Revista Escribas - Edição I (Prévia)

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D E 2 0 2 3 2 0 D E J U L H O
ESCRIBAS R E V I S T A C O L E T I V O E S C R I B A S LITERATURA
FOTOGRAFIA
ESCRIBAS REVISTA
ENTREVISTAS MÚSICA
CURIOSIDADES PRIMEIRA EDIÇÃO

Ficha Técnica

Direção de criação:

Maria Gabriela Cardoso

Produção: Maria Gabriela Cardoso

Capa:

Maria Gabriela Cardoso

Colunistas Fixos:

Eliane Rodrigues, Matheus Roberto, Aldonez Pereira, Gutyerrez Filho, Renata Mathias de Lima, Eduarda

Rocha, Aryane Braun, Lucas Villela, Marina Stolfi, Ana Kelly, Maria José de Melo, Conceição Costa e Yohanna Rauber Gulanovski.

Colaboradores:

Walter JS Coutinho, Gleison Coutinho, E.V.A Viana e Luciane Monteiro.

Comercial:

revistaescribas@outlook.com

coletivoescribas@outlook.com

Carta ao Leitor

"Nesse passo, há uma grande caminhada. Não se perca do seu destino".
EDITORIAL Capa 1 7 CONHEÇANOSSAHISTÓRIA 10 Colunistas VÁ DIRETO AO CONTEÚDO CLICANDO NA PÁGINA DESEJADA. FILOSOFECOMIGO— ALDONEZPEREIRA 15 COLUNA:OTERRORNA LITERATURA—ANAKELLY 19 Curiosidades literárias 18 22 COLUNA:MINIMAMENTE LITERÁRIO—ARYANEBRAUN COLUNA:OPODERDALITERATURA —CONCEIÇÃOCOSTA 25 Curiosidades literárias 28 Indicação de leitura: Cordilheira e Outros Descaminhos 29 COLUNA:SUAVOZ—EDUARDAROCHA 32 COLUNA:AALMAFALA—ELIANE RODRIGUES 35 2 Ficha Técnica 3 Carta ao Leitor 4 Sumário
COLUNA: GUTSEAFANTASIA SOMBRIA —GUTYERREZFILHO 38 48 COLUNA:ESCRITORAVOZDO POVO—MARIAJOSÉDEMELO COLUNA:UMDIADECADAVEZ— LUCASVILLELA 41 COLUNA:CHÁDEBOLDOE DEVANEIOS(IN)SUPORTÁVEIS— MARINASTOLFI 44 Curiosidades literárias 51 Indicação de leitura: Rostwood 52 COLUNA:CONTEMPLATIONIS —MATHEUSROBERTO 54 Indicação de leitura: A Renda Fundiária na Transposição do rio São Francisco 57 COLUNA:CRÔNICASDOMÊS— RENATADELIMA 61 Indicação de leitura: Súbita Invasão 65 COLUNA:INSPIRAÇÃO—YOHANNA GULANOVSKI 66 Curiosidades literárias 68 70 ENTREVISTA-E.V.AVIANA
ENTREVISTA-MARIAJOSÉDE MELO 75 ENTREVISTA-MARIAGABRIELA CARDOSO 80 FOTOGRAFIAS,DESENHOS EARTEVISUAL 84 89 POESIAS,CONTOSECRÔNICAS 99 INDICAÇÃODEMÚSICAS

CONHEÇA NOSSA CONHEÇA NOSSA HISTÓRIA HISTÓRIA

por que "COLETIVOESCRIBAS"?:

O Coletivo Escribas foi criado pela autora Maria Gabriela Cardoso, no dia 11 de abril de 2022.

Gabriela, ainda em janeiro do mesmo ano, foi convidada a fazer parte de um grupo virtual apenas para escritores. Entretanto, por conta de contratempos administrativos, o projeto não foi adiante. Por conta disso, a autora decidiu se desligar do antigo grupo e criar o seu próprio grupo. Durante dois meses, a autora organizou e deu início a tudo que precisava. No momento de dar um nome, lembrou das aulas de história da escola, onde aprendeu sobre os Escribas. Os Escribas representavam uma classe de destaque no Antigo Egito, eram os responsáveis por registrar todos os acontecimentos do Império Egípcio, além de escrever sobre a vida dos Faraós e redigir os documentos administrativos.

CONHEÇA NOSSA CONHEÇA NOSSA HISTÓRIA HISTÓRIA

por que

"COLETIVOESCRIBAS"?:

Eram eles quem escreviam para a religião e para a política. Sendo assim, não teve dúvidas, o nome estava escolhido. Os elementos da logo do grupo também foram pensados nos mínimos detalhes.

As duas penas, foram colocadas no meio, por representarem a origem da escrita, que era feita a partir delas.

CONHEÇA NOSSA CONHEÇA NOSSA HISTÓRIA HISTÓRIA

por que "COLETIVOESCRIBAS"?:

A cor azul foi escolhida para fazer contraste com o amarelo cor escolhida por ser chamativa e representar alegria. Assim nasceu o Coletivo Escribas.

É por isso que a imagem escolhida para ilustrar a primeira edição da Revista Escribas, projeto do Coletivo Escribas, é exatamente uma imagem dos antigos Escribas.

ALDONEZ PEREIRA - PG.15

MARIA JO´SE DE MELO PG.16

Aldonez Pereira da Silva é pernambucano, natural de Jaboatão dos Guararapes; reside em Recife. É professor de filosofia, português, inglês É musicista, filósofo, fotógrafo, escritor, poeta, revisor e tradutor. Assim como também neuropsicopedagogo.

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ANA KELLY - PG.19

MARIA JO´SE D PG.16

Nascida em 1989, na Capital de São Paulo, escreve desde muito pequena. Em 2009 ganhou o 1º lugar em um concurso de poesias organizado pelo Projeto Chance. Tem poemas e contos publicados em antologias. Seu trabalho mais recente compõe o livro “Bruxas ao Luar” da editora Gatos & Histórias.

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ARYANE BRAUN - PG.22

MARIA JO´SE DE MELO PG.16

Aryane Braun é curitibana, formada em Letras pela UFPR e possui duas pós-graduações na área da educação É escritora, bookstan, revisora e editora na empresa Gatos & Histórias

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THE NEWS

MARIA JO´SE DE MELO

CONCEIÇÃO COSTA - PG.25

PG.16

Conceição Costa é piauiense de origem e brasiliense de coração Casada, mãe de uma menina, advogada especialista em Direito de Família e Sucessões, poeta, membro e cofundadora da Academia de Letras de Águas Claras – DF, membro da Academia Independente de Letras – PE e do Coletivo Escribas.

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EDUARDA ROCHA - PG.32

MARIA JO´SE D PG.16

Eduarda Rocha é Gaúcha, tem 27 anos, autora de cinco obras lançadas e editora na empresa Editora Gatos e Histórias Graduanda em Letras, revisora, leitora beta e também divulgadora de obras em seu Instagram @dudaentrelivros

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MARIA JO´SE DE MELO

ELIANE RODRIGUES - PG.35

PG.16

Eliane Rodrigues, inquieta e sensitiva, com muitas perguntas existenciais, mergulhou em várias filosofias, estudou diferentes tradições espirituais e praticou muitas delas Começou a expressar suas descobertas através da poesia

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THE NEWS

MARIA JO´SE DE MELO

GUTYERREZ FILHO - PG.38

PG.16

Gutyerrez Filho, nasci no Amazonas. Sou desenvolvedor e escrevo fantasia e terror. Possuo participações em antologias e alguns livros publicados. No momento, trabalho em duas séries de livros: Clube da Noite e O Conto dos Imortais

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MARIA JO´SE D

PG.16

Escritor, Terapeuta, Consultor Estratégico, hipnoterapeuta, analista comportamental, com diversas diplomações em hipnose, psicanálise, neurociência, filosofia, esportes (ex-treinador e coordenador técnico de futebol)

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MARINA STOLFI - PG.44

MARIA JO´SE DE MELO

PG.16

Marina Stolfi iniciou sua jornada literária em 2020, explorando diversos gêneros literários, desde poesia até ficção científica e fantasia Contribuindo com sua poesia em três antologias poéticas no ano de 2021, Marina lançou seu primeiro livro de poemas, 'Súbita Invasão', em janeiro de 2023

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THE NEWS

LUCAS VILLELA - PG.41

MARIA JO´SE DE MELO

MARIA JOSÉ DE MELO - PG.48

PG.16

Maria José de Melo é natural de São Caetano, município do Agreste de Pernambuco, atualmente mora em Jaboatão dos Guararapes (PE). Escritora, geógrafa e poetisa. Autora dos livros: A Renda Fundiária na transposição do Rio São Francisco (Índica/2021) e A Jitirana Poética (Toma Aí Um Poema/2023)

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MATHEUS ROBERTO - PG.54

MARIA JO´SE D PG.16

Oi! Sou Matheus Roberto, leitor e escritor da arte melancólica Tenho

24 anos, mas escrevo faz pouco tempo Colaborei com diversas revistas e coletâneas poéticas, como a Revista Mar de Lá, Editora Persona, Poesia na Escola, Editora Vila Rica e entre outros

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MARIA JO´SE DE MELO

RENATA MATHIAS DE LIMA - PG.61

PG.16

Renata Mathias de Lima, professora e escritora. Formação em Letras, pela UNIFAI/SP, e Pós-graduação em Língua Portuguesa, pela PUC/SP. Fundadora e escritora de crônicas no Blogue Mentes e Frutos.

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THE NEWS

YOHANNA RAUBER GULANOVSKI - PG.66

MARIA JO´SE DE MELO PG.16

Yohanna Rauber Gulanovski tem 45 anos, nasceu em União da Vitória, no Paraná e atualmente mora em Balneário Camboriú, Santa Catarina Escreveu sua primeira poesia com o amor como tema, em 1998 Estava no final do Ensino Médio, e escreveu "Um Sonho" Considera que não escolheu a poesia, mas foi escolhida por ela

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POR ALDONEZ PEREIRA

São muitas as teorias que definem o que é filosofia Entretanto, um de seus conceitos mais difundido em livros do Ensino Médio, enciclopédias e manuais universitários é o epistemológico, philos – amor; sophia – sabedoria, ou seja, amor pela filosofia. A busca afetiva pelo conhecimento em prol da verdade de forma racional. Até parece um dilema: afetivo-racional, mas, é próprio do ser humano essa dialética relação. Desde os antigos filósofos gregos aos dias atuais a busca pelos fundamentos das coisas, dos discursos, das intenções sempre ocuparam as pautas dos filósofos que se estendem em diversos temas, problemas. Passaram dos elementos da natureza aos problemas éticos, às relações com a linguagem, e hoje, se espraiam em diversos temas: partindo da crise do homem contemporâneo, por exemplo, as guerras, a corrida armamentista, os problemas sociais e as relações éticas, a degradação do meio ambiente, o aquecimento global, dentre outros assuntos pertinentes que necessitam de mudanças de atitudes e paradigmas Diante do que foi dito, a filosofia pode e deve ser entendida, também, como uma “atitude” diante da vida.

JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1
Revista Escribas | página 15

Imaginemos a surpresa de uma criança diante do novo, imediatamente, ela busca formas de entender, seja através das experiências passadas, seja através de novas conceituações (que podem ser reais ou imaginárias), ou ainda, através dos adultos que a cercam perguntando “por quê?”, eis o ponto de partida para sairmos do convencional e descobrirmos outras formas de pensar, analisar, viver, ressignificar nossas experiências, crenças, valores e atitudes Portanto, o caminho a seguir é uma senda aberta a possibilidades que vão se ampliando no cruzamento do que se sabe, ou se supõe saber, do que se espera e do que se aprende cotidianamente Uma dialética prazerosa e sem fim Nesta coluna vamos conversar sobre diversos temas e assuntos sob o olhar da filosofia e de seus filósofos, bem como, algumas considerações pessoais visando descortinar horizontes contribuindo na construção da cidadania e da eticidade.

Aldonez Pereira da Silva é pernambucano, natural de Jaboatão dos Guararapes; reside em Recife. É professor de filosofia, português, inglês. É musicista, filósofo, fotógrafo, escritor, poeta, revisor e tradutor.

Neuropsicopedagogo. Em 2121, publicou Escritos Soltos, participou de Poeti DiVersi, Antologia 2021 Di Poeti2000; da exposição individual e virtual de fotografias “Ser Tão Belo!”. Em 2022, organizou a Antologia Riquezas da Terra Pernambucando em Verso e Prosa.

Revista Escribas | página 16
JUL 2023 | EDIÇÃO 1
INTERVENÇÃO POÉTICA
-
Barra Velha
SC

Curiosidades literárias

FernandoPessoa

AlbertoCaieiro,RicardoReis, ÁlvarodeCampos:as personalidadesdesseescritor portuguêssãomuitas.

Misterioso,muitosupersticiosoe dehábitoscontroversos(como fumarmaisdeoitentacigarros pordia),estima-seque

FernandoPessoatenha,entre pseudônimos,heterônimose semi-heterônimos,maisde setentanomesdiferentes.

JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1 Revista Escribas | página 18

POR ANA KELLY

Quem é que não gosta de uma boa história? Eu, particularmente, me amarro em histórias de terror. Recentemente me deparei lendo um artigo que trouxe a distinção entre as palavras “terror” e horror”. Fiquei surpresa que, gostando deste gênero desde a infância, (sim, fui uma criança que amava ver os clássicos de terror, mesmo que com o cobertor deixando somente meus olhos visíveis), nunca havia parado para pensar no que cada uma das palavras representa: O terror é quando nos deparamos ante à uma situação de medo do desconhecido, como por exemplo, começar uma leitura ou filme a noite do gênero em questão.

LITERATURA TERROR
Revista Escribas | página 19 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1

Sabemos, se não houver spoilers, somente que algo sinistro irá acontecer, o que já é motivo para a ansiedade se fazer presente. Ou seja, compreendemos que iremos encontrar algo que muito provavelmente não será bom.

Ohorrorseriajustamenteasensaçãocausada quandodefato,oclímaxacontece. Normalmente

aquelaparte(queoeucriançanãodeixavamais nemosolhosvisíveis),ondealgogrotesconoscausa aversãoouatémesmonosparalisa.

Agora não somente eu, mas também você, se já não sabia, a partir de agora poderá distinguir se está diante de uma boa história de terror, e se o horror causado por ela realmente vale a pena. Porque no fim, é isso que nós amantes do terror queremos, sentir o horror em sua forma mais cruel, paralisando o corpo e congelando a alma. Seja em imagens, ou através das palavras.

Nascida em 1989, na Capital de São Paulo, escreve desde muito pequena. Em 2009 ganhou o 1º lugar em um concurso de poesias organizado pelo Projeto Chance. Tem poemas e contos publicados em antologias. Seu trabalho mais recente compõe o livro “Bruxas ao Luar” da editora Gatos & Histórias. Álvares de Azevedo e Edgar Allan Poe são suas maiores inspirações. Atualmente também faz poesias a partir de rendas e laços na Ivory Fairy, que são na verdade, acessórios góticos/ alternativos, que expressam toda a beleza eminente do lado mais sombrio da vida.

1 ºdeJan,Edição1
Revista Escribas | página 20 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1
INTERVENÇÃO POÉTICA
Barra Velha - SC

POR ARYANE BRAUN

Ela precisava desapegar daquele amor irracional, então, naquela manhã decidiu que seria diferente. Não poderia ter sido antes e nem depois, aquele era o momento perfeito para fazer aquilo. Agarrou o puxador do cursor que estava no alto da testa e puxou o zíper despindo-se de si mesma.

Revista Escribas | página 22 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1

Nem ligou que um pedacinho do seu coração se prendeu ao zíper. Isso causou um sangramento. Quando terminou de se livrar daquela pele sabia que era necessário abrir espaço para o novo.

Aryane Braun é curitibana, formada em Letras pela UFPR e possui duas pósgraduações na área da educação. É escritora, bookstan, revisora e editora na empresa Gatos & Histórias. Por sempre amar a literatura, seu hobby favorito é ler e considera os livros o seu único vício. Acredita na força da literatura e das palavras, por isso gosta de escrever textos curtos. Para ela, poucas palavras são suficientes para expressar o universo.

Revista Escribas | página 23 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1
BIENAL DE TAUBATÉ - FLIRP
Taubaté - SP - Ribeirão Pires - SP

Conceição Costa

De antemão é salutar destacar que o termo literatura tem origem na palavra em latim littera, que significa letra. E a literatura nos remete a um conjunto de habilidades de leitura e escrita E é sobre o poder da literatura na vida das pessoas de um modo geral, inclusive na minha, e, também, de personalidades como grandes escritores e poetas, que venho conversar com vocês. A literatura, a meu ver, é responsável pela forma como vemos e “tocamos” o mundo ao nosso redor, seu poder quebra barreiras, supera dificuldades, realiza sonhos, muda realidades. Foi assim comigo, como é para tantas outras pessoas, que por meio da educação, que serve de ponte para se chegar à literatura, que abrimos os olhos e o coração para atingir a magnitude da leitura e escrita. Sou piauiense e cresci no interior, mas lá tive o privilégio de ter acesso à educação desde muito cedo, pois fui adotada pela minha avó paterna, que era professora do Estado e me alfabetizou antes mesmo de ter idade escolar. Com acesso facilitado aos livros e minha curiosidade aguçada, passava horas folheando os livros, lendo e olhando as figuras. Não sei dizer ao certo quando, mas ainda na tenra idade comecei a fazer versos curtos e inocentes para decorar e declamar nas festas em homenagem ao dia das mães na escola

Revista Escribas | página 25 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1

Minha avó sempre atenta, começou a incentivar a minha escrita e fui, aos poucos, me aprimorando em escritas mais longas. E assim fui lendo clássicos da literatura brasileira, tais como Dom Casmurro, Iracema, A Moreninha, Vidas Secas e tantos outros, até diversificar minha biblioteca

Aos dezoito anos, sai do Piauí e fui morar em Brasília, onde construí minha carreira profissional como advogada, mas, no fundo do meu coração ainda pulsava um sonho de adolescente, que era publicar meus poemas. Felizmente, em 2016 publiquei de forma independe e quase artesanal o livro ConVersando em Poesia, lá na roça, onde cresci. Foi um entardecer lindo e naquele momento tão especial, fui prestigiada por meus amigos de infância e muitos dos meus professores.

O que aprendi com a literatura me move até hoje, por isso, ingressei na Academia de Letras de Águas Claras – DF, na Academia Independente de Letras – PE, no Sindicato dos Escritores do Distrito Federal e no Coletivo Escribas, entre outros, e faço questão de dizer tudo isso, apenas para exemplificar o poder da literatura na vida do ser humano.

Conceição Costa é piauiense de origem e brasiliense de coração, casada, mãe de uma menina, advogada especialista em Direito de Família e Sucessões, poeta, membro e cofundadora da Academia de Letras de Águas Claras –DF, membro da Academia Independente de Letras – PE e do Coletivo Escribas. Tem o perfil literário chamado conversos e poesias. Autora do livro ConVersando em Poesia e já participou de várias antologias.

ARTEZINE| NÚMERO 23 02
Revista Escribas | página 26 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1

Curiosidades literárias

AgathaChristie

equeriadeixarumaboa herançaaomaridoeao filho.

Aautorabritânicacoleciona fatosesquisitosnavida.Elajá desapareceupormaisdedez dias,semexplicaraninguémo porquê.Gostavadeescrever deitadanabanheira.Deua voltaaomundoviajandoe,na épocadaSegundaGuerra Mundial,chegouaescreverdois livrosemquematavaHercule PoiroteMissMarple,porque tinhamedodenãosobrevivere nãoteralguémquecontinuasse suashistórias, JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1 Revista Escribas | página 28

Os textos retratam o universo masculino, com suas alegrias e dissabores. Quando em primeira pessoa, são os homens que narram suas angústias. Quando em terceira pessoa, o narrador explora, observa, invade cada personagem, desnudando seus pensamentos e intenções. É a alma masculina que se revela como forte ou frágil, admirável ou repugnante.

Revista Escribas | página 29 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1
LUCIANE MONTEIRO

São os homens em suas pluralidades, anseios, verdades ou inverdades. Versos ou silêncio. Explorase aqui a ação ou inércia, erros ou acertos. Explora-se, acima de tudo, a necessidade, inerente a qualquer ser humano, de existir e encontrar seu espaço.

Revista Escribas | página 30 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1
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R E V I S T A E S C R I B A S

POR EDUARDA ROCHA

(Nomes fictícios para proteção dos envolvidos)

“Ela, ao se separar de meu marido, trocou os filhos por aluguel a ser pago Fui mãe da filha dela desde o primeiro ano de vida Seu irmão morreu por doenças congênitas Não vivíamos em paz, pois nos dias que Manu ficava com a mãe, sempre era uma tentativa de vingança contra nós. Essa genitora usou os filhos como ataque, não suportava nossa felicidade. Começou a dizer que o pai a machucava. Mentia que ele cometia crimes. A tia dessa menina foi vítima de violência sexual, tão inocente quanto a menina, mas mostrava conteúdo pornográfico para ela na casa da mãe Foi quando tudo começou, a minha filha começou a dizer que o pai a abusava Foi retirada de nossos cuidados

D E N Ú N C I A S Revista Escribas | página 32 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1

Fui acusada de maus-tratos por quem só dei amor. Criei por anos uma menina que alegou que eu fazia coisas terríveis na frente dela, mas suas versões mudavam. Na investigação, cada psicólogo dava diagnóstico de conflito de lealdade E a genitora orientava sobre tudo o que devia falar, todos que não concordavam com as narrativas mal-contadas se tornavam vilões, até mesmo o psicólogo A genitora não levou a menina para exames na perícia Quando foi ao médico, após meses longe de nós, foi detectado sinais de possíveis abusos A menina disse que brincava com a tia, que via vídeos para maiores com ela Essa tia pré-adolescente pode ter reproduzido seus abusos em minha filha, e minhas mãos estão atadas Somente sabemos o que não fizemos. Nem nós, e nem os avós fizeram nada de mal. Agora, somos como vilões nessa tentativa da genitora de se vingar do fim. A menina está mal-cuidada, não frequenta escola corretamente e nem vai ao psicólogo. As vacinas estão atrasadas. A justiça nada faz ” Esse foi o relato de uma mãe/madrasta, que fez de tudo por sua filha por anos, e por uma acusação falsa, agora a menina está exposta A genitora é culpada, mas também o sistema, por não acreditar nas reais vítimas Alienação parental é um grande perigo e essa menina ainda hoje, pode estar sofrendo

Eduarda Rocha é Gaúcha, tem 27 anos, autora de cinco obras lançadas e editora na empresa Editora Gatos e Histórias. Graduanda em Letras, revisora, leitora beta e também divulgadora de obras em seu Instagram @dudaentrelivros.

Revista Escribas | página 33 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1

A ALMA FALA! A ALMA FALA!

Aceitação Aceitação

Por Eliane Rodrigues

Se não era, passa a ser de tão profundo que é!

A busca por desenterrar coisas inimagináveis que já foram imaginadas por um Deus!

E se sente tão pequena com isso a ponto de não querer enxergar ou integrar esse dádivo ser.

Tu foges da grandeza do seu ser, tu se conformastes com pouco e fez desse pouco a forma de se ver!

Se proíbe de viver, de olhar a vida, sentir o que ela pode te mostrar, nessa exata forma de ser!

Está fugindo da sua essência, pois rejeita o viver, se coloca em prova a todo momento, rejeitando as coisas bonitas contidas no seu ser!

Tu foges de ti e da tua essência e assim confunde seu ser, ao mesmo tempo que avança, recua, em círculos estás a correr!

Revista Escribas | página 35 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1
LITERATURA ESPIRITUALIDADE

A cura é simples, aceite a vida, aceite quem tu és, aceite olhar o mundo com seus olhos, aceite as suas sombras e sua luz, se abrace!

Aceite conversar com a sua alma, juntar as suas partes, se aprofundar na observação das peças sendo coladas!

Aceite que está tudo bem ser “vilã” e “mocinha” dentro das suas necessidades, dentro do que nasceu para ser!

Observe sua grandeza e insignificância e não se apegue aos termos, olhe com a lupa, tem muitas coisas envolvidas na massa de um simples pão!

O sutil é o caminho, a profundidade é o caminho

O observar sem rotular, sem escolher um lado, sem dividir, apenas deixando a alma falar, ouvindo!

Eliane Rodrigues, inquieta e sensitiva, com muitas perguntas existenciais, mergulhou em várias filosofias, estudou diferentes tradições espirituais e praticou muitas delas. Começou a expressar suas descobertas através da poesia. Seus poemas abordam temas como: espiritualidade, autoconhecimento, desenvolvimento pessoal. São carregados de metáforas e sentimentos observados por uma lupa que convida o leitor a se conectar com a própria alma e assim encontrar dentro de si a própria poesia.

Revista Escribas | página 36 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1

a literatura deve ser para todos!

acessível

sy

Bom dia, boa tarde, boa noite. Eu sou o Gutyerrez, mas pode me chamar de Guts. Estou aqui para falar um pouco sobre Dark Fantasy. Vamos nessa?

Dark Fantasy (Fantasia Sombria, no português brasileiro) é um subgênero da fantasia embora eu acredite que ele é a mescla do terror com fantasia e podia muito bem ser um subgênero dos dois.

Conhecemos o gênero fantasia de forma geral por estar sempre atrelado a era medieval, embora nem sempre seja assim (Harry Potter ou Percy Jackson, por exemplo). A maioria das obras de fantasias carregam, em algum momento, alguma cena com um clima mais sombrio, geralmente em cenas que apresentam e mostram o poder do mal em seu vigor (como em Senhor dos Anéis e A Lenda, por exemplo). E isso causa grande controvérsia para distinguir esse subgênero, fazendo com que ele possa ser generalizado apenas como um aspecto da fantasia em si. Mas não.

Revista Escribas | página 38 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1
POR GUTYERREZ FILHO

Diferente do gênero de fantasia habitual, onde vemos uma ambientação mais mágica e com foco em fadas, criaturas benignas, castelos e princesas belas, a Fantasia Sombria foca em ambientes com aspectos mais sombrios. Um mundo que aparenta a ausência da esperança, cenários escuros e góticos onde podemos ver demônios, vilarejos ou cidades decadentes, aspectos humanos ruins como a morte, a injustiça, a doença, miséria, violência e a brutalidade. Na série The Witcher, podemos ver bem esse tipo de ambientação ou no mangá e anime Berserk (que eu considero como uma das maiores referências do gênero, se não for a maior).

Meu nome é Gutyerrez Filho. Nasci no Amazonas. Sou desenvolvedor e escrevo fantasia e terror. Possuo participações em antologias e alguns livros publicados. No momento, trabalho em duas séries de livros: Clube da Noite e O Conto dos Imortais. Além disso, planejo dominar o mundo muito em breve. Junte-se a mim! Muahauahua.

Revista Escribas | página 39 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1

Saúde Mental Poesia Versos

por Lucas Villela Eletricidade percorrendo, coração acelerando, controle se perdendo...

Assusta.

Atormenta!

Difícil explicar, tento enfrentar!

Respiração...

Começa a voltar.

Realidade, toque, sensação.

Revista Escribas | página 01
Revista Escribas | página 41 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1

Escritor, Terapeuta, Consultor

Estratégico, hipnoterapeuta, analista comportamental, com diversas diplomações em hipnose, psicanálise, neurociência, filosofia, esportes (extreinador e coordenador técnico de futebol). Autor dos livros: Segredos em

Poesia Flyve / Ame Você (Best Seller)

Bendita Editorial / Você merece uma vida melhor — Becalete / O elo invisível da jornada Perensins. Prêmios:

Excelência e Qualidade (melhores do ano) / Destaque Literário / Nosso Lar Livro do Ano.

Mente acalmando, se cuidando...

Vale muito.

Ajuda... Buscar!

E entender...

O grande poder.

De com calma...

Respirar...

Revista Escribas | página 01 Revista Escribas | página 42 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1

P O R M A R I N A S T O L F I

Aristóteles tinha uma visão própria de que a arte imita a natureza e a completa, que o Belo não era algo separado do homem, como acreditava Platão, mas sim, essencial e fabricação humana. Concordo com ele nisso. A arte, na minha visão, é uma forma que o ser humano encontrou de eternizar e atribuir significados à realidade que vivencia, desde a observação de fenômenos naturais, como o cair das folhas, até as questões profundamente humanas e sociais. Por isso, sua grande variação, da forma de expressão ao que é expresso. Baseada nessa interpretação, venho introduzi-los ao meu universo.

Revista Escribas | página 44 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1

Amamos a arte pelo seu poder de preencher lacunas que nem sabíamos que tínhamos. Deve estar se perguntando o porquê do título da coluna, e é relativamente simples, vivendo em uma época tão amarga, algumas coisas devem ser ditas. Algum caos precisa ser sentido, para que haja renovação. Acredito muito no potencial reflexivo como forma de autoconhecimento, mas não prometo guiá-los nesse processo tão pessoal. Mais uma verdade difícil: estamos todos sozinhos dentro de nossas mentes. Logo, vamos apenas pensar juntos, e tentar entender esta vida tão maluca. Obviamente, considerando que nenhuma verdade é absoluta e que minhas crenças não precisam ser as suas. Se conhecer também tem a ver com saber o que faz ou não sentido para você. No mais, espero entretê-los com minhas citações de músicas, livros, poemas, séries, filmes, e o que mais “der na telha”, trazendo um pouco de sentimento para dias vazios e esperança para dias cheios, mas sem deixar de lado o toque um pouco cruel da realidade. Esta, é simplesmente minha arte a partir do que conheço e o que conheço através da arte. Sejam bem-vindos a um novo universo!

Marina Stolfi iniciou sua jornada literária em 2020, explorando diversos gêneros literários, desde poesia até ficção científica e fantasia. Contribuindo com sua poesia em três antologias poéticas no ano de 2021, Marina lançou seu primeiro livro de poemas, 'Súbita Invasão', em janeiro de 2023. Também disponibilizou minicontos em plataformas gratuitas como Wattpad e Spirit. Agora, Marina trabalha no lançamento de seu mais recente projeto, seu primeiro romance, 'Introspecção'.

Revista Escribas | página 45 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1

p o r M a r i a J o s é d e M e l o

Em princípio, entende-se literatura como expressão humana. Ela é produzida por palavras de diversas formas; sendo estas, nutridas por diversos sentimentos, emoções, histórias e ideais; sejam ligadas a algo real ou imaginado. A literatura é a arte da palavra escrita e a arte expressa tudo aquilo que a humanidade consegue produzir ao longo da sua própria história.

Literatura, muitas vezes, poder ser, comprometimento com o povo que luta, chora e ri todos os dias. A vida é sofrida e fantástica ao mesmo tempo: uma hora podemos estar no chão com a cara quebrada, sem forças para juntar os cacos e levantar; e em outra estamos no topo comemorando a realização de um objetivo atingido.

Revista Escribas | página 48 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1
L i t e r a t u r a P o l í t i c a

Pois bem, a arte da palavra escrita é o ofício do escritor. Nós, escritores, precisamos dizer o que idealizamos, sentimos e tudo aquilo que queremos para nós, enquanto indivíduos, e também tudo aquilo que queremos para a humanidade.

Porém, existe um sério problema aqui no Brasil: a literatura não é valorizada pelos brasileiros. Por que será? Como chegaremos nessas pessoas? Isso não parece ser tarefa fácil, mas não é impossível. Alguém precisa falar, escrever e divulgar aquilo que o povo sente na pele todos os dias, para que haja identificação. A pobreza, a miséria, o desemprego, a fome, a seca, o racismo e a corrupção são problemas velhos. A nossa literatura nacional é vasta e parte dela escancara tudo isso. Alguém conhece esse Brasil profundamente? Parece que não! Cadê os leitores? Será que estão assistindo à novela das 21 h?

Parece-me, que estamos carentes de escritores que falem a língua do nosso povo. O “escritor voz do povo ” está dormindo, enquanto o nosso Brasil segue sendo desconhecido. O povo ainda segue, meio perdido, sem valorizar a arte que proporciona um vocabulário diverso, repertorio cultural (regional e nacional) e ainda ajuda na construção do pensamento crítico sobre o que seja o próprio país.

Maria José de Melo é natural de São Caetano, município do Agreste de Pernambuco, atualmente mora em Jaboatão dos Guararapes (PE). Escritora, geógrafa e poetisa. Autora dos livros: A Renda Fundiária na transposição do Rio São Francisco (Índica/2021) e A Jitirana Poética (Toma Aí Um Poema/2023). Atualmente é membro do Coletivo Literário Escribas e da Comunidade dos Escritores Admiráveis da Agência de Comunicação (LC). Está escrevendo seu terceiro livro: “Memórias Literárias de Amora: uma carta-manifesto” e tem um projeto de trilogia.

Revista Escribas | página 49 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1 JUL 2023 | EDIÇÃO 1

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