Revista São Pietro News - Agosto/23

Seguimos transformando vidas

A revista São Pietro News está de cara nova: diagramação atualizada e a participação ainda mais marcante dos profissionais do nosso corpo clínico. Essas são algumas das mudanças que você encontrará nas próximas páginas. O que garantimos, como sempre, é o acesso a um conteúdo de qualidade técnica e de relevância para toda a sociedade.

Nossa matéria de capa traz destaques importantes sobre a área de Ensino e Pesquisa, na qual tivemos grande crescimento. Nosso grupo de residentes recebeu reconhecimento nacional, assim como nosso destaque no Congresso Internacional de Administração em Oftalmologia, onde fomos premiados.

E você sabia que uma alimentação equilibrada e hábitos saudáveis contribuem para uma condição geral favorável e ajudam também nas doenças dos olhos, assim como a saúde masculina? Vamos explorar mais esses temas com o Dr. Eduardo Mick Härter e com o Dr. Flávio Aranovich.

Nossos colaboradores não poderiam ficar de fora. Abordaremos as oportunidades de desenvolvimento profissional no Grupo. Estamos felizes e certos de que o futuro que se aproxima encontrará o Grupo São Pietro preparado, com uma equipe motivada e disponível para oferecer o melhor tratamento aos nossos pacientes.

Boa leitura!

Dr. Luciano Zuffo Sócio-fundador

EXPEDIENTE:

Projeto, textos, revisão e execução: Equipe de Marketing do Grupo São Pietro Fotos: Marcos Nagelstein, banco de imagens interno e Freepik Diretoria Executiva: Daniel Giaccheri (sócio-fundador), Dr. Luciano Zuffo (sócio-fundador), Jonas Moreira (Diretor Executivo)

Equipe de Marketing: Fernanda Oliveira, Patricia Soares, Daiara Passos

Novos jalecos com tecnologia sustentável

O Grupo São Pietro apresenta ao seu corpo clínico novos jalecos que inovam na concepção e no cenário de roupas e enxovais para os serviços de saúde. A intenção é proporcionar uma nova experiência com peças confortáveis, confeccionadas com alta qualidade e que contemplam inovação, por meio do uso da nanotecnologia.

Preocupação com o meio ambiente

A nanotecnologia gera uma “nano repelência”, que reduz a sujidade e, consequentemente, diminui significativamente a utilização de água nas lavagens, ampliando a durabilidade das peças. A alta tecnologia de nanoencapsulamento ainda amplia a proteção das vestimentas contra a contaminação cruzada por bactérias e vírus.

Inclusão na prática

As peças foram confeccionadas por detentos do projeto de Qualificação Profissional para Pessoas Privadas de Liberdade, da Penitenciária Estadual da Canoas (PECAN). A iniciativa promove a inclusão e atende a todos os conceitos e princípios ESG (Environmental, Social and Governance).

A startup Nanowear, instalada no Tecnopuc, é a responsável pela tecnologia. Conforme André Flores, CEO da empresa, a parceria com o Grupo São Pietro evidencia que a nanotecnologia já é uma realidade. “Conseguimos entregar ao mercado ciência, tecnologia, inovação e ESG na prática, com uma tecnologia que contribui para diminuição de contaminação por vírus e bactérias”, pontua Flores.

O sócio-fundador do Grupo São Pietro, Dr. Luciano Zuffo, é membro do Conselho de Inovação da empresa Nanowear e foi o responsável por conectar as empresas na iniciativa. “O Grupo pretende ampliar o projeto e incluir os uniformes para todos os colaboradores e enxovais aos pacientes. Essa inovação transforma realidades e, ao mesmo tempo, cuida dos colaboradores e da comunidade onde estamos inseridos”, comenta.

Novos jalecos do Grupo São Pietro aliam tecnologia e inclusão. O projeto é resultado da busca por inovação e soluções sustentáveis que unam ideias e pessoas.

De olho: Como cuidar da saúde ocular

Entre os problemas de visão, mais de 60% dos casos poderiam ser evitados com o tratamento adequado. Fique de olho!

Confira a matéria e esclareça suas dúvidas sobre a prevenção e cuidados necessários com os olhos com o Dr. Eduardo Mick Härter (CRM-38056 RQE-37327), Oftalmologista especialista em retina, vítreo e cirurgia de catarata.

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dos casos poderiam ter sido evitados e tratados da população brasileira possui algum grau de deficiência visual do total acima apresenta deficiência visual severa do total acima tem perda total da visão

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) cerca de 2,2 bilhões de pessoas têm problemas visuais no mundo. Desse número, entre 60% a 80% poderiam ser evitados e tratados. Pelos dados do último Censo Demográfico, realizado pelo IBGE em 2010, 18,6% da população brasileira possui algum grau de deficiência visual. Desse total, 6,5 milhões de pessoas (ou 3,5% da população) apresentam deficiência visual severa. Isso inclui 500 mil pessoas (0,3%) que têm perda total da visão e outras 6 milhões de pessoas (3,2%) que têm grande dificuldade de enxergar. Na população com 60 anos ou mais, esse número é crescente, já que problemas oculares (catarata, degeneração macular e complicações do diabetes, por exemplo) aumentam com a idade.

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visuais

A saúde dos olhos está intimamente ligada à saúde geral da pessoa, portanto, o primeiro passo para ter olhos saudáveis e prevenir doenças oculares ou a cegueira é ter hábitos de vida saudáveis. Comer bem, fazer exercícios físicos e manter bom controle de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e doenças autoimunes são essenciais para saúde ocular. Lembre-se: os olhos fazem parte do nosso corpo e, assim como outros órgãos, sofrem alterações quando uma doença sistêmica está descompensada.

Mesmo seguindo cuidados e com hábitos de vida saudáveis não estamos imunes ao aparecimento de doenças oculares, que aumentam muito sua prevalência principalmente após os 40 anos.

Não utilize qualquer colírio sem indicação médica. Apenas lubrificantes oculares estão liberados para uso diário. Aplicar colírios sem orientação médica pode até causar cegueira.

Evite esfregar os olhos quando sentir coceira.

Sempre remova maquiagem ao final do dia.

Evite uso prolongado de telas de celular, notebooks e tablets. Nessas atividades piscamos menos e prejudicamos a lubrificação ocular.

Use óculos de sol sempre que tiver exposição solar, ele é o filtro solar do nosso sistema visual. Use sempre lentes de qualidade e com certificação de proteção.

Mantenha consultas regulares ao oftalmologista para exames de rotina, como pressão intraocular, exame de fundo de olho, exame de grau. Isso ajuda a detectar e tratar de forma precoce as doenças oculares.

Em relação às crianças, quando deve ocorrer a primeira consulta?

Logo ao nascer, ainda no hospital, as crianças já são submetidas à primeira avaliação do sistema visual através do teste do reflexo vermelho, ou Teste do Olhinho, pelo pediatra ou oftalmologista. O teste visa detectar doenças ou opacidade no eixo visual do recém-nascido.

A primeira consulta em consultório oftalmológico deve ocorrer em crianças, preferencialmente, até 2 anos de idade, onde é possível avaliar e detectar alterações do sistema visual. Em crianças muito prematuras, gestações com alterações laboratoriais ou com alteração do Teste do Olhinho, o exame deve ser feito o mais precoce possível, afim de diagnosticar e tratar as doenças oculares e preservar a visão.

A partir dos 2 anos, as consultas oftalmológicas de rotina devem ocorrer anualmente, durante a infância até a idade adulta, ou em períodos mais breves, se indicado pelo oftalmologista.

Quais sintomas são importantes prestar atenção?

De forma geral, qualquer sintoma novo do sistema visual merece atenção. Eles podem indicar desde problemas mais básicos do sistema visual, como olho seco, infecções e alergias oculares, como podem indicar o início de doenças com potencial de levar à cegueira. Sintomas como desconfortos oculares, dificuldade para ver os objetos ou letras (que antes eram de fácil visibilidade), aparecimento de manchas na visão, alterações nas formas dos objetos, ardência ou coceira ocular, aumento da dificuldade de tolerar a luz, são todos sinais que merecem atenção e uma avaliação em consulta oftalmológica.

Quais as principais doenças oculares?

As principais doenças variam de acordo com a faixa etária e de doenças sistêmicas pré-existentes. Na infância e nos adultos jovens, são muito prevalentes as alergias oculares e os distúrbios refracionais, como miopia, hipermetropia e astigmatismo. Conforme envelhecemos, aparecem outros distúrbios refrativos, como a presbiopia por volta dos 40 anos, que é a popular “vista cansada” ou dificuldade para ver de perto. A partir dessa idade também começam os rastreios para doença de glaucoma, catarata e degeneração retiniana relacionada à idade.

Glaucoma

• O glaucoma, muito prevalente e com incidência de 2-3% da população após os 40 anos, é uma neuropatia ótica caracterizada pela perda progressiva do campo de visão associado ao aumento da pressão intraocular.

• Em estágios iniciais, muitas vezes, o paciente não tem sintomas, pois é uma doença silenciosa detectada apenas em consultório oftalmológico. Porém, se não diagnosticada e tratada, o paciente começa a perder sensibilidade e campo de visão, geralmente da periferia para a região central.

• Muitas vezes o paciente só nota que está com dificuldade visual quando começa a tropeçar e esbarrar em mesas e cadeiras, quando já tem a visão periférica muito comprometida.

• O glaucoma é hoje a segunda principal causa de cegueira no mundo, sendo superada apenas pela catarata.

É importante destacar que muitas doenças sistêmicas e medicações de uso oral interferem diretamente no sistema visual e merecem atenção, sendo responsáveis por um grande número de doenças oculares.

O diabetes, por exemplo, pode levar a pessoa a um quadro de retinopatia diabética (RD) que, se não tratada, pode levar à cegueira. Medicamentos como os corticosteróides, muito usados em doenças autoimunes, também podem levar à catarata e ao glaucoma

DMRI Catarata

• A catarata é uma doença do cristalino, da lente natural que fica dentro do olho e que é responsável por fazer o foco da nossa visão. O cristalino com o passar dos anos, principalmente após os 50 anos, começa a perder a transparência, alterar seu formato e apresentar opacidade que dificulta a passagem da luz de forma adequada.

• É como se uma lente de óculos estivesse arranhada, opaca, prejudicando sua eficiência. A principal causa de catarata é a senil, relacionada à idade, mas medicamentos, infecções, doenças sistêmicas descompensadas, traumas e tabagismo podem causar ou acelerar o seu aparecimento.

• Não existe medicamentos ou colírios para o tratamento da catarata e seu tratamento é exclusivamente cirúrgico. Mas nem tudo é notícia ruim: A cirurgia é curativa, segura, moderna e reabilita totalmente a visão do paciente.

A retinopatia diabética (RD) é hoje a principal causa de cegueira na população economicamente ativa, nos países ocidentais. Acomete cerca de 30% dos diabéticos tipo 2 com 5 anos de doença, e 90% dos pacientes diabéticos tipo 1 com 20 anos de doença. A cada ano que passa, as chances de desenvolver retinopatia diabética avançam.

Assim como acontece em outras partes do corpo, as altas taxas de glicose no sangue durante meses e anos causam lesões permanentes nos nossos vasos sanguíneos, e os pequenos vasos são os mais acometidos. O mau funcionamento desses vasos gera falta de nutrientes adequados na nossa retina, causando atrofia celular e diminuindo a função visual.

• Degeneração macular relacionada à idade (DMRI). A mácula, situada na região central da retina, é responsável pela visão de alta definição, e envelhece com os anos.

• O mau funcionamento de algumas células maculares pode dificultar trocas de nutrientes, causando acúmulo de restos metabólicos e atrofia das células, resultando na diminuição significativa da visão.

• É a principal causa de cegueira em pacientes 65+ no mundo ocidental e acomete, principalmente, pacientes idosos, de íris clara e tabagistas.

• Em 10% dos casos pode ocorrer complicação na formação de membrana com vasos malformados, causando edema retiniano e diminuição severa da visão.

• O tratamento é feito com reposição de vitaminas e antioxidantes específicos somados a cessar o tabagismo. Para os casos em que há membrana e edema, existem medicações que podem ser usadas para melhorar a visão.

Dependendo da gravidade da retinopatia diabética, podem aparecer ainda vasos malformados como resposta do nosso corpo, com paredes finas e incompetentes, que podem causar sangramentos dentro do nosso olho e piora severa da visão. Geralmente a RD afeta ambos os olhos, e se não diagnosticada e tratada pode levar à cegueira irreversível.

O aparecimento e a progressão podem ser prevenidos com o controle adequado dos níveis de açúcar no sangue. Fazer exames oftalmológicos de forma regular são fundamentais para detectar complicações decorrentes do diabetes e propiciar o início do tratamento o mais precoce possível, quando a possibilidade de controlar a doença é maior.

A saúde masculina também merece atenção e cuidado

A capacidade de manter uma vida sexual saudável tem influência direta na qualidade de vida e na autoestima. Porém, muitos pacientes sentem dificuldade ou até mesmo vergonha em procurar assistência médica. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, cerca da metade dos homens com mais de 40 anos, apresentam queixas relacionadas à ereção.

Ciente das estatísticas, o Grupo São Pietro conta com uma equipe multidisciplinar na abordagem das disfunções sexuais, com profissionais qualificados e que estão em permanente processo de atualização. A infraestrutura das unidades com atendimento em urologia, conta com recursos tecnológicos, acolhimento e atendimento médico humanizados.

Dentro da especialidade, a andrologia avalia e trata as doenças do sistema reprodutivo masculino como infertilidade, disfunções sexuais (impotência e distúrbios ejaculatórios e alterações hormonais).

Quais são as dúvidas mais recorrentes dos pacientes?

“Quando a queixa é disfunção sexual, a principal dúvida que surge durante a consulta com o urologista é saber se o seu problema vai ter solução. Em geral, para conseguir responder essa questão é necessário iniciar a consulta com uma boa conversa, em que o paciente deve expor livremente seus problemas e suas angústias. O médico deve

escutar atentamente as declarações, sem nenhum tipo de preconceito ou julgamento, no sentido de identificar os eventuais fatores de risco que deram origem ao problema, estabelecendo uma relação de confiança com o paciente.”

O que é impotência sexual e em que consiste e a disfunção erétil?

“Impotência sexual, na verdade, se refere a qualquer sintoma que prejudique a vida sexual do indivíduo. Dentro desse grupo, especificamente a dificuldade de obter e manter uma ereção é chamada de disfunção erétil. Até recentemente, pouco se conhecia a respeito da fisiologia sexual masculina e da fisiologia da ereção. Nos últimos anos, porém, a partir dos inúmeros estudos produzidos pela comunidade científica, um melhor entendimento da fisiologia peniana e, consequentemente, a descoberta de novos métodos cirúrgicos e farmacológicos para o tratamento da impotência, têm ajudado os homens a tratarem esses problemas.”

Qual são as principais causas de disfunção sexual?

“Há quatro causas principias de disfunção sexual. A mais comum é a causa de origem emocional que atinge 70% dos homens. Os 30% restantes apresentam uma disfunção orgânica que pode ser dividida em disfunção de origem

Dr.

Flávio Aranovith (CRM 35043), Urologista, esclarece os tabus e cuidados necessários para manter uma vida sexual saudável.

Tudo oque você precisa saber sobre andrologia e disfunção erétil.

vascular, hormonal e, em menor número, como resultado de alterações na anatomia do pênis, como ocorre na doença de Peyronie.

Mas eu ainda chamo atenção quanto ao papel que o cigarro exerce como adjuvante na gênese da disfunção erétil de origem orgânica, pois o tabaco acelera o processo de aterosclerose secundária ao depósito de substâncias nocivas como a gordura no interior dos vasos sanguíneos. Com esse acúmulo, há uma redução no fluxo sanguíneo impedido que o sangue chegue com a força necessária que uma ereção precisa para ocorrer.”

Quais são os problemas hormonais comuns entre os homens?

“Hoje, muito da atenção se volta para o distúrbio hormonal, porque se leva em conta o envelhecimento da população. A Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM), como é chamada clinicamente a queda da testosterona (também conhecida popularmente como andropausa), atinge de 15 a 20% dos homens acima dos 50 anos. Eventualmente baixas taxas de testosterona podem colaborar para o surgimento o quadro de disfunção sexual do homem.”

Como é feito o tratamento para esses casos?

“Não há como prevenir o DAEM, mas ter hábitos de vida saudáveis contribuem para diminuir o risco para a doença. A manutenção de uma boa saúde, dieta saudável e a prática de exercícios podem contribuir para a manutenção da produção de testosterona.

Em casos selecionados, após avaliação clínica e laboratorial individualizada, podemos lançar mão da reposição hormonal para tratamento dessa afecção.”

O que leva a infertilidade masculina? Existe tratamento?

“A infertilidade masculina é tecnicamente caracterizada pela impossibilidade do homem de engravidar a parceira após 12 meses de suspensão do método contraceptivo usado pelo casal.

Ela pode ser ocasionada por inúmeras razões que vão desde causas infecciosas como a caxumba, passando por alterações genéticas como a síndrome de Klinelfelter até a causa mais comum pela chamada varicocele. Eu ainda destaco as causas idiopáticas, que é como chamamos aquelas situações que a ciência atual não consegue explicar.

O tratamento difere muito de paciente para paciente e pode ser, desde um procedimento cirúrgico para correção da varicocele até reposição hormonal, quando o problema tem essa origem. Mas quando a causa não tem tratamento específico o paciente é direcionado para reprodução assistida.”

Uma dieta saudável e a prática de exercícios podem contribuir para a manutenção da produção de testosterona.

Novos negócios trazem atenção ao público 60+

Magno Três Figueiras: atenção especial para o público sênior, focando na longevidade e qualidade de vida.

A pirâmide etária brasileira mostra que a população acima dos 60 anos triplicou nos últimos 50 anos, passando dos 5,8% na década de 70, para 18,8% em 2020. O índice de envelhecimento apresentou uma alteração significativa tanto no Brasil quanto no Rio Grande do Sul. Em 1970 tinhase uma proporção de 14,8 idosos para cada 100 jovens. Em 2020, esse índice passou de 100%, são 103,3 idosos para cada 100 jovens no estado, sendo o valor mais alto do país (IBGE).

O aumento da expectativa de vida da população e a perspectiva de que, a partir de 2031, ela seja formada principalmente por pessoas com 60 anos ou mais, despertaram a atenção do mercado imobiliário e hospitalar.

Criou-se então, uma grande oportunidade para o Grupo São Pietro. Com inauguração prevista para 2024, o Magno Três Figueiras é a combinação de um atendimento de alto padrão com serviços de cuidado e bemestar em um ambiente de arquitetura sofisticada. O espaço foi pensado para desfrutar a vida após os 60 anos, com serviços que estimulam a atividade física, além da atenção à saúde, vida social, bem-estar e momentos de lazer. “O projeto é inovador, pois cria uma disruptura no cuidado para esse público que merece toda atenção”, afirma Daniel Giaccheri, sócio-fundador do Grupo.

A ótima notícia é que o Grupo São Pietro será o responsável pela gestão operacional do empreendimento, o primeiro Sênior Living de alto padrão projetado para trazer bem-estar e prevenção para a terceira idade. Para Dr. Luciano Zuffo, também sócio-fundador do Grupo, há uma mudança no perfil da sociedade e isso se intensificará nos próximos anos. “Criar estruturas pensadas para a população 60+ é de extrema necessidade. A nossa gestão está focada no bem-estar, saúde e cuidado, pilares que quebram paradigmas dentro do atendimento ao cidadão sênior e criar uma cultura dentro do atendimento ao idoso”, pontua.

O diretor executivo do Grupo São Pietro, Jonas Moreira destaca que, além do cuidado em saúde e prevenção, a rotina é de grande importância. “O dia a dia é pensado no bem-estar de cada residente. Atualmente, temos em Porto Alegre inúmeras instituições que fazem um trabalho formidável e essas boas práticas têm que ser catalisadas e melhoradas para que todos saiam ganhando”.

Por meio de uma equipe multidisciplinar, o Grupo será responsável pelo planejamento terapêutico exclusivo, voltado para as necessidades de cada paciente. Combinando atendimento de qualidade, inovação, alta tecnologia e humanização, estruturando um modelo de gestão com equipes focadas em maximizar a qualidade de vida de seus residentes.

O atendimento envolverá não apenas bons profissionais como também procedimentos, normas e regras, com uma infraestrutura que atenda às necessidades dos residentes. A organização, através do São Pietro Gestão Sênior, fará a gestão de todos os serviços nos complexos Magno, tanto no Magno Três Figueiras quanto no Magno Moinhos, ou seja, desde a gestão de saúde, hotelaria, alimentação, manutenção e rotina dos residentes.

“A essência de cuidado, que já temos dentro do nosso DNA, será levada para o dia a dia do Magno, aplicando todo o conhecimento que adquirimos em gestão nesses 11 anos de existência”, finaliza Jonas Moreira.

HBO: Referência no ensino de oftalmologia

Na média dos últimos três anos, o programa de residência da instituição se mantém em primeiro lugar na região Sul.

O Hospital Banco de Olhos São Pietro possui uma longa e bem sucedida história no ensino de oftalmologia no Rio Grande do Sul. Anualmente, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) avalia todas as instituições que têm cursos credenciados/residência médica, mediante realização de prova de título de especialista em oftalmologia. Na média dos últimos três anos (2021, 2022 e 2023), o Programa de Residência do Hospital Banco de Olhos São Pietro se mantém como referência em primeiro lugar na região Sul e em 7º lugar do Brasil

A jornada, dedicada à pós-graduação na área de oftalmologia, iniciou-se em 1988, sob o comando dos Drs. João Borges Filho (Coordenador Geral) e Roberto Lubisco Filho (Coordenador Executivo). Dentre muitos líderes de setores especializados, destacam-se os Drs. Antônio Celso Araújo, Eduardo Marques Mason, Humberto Lubisco Filho, Roberto Freda e Wilson de Oliveira Leite Filho. Em 2011, formalizou-se o Programa de Residência Médica junto ao MEC e, antes, em 2006, teve início ao que hoje é designado o Programa de Aperfeiçoamento em Oftalmologia Especializada - Modalidade Fellowship.

Sob a coordenação do Dr. Ricardo Morschbacher (foto) desde 2014, a equipe de ensino é composta atualmente por 23 preceptores distribuídos em suas subespecialidades oftalmológicas. Ao longo desses 27 anos, formaram-se mais de 30 turmas de especialistas que hoje ocupam destacadas posições no meio profissional e acadêmico. De acordo com o Dr. Morschbacher, “o Programa de Residência da instituição sempre foi de excelência e o desempenho dos residentes na área, mediante avaliação do curso, chancela hoje a posição do hospital como o primeiro da região Sul do Brasil”, afirma.

Referência em doenças oculares e maior

prestador de serviços SUS na área de oftalmologia do Estado, a residência médica do HBO é baseada em dois grandes pilares. O número 1 é o número de pacientes atendidos, com

uma demanda extensa de inúmeros diagnósticos e ocorrências. O segundo pilar é o ensino do ponto de vista teórico e o desenvolvimento de habilidades em vários procedimentos, resultado da presença constante do preceptor junto ao residente.

Segundo a Dra. Maria Paula Sandri Facchin, chefe dos residentes, o que torna a residência médica do hospital uma das mais qualificadas do Brasil é fruto do desempenho e comprometimento de todo o corpo clínico e docente. “Como representante dos residentes de oftalmologia em 2023, em nome dos meus colegas, afirmo que é uma grande honra poder fazer parte da história do Hospital Banco de Olhos São

Pietro. Nosso hospital conta com um programa de especialização de excelência, abordando as mais diversas subespecialidades dentro da oftalmologia. Seguindo o legado que iniciou em 1988, temos como princípios, guiados pelos nossos preceptores, a atualização constante, a ética e a humanidade no atendimento, e, principalmente, a prática de procedimentos e cirurgias dos mais diversos níveis de complexidade”, afirma Facchin.

Desde 2015, o Hospital Banco de Olhos São Pietro vem se posicionando de forma exemplar na avaliação do ensino, despontando em primeiro lugar entre os melhores serviços do País. O próximo edital para residência, com data do próximo concurso, está previsto para sair no 2º semestre de 2023.

Destaque na área de ensino e pesquisa

Além da residência, o Hospital Banco de Olhos São Pietro trabalha com o Programa de Aperfeiçoamento - Modalidade Fellowship (FELLOW-HBO), voltado para médicos oftalmologistas interessados em desenvolver proficiência em cinco subespecialidades: retina, glaucoma, córnea e catarata, oftalmopediatria, estrabismo e cirurgia plástica ocular. Atualmente, a instituição conta com 13 alunos, sendo três de fora do Rio Grande do Sul. Todos integram o Corpo Clínico da instituição, atuando nas áreas de Emergência SUS, Ambulatório SUS, Centro Cirúrgico e Centro de Diagnóstico e Tratamento.

PREMIAÇÃO

Destaque no Congresso de Administração em Oftalmologia

Representantes do Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas participaram, entre os dias 24 e 27 de maio, do XIV Congresso Internacional de Administração em Oftalmologia, que aconteceu em São Paulo. O evento foi promovido pela BRASCRS - Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa e pela SBAO – Sociedade Brasileira de Administração em Oftalmologia, única sociedade voltada para área de gestão na especialidade de oftalmologia.

O Congresso contou com palestras e cursos voltados para a área de Gestão em Serviços de Oftalmologia. Além disso, foi responsável por realizar o Prêmio SBAO de melhores práticas em gestão de oftalmologia, no qual os principais hospitais concorrem com trabalhos apresentados em formato de painel científico e palestras.

Neste ano, a SBAO recebeu trabalhos de todo o Brasil onde, após avaliação da banca examinadora, apenas 13 foram aprovados para apresentar e concorrer ao prêmio, sendo cinco desses classificados como finalistas. O Grupo São Pietro foi agraciado com o segundo lugar, com o tema “Metodologia de Avaliação de Desempenho em um grupo de Oftalmologia”

Jonas Moreira, diretor executivo, e Gustavo Rodrigues, gerente de recursos humanos, receberam o prêmio em nome da empresa. “O evento proporcionou um aprofundamento sobre gestão na área de oftalmologia, com palestras e debates pertinentes entre todos os profissionais. A dinâmica do evento é pensada para extrair o máximo de cada encontro, compartilhando conhecimentos e inovações na área”, aponta Jonas Moreira.

A eficiência do pronto atendimento urológico

O Prime Day Hospital dispõe de estrutura equipada para atender de forma urgente patologias do trato urinário.

Nos últimos anos, o Grupo São Pietro tem investido em estrutura e tecnologia para qualificar o atendimento à população. Não é diferente com seu pronto atendimento urológico, que está equipado para tratar as patologias do trato urinário e dar todo o atendimento aos pacientes, desde os problemas mais simples, como infecções urinárias, até tratamentos cirúrgicos complexos de neoplasias malignas no trato urinário masculino e feminino, bem como dos órgãos genitais masculinos.

O espaço, inédito no pronto atendimento em urologia, possui também ambulatório e centro de diagnóstico, corpo clínico especializado nas áreas de uro-oncologia,

litíase urinaria (cálculo), disfunções mccionais, andrologia e disfunções eréteis, urologia geral, próstata e uro-pediatria.

Além da inovação do serviço de pronto atendimento urológico, o Grupo também preza por melhores protocolos de atendimento, proporcionando, cada vez mais, experiências satisfatórias ao paciente, colocando a humanização no centro da estratégia da empresa. Sabendo que o foco deve estreitar o laço de confiança com o paciente, é necessário pensar em habilidades que cativam, fazendo com que, ao final de uma consulta, ele saia com as melhores impressões do atendimento. Segundo Cristina Faleiro Pereira, gerente administrativa, o ambiente

Além de uma equipe qualificada, o pronto atendimento reúne equipamentos modernos para cirurgias e exames.

acolhedor e humanizado é resultado de uma equipe médica experiente e especializada, também de uma excelente localização. “Com um atendimento rápido, seguro e com um moderno parque tecnológico, conseguimos realizar diagnósticos e tratamentos das diversas doenças do trato urinário”, comenta.

O serviço do pronto atendimento urológico foi inaugurado em 2016, ganhando uma estrutura robusta e de ponta. Com tecnologia, qualidade e segurança, o atendimento médico é ágil e feito por profissionais altamente qualificados, o que faz com que o paciente não precise ficar esperando horas para ser atendido.

O Grupo prioriza a organização em todas as etapas do atendimento. Na chegada o paciente é recebido com toda a atenção e, enquanto está aguardando, já passa pelo processo de triagem, sendo logo após recebido pelo médico especialista. Caso sejam necessários exames, o paciente consegue realizá-los no pronto atendimento, o que agiliza ainda mais o processo. Após o resultado do exame, o paciente terá o diagnóstico e toda a recomendação médica que necessita.

Segundo a Dra. Fabiana Martino Sehn, além da estrutura oferecida, a qualificação é um diferencial para o atendimento. “Sem dúvida, a qualificação da equipe

se mostra um forte pilar para oferecermos o que há de melhor aos nossos pacientes. Entregamos um tratamento individualizado e de excelência. Acrescido a isso, o sistema de pronto atendimento urológico faz com que se estabeleça um atendimento ágil, alicerçado pela excelente estrutura que dispomos no São Pietro”, finaliza.

A urologia é uma especialidade clínica e cirúrgica que atua sobre a próstata, rins, ureteres, bexiga, uretra, bem como diagnostica e trata demais doenças do sistema urinário de homens e mulheres e do sistema reprodutor masculino. Seu diferencial está na realização de procedimentos minimamente invasivos, realizados com a tecnologia disponível no serviço de pronto atendimento, e na composição de uma equipe médica qualificada.

Composta por doutores, mestres e membros das mais diversas sociedades da urologia mundial, a equipe tem grande experiência em cirurgia robótica e videolaparoscopia, com realização de cirurgias urológicas complexas.

Além de uma equipe qualificada, o pronto reúne equipamentos modernos para a cirurgia e exames, bem como Holminum Laser, ureteroscopia flexível e equipamento de litotripsia extracorpórea.

A gestão da qualidade em serviços de saúde nos seus vinte e poucos anos de Brasil

Por Christian Hart, Head de Auditoria e Validação, da Templum Validation

Passadas mais de duas décadas do início da estruturação da gestão de qualidade em serviços de saúde no Brasil, é crucial entendermos que nessa linha do tempo, ainda hoje, em 2023, boa parte da população sofre com problemas de qualidade de segurança que organizações, na vanguarda há pouco mais de 20 anos, já conseguiram resolver.

Nosso país é continental e desigual, o que faz com que o desenho do SUS (Sistema Único de Saúde), apesar de referência para o mundo, sofra com a dificuldade de execução que culmina, não exclusivamente, mas especialmente, em problemas de acesso: simples acesso ao serviço, à assistência segura e de qualidade. A saúde suplementar, desenhada em produtos de acordo com os extratos econômicos da sociedade, acaba por reproduzir a desigualdade já existente em suas soluções para a rede de benefícios. Supostamente, quem paga mais tem acesso a melhores serviços.

O problema é que inúmeros estudos mostram que, em assistência à saúde, não necessariamente a maior despesa estará relacionada ao melhor resultado. Nas minhas oportunidades de palestra, cursos e artigos é comum, quando abordo a gestão da qualidade, “brincar” que, se tivesse sido tão brilhante ao ponto de escrevê-la, teria apenas a batizado com outro nome, que ousadamente seria Gestão da Melhoria Contínua.

A mudança sutil, a meu ver, nos permitiria questionar o quanto devemos ficar presos a documentos, processos e estruturas, em detrimento de investir todo o tempo dessa

atividade nos esforços por melhoria de resultado, mais que isso: A mudança nos estimularia a pensar sempre em qual deve ser o próximo passo.

Não que a burocracia seja totalmente dispensável. Em algum ponto é, na verdade, desejada. Mas penso que devemos, como profissionais da área, reconhecer que, ao longo dessa jornada, em alguns momentos perdemos o foco no resultado. Esse reconhecimento e mudança de rota fazem parte da evolução da gestão da qualidade e da segurança, não apenas como abordagem prática e sistemática nas organizações, mas também no perfil do profissional da qualidade e segurança.

Cada vez mais, esse profissional deve ter atuação abrangente, capacidade de conectar diferentes pessoas e saberes, entendimento da dinâmica assistencial e mindset voltado à geração de valor.

A geração de valor é um conceito que pouco era abordado aos poucos mais de 20 anos, que citamos no início do artigo. Mais precisamente, Michael Porter, em 2006, nos trouxe essa provocação, cruzando os conceitos de qualidade e custo, entendendo que valor em saúde era dado pela divisão entre o primeiro e segundo. Atualmente, temos uma atualização dessa equação, em que VALOR = (DESFECHO + EXPERIÊNCIA)/CUSTO.

Esse deve ser o mindset do gestor da qualidade a cada ação “burocrática” como uma auditoria interna, um mapeamento de processo, uma análise crítica de indicador. A mentalidade deve estar focada em melhorar o desfecho e a experiência do paciente pelo menor custo possível que se possa ter para isso.

É nesse contexto que os processos devem ser definidos, as políticas devem ser descritas, os indicadores e eventos adversos analisados, as auditorias realizadas e qualquer outra atividade, que não esteja conectada com esse objetivo, deve ser minimamente questionada.

O desafio não é pequeno, pois no meio da corrida, temos que calçar um novo par de tênis. Mas, se pararmos para pensar, a proposta é focar no que realmente interessa, depositar esforços nas atividades que realmente gerarão valor.

O ponto positivo desse mindset para um profissional da área de qualidade e segurança, é permitir se adaptar à realidade da organização que estiver atuando, independentemente de qual escala da desigualdade, citada no início do artigo, estiver.

Em resumo, levar ao CEO, diretor ou cargo que o valha, indicadores que mostrem quantos processos já foram mapeados ou auditorias realizadas é a tarefa do gestor da qualidade de décadas passadas. Apoiar a alta direção a definir e implantar projetos que melhorem desfecho, experiência e/ou custo é altamente relevante, pois coloca o gestor da qualidade e a pauta da qualidade no centro da discussão estratégica das organizações de saúde.

Como sua organização quer se diferenciar?

Por qual estratégia ela vai gerar valor?

É nesse tipo de discussão que o líder de qualidade e segurança de organizações de saúde deveria estar inserido neste momento.

A importância do atendimento humanizado com empatia

Dr. Luiz Aneron

Pinto da Silva (CRM 7068), Médico

Pediatra

A medicina humanizada é uma proposta de atendimento diferenciada, que coloca as necessidades do paciente sempre em primeiro lugar, de forma que ele se sinta acolhido, ouvido e bem orientado em todo o processo e etapas de atendimento, incluindo a interação com a equipes do agendamento, recepção profissionais da assistência e o médico que conduzirá o tratamento.

Como surgiu a medicina humanizada?

O atendimento humanizado existe desde a primeira vez em que um ser humano resolveu cuidar da saúde do outro. No decorrer do tempo, com o avanço da tecnologia, a criação de protocolos e o aumento dos riscos de processos, parte do atendimento médico se tornou menos pessoal e mais institucional.

Em geral, o atendimento que prioriza a técnica deixa de associar o coração ao cérebro. Tratar a doença sem olhar para os aspectos humanos e pessoais acabou diminuindo a credibilidade do médico e aumentando o sentimento de insegurança por parte dos pacientes.

Por que a medicina humanizada é importante para o paciente?

Pesquisas comprovam que ao adoecer, o ser humano se percebe fragilizado, fica inseguro e se torna mais rigoroso na avaliação de quem o cerca. Também comprovam que, muito mais do que estrutura física oferecida, o paciente

busca calor humano, e alguém que ele reconheça como o responsável pelo seu cuidado.

Os pacientes buscam um médico e equipes para conversar com segurança, falar sobre as hipóteses do diagnóstico, os possíveis cuidados e tratamentos, os resultados esperados, as possíveis sequelas, tudo dentro de uma relação que preconize a empatia e diálogos transparentes e respeitosos. Essas ações favorecem muito o tratamento.

Na década anterior, clínicas de Cleveland, nos Estados Unidos, ficaram mundialmente conhecidas por contratarem um CEO que implantou o atendimento humanizado. Na ocasião, as clínicas já eram reconhecidas pela qualificação técnica, no entanto, eram pouco valorizadas pois prestavam um atendimento não humanizado. Com a mudança de gestão e de cultura, passaram a encantar os pacientes e viraram referência mundial nesse tipo de atendimento.

Como as instituições de saúde podem adotar o atendimento humanizado no dia a dia?

Um bom incentivo para a cultura do atendimento humanizado é fazer reuniões frequentes com todos que participam do atendimento, buscando estimular as pessoas e praticarem o sentimento de empatia.

Exemplos para um atendimento humanizado:

NO AGENDAMENTO:

• Quem recebe a ligação telefônica, deve entender que a outra pessoa não a está visualizando, que o tom da voz e a clareza das informações são fundamentais para o bom desempenho.

• Quem é acessado por WhatsApp deve procurar oferecer uma resposta rápida, cordial e resolutiva.

AO CHEGAR NO LOCAL:

• Se for num pronto atendimento, os profissionais do acolhimento devem ser objetivos, preencher papéis o mais rápido possível e encaminhar logo para o atendimento. Geralmente, o paciente está ansioso para resolver o problema de saúde.

• Se for consulta eletiva, a equipe deve demonstrar atenção, eficiência e comunicar ao paciente o tempo estimado para o atendimento.

DURANTE O ATENDIMENTO:

• Oferecer real atenção ao paciente, coletando dados, fazendo exame físico, demonstrando interesse. Lembrar que o uso do computador é importante, mas a atenção ao paciente é fundamental.

• Por vezes, a presença de mais pessoas acompanhando a consulta é necessária. Alguns pacientes ou acompanhantes têm dificuldade de entender a orientação médica e precisam de auxílio.

AO TÉRMINO DO ATENDIMENTO:

• Importante explicar as orientações sobre a saúde com o máximo de detalhes para que o paciente compreenda e possa seguir os cuidados necessários. Outras informações como endereço de laboratório, clínica de imagem preferida, colegas de referência, podem ser delegados para uma recepcionista treinada.

• É recomendável manter um canal de comunicação para que o paciente possa tirar dúvidas depois do atendimento.

Para os profissionais da assistência e da medicina, quais são os ganhos em promover uma medicina humanizada?

O cuidado humanizado transforma o médico e o serviço em referências, resultando num aumento de ganho financeiro para ambos. Melhor que isso: Quem pratica o atendimento humanizado consegue dormir com o coração tranquilo e a alma leve. E no final, é isso o que mais importa.

Valorização de talentos que transforma

Crescimento alicerçado no aprimoramento e qualificação das pessoas do Grupo.

O processo da expansão e abertura de novas unidades do Grupo São Pietro é chancelado por um processo constante de qualificação e aperfeiçoamento dos colaboradores, que resulta na excelência do atendimento prestado a todos que utilizam os serviços diariamente. A valorização da equipe interna e o investimento no aperfeiçoamento dos profissionais são compromissos firmados no Grupo São Pietro.

Um ótimo exemplo é a trajetória da Karoline Lopes da Silva, coordenadora administrativa, em Canoas. Na empresa desde 2016, Karoline iniciou como assistente administrativa do Centro do Centro de Oftalmologia São Pietro, da unidade do Hospital Nossa Senhora das Graças.

Reconhecendo seu desempenho, talento e força de

qualificação, apoiando financeiramente seu curso de Tecnólogo em Gestão Hospitalar. Após sua formação, foi promovida a assistente sênior, quando passou a trabalhar em processos internos.

Mas Karoline não parou por aí. Em fevereiro de 2020, assumiu como coordenadora administrativa. Também iniciou, com o apoio da empresa, um MBA em Gestão de Saúde com ênfase em Administração Hospitalar.

Em julho deste ano, assumiu a coordenação da unidade do Maxplaza, em Canoas. “Hoje lidero a equipe e sou prova da importância que o grupo dá para a educação e evolução das pessoas. Aqui me sinto prestigiada e retribuo com um trabalho sério e com muita vontade de seguir aprendendo e evoluindo como profissional”, destaca Karoline.

Trajetórias reafirmam o compromisso do Grupo São Pietro com o desenvolvimento dos seus colaboradores.

“O Grupo tem um olhar para o futuro. Investe e aposta na valorização e evolução dos colaboradores. Me sinto muito prestigiada aqui e retribuo com um trabalho sério e com muita vontade de seguir aprendendo e evoluindo como profissional.”

Nova estratégia de marca e comunicação visual

Um momento especial em que o Grupo se solidifica e fortalece o conceito de saúde conectada à humanização, gestão e inovação.

Novo conceito da marca foi modernizado para este novo momento em que o Grupo expande suas operações, se fortalece e se solidifica no mercado de saúde do Sul do país. Para marcar todas essas mudanças e crescimento, o Grupo revisitou a marca, pensando no público com quem se relaciona hoje e, sobretudo, pensando na melhor forma de traduzir o que a empresa é e o que oferece.

A nova marca apresenta a experiência única e completa dos pacientes que buscam tratamento médico especializado. As novas formas reforçam a prioridade do acolhimento no atendimento, fortalece o conceito de saúde aliado a uma combinação de humanização, gestão e inovação.

“A marca mantém sua essência e agrega elementos para reforçar o seu compromisso em inovar e cuidar das pessoas”, comenta o diretor executivo do Grupo, Jonas Moreira.

O posicionamento de marca é o processo pelo qual é possível mostrar ao público os valores institucionais, o modo como a empresa pretende se comunicar com seus clientes e parceiros.

“A marca é um legado. A estratégia está em ajudar a diferenciar a empresa de todas as outras, não sendo mais prioridade preocupar-se com a concorrência, mas sim buscar novas oportunidades em águas ainda não exploradas”, destaca Jonas.

Cuidados na prática de esportes

Ao praticar esportes, existem alguns cuidados urológicos e oftalmológicos que podem ser importantes para manter a saúde e prevenir lesões.

Cuidados urológicos

Hidratação: Beber água é essencial para manter a saúde do trato urinário e prevenir problemas como infecções urinárias. Durante a prática esportiva, especialmente em atividades físicas intensas ou em climas quentes, é importante garantir uma hidratação adequada.

Bexiga vazia: Certifique-se de urinar antes de iniciar qualquer atividade física. Isso ajuda a reduzir o risco de desconforto e lesões na bexiga durante os movimentos bruscos ou intensos.

Roupas: Ao escolher as roupas para a prática esportiva, opte por aquelas que sejam confortáveis e que permitam a ventilação adequada da região genital. Evite roupas muito justas ou que possam causar atrito excessivo, o que poderia levar a irritações ou lesões.

Evite segurar a urina: Durante a prática esportiva, evite segurar a urina por períodos prolongados, pois isso pode aumentar o risco de infecções urinárias. Procure fazer pausas para urinar, sempre que necessário.

Atividades de impacto: Alguns esportes envolvem movimentos bruscos ou impacto na área genital, como futebol, ciclismo, artes marciais, entre outros. É importante usar equipamentos de proteção adequados, como suspensórios atléticos ou protetores genitais, para minimizar o risco de lesões nos órgãos genitais.

Higiene: Após a prática esportiva, é importante manter uma boa higiene pessoal, incluindo a lavagem adequada da região genital. Isso ajuda a prevenir infecções e irritações.

Cuidados oftalmológicos

Use óculos de proteção: Em esportes de contato, como futebol, basquete, hóquei e artes marciais, é crucial usar óculos de proteção adequados para evitar lesões oculares graves. Existem óculos esportivos projetados especificamente para diferentes atividades esportivas, que oferecem proteção contra impactos e objetos voadores.

Use óculos ou lentes de contato corretivas: Se você usa óculos ou lentes de contato para correção visual, certifique-se de usá-los durante a prática esportiva. Isso ajudará a evitar o cansaço visual e a manter uma visão nítida.

Proteja os olhos da luz solar: Em esportes ao ar livre, como corrida, ciclismo, golfe e tênis é importante proteger seus olhos dos raios ultravioleta (UV). Use óculos de sol esportivos que ofereçam proteção UV adequada para reduzir o risco de danos causados pelo sol, como catarata e degeneração macular.

Mantenha os olhos hidratados: A prática de esportes intensos pode levar à desidratação geral do corpo, inclusive dos olhos. Certifique-se de beber bastante água para manter seus olhos hidratados. Se sentir secura ocular durante a prática esportiva, use colírios lubrificantes recomendados pelo seu oftalmologista.

Faça exames oftalmológicos regulares: Realizar exames oftalmológicos regularmente é fundamental para verificar a saúde dos seus olhos e corrigir quaisquer problemas de visão. Um oftalmologista pode avaliar suas necessidades visuais específicas e recomendar os cuidados adequados para a prática de esportes.