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Curiosidades literárias
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Os textos retratam o universo masculino, com suas alegrias e dissabores. Quando em primeira pessoa, são os homens que narram suas angústias. Quando em terceira pessoa, o narrador explora, observa, invade cada personagem, desnudando seus pensamentos e intenções. É a alma masculina que se revela como forte ou frágil, admirável ou repugnante.





São os homens em suas pluralidades, anseios, verdades ou inverdades. Versos ou silêncio. Explorase aqui a ação ou inércia, erros ou acertos. Explora-se, acima de tudo, a necessidade, inerente a qualquer ser humano, de existir e encontrar seu espaço.




Por Eduarda Rocha
(Nomes fictícios para proteção dos envolvidos)


“Ela, ao se separar de meu marido, trocou os filhos por aluguel a ser pago Fui mãe da filha dela desde o primeiro ano de vida Seu irmão morreu por doenças congênitas Não vivíamos em paz, pois nos dias que Manu ficava com a mãe, sempre era uma tentativa de vingança contra nós. Essa genitora usou os filhos como ataque, não suportava nossa felicidade. Começou a dizer que o pai a machucava. Mentia que ele cometia crimes. A tia dessa menina foi vítima de violência sexual, tão inocente quanto a menina, mas mostrava conteúdo pornográfico para ela na casa da mãe Foi quando tudo começou, a minha filha começou a dizer que o pai a abusava Foi retirada de nossos cuidados

Fui acusada de maus-tratos por quem só dei amor. Criei por anos uma menina que alegou que eu fazia coisas terríveis na frente dela, mas suas versões mudavam. Na investigação, cada psicólogo dava diagnóstico de conflito de lealdade E a genitora orientava sobre tudo o que devia falar, todos que não concordavam com as narrativas mal-contadas se tornavam vilões, até mesmo o psicólogo A genitora não levou a menina para exames na perícia Quando foi ao médico, após meses longe de nós, foi detectado sinais de possíveis abusos A menina disse que brincava com a tia, que via vídeos para maiores com ela Essa tia pré-adolescente pode ter reproduzido seus abusos em minha filha, e minhas mãos estão atadas Somente sabemos o que não fizemos. Nem nós, e nem os avós fizeram nada de mal. Agora, somos como vilões nessa tentativa da genitora de se vingar do fim. A menina está mal-cuidada, não frequenta escola corretamente e nem vai ao psicólogo. As vacinas estão atrasadas. A justiça nada faz ” Esse foi o relato de uma mãe/madrasta, que fez de tudo por sua filha por anos, e por uma acusação falsa, agora a menina está exposta A genitora é culpada, mas também o sistema, por não acreditar nas reais vítimas Alienação parental é um grande perigo e essa menina ainda hoje, pode estar sofrendo

Eduarda Rocha é Gaúcha, tem 27 anos, autora de cinco obras lançadas e editora na empresa Editora Gatos e Histórias. Graduanda em Letras, revisora, leitora beta e também divulgadora de obras em seu Instagram @dudaentrelivros.











