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EPSA/IPSF

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Nesta edição d’ O Pilão, o pelouro da Intervenção Cívica e Social entrevistou a Diana Abreu, aluna do 5º ano do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, que integrou já diversos projetos de Voluntariado. Nesta entrevista, podes ler o testemunho da Diana e perceber como podes participar nestes projetos.

Intervenção Cívica e Social: Qual a razão pela qual começaste a fazer voluntariado?

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Diana: Desde sempre que sou muito sensível aos que me rodeiam e cedo fui percebendo que pequenos gestos nossos podem mudar a vida de outras pessoas. Este “bichinho” pelo voluntariado concretizou-se quando vim estudar para Coimbra, onde existem inúmeros projetos e Associações para as quais podemos contribuir. Comecei por integrar o FAZ +, um grupo de voluntariado para jovens com sede no CUMN (Centro Universitário Manuel da Nóbrega), sendo esta experiência decisiva para perceber que o voluntariado deveria passar a fazer parte da minha vida.

ICS: Qual a organização e projeto de voluntariado que integras e qual foi o mais marcante?

D: O projeto “Voluntários por um Sorriso”, cuja missão é promover a humanização hospitalar através de atividades lúdicas, no Hospital Pediátrico de Coimbra, foi o mais desafiante e marcante que realizei até ao momento.

ICS: Quando integraste este projeto e porquê?

D: Em outubro de 2019, no início do meu terceiro ano de Faculdade, decidi integrar este projeto, o qual já conhecia e desejava realizar há algum tempo. Visto que adoro interagir com crianças e considero lidar bem com o contexto de doença, achei que seria uma oportunidade única de fazer o que gosto e estar, em simultâneo, a contribuir para algo útil.

ICS: O que consideras que mais te enriqueceu?

D: Toda a experiência foi muito enriquecedora, ajudou-me a olhar de forma diferente para a doença e a relativizar problemas. Aumentou a minha empatia, capacidade de comunicação e adaptação a situações mais difíceis. Fez-me entender a importância do trabalho em equipa, uma vez que tive a sorte de integrar uma equipa de voluntários dedicados e com grande espírito de entreajuda.

ICS: Durante esta experiência de voluntariado, qual o momento que mais te marcou? Porquê?

D: As primeiras visitas, em especial às crianças que estavam visivelmente mais doentes, foram um choque de realidade porque, independentemente da preparação mental que possamos fazer, presenciar certas situações foi impactante.

ICS: O que sentes quando fazes voluntariado?

D: Sensação de dever cumprido, realização e felicidade inexplicáveis.

ICS: Que conselhos darias a quem está interessado em começar uma aventura no voluntariado?

D: Informem-se e procurem as oportunidades, falem com quem já experienciou os projetos e ganhem coragem para serem vocês os próximos a fazer a diferença na vida das pessoas. Para qualquer projeto que integrem é fundamental ir de coração aberto e dispostos a dar o melhor de vocês.

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