a isso, existe o propósito de incentivar que os servidores públicos ativos e inativos de nosso município, também possam realizar o financiamento e aquisição do sistema de energia solar fotovoltaica de forma facilitada por intermediação da administração pública - declarou Alonsimar.

São João da Barra também já aprovou projeto de autoria dos vereadores Julinho Peixoto e Alan de Grussai, presidente do Legislativo. Ao justificarem o projeto, os parlamentares

destacaram que há um potencial muito grande de energia solar a ser explorado, mas o custo muito elevado demanda auxílios financeiros para seu custeio.

Diretor comercial da Real Solar, Fábio Borges destaca a importância das iniciativas das Prefeituras: “É um facilitador para o consumidor pessoa física, que muitas vezes não consegue usufruir dos benefícios da energia solar em função do valor. Com essa iniciativa esse consumidor vai trocar uma dívida infinita (conta de luz normal) por uma que se paga em três, quatro anos”, explica o empresário, que fundou a Real Solar em 2017 e hoje está presente em 11 cidades e contando com mais de três mil clientes.

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MUNICIPAIS
Os empresários Renato Abreu e Edvaldo Mendonça com o prefeito de São Fidélis Amarildo do Hospital Vereador Alonsimar, autor da Lei em Campos Presidente da FME, Luciano Viana, elogiou iniciativa Edvaldo com Daniel Lessa, no 5 Slake Adventure Parceria do Sicoob Fluminense e Real Solar está sendo apresentada em eventos realizados em vários municípios da região Fábio Borges e sua equipe da Real Solar, a gerente comercial do Siccob Fluminese em

LEONARDO ARAUJO

Especialista em marketing digital quebra o silêncio.

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