O PILÃO Nº 29 | NOVEMBRO 2021 | DISTRIBUIÇ ÃO GR AT UI TA ENTREVISTA AO PROFESSOR DOUTOR CARLOS FIOLHAIS A NUTRIÇÃO E AS DOENÇASMÁRCIANEUROLÓGICASNASOMBRADEMANAIA PÁGINA 11 PÁGINA 22 PÁGINA 26
Com esta edição, pretendemos presentear os nossos leitores com informação de extremo interesse. Nesse sentido, abordamos temas relevantes da área da Saúde, contando com a colaboração de diversas entidades. Para a “Grande Entrevista”, tivemos a honra de entrevistar o Professor Doutor Carlos Fiolhais, um grande cientista de renome, a quem agradecemos a sua disponibilidade e gentileza em colaborar connosco. Contamos com a Professora Dr.ª Márcia Ma naia, Professora Auxiliar da FFUC, para a rubrica “Na sombra de…”, que nos dá a conhecer o seu percurso académico e profissional. Des ta vez, a Professora Dr.ª Maria João Campos, através da rubrica da Nutrição, aborda a relação existente entre a Nutrição e as Doenças Neurológicas. O pelouro da Educação e Promoção para a Saúde traz até ti um tema muito importante nos dias que correm: a Polimedi cação. O pelouro da Pedagogia, por sua vez, dá-te a conhecer mais sobre o Conselho Pedagógico. A cargo do pelouro da Intervenção Cívica e Social terás a rubrica do NEFagir, onde irás encontrar um testemunho, sob a forma de entrevista, acerca de uma experiência de voluntariado. O pelouro das Relações Internacionais leva-te a co nhecer o testemunho de estudantes que participaram no SEP Temos, também, a usual rubrica “Diário de um Caloiro”, dedicada aos novos estudantes da FFUC, a quem aproveitamos para dar as boas-vindas e felicitá-los quanto ao início deste novo percurso aca démico.
Gostas do que lês e julgas que podes acrescentar valor ao Pilão?
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Ficha Técnica
Por fim, queremos deixar uma nota de agradecimento a todos aqueles que colaboraram connosco e que nos ajudaram a tornar esta 29ª edição d’O Pilão possível, nomeadamente: Margarida Ribeiro, Marta Cordeiro, Professor Doutor Carlos Fiolhais, Professora Dr.ª Márcia Manaia, Professora Dr.ª Maria João Campos, David Tribuna, Júlia Minarovicová, Diana Abreu, Laura Dias, Maria Dominguez, Tia go Sousa, Maria Beatriz Rodrigues e todos os pelouros do Núcleo de Estudantes de Farmácia da Associação Académica de Coimbra pela ajuda e atenção dispensada. A todos vós, o nosso mais sincero obri gado.
PóloFaculdadeopilao@nefaac.pt/opilao.nefaacnefaac.pt@opilao.nefaacdeFarmáciadaUniversidadedeCoimbradasCiênciasdaSaúdeAzinhagadeSantaComba3000-548Coimbra
LAIROTIDE
Votos de uma excelente leitura! A equipa d’O Pilão
Ana Raquel Fernandes e Luana Rocha
Ana Raquel Fernandes, Ana Sofia Antunes, Beatriz Couceiro, Camila Rodrigues, Inês Rosado, Joana Abreu, Joana Pereira, Luana Rocha, Mariana Constantino, Matilde Leite e Verónica Braga.
Manifesta a tua vontade de integração na equipa através do email: opilao@nefaac.pt
É com enorme prazer e sensação de missão cumprida que apre sentamos a 29ª edição d’O Pilão, a revista do Núcleo de Estudantes de Farmácia da Associação Académica de Coimbra (NEF/AAC).
GrafismoDireçãoRedaçãoEditorialePaginação
Caríssimos leitores,
Ana Raquel Fernandes e Luana Rocha
O Pilão é a revista informativa do Núcleo de Estudantes de Farmácia da Associação Académica de Coimbra.
3 04 | Mensagem da Presidente da Direção do NEF/AAC 06 | NEF/AAC - 2021/2022 09 | EPSA/IPSF 10 | VI Congresso Nacional de Estudantes de Farmácia da APEF 11 | Grande Entrevista: Prof. Doutor Carlos Fiolhais 15 | V Magna Sanguinem Donatio 16 | IX Feira de Emprego NEF/AAC 17 | Espaço Pedagógico 18 | Diário de um Caloiro 19 | NEFagir 20 | Receção ao Caloiro 22 | Nutrição 24 | SEP Team 25 | Farmácia Além-Fronteiras 26 | Na Sombra de Márcia Manaia 30 | Polimedicação 31 | Roteiros de Coimbra 32 | Agenda formativa D E S T A Q U E S Í N D I C E Grande Entrevista Professor Doutor Carlos Fiolhais 11 22 Nutrição A Nutrição e as NeurológicasDoenças Na Sombra de Márcia Manaia 26
A valorização dos Estágios e Saídas Profissionais será, indubitavelmente, um ponto im portante. É premissa do NEF/AAC exponenciar a oferta formativa da FFUC, apostando na partilha de testemunhos que corroborem com a aproximação ao mercado de trabalho, facul tando as ferramentas necessárias para a integração profissional.
Mensagem da Presidente da Direção do NEF/AAC
Ao longo dos seus 34 anos de existência, o Núcleo organiza mais de cem atividades por ano para os Estudantes que representa, sempre com a finalidade de que estas sejam uma oportunidade de enriquecimento quer na vertente pessoal como científica e profissional de cada Estudante.
O NEF/AAC é o Núcleo mais Antigo da Academia, tendo como primordial objetivo a representação exímia de todos os Estudantes da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC), desde a Licenciatura em Ciências Bioanalíticas, Licenciatura em Farmácia Biomédica, do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas até aos alunos de Mestrados e Doutoramento ministrados nesta casa, perfazendo, atualmente, cerca de 1500 Estudantes.
Antes de mais, gostaria de deixar uma mensagem especial para todos os novos Estu dantes que ingressaram no Ensino Superior e iniciam uma das etapas mais bonitas das suas vidas. Para os restantes Estudantes, o Núcleo de Estudantes de Farmácia da Associação Aca démica de Coimbra (NEF/AAC) deseja igualmente um ano repleto de sucesso, oportunidades académicas e crescimento pessoal.
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Por fim, e apostando numa proximidade única aos Estudantes, é pretensão deste Núcleo reforçar a vertente da Pedagogia, através da disponibilidade e da ligação aos Es tudantes e aos Órgãos Superiores, defendendo e dando voz a cada um daqueles que o Núcleo representa.
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O NEF/AAC está ciente do trabalho árduo, dos inúmeros desafios inerentes e compromete-se a reinventar e adequar as atividades às necessidades dos diferentes contextos académicos. Esta Equipa pretende ser perseverante e promover a Aproximação entre todos, tendo sempre como objetivo honrar o legado do NEF/AAC.
A Presidente da Direção do NEF/AAC,
Adicionalmente, é crucial a sensibilização e promoção de ações do âmbito da In tervenção Cívica e Social, apresentando temas como os Direitos Humanos e dos Animais, a Sustentabilidade Ambiental, bem como a necessidade de reforçar, hoje mais do que nunca, o Voluntariado no seio da comunidade estudantil.
NEF/AAC - 2021/2022
Num tempo em que a comunicação é a ferramenta essencial para a manter e fortalecer a ligação entre todos os estudantes, o pelouro de Comunicação e Imagem está encarregue do desenvolvimento da imagem singular e distintiva que identifica o NEF/AAC.
O pelouro dos Estágios e Saídas Profissionais tem como propósito estabelecer uma base de comunicação entre os estudantes e o mercado de trabalho. Sendo este o primeiro contacto com o mercado, o pelouro compromete-se a realizar atividades que quebrem as fragilidades dos estudantes, concomitante à estimulação do espírito empreendedor, permitindo assim que o estudante adquira as competências e ferramentas que irá necessitar no seu futuro profissional.
Este pelouro é dotado de um enorme e singular dinamismo, com um forte empenho de todos os colaborado res. Susana Cunha, estudante do 4º ano do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, refere que ser colaborador do EPS é: “Fazer parte de diversas atividades que nos permitem desenvolver a capacidade de trabalho em equipa e de comunicação, é ter um papel ativo na Educação e Promoção da Saúde junto da população, colegas, amigos e familia res, sentindo assim, um pouco daquilo que seremos no futuro, profissionais de saúde. É, sem dúvida, uma experiência muito enriquecedora a nível académico”.
Formação
A existência do pelouro da Formação prende-se com a aposta do NEF/AAC na dinamização de atividades de cariz mais formativo, que permitam o desenvolvimento de competências e a aquisição de conhecimentos, de modo a complementar o que se aprende ao longo do percurso académico. Assim, o pelouro compromete-se a organizar ativi dades que primem pela pertinência dos temas e excelência dos oradores, para que seja, então, cumprido o objetivo de dotar os participantes de ferramentas que os diferenciem dos concorrentes, aquando da transição para o mundo do trabalho.
Informa-te e junta-te a esta equipa!
O pelouro da Educação e Promoção para a Saúde (EPS) tem como objetivos informar, educar e sensibilizar. Além de pretender incutir conhecimento científico-tecnológico, tem por base instruir um pensamento reflexivo e críti co. A área de Saúde que este pelouro integra, permite reconhecê-lo como crucial no bem estar da população, demons trando que cada estudante da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra tem um papel preponderante na melhoria da qualidade de vida da comunidade.
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Coordenadores: Guilherme Baleiras e Inês Tavares
Coordenadoras: Catarina Melo e Diana Ferreira
Coordenadores: Beatriz Paz, Manuel Silva e Sara Vilela
Educação e Promoção para a Saúde
Desta forma, este pelouro é responsável pela elaboração e difusão do conteúdo de divulgação de atividades, pela dinamização das plataformas digitais e pela promoção de atividades de manuseamento de plataformas de edição de imagem e vídeo.
Estágios e Saídas Profissionais
Conhece a equipa da Direção do Núcleo de Estudantes de Farmácia da Associação Académica de Coimbra. O pelouro d’O Pilão apresenta-te as principais pretensões de cada pelouro para o atual mandato. O NEF/AAC é uma equipa que trabalha, diariamente, pela comunidade estudantil da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra.
Com toda esta ambição, empenho e tenacidade, o pelouro da Educação e Promoção para a Saúde do NEF/AAC pretende promover o desenvolvimento da comunidade estudantil enquanto futuros profissionais de saúde através da dinamização de formações e atividades, relevando a importância de um bom aconselhamento e de uma atitude altruís ta.
Coordenadoras: Bárbara Silva e Beatriz Pereira
Comunicação e Imagem
Coordenadoras: Bárbara Lopes e Inês Coelho
Enquanto futuros profissionais de saúde devem ser cidadãos exemplares, empáticos e conscientes do mundo que nos rodeia. Neste sentido, o pelouro pretende fomentar a participação dos estudantes em ações de voluntariado, através da partilha de informação de várias associações e projetos de voluntariado.
O pelouro acredita que fará a diferença no percurso académico e na vida dos estudantes da Faculdade de Far mácia da Universidade de Coimbra.
Gabinete de Apoio ao Estudante
Intervenção Cívica e Social
O GApE procura também auxiliar os mesmos, esclarecendo as suas dúvidas e auxiliando na superação de qual quer problema académico, assegurando sempre o sucesso do aluno.
Coordenador: André Fernandes
Como se sabe, o início e o fim do percurso académico de um estudante é um marco que fica para toda a vida. Assim, o pelouro do Gabinete de Apoio ao Estudante garante a venda de Kits de Finalista e Kits da Festa das Latas e Imposição de Insígnias para os estudantes interessados; compromete-se, também, na Venda de Merchandising do NEF/AAC, de forma a fornecer aos estudantes todo o merchandising útil durante o seu percurso académico; assegura a venda de batas, ponteiros laser, canetas, polos, USB flash drive, entre outros.
O pelouro do Gabinete de Apoio ao Estudante (GApE) tem como principal objetivo a criação de um espaço de integração e desenvolvimento pessoal e académico, de modo a facilitar a adaptação ao Ensino Superior e promover, assim, a aproximação aos estudantes durante o seu percurso académico.
Coordenadoras: Ana Raquel Fernandes e Luana Rocha
Coordenadoras: Beatriz Navega e Joana Duarte
O PedagogiaPilão 7
O pelouro d’O Pilão tem como objetivo primordial a elaboração da revista do NEF/AAC. Nesta poderás encon trar divulgadas as atividades do Núcleo e também poderás conhecer melhor algumas das figuras importantes quer da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, quer da área da saúde, mais concretamente, do setor Farma cêutico. O pelouro pretende dinamizar as redes sociais do Pilão e apostar, também, na vertente digital da revista, algo que assume extrema importância nos tempos atuais. Deste modo, procuram partilhar informação rigorosa e tornar os temas mais apelativos, proporcionando uma maior proximidade para com os seguidores da revista.
O pelouro da Pedagogia tem como objetivo primordial criar a ponte de ligação entre os alunos e os Docentes da Faculdade, auscultando os estudantes e dando sempre voz aos seus interesses e preocupações. De modo a auxiliar na re solução de quaisquer problemáticas de cariz pedagógico, o pelouro visa proporcionar um ensino de excelência na FFUC. Paralelamente, pretende despertar o interesse dos estudantes para a Pedagogia e o Associativismo, fomentando o seu espírito crítico e dando-lhes assim ferramentas que elevem as suas aptidões e competências pessoais e profissionais.
O pelouro da Intervenção Cívica e Social pretende desenvolver atividades que promovam o debate e a discus são relativamente a inúmeras temáticas inerentes à sociedade, nomeadamente sobre Direitos Humanos, Animais e Ambientais. Neste sentido, será dinamizada uma nova atividade, as I Jornadas da Intervenção Cívica, que terão como objetivo despertar o senso crítico dos estudantes.
Secretária: Beatriz Nunes
Mesa do Plenário
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Coordenadores: Ana Rita Magano e David Tribuna
O pelouro das Relações Internacionais é encarregue da divulgação de todas as atividades de cariz internacio nal, criando laços entre as entidades que representam os estudantes de Farmácia a nível nacional, europeu e mundial, nomeadamente a Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia (APEF), a European Pharmaceutical Students’ As sociation (EPSA) e a International Pharmaceutical Students’ Federation (IPSF). Desta forma, o seu maior compromisso é abrir as portas do mundo aos estudantes da FFUC e acolher todos aqueles que escolheram a Cidade dos Estudantes para uma nova aventura! As suas atividades de destaque são o Students’ Exchange Program, o Twinnet, as Jornadas da Mobilidade, as International Talks e o Compounding Event.
Coordenadoras: Beatriz Paiva e Joana Figueiredo
Relações Internacionais
Coordenadores: David Pires e Leandro Condesso
Presidente: Beatriz Gomes
Vice-Presidente: Hugo Loureiro
A Mesa do Plenário é constituída por três membros efetivos (Presidente, Vice-Presidente e Secretário) e três membros suplentes. Sendo o órgão máximo deliberativo do NEF/AAC, convoca Plenários do Núcleo, promovendo e proporcionando debates estudantis quanto às mais variadas questões de índole académico e pedagógico. Realça-se a importância da presença dos estudantes nos mesmos pelo facto das decisões tomadas terem, invariavelmente, reper cussões no seu percurso académico. Pela importância que tu tens, faz-te ouvir. A Mesa do Plenário conta contigo nos próximos Plenários de Núcleo!
Recreativo - Vertente Cultural
O pelouro Recreativo na sua vertente Desportiva tem como objetivo estimular a prática de exercício físico em toda a comunidade estudantil. Como futuros profissionais de saúde, é importante termos em mente o impacto do des porto no bem estar e na saúde de toda a população. O objetivo é que este pelouro tenha um papel importante, não só na aproximação da comunidade da Faculdade de Farmácia com o desporto, mas também como um meio de fomentar o trabalho de equipa, a entreajuda e o convívio.
Suplentes: Ana Rita Andrade, Filipa Saraiva e Filipa Cerqueira
Recreativo - Vertente Desportiva
O pelouro Recreativo na sua vertente Cultural, tem como objetivo primordial unir toda a comunidade da FFUC, trazendo para ela a tão característica tradição Coimbrã e o espírito académico. O pelouro pretende ser proativo, com foco no cariz social e cultural. Procura ainda dinamizar diversas atividades que promovam e contribuam para o cresci mento a nível sociocultural e uma aproximação de toda a comunidade estudantil da Faculdade, que se torna de espe cial importância face a pandemia que se vive.
IPSF “Students today, pharmacists tomorrow”
• Individual Mobility Project – oportunidade de desenvolver um estágio remunerado num país estran geiro.
• Summer University – evento de caráter mais social que decorre nas férias de Verão;
É a principal organização internacional de defesa de Farmácias, estudantes de Ciências Farmacêu ticas e recém-formados, promovendo a melhoria da saúde pública por meio do fornecimento de informa ções, educação, networking e uma série de publicações e iniciativas profissionais.
A IPSF tem, ainda, um SEP (Student Exchange Programme), no qual todas as viagens têm destinos secretos. Através deste programa, os membros adquirem uma prática farmacêutica única nas diferentes áreas de atuação, em mais de 60 países.
EPSA & IPSF
• EPSA Students Science publication – atividade científica;
• Career Week – atividade profissional;
A EPSA proporciona todo o tipo de atividades para desenvolver as capacidades dos futuros Farma cêuticos. Entre as várias atividades realizadas pela EPSA, destacam-se:
Por Ana Raquel Fernandes e Luana Rocha
• Twinnet – programa de intercâmbio entre duas ou mais associações europeias;
A International Pharmaceutical Students Federation, fundada em 1949 e com sede em Haia, Ho landa, é uma organização não governamental, não política e não religiosa que representa os estudantes de Farmácia e recém-licenciados a nível mundial.
EPSA “Bringing Pharmacy Knowledge and Students Together”
A European Pharmaceutical Students Association, fundada em 1978 e com sede em Bruxelas, Bél gica, é uma associação sem fins lucrativos que representa mais de cem mil estudantes de Ciências Farma cêuticas na Europa, através dos trinta e sete países representados.
O seu principal objetivo é promover o contacto e a cooperação entre as Associações de Estudantes de Farmácia a nível europeu e defender os seus interesses, bem como os interesses e opiniões dos seus estudantes, através da partilha de experiências e do debate ativo. Assim, fomenta a interação entre os estudantes e aproxima-os à área Farmacêutica e, simultaneamente, promove o seu desenvolvimento pes soal. Desta forma, a EPSA pretende melhorar a educação, a profissão e os progressos científicos da área.
As suas principais áreas de atuação são pharmacy education, public health, professional develop ment e advocacy. Através destes projetos contribuem para o desenvolvimento de competências e habili dades dos membros.
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• Autumn Assembly – evento que decorre em outubro/novembro;
• Annual Congress – evento que decorre em abril, em paralelo à Assembleia Geral, que elege os novos Órgãos Sociais da EPSA;
Este evento foi realizado via online, através da plataforma Zoom, e contou com participação de ora dores de excelência. O congresso foi acompanhado por sessões paralelas, que os participantes puderam escolher antecipadamente.
No primeiro dia deu-se início ao congresso com a Sessão de Abertura, com o discurso da Presiden te da APEF, Carolina Simão, e da Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Professora Doutora Ana Paula Martins. Neste dia de reflexão sobre a Economia em Saúde, foi discutida a importância do Farmacêutico nesta área e os desafios que o mesmo poderá enfrentar no futuro, tanto na área política como no Serviço Nacional de Saúde (SNS), constituindo uma voz ativa para o seu melhoramento e sustentabilidade. Foram abordadas temáticas de grande relevo, como a questão dos fundos e como estes deveriam ser usados para a melhoria da Saúde Pública, investimento em Investigação, Terapias de Emergência Sanitária e o impacto da pandemia nos investimentos na Saúde.
Por Joana Pereira
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Este dia destacou-se por uma Sessão de Debate onde se demonstrou a importância inegável da in tercolaboração dos Profissionais de Saúde. No momento em que a One Health e a Patient-Centerd Cares são um grande objetivo, as falhas na cooperação apresentam-se como um grande obstáculo para um correto acompanhamento, uma vez que o processo de aprendizagem é de enorme relevância, nunca esquecendo o papel dos jovens profissionais nesta matéria.
O congresso terminou com a segunda edição do Science Challenge, atividade científica que deu a conhecer projetos de investigação de estudantes do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, com a apresentação de posteres científicos que foram a concurso. A vencedora foi Inês Catarina Vieira Lourenço, com a apresentação do trabalho “Colonização Microbiana em casas de banho públicas por Bactérias Gram -Negativas Multirresistentes“.
Durante os dias 25 e 26 de setembro decorreu o VI Congresso Nacional de Estudantes de Farmácia, organizado pela Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia (APEF), subordinado ao tema “Saúde Pública: Uma Abordagem Integrada à Saúde em Portugal”.
O segundo dia deste congresso foi iniciado com as temáticas “A Saúde Mental” e o “Impacto do Ambiente na Saúde”. Neste dia, deu-se particular relevância ao papel do Farmacêutico na Saúde Pública, na eliminação das fake news e na promoção da Literacia em Saúde. A Farmácia Comunitária e o seu potencial, com espaço físico reduzido, foram também temáticas em destaque neste evento, face à sua importância no acompanhamento de terapêuticas.
PRÉMIOS E DISTINÇÕES
1994: Prémio União Latina de Tradução Científica; 2005: Globo de Ouro de Mérito e Excelência em Ciência, atribuído pela SIC; Ordem do In fante D. Henrique; 2006: Prémios Inovação do Fórum III Milénio e Rómulo de Carvalho da Universidade de Évora; 2012: Prémio para melhor artigo pedagógico na área da Física no espaço ibero-americano; 2017: Premiado com o Grande Prémio Ciência Viva Montepio; 2018: Prémio José Mariano Gago da Sociedade Portuguesa de Autores.
FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
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Professor Doutor Carlos Fiolhais
1978: Licenciatura em Física pela Universidade de Coimbra; 1982: Doutoramento em Física Teórica na Universidade de Goethe, em Frankfurt am Main, Alemanha, em 1982; 2000: Tornou-se Professor Catedrático no Departamento de Física da Universidade de Coim 2000-2004:bra; Diretor do Centro de Física Computacional da Universidade de Coimbra; 2004: Torna-se Diretor da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra; 2008: Responsável pela criação e direção do “Rómulo” - Centro de Ciência Viva da Universidade de Coimbra; 2021: Despede-se do ensino ao fim de 44 anos.
Carlos Fiolhais: Ao fim do antigo 5.º ano dos liceus (atual 9.º ano de escolaridade) tínhamos de escolher entre Le tras e Ciências. Embora tivesse algum jeito para Letras, não tive dúvidas em ir para Ciências. Uma razão forte é que gostava de Física e de Matemática. Passei a ter a dis ciplina de Filosofia, que era uma porta para as Letras, na qual tive boas notas… Sempre achei essa divisão entre Letras e Ciências um bocadinho forçada. As duas áreas deviam estar mais balanceadas no ensino pré-universitá rio.
O Pilão: Nasceu em Lisboa e, posteriormente, foi estu dar para a Escola dos Olivais, em Coimbra, e para o Liceu D. João III, onde ganhou alguns prémios de Pintura. Mais tarde, enveredou pela área das Ciências, uma área completamente distinta. Quando se apercebeu da sua paixão pelas Ciências?
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A minha escolha do curso de Física, no final do 7.º ano dos liceus (hoje 11.º ano, não havia o 12.º ano), foi-se formando pouco a pouco no liceu muito com base nas minhas leituras de livros de divulgação científica. Investi logo alguns proventos de prémios de artes na aquisição de livros de divulgação de ciência, como os livros da cole ção “Saber” das Publicações Europa-América, e da cole ção “Ciência para gente nova” da Atlântida, estes últimos escritos por esse grande vulto da cultura que foi Rómulo de Carvalho. Nos livros de divulgação descobri que a ciên cia era uma aventura, que estava muito longe de estar acabada, e que eu próprio poderia participar nessa aven tura. Não pensei no futuro profissional. Depois logo se veria. E o que é certo é que, mal tinha acabado o curso, já me estavam a propor um contrato para assistente univer sitário. E, passado um ano, tive a possibilidade de ir para a Alemanha, com uma bolsa da Fundação Gulbenkian, fazer o doutoramento. Beneficiei das oportunidades que me foram dadas, pelas quais estou muito grato.
Por Ana Raquel Fernandes e Luana Rocha
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Eu e outros colegas pertencíamos a um Centro de Física Teórica, onde pontificava o Doutor João da Pro vidência. Mas o meu regresso da Alemanha no final de 1982 aconteceu numa altura em que os computadores se começavam a democratizar com o aparecimento dos primeiros computadores pessoais. Os computadores fo ram-se tornando cada vez mais potentes. A certa altura estávamos a associar computadores individuais em pa ralelo para fazer um supercomputador – chamámos-lhe Centopeia, porque tinha cerca de cem “patas” .- e depois um supercomputador já feito- a Milipeia. O novo centro de investigação apareceu nesse enquadramentro, numa altura em que a ciência estava a crescer muito em Por tugal, sob o impulso do ministro José Mariano Gago. O nosso trabalho no centro consistia em fazer simulações computacionais, isto é, preparar e executar algoritmos que concretizem numericamente as leis da natureza. Co meçámos, por exemplo, a juntar virtualmente átomos para fazer agregados atómicos.
Nesta 29ª edição d’O Pilão, o grande entrevistado é o Professor Doutor Carlos Fiolhais, Físico e Cientista de renome. Foi na Universidade de Coimbra que estudou e foi Professor, tendo, também, sido Diretor da Biblioteca Geral da Uni versidade de Coimbra durante sete anos. Foi Investigador conceituado no Centro de Física computacional em Coimbra, centro este criado pelo próprio e que hoje está integrado no Centro de Física da Universidade de Coimbra.
OP: Criou o Centro de Física Computacional em Coim bra, no qual realiza Investigação. Em que consiste o seu CF:trabalho?
OP: Licenciou-se em Física na Universidade de Coimbra e doutorou-se em Física Teórica pela Universidade de Goethe, em Frankfurt, na Alemanha. O que o motivou a seguir esta área? Quais eram as suas perspetivas para o CF:futuro?
OP: Foi Diretor da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra durante sete anos. Em 2012, lançou o livro “Pipocas com Telemóvel e outras Histórias de Falsa Ciência” em coautoria com David Marçal, no qual pretendeu des mistificar a “Falsa Ciência”, dando a conhecer a verdadeira Ciência. Quais as razões que o levaram a escrever este livro e porque recomenda a sua leitura?
CF: O David já tinha alguma experiência de lidar com os “inimigos da ciência”, alguns dos quais tentam imitar a ciência de modo a ter algum reconhecimento. Muita gen te – os pseudocientistas – “macaqueiam” a ciência em ati vidades que nada têm de científico para além do aspecto. Nesse livro cotámos uma série de histórias de pseudo ciência, tentando distinguir o que é a ciência e o que não é. Por exemplo, a homeopatia não é ciência, pelo que os produtos homeopáticos não têm qualquer base científi ca. No lançamento desse livro na FNAC do Colombo em Lisboa eu e o David engolimos uma embalagem inteira de um pseudo-medicamento para mostrar que aquilo era apenas água e açúcar. Ainda estamos vivos, o que não aconteceria se tivéssemos engolido uma embalagem de
“Ninguém é bom a falar de si próprio. Mas diria, num esforço de síntese: “que rer saber, dar a saber”.
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CF: Tudo tem o seu tempo. Completados os 65 anos e com 44 anos de serviço, era tempo de passar o lugar a outros, mais jovens e mais ativos. Gostava que eles tives sem as oportunidades que eu tive. Agora vou continuar o meu trabalho em prol da ciência em Portugal, embora em “aulas” deslocalizadas e à distância, que por vezes as sumem a forma de artigos e livros. Vou também ter mais tempo para me dedicar a estudar e transmitir a História da Ciência. Senti nessa “última aula” o conforto, o cari nho, proporcionado pela proximidade de muitos meus colegas, alunos e ex-alunos. Estou muito grato a todos.
OP: A 12 de julho do presente ano despediu-se do ensino com uma palestra “História da Ciência na Universida de de Coimbra”. O que sentiu nesse momento?
OP: A atual situação pandémica trouxe uma visão dife rente da Ciência. Na sua opinião, o que é que a mesma trouxe de positivo?
As grandes empresas farmacêuticas preparam hoje novas moléculas recorrendo também a simulações computacio nais… Um artigo em que colaborei teve mais de 20 000 citações: foi citado, por exemplo, em artigos de bioquími ca e de farmácia, pois era usado na construção virtual de moléculas. Nos últimos anos, quando dirigia a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, passei a interessar-me pela história da ciência em Portugal. Os meus últimos ar tigos científicos – assim como livros – têm sido escritos nesse âmbito.
CF: Sim, a sociedade percebeu o valor da ciência quan do assistiu, em tempo real, à resposta da ciência ao novo coronavírus. Em dez meses foram preparadas vacinas, algumas das quais, as de RNA, revolucionárias. Os seus resultados estão à vista de todos. A pandemia teria sido um problema muito maior não tivesse sido o engenho dos investigadores científicos, que aproveitaram muito trabalho de ciência básica que veio de trás. Não sendo apenas a ciência que nos salva, sem a ciência estaríamos perdidos. Contudo, ao mesmo tempo que o êxito da ciên cia estava à vista (não só nas vacinas, mas também nos testes e nos tratamentos), verificámos erupções de pseu dociência, usando muitas vezes a Internet, que é, parado xalmente, um resultado da ciência. Além da pandemia, há uma infodemia, uma difusão maciça de notícias falsas. Eu e o David tratámos do tema no nosso mais recente livro “Apanhados pelo vírus- Factos e mitos sobre a COVID-19”, saído como os anteriores na Gradiva. Existe na humanida de tanto um lado racional como um lado irracional e es tes dois lados estarão sempre em conflito. Espero apenas que o primeiro prevaleça.
um medicamento real. Recomendamos a leitura porque achamos que ela pode ser esclarecedora para os leitores que não gostem de ser enganados.
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OP: Se pudesse descrever o seu percurso de renome numa frase, qual seria?
FORMAÇÃO
OP: Existe algum avanço que poderá surgir nas próxi mas décadas na área da Ciência, que outrora considerou pouco provável de acontecer?
OP: Para concluir, que conselhos gostaria de deixar aos nossos leitores, na sua maioria estudantes da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra?
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to mais tempo do que no passado, em boa parte graças aos avanços da Biologia, da Medicina e da Farmácia. Va mos previsivelmente viver ainda mais. Para isso é neces sário o trabalho das pessoas da Farmácia. Confio que os estudantes queiram estudar mais e que queiram propor cionar o seu saber ao maior número de pessoas.
CF: Em geral e também na ciência, é muito temerário fa zer previsões. Ninguém imaginou, por exemplo, o impac to que ia ter no mundo a World Wide Web, que surgiu num quadro de investigação fundamental. Houve gran des avanços na computação nas últimas décadas, que le varam a um manancial de conhecimento novo. Os novos instrumentos sempre proporcionaram nova ciência, mas a amplitude que os computadores alcançaram na ciência e na sociedade era difícil de prever. Os desenvolvimen tos no hardware e software levaram a avanços na gené tica, como a sequenciação completa do genoma humano e, também, a avanços na “imitação” do cérebro, naquilo que hoje se chama inteligência artificial. Todos esses de senvolvimentos – e ainda outros – continuam em curso…
CF: Sendo a atividade de farmácia muito antiga – estou -me a lembrar do “Colóquio dos Simples”, o livro sobre propriedades medicinais das plantas da Índia publicado em 1563 em Goa por Garcia da Orta – ela continua a ser muito necessária. Com base na modelização computa cional, tenta-se hoje produzir novos medicamentos para doenças que têm particular incidência. Vivemos hoje mui-
CF: Ninguém é bom a falar de si próprio. Mas diria, num esforço de síntese: “querer saber, dar a saber”.
“Sendo a atividade de farmácia muito antiga – estou-me a lembrar do “Coló quio dos Simples”, o livro sobre propriedades medicinais das plantas da Índia publicado em 1563 em Goa por Garcia da Orta – ela continua a ser muito ne cessária.”
V Magna Sanguinem Donatio
O IPST atua sempre no sentido de sensibilizar para a dádiva do sangue e, pela quinta vez, uniu-se aos Núcleos de Estudantes das Ciências da Saúde para não só apelar a esta causa tão importante, como também reunir doações. Posto isto, os Núcleos organizadores reuniram vinte e nove colaboradores que também esti veram no local da Recolha, das 9:30 às 18:00 horas, no sentido de incentivar um maior número de pessoas a cooperar com a dádiva de sangue.
Após uma consulta com a médica presente na Sessão da Colheita de Sangue, setenta e nove dos cento e cinco dadores foram aprovados como aptos para a doação. Um gesto tão simples pode mudar a vida de alguém!
No dia 20 de outubro realizou-se a V Magna Sanguinem Donatio. A Recolha de Sangue foi organizada pelos três Núcleos do Pólo III: o Núcleo de Estudantes de Farmácia da Associação Académica de Coimbra (NEF/AAC), o Núcleo de Estudantes de Medicina da Associação Académica de Coimbra (NEM/AAC) e o Núcleo de Estudantes de Medicina Dentária da Associação Académica de Coimbra (NEMD/AAC), em parceria com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST). Contou com cento e cinco voluntários que se des locaram até à Biblioteca das Ciências da Saúde da Universidade de Coimbra (BCSUC), no Pólo III, para ajudar a salvarÉvidas.sabido que a vida é uma dádiva. Contudo, quando posta em risco, ainda é possível salvá-la com um ato simples: a doação de sangue. Neste ano atípico de pandemia, as dádivas de sangue diminuíram, pelo que se tornou fulcral apelar à sua doação. Assim, de forma a promover uma maior adesão à Campanha de Reco lha de Sangue, o IPST propôs colocar uma unidade móvel à entrada da Biblioteca das Ciências da Saúde, no dia 18 de outubro, dois dias antes do evento.
Pelouro da Educação e Promoção para a Saúde
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Por Joana Abreu
Das 9 horas às 17 horas, o NEF/AAC contou com a presença de stands das respetivas em presas junto da entrada da Faculdade, sendo que ao final da tarde decorreram algumas Sessões de Esclarecimento. Deste modo, os estudantes tiveram a oportunidade de esclarecer as suas dúvidas, ouvir cada empresa e refletir acerca das suas áreas de maior interesse.
Além destas sessões, no dia 14 de outubro, a GSK preparou uma Simulação de Entrevista de Emprego para os estudantes interessados. Ainda no presente mês, estão previstas outras atividades no âmbito da Feira de Emprego, sendo elas: o Workshop de Curriculum Vitae e Carta de Mo tivação, ministrado pela Dra. Rita Mendes e o Workshop “Preparar o Futuro - Como Comunicar?”, pela Dra. Marta Viegas Almeida, da Sociedade Portuguesa dos Farmacêuti cos dos Cuidados de Saúde.
Por Matilde Leite
Pelouro dos Estágios e Saídas Profissionais 16
As Sessões de Esclarecimento, em regime remoto, contaram com a colaboração de diversas entidades, entre as quais: Plural + Udifar, Bluepharma, BasePoint Consulting Ser vices, Glintt, Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hos pitalares (APFH), Associação Nacional de Farmácias (ANF), Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos (APJF), As sociação de Farmácias de Portugal (AFP), GlaxoSmithKline (GSK), Allpharma, Labialfarma e Empipharma.
IV Feira de Emprego NEF/AAC
Nos passados dias 12 e 13 de outubro decorreu, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, a IV Feira de Emprego NEF/AAC que teve como objetivo a fomentação do espírito em preendedor e proativo dos estudantes, através da apresentação de várias empresas do Setor Far macêutico e das suas respetivas saídas profissionais.
Em suma, a IV edição da Feira de Emprego NEF/AAC revelou-se uma atividade interessante, esclarecedora e muito útil para os Estudantes.
No que concerne ao Conselho Pedagógico da FFUC, doravante designado como CP, este é constituído por dez membros, nomeadamente o Diretor da Faculdade, que preside as reuniões, quatro representantes dos Docentes e cinco representantes dos Estudantes. Estes, por sua vez, subdividem-se em três Estudantes do 1ºciclo, correspondente a cada um dos cursos ministrados na FFUC, e em dois Estudantes do 2º e/ou 3º Ciclo.
Do Estudante ao Conselho Pedagógico: Qual o caminho a percorrer?
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Pelouro da Pedagogia
Pela sua influência direta na organização da vida do Estudante e do Docente, algumas destas com petências são conhecidas já no seio Estudantil, nomeadamente promover a realização, análise e divulgação dos Inquéritos Pedagógicos da Faculdade, pronunciar-se sobre o Calendário Letivo e de Exames do 1º e 2º Semestre, bem como os Métodos de Ensino e de Avaliação aplicados nas Unidades Curriculares e auscultar e avaliar as queixas de carácter pedagógico e propor as devidas diligências. Contudo, podemos também en contrar a sua envolvência na aprovação do Regulamento de Avaliação do Aproveitamento dos Estudantes, na promoção da realização, análise e divulgação da avaliação do desempenho pedagógico dos Docentes e, de uma forma geral, na manifestação sobre qualquer temática pedagógica com impacto na Qualidade Pe dagógica da FFUC. Face ao supradito, é possível entender que a ação deste Órgão adquire uma importância tremenda para toda a comunidade estudantil e docente.
Indubitavelmente, ao longo do percurso académico contactamos com várias Estruturas que apoiam de forma intransigente os interesses de todos os Estudantes. Estas, sejam elas as Comissões de Curso, o pelouro da Pedagogia do Núcleo de Estudantes de Farmácia da Associação Académica de Coimbra (NEF/ AAC), o Conselho Pedagógico da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC), o Senado da Universidade de Coimbra (UC), entre outras, não só estão responsáveis pelas mais variadas tarefas pedagó gicas dos locais onde se inserem, como respondem prontamente a diversas questões e dúvidas de índole pedagógico, de todos aqueles onde a incerteza persiste. No entanto, na maioria das vezes, desconhecemos quais as reais funções desempenhadas por estes Órgãos, o que nos leva a questionar qual o ponto de come ço e término do seu campo de atuação.
Por fim, mas não menos importante, a União. As vontades individuais não se devem, nunca, sobre por às de grupo. Apenas, através de uma posição unida e focada, podemos garantir uma ação exímia nas mais variadas tarefas desenvolvidas nestes Órgãos. Nós, Estudantes, somos uma parte da força motriz da nossa Instituição, por isso, devemos lutar e reivindicar (de forma adequada) para que com ela possamos crescer pessoal e profissionalmente. Só assim, podemos destacar e (re)posicionar a Pedagogia da FFUC na vanguarda pedagógica.
A sinergia entre as várias Estruturas suprarreferidas é essencial para o correto desenvolvimento e melhoria da Qualidade Pedagógica da FFUC. Neste sentido, importa respeitar os vários patamares onde estas se inserem, para que de forma eficaz e assertiva se possa agir em conformidade com as necessidades de cada um, respeitando e garantindo o tempo suficiente para a intervenção do Órgão em questão. Adicio nalmente, a multiplicidade de opiniões é também um requisito fundamental para o progresso da Pedagogia, assim como a transversalidade de todos os assuntos debatidos para que, em conjunto, possamos efetiva mente promover a mudança.
Espaço Pedagógico
Ciências Farmacêuticas
O sol brilha de forma diferente em Coimbra e é impossível não me sentir apaixo nada pela magia que a Cidade dos Estudantes tem. Um muito obrigada!
Laura Dias, Licenciatura em Ciências Bioanalíticas
Ser caloiro é muito mais do que o “típico primeiro ano de Faculdade”, em que somos praxados e temos dúvidas acerca de tudo, quer a nível académico e mes mo a nível pessoal, principalmente para quem não é da cidade e tem que dei xar a sua zona de conforto para perseguir um sonho académico. A verdade é que o espírito universitário em volta do ano de caloiro é muito mais forte que isso! A praxe, contrariamente ao que se pensa ser um castigo físico, acaba por ser fundamental na integração de qualquer aluno. É aqui que conhecemos ou tros caloiros de outras zonas do país com outras características e há um em bate incrível que só nos faz crescer enquanto pessoas. É aqui que as amizades se vão formando. O respeito entre Doutor e caloiro acaba por se tornar numa amizade para toda a vida, isto também é resultado do espírito com que nos re cebem na Faculdade, que nos torna a nós, enquanto caloiros, uma família. Mas não só, todos os elementos da Faculdade também se tornam uma família para nós. Esta integração no Núcleo da Faculdade é o que realmente nos beneficia a todos e com apenas uma semana completa a nível académico, troquei o te lemóvel pelas pessoas, troquei um lado introvertido por um à vontade espon tâneo e, acima de tudo, e graças a todos: Doutores, Caloiros, Professores e ou tros que me ajudaram a sentir integrado nesta família, troquei o medo por uma felicidade que certamente durará durante todo o meu percurso académico.
Como o início do novo Ano Letivo, chegaram também à Faculdade de Farmácia da Universidade de Coim bra (FFUC) os novos estudantes. Nesta edição do “Diário de um Caloiro”, o pelouro d’O Pilão recolheu o testemunho de três caloiros que ingressaram recentemente num dos cursos ministrados na FFUC.
Ao princípio, foram muitas as saudades de casa e muito o medo desta nova etapa. Felizmente, não podia ter tido uma melhor experiência de primeiro dia como tive na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra. Todos nos receberam a nós, caloiros, com a maior simpatia e mostraram grande disponi bilidade para nos ajudarem. Especialmente as Doutoras de LCB, que fizeram um ótimo trabalho a receber-nos e a integrarem-nos. O ambiente da FFUC superou as minhas expetativas e fez-me sentir em casa. Tal como viver em Coimbra, que apesar de ainda conhecer pouco, está a ser uma experiência incrível onde, em pouco tempo, já criei boas memórias.
Tiago
Coimbra tem outro encanto. Era o que eu ouvia dizer quando ainda não tencio nava vir estudar para esta cidade. Cheguei por acaso, um acaso que se revelou bastante bonito. Sei bem que a entrada no Ensino Superior pode parecer assus tadora, mas posso garantir que tem tanto de desafiante como de fascinante. En contro-me a estudar Farmácia Biomédica na FFUC e posso afirmar, seguramente, que tanto a Faculdade como o curso são incríveis. Fui recebida como caloira da forma mais amável possível e sinto que já faço parte da família. Os meus Doutores acolheram-me como se eu sempre tivesse pertencido, o que facilitou imenso a minha adaptação.
Se tiverem a sorte de estudar aqui, aproveitem ao máximo o ano de caloiro e tudo o que a Faculdade vos oferece.
Maria Dominguez, Licenciatura em Farmácia Biomédica Sousa, Mestrado Integrado em
Diário de um Caloiro
Por Mariana Constantino
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Pelouro da Intervenção Cívica e Social 19
D: Toda a experiência foi muito enriquecedora, ajudou -me a olhar de forma diferente para a doença e a relativi zar problemas. Aumentou a minha empatia, capacidade de comunicação e adaptação a situações mais difíceis. Fez-me entender a importância do trabalho em equipa, uma vez que tive a sorte de integrar uma equipa de vo-
Intervenção Cívica e Social: Qual a razão pela qual co meçaste a fazer voluntariado?
D: O projeto “Voluntários por um Sorriso”, cuja missão é promover a humanização hospitalar através de ativi dades lúdicas, no Hospital Pediátrico de Coimbra, foi o mais desafiante e marcante que realizei até ao momen to.
D: As primeiras visitas, em especial às crianças que es tavam visivelmente mais doentes, foram um choque de realidade porque, independentemente da preparação mental que possamos fazer, presenciar certas situações foi impactante.
ICS: Qual a organização e projeto de voluntariado que integras e qual foi o mais marcante?
ICS: O que sentes quando fazes voluntariado?
D: Informem-se e procurem as oportunidades, falem com quem já experienciou os projetos e ganhem cora gem para serem vocês os próximos a fazer a diferença na vida das pessoas. Para qualquer projeto que integrem é fundamental ir de coração aberto e dispostos a dar o melhor de vocês.
ICS: Durante esta experiência de voluntariado, qual o momento que mais te marcou? Porquê?
ICS: Que conselhos darias a quem está interessado em começar uma aventura no voluntariado?
ICS: O que consideras que mais te enriqueceu?
D: Sensação de dever cumprido, realização e felicidade inexplicáveis.
Nesta edição d’ O Pilão, o pelouro da Intervenção Cívica e Social entrevistou a Diana Abreu, aluna do 5º ano do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, que integrou já diversos projetos de Voluntariado. Nesta entrevista, podes ler o testemunho da Diana e perceber como podes participar nestes projetos.
D: Em outubro de 2019, no início do meu terceiro ano de Faculdade, decidi integrar este projeto, o qual já co nhecia e desejava realizar há algum tempo. Visto que adoro interagir com crianças e considero lidar bem com o contexto de doença, achei que seria uma oportunida de única de fazer o que gosto e estar, em simultâneo, a contribuir para algo útil.
ICS: Quando integraste este projeto e porquê?
Diana: Desde sempre que sou muito sensível aos que me rodeiam e cedo fui percebendo que pequenos ges tos nossos podem mudar a vida de outras pessoas. Este “bichinho” pelo voluntariado concretizou-se quando vim estudar para Coimbra, onde existem inúmeros projetos e Associações para as quais podemos contribuir. Come cei por integrar o FAZ +, um grupo de voluntariado para jovens com sede no CUMN (Centro Universitário Manuel da Nóbrega), sendo esta experiência decisiva para per ceber que o voluntariado deveria passar a fazer parte da minha vida.
luntários dedicados e com grande espírito de entreajuda.
No dia 6 de outubro, os novos alunos assistiram à Sessão Solene de Abertura, que contou com a inter venção do Diretor da FFUC, Professor Doutor Francisco Veiga, da Presidente da Direção do NEF/AAC, Marta Cordeiro, do Presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge, Dr. Fernando de Almei da e do Presidente da Associação de Antigos Estudantes, Dr. Miguel Silvestre. Pelas 9h45 foram realizadas Sessões de Integração e esclarecimento dos novos estudantes, nas quais estiveram elementos do NEF/AAC presentes para partilha de testemunhos. A Receção ao Caloiro contou ainda com as tão esperadas atuações das Tunas Académicas da FFUC, Imperial TAFFUC e Phartuna. Da parte da tarde, deu-se início às Visitas Guia das pela Faculdade onde os novos estudantes, para além de conhecerem as instalações e os serviços ofereci dos pela Faculdade, puderam esclarecer as suas dúvidas e trocar impressões com os estudantes mais velhos.
ReceçãoCaloiroao
O Núcleo de Estudantes de Farmácia da Associação Académica de Coimbra (NEF/AAC) esteve pre sente na Semana das Matrículas que decorreu de 27 de setembro a 1 de outubro, no pavilhão I do Estádio Universitário de Coimbra. Este evento tem como objetivo receber e orientar os novos estudantes da Facul dade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC) durante a realização das suas matrículas. Além disso, permite que estes estudantes tenham um primeiro contacto físico com o NEF/AAC e com outros colegas.
Durante a primeira semana de aulas, o NEF/AAC esteve, ainda, muito envolvido na receção aos no vos caloiros, organizando diversas atividades com o intuito de os integrar e contribuir para a sua adaptação nesta nova fase das suas vidas.
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Por Verónica Braga e Ana Sofia Antunes
No dia 7 de outubro teve lugar o Peddy-Papper, organizado pelo pelouro Recreativo, na sua vertente Cultural e Desportiva. Sob a orientação dos estudantes da FFUC, os caloiros foram levados a conhecer os locais mais emblemáticos desta cidade de Coimbra, bem como a história inerente a estes, destacando as Es cadas Monumentais, a Porta Férrea, o Palácio dos Melos (antiga Faculdade de Farmácia), o Jardim Botânico e a Sé Velha, onde decorrem as Serenatas da Queima das Fitas. Em cada local existiam questões e desafios para resolver, sendo que cada resposta certa acumulava pontos. A equipa que se sagrou vencedora desta edição do Peddy-Papper foi a equipa “MCT - Máquinas Com Talento”.
Ao longo da semana decorreu, ainda, a iniciativa UC Plantas, em colaboração com o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra. Nesta atividade, os novos estudantes foram convidados a levar para casa uma planta e a cuidar da mesma durante um ano. No final, as árvores serão plantadas num espaço verde da região ou numa região afetada pela desflorestação causada pelos incêndios, reforçando a responsabilidade ambien tal da Universidade de Coimbra a par do empenho de toda a comunidade académica.
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Professora Dr.ª Maria João Campos Farmacêutica e Nutricionista
Outra das situações onde tem que haver uma monitorização da ingestão de micronutrientes é no decorrer da cirurgia bariátrica no doente obeso. Neste pós-operatório pode haver deficiente ingestão de alguns nutrientes devido à redução no volume possível de alimentos a ingerir, mas também devido a al gum défice de absorção de micronutrientes decorrentes da cirurgia, com consequências neurológicas que podem ser Sobregraves.este
Por Professora Dr.ª Maria João Campos
Não é por acaso que há recomendações muito rigorosas para a ingestão e suplementação vitamí nica e mineral na grávida, nomeadamente o iodo, de forma a prevenir o desenvolvimento de algumas das doenças referenciadas.
A adequação nutricional previne o desenvolvimento de muitas doenças neurológicas e uma correta intervenção do nutricionista pode melhorar a eficácia do tratamento médico e da terapêutica farmacológi ca instituída. Ao farmacêutico pede-se um conhecimento sobre o tema de forma a um correto aconselha mento dos seus utentes.
Um exemplo concreto de uma destas situações ocorreu em Cuba nos anos 90, tendo sido reportados 50 000 casos de neuropatias periféricas e óticas na sua população, originadas por uma deficiência nutricional aguda associada aos efeitos tóxicos do tabaco. Esta situação ocorreu numa fase de mudanças económicas e políticas nesse país da América Central. Um núme ro significativo de doentes melhorou com a administração parentérica de vi taminas do complexo B, suplementos orais de vitamina A, E e ácido fólico e consumo de dietas com alto valor proteico durante 10 dias. Como ação preventiva foram distribuídos a toda a população suplementos vitamínicos e após dois meses a incidência da doença reduziu.
Os défices nutricionais podem estar diretamente relacionados com as doenças do sistema nervoso e apesar de haver conhecimento dos nutrientes necessários para a prevenção dessas mesmas patologias, podem constituir graves problemas de saúde a nível mundial.
Rubrica de Nutrição
A Nutrição e as Doenças Neurológicas
tema é importante referir mais dois aspetos. O primeiro, relacionado com uma conse quência de algumas doenças neurológicas, que provocam frequentemente disfagia. A disfagia consiste numa dificuldade de deglutição cujos sintomas incluem babar, engasgar ou tossir durante ou após as re feições o que pode conduzir a um estado de subnutrição por défice de ingestão. Deve atuar-se no senti do de adequar a consistência dos alimentos à capacidade de deglutição do doente, muitas vezes com a cooperação entre o médico, o nutricionista e o terapeuta da fala. O segundo aspeto que não posso deixar de abordar, está relacionado com a terapêutica farmacológica nos doentes com Parkinson (doença neuro degenerativa). Existe, nestes doentes, um potencial de interação alimento/fármaco grande que deve ser prevenido com uma ingestão controlada em proteínas, nomeadamente no doente tratado com levodopa.
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É um facto que nem todas as doenças neurológicas têm uma causa nutricional, no entanto algumas destas disfunções, como a neuropatia periférica, ocorrem após deficiência de uma ou várias vitaminas, enquanto outras doenças do sistema nervoso podem ser atribuídas a excessos nutricionais. Os exemplos mais comuns de patologias do sistema nervoso por défices nutricionais são: hipocalcémia e convulsões tetânicas (falta de vitamina D), atraso mental (baixa ingestão calórica e proteica), cretinismo (falta de iodo) e beribéri (deficiência em tiamina).
Júlia Minarovičová, 4º ano, MICF
Permitiu conhecer de perto a cultura da Sérvia e vivenciar as suas tradições, junto dos meus colegas de estágio e da SEP Team que nos aco lheu, pessoas com quem criei laços muito fortes. Todos estes fatores con tribuíram para que fosse uma experiência muito intensa e cansativa, mas extremamente gratificante. Sem dúvida alguma que aconselho todos os que tiverem possibilidade a participarem.
Olá, o meu nome é Júlia e estou, atualmente, no quarto ano de Ciências Farmacêuticas na República Checa, mas sou natural da Eslová quia. Enquanto estagiária, passei duas semanas de setembro em Farmácia Comunitária, na Farmácia de Celas, e foi uma experiência absolutamente fantástica! Os meus colegas eram todos bastante simpáticos e cooperan tes, prontos para responder a todas as minhas questões relativamente ao Sistema de Saúde e ao Sistema Farmacêutico em Portugal. Ofereceu-me um leque de novas experiências. O alojamento disponível na residência foi perfeito. Conheci muitas pessoas novas e explorei novas culturas. Não foi tudo acerca do estágio, claramente. O SEP enriqueceu-me de várias formas e, para mim, estar em Portugal pela primeira vez na vida e ter tempo de visitar Coimbra, Porto e Lisboa, foi fantástico! Gostaria de agra decer a toda a equipa da Faculdade de Farmácia por toda a ajuda forneci da. Estou tão grata por esta oportunidade. Obrigada, Portugal.
David Tribuna, 5º ano, MICF
O Student Exchange Programme foi, sem dúvida, uma experiência que me fez crescer a nível pessoal e profissional. O estágio em si possibili tou-me contactar com um paradigma diferente do nosso, o que me abriu os horizontes e, apesar da experiência muito positiva, fez-me, também, dar valor às condições e recursos que temos no nosso país.
O SEP (Students’ Exchange Program) é a maior atividade da IPSF (International Pharmaceutical Students’ Federation), oferecendo estágios profissionais no ramo da Farmácia Comunitária e Investigação. Todos os anos, mais de novecentos alunos de todo o mundo ingressam neste programa e têm a oportuni dade de experienciar diferentes abordagens de Farmácia em diferentes países. A SEP Team corresponde à equipa responsável por receber os estudantes estrangeiros que vêm estagiar para Coimbra e pela realiza ção de um acompanhamento diário, de forma a garantir que a atividade decorra da melhor forma possível. Paralelamente, é, também, encarregue da realização e concretização de um programa cultural e so cial, cujo objetivo se prende no contacto com a cultura portuguesa e na aproximação de todos os estagiários, de forma a partilhar contactos e experiências. Neste programa, estão inseridas atividades como a visita ao Jardim Botânico da Universidade de Coimbra e Penedo da Saudade, passeios pelo Parque Verde do Mon dego, a ida à Universidade de Coimbra, hangouts na Praça da República, entre outros. Durante os meses de julho e setembro, o NEF/AAC recebeu estudantes da Polónia, República Checa e Roménia, que se mostraram sempre dispostos a realizar as atividades e a conhecer sempre mais desta que é a Cidade dos Estudantes.
Pelouro das Relações Internacionais
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SEP Team
MARIA BEATRIZ RODRIGUES, 5º ANO, MICF
Farmácia Além-Fronteiras
O meu estágio na Farmácia Comunitária em Maribor foi o meu primeiro contacto com o mundo profissional e sinto que não poderia ter sido uma melhor experiência. Aprendi imenso sobre o funcionamento de uma Farmácia, desde a área das encomendas e organização dos produtos à área de fazer manipulados, aprendi sobre o funcionamento do sistema de saúde da Eslovénia e consegui colocar em prática muito do conhecimento adquirido ao longo do curso.
Embarquei nesta aventura com uma amiga da Faculdade, que também estagiou numa Farmácia Comunitária. Ficá mos alojadas no centro da cidade de Maribor e, sendo uma cidade pequena, o acesso aos pontos principais era muito fácil. No geral, toda a gente era muito acolhedora e a maioria das pessoas falava bem inglês, levando a que a comunicação não fosse um problema. Fomos muito bem recebidas por parte dos estudantes organizadores, que realizaram imensas atividades para podermos conhecer o país e estavam sempre prontos para nos ajudar a integrar.
Tens curiosidade em saber como seria estagiar numa Farmácia Comunitária? Gostarias de complementar um estágio com a experiência de conhecer um novo país? Damos-te a conhecer o testemunho da Maria Beatriz Rodrigues, estudante de Ciências Farmacêuticas, que realizou um estágio de verão em 2021 numa Farmácia Comunitária em Maribor, na Eslovénia.
Por Beatriz Couceiro
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Para além do conhecimento profissional, considero que esta experiência é muito enriquecedora a nível pessoal, uma vez que nos permite crescer e desenvolver socialmente, melhorando as habilidades de comunicação e organização. Sinto que é uma experiência onde podemos ter o melhor de dois mundos, poder conhecer um país novo, uma nova cultura e novas pessoas e ainda poder expandir o nosso conhecimento na área Farmacêutica.
Esta experiência foi única e marcou-me muito pela positiva. A todos os alunos que têm oportunidade e que têm vontade de arriscar e sair da zona de conforto, aconselho muito esta experiência!
Ao longo do meu percurso académico a vontade de poder vivenciar uma experiência internacional foi crescendo e ao deparar-me com esta oportunidade de realizar um estágio de verão fora de Portugal, não hesitei! Como já estava no 4º ano do curso achei que seria a oportunidade perfeita para alargar a minha experiência académica e profissional.
Madalena Bandeira, 1°MICF
Na Sombra de Márcia Manaia
2005 – Início da Licenciatura em Química Industrial na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC);
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2012 – Primeira experiência profissional como bolseira de investigação no Projeto “Reactivity of transition metal complexes in ionic liquids” no Instituto Superior Técnico - Universidade Técnica de Lisboa;
FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
2017 – Início da ligação com a Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra como Assistente convidada no grupo de Métodos Analíticos e Bioanalíticos.
2013 – Bolseira de investigação no Projeto “Nanostructured human telomeric DNA electrochemical bios sensor for screening anti-cancer drugs” na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra;
2011 – Término do Mestrado em Química, área de especialização em Processos Químicos Industriais;
O Pilão: É licenciada em Química Industrial e Mes tre em Química, Processos Químicos Industriais pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univer sidade de Coimbra. Sempre desejou enveredar nes te Curso? O Curso e a Faculdade corresponderam às suas expectativas?
É difícil dizer se correspondeu ou não às expetativas, porque as expetativas vão sendo alteradas à medida que vamos vivendo e que nos deparamos com no vas realidades, mas posso dizer que, até agora, foi a escolha certa e que me tem proporcionado grandes desafios a nível profissional e pessoal.
Márcia Manaia: Nunca tive um desejo profissional bem definido. Não sou aquela pessoa que desde pequena dizia que queria ser cientista, professora, cabeleireira, polícia… A única certeza que sempre tive era que queria algo na área das Ciências. No mo mento da candidatura à Universidade identifiquei o Curso Química Industrial como aquele que reunia muitos dos meus interesses, não só pelo facto de ser numa área ligada às Ciências, mas também por ser uma vertente do curso de Química mais ligado aos processos industriais. O Mestrado na área de espe cialização em Processos Químicos Industriais serviu para consolidar e aprofundar os conhecimentos ad quiridos durante a Licenciatura.
MM: Após terminar o meu percurso académico par ticipei ativamente em dois projetos de Investigação e Desenvolvimento como bolseira de investigação.
É compensador saber que de alguma forma, posso contribuir para a formação dos alunos que já tive o privilégio de ter nas minhas aulas. Não tendo uma visão idílica do ensino e sabendo que é difícil chegar a todos os alunos da mesma forma, espero que pelo menos uma grande parte tenha aprendido comigo tanto quanto eu aprendo com eles todos os dias.
Por Ana Raquel Fernandes e Luana Rocha
MM: Neste momento, estou a lecionar as aulas labo ratoriais de Química Analítica e Bioanalítica, Meto dologias Laboratoriais e Química Analítica aos dife rentes cursos da Faculdade. A mais-valia que posso retirar desta experiência como professora é sem dú vida alguma o desafio e a aprendizagem constante, também a nível programático, mas, essencialmente, a nível de adaptação da exposição dos conteúdos aos alunos que tenho em aula.
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Depois de trabalhar nestes dois projetos, tive algu mas experiências profissionais fora da área da minha formação que foram um marco importantíssimo ao contribuírem para a profissional que sou hoje. Por último, surgiu o projeto atual, ser assistente convidada no grupo de Métodos Analíticos e Bioa nalíticos da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra e lecionar aulas laboratoriais na área de Química Analítica dos diferentes cursos da FFUC, onde sinto que contribuo para a comunidade aca démica ao mesmo tempo que sou desafiada a dar o meu melhor.
OP: Em geral, podia-nos revelar um pouco do seu trabalho realizado na FFUC? Que mais valias pode retirar desta experiência como Professora?
O primeiro projeto sobre a “Reactivity of transition metal complexes in ionic liquids” com a Doutora Isa bel Correia no Centro de Química Estrutural do IST – Universidade Técnica de Lisboa - e o segundo pro jeto sobre “Nanostructured human telomeric DNA electrochemical biossensor for screening anti-cancer drugs” com a Doutora Ana Maria Chiorcea-Paquim no Laboratório de Eletroanálise e Corrosão do Ins tituto Pedro Nunes. A participação nestes projetos permitiu-me trabalhar na interface de grupos de in vestigação diferentes com diversos backgrounds e desenvolver os meus conhecimentos científicos.
OP: Como se tornou Assistente Convidada na Facul dade de Farmácia da Universidade de Coimbra? Que ensinamentos tem tido ao longo desta experiência?
Como já é habitual nas edições da revista, o pelouro d’O Pilão apresenta-te a rubrica “Na sombra de…”. Nesta 29ª edição d’O Pilão, conhece melhor o percurso académico e profissional da Professora Dr.ª Márcia Manaia.
OP: Após a Licenciatura, como se tem desenvolvido o seu percurso profissional?
OP: A par da vertente de Ensino, sabemos que teve
MM: Confesso que nunca tinha pensado nesta possi bilidade, mas a oportunidade surgiu e decidi aceitar o desafio. Desafio este que se mostrou muito gratifi cante e que me tem permitido um crescimento pro fissional e pessoal incrível.
OP: Fazer um Doutoramento já fez parte dos seus MM:planos?
Bolsas de Investigação. Em que medida é que estas duas áreas se podem complementar?
MM: É me difícil destacar um momento, mas arris co dizer que o momento mais marcante foi a defe sa do projeto final de Mestrado. Ainda que seja um marco que faz parte da vida académica, dou-lhe destaque por ser o ponto de partida para o des poletar da minha carreira profissional, bem como do início de todas as experiências importantes que foram acontecendo ao longo dos últimos anos.
OP: Qual o momento mais marcante da sua carreira e que nunca irá esquecer?
OP: Que mensagem e conselhos gostaria de deixar aos estudantes da nossa Faculdade, futuros Profissionais de Saúde?
MM: De uma forma geral, o ensino e a Investigação e Desenvolvimento são duas áreas que fazem parte da vida profissional de um Professor. Numa primeira ins tância, podemos pensar que são duas áreas distintas, mas a verdade é que se complementam. De uma for ma resumida, podemos dizer que a investigação nos obriga a estar mais atualizados no que diz respeito aos avanços na ciência, novas técnicas e aplicações e isso faz com que, ao ensinarmos um determinado tema possamos tornar o seu conteúdo mais enrique cedor, inovador e apelativo.
MM: Uma mensagem em jeito de conselho é que, seja o que for que venham a fazer na vossa vida pro fissional e pessoal também, que façam sempre o melhor que conseguirem, que sejam humildes, que agarrem os desafios, mas que também não tenham medo de começar de novo sempre que for necessá rio. Por último e principalmente que SEJAM FELIZES, sempre!
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O Doutoramento já fez parte dos planos e não está fora deles, talvez num projeto futuro.
Com o passar dos anos, é expetável que surjam doenças e, com elas, a necessidade de tomar diversos medicamentos em simultâneo - ao qual denominamos de Polimedicação. Esta situação aumenta a probabili dade de efeitos adversos e interações, que podem e devem ser prevenidos. O organismo vai modificando a capacidade de transformar e eliminar os medicamen tos, que atuam de forma diferente em diferentes ida des.
Ana Raquel Calvo, estudante do 5º ano do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, é Coordenadora do Projeto Polimedicação + Se gura da Associação Cura + na respetiva delegação de Coimbra. Para esta estudante, este é um tema a que associa uma significativa importância. Segundo Raquel Calvo, “O projeto “Polimedicação + Segu ra” foi trazido pela Associação Cura + a Coimbra em 2020, sendo esta uma Associação de Voluntariado Farmacêutico que procura educar e promover a saúde e a responsabilidade social. Este projeto revela a importância da correta adesão e uso da terapêutica, bem como a adequada gestão da polimedi cação. Indubitavelmente, o nosso país apresenta uma alta percentagem de doentes polimedicados, pelo que cada vez mais se torna urgente e necessária uma intervenção multidisciplinar. Posto isto, os voluntários são preparados através de diferentes formações, antes do desenvolvimento das atividades nos centros de dia, de modo a garantir uma resposta apropriada às dificuldades que estes doentes apresentam. Na minha opinião, projetos desta natureza constituem uma ferramenta primordial para o desenvolvimento congruente e pleno dos futuros Farmacêuticos, sendo estes uma pedra basilar da Saúde Pública.”
A polimedicação, que consiste na toma concomitante de cinco ou mais fármacos, é uma reali dade emergente, preocupante quer em Portugal, quer na Europa. A ocorrência de polimedicação para o tratamento ou prevenção de diversas comorbilidades, quando aliada à suscetibilidade inerente a esta faixa etária, conduzem a consequências negativas nos resultados em Saúde, nomeadamente no aumento do risco de mortalidade e hospitalizações. Desta forma, é crucial conhecer os medicamentos a ser utilizados, bem como a possibilidade de ocorrência de interações medicamentosas. Quanto mais complexo for o plano terapêutico, maior é a probabilidade de efeitos adversos e interações entre os diversos fármacos. É aqui que o Farmacêutico Comunitário desempenha uma função primordial e, claro, em consonância com outros Profissionais de Saúde, no sentido de potencializar os resultados de Saúde dos doentes no que consta a um uso adequado, lógico, seguro e eficiente do medicamento.
O Farmacêutico, caracterizado de um Profissional de Saúde competente e atento, apto para a preparação e gestão da medicação, na divulgação de práticas de saúde adequadas, para a promoção da adesão à terapêutica, bem como do uso correto do medicamento, deve ter um papel neste tema dada a sua enorme proximidade à população com que contacta. Assim, alguns conselhos que deverão ser tidos em conta são:
Polimedicação
Pelouro da Educação e Promoção para a Saúde
• Doentes polimedicados devem informar o seu Médico ou Farmacêutico sobre os medicamentos que estão a tomar, bem como outros produtos, tais como infusões, vitaminas ou suplementos, uma vez que estes poderão afetar o sucesso no tratamento;
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• As tomas dos medicamentos devem ser cumpridas de acordo o prescrito pelo Médico.
Endereço: Rua da Sofia 117, Coimbra.
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A gastronomia tradicional Portuguesa é a sugestão da casa.
O Restaurante “Cova-Funda” celebrou 75 anos de existência no dia 13 de setembro do presente ano, tendo sido reconhecido, pela Câmara Municipal de Coimbra, como “Estabe lecimento de Interesse Histórico e Cultural ou Social Local”.
Endereço: Rua Bpo. Dom Lucêncio 112, 3000-074 Coimbra
Este estabelecimento foi inaugurado por 3 irmãos espanhóis que viviam na Galiza, o que o levou ao nome de origem “espanhola”. Há 53 anos, começou a trabalhar neste restau rante o atual proprietário, Nicolau de Oliveira, com a sua esposa, Palmira Brito Oliveira, e a sua filha, Sílvia de Oliveira.
De segunda a sábado das 12h00-15h00; encerrado aos domingos Telefone: 239047894
Horário:
De segunda a sábado das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 22h00; encerrado ao domingo e feriados Telefone: 239825195
De segunda a sexta das 12h00 às 15h00; encerrado ao sábado e domingo Telefone: 966179439, 962927759
Por Camila Rodrigues e Inês Rosado
O Restaurante “GreenSide” abriu portas em 2009 com o objetivo de promover uma alimentação saudável em Coimbra. Um espaço gastronómico sem álcool, refrigerantes, carne, peixe e café. Atualmente, conta com uma produção biológica que abastece o restaurante de produtos sempre frescos e isentos de tóxicos. O Restaurante “Greenside” é produtor de pas téis vegetarianos, tanto doces, como salgados, distribuindo-os pelo país, desde o Norte até ao Sul. Está fortemente ligado a áreas comerciais de saúde e a áreas escolares. O restaurante dispõe, ainda, de uma esplanada interior rodeada de um espaço verde agradável.
Endereço: Rua das Parreiras 31, Celas, 3000-326 Coimbra
Horário:
Horário:
Coimbra de Sabores
Ideal para almoçar com colegas, este restaurante apresenta pratos que agradam a todos os paladares: bitoque, peixe fresco grelhado, francesinha, hambúrguer vegetariano, co zido à portuguesa, bacalhau com natas… O Restaurante “A Nora” convida os leitores a provar cada um deles, com a certeza de que vão desfrutar de uma agradável refeição.
A Nora
O Restaurante “A Nora” abriu portas em 1972 e encontra-se, desde então, situado junto ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e Polo 3 da Universidade de Coimbra, funcionando tanto com serviço de self-service, como com pratos confecionados no momento.
Roteiros de Coimbra
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Porto
Dermofarmácia e Cosmética 26 de novembro
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2021 *Anfiteatro
Comunicação em Saúde: como comunicar e interagir com jornalistas 1 de janeiro de 2021 a 28 de novembro de Curso e-learning LisbonPH
197ª Reunião da Sociedade Portuguesa de Ginecologia 14 e 15 de janeiro de 2022 Vila Galé Coimbra
*Dias 25, 26 de novembro de do Centro Hospitalar Psiquiátrico Lisboa
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NÚCLEO DE ESTUDANTES DE FARMÁCIA DA ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE COIMBRA geral@nefaac.pt239488400 @nefaac@nefaacoimbraPATROCINADORESAPOIOS Agenda Formativa Congresso Nacional de Psiquiatria 2021 *De 17 a 20 de novembro de *Evento2021online XVI Congresso Científico AEFFUP *De 18 a 20 de novembro de *Evento2021online Acessibilidade ao Medicamento Oncológico *Dia 18 de novembro de *Evento2021online 18º Congresso Nacional de Oncologia *De 18 a 20 de novembro de *Evento2021online Fórum do2021medicamento *Dia 19 de novembro de *Academia2021das Ciências, Lisboa ou online VIII Jornadas do Dia Mundial da Diabetes *Dia 19 de novembro de *Fórum2021Cultural de Alcochete ou online Hospitalar:DesenvolvimentoConferência“NovosTempos.Novos Desafios” *Dias 22 e 23 de novembro de 2021 *Evento online III Jornadas Comportamentosdos Aditivos do CHPL: álcool, tabaco e internet XIV Congresso Nacional da APFH “Farmacêuticos Hospitalares: um Porto Seguro”
*De 25 a 27 de novembro de Palácio da Bolsa,
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