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Curiosidades literárias

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FernandoPessoa

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AlbertoCaieiro,RicardoReis, ÁlvarodeCampos:as personalidadesdesseescritor portuguêssãomuitas.

Misterioso,muitosupersticiosoe dehábitoscontroversos(como fumarmaisdeoitentacigarros pordia),estima-seque

FernandoPessoatenha,entre pseudônimos,heterônimose semi-heterônimos,maisde setentanomesdiferentes.

POR ANA KELLY

Quem é que não gosta de uma boa história? Eu, particularmente, me amarro em histórias de terror. Recentemente me deparei lendo um artigo que trouxe a distinção entre as palavras “terror” e horror”. Fiquei surpresa que, gostando deste gênero desde a infância, (sim, fui uma criança que amava ver os clássicos de terror, mesmo que com o cobertor deixando somente meus olhos visíveis), nunca havia parado para pensar no que cada uma das palavras representa: O terror é quando nos deparamos ante à uma situação de medo do desconhecido, como por exemplo, começar uma leitura ou filme a noite do gênero em questão.

Sabemos, se não houver spoilers, somente que algo sinistro irá acontecer, o que já é motivo para a ansiedade se fazer presente. Ou seja, compreendemos que iremos encontrar algo que muito provavelmente não será bom.

Ohorrorseriajustamenteasensaçãocausada quandodefato,oclímaxacontece. Normalmente aquelaparte(queoeucriançanãodeixavamais nemosolhosvisíveis),ondealgogrotesconoscausa aversãoouatémesmonosparalisa.

Agora não somente eu, mas também você, se já não sabia, a partir de agora poderá distinguir se está diante de uma boa história de terror, e se o horror causado por ela realmente vale a pena. Porque no fim, é isso que nós amantes do terror queremos, sentir o horror em sua forma mais cruel, paralisando o corpo e congelando a alma. Seja em imagens, ou através das palavras.

Nascida em 1989, na Capital de São Paulo, escreve desde muito pequena. Em 2009 ganhou o 1º lugar em um concurso de poesias organizado pelo Projeto Chance. Tem poemas e contos publicados em antologias. Seu trabalho mais recente compõe o livro “Bruxas ao Luar” da editora Gatos & Histórias. Álvares de Azevedo e Edgar Allan Poe são suas maiores inspirações. Atualmente também faz poesias a partir de rendas e laços na Ivory Fairy, que são na verdade, acessórios góticos/ alternativos, que expressam toda a beleza eminente do lado mais sombrio da vida.

Por Aryane Braun

Ela precisava desapegar daquele amor irracional, então, naquela manhã decidiu que seria diferente. Não poderia ter sido antes e nem depois, aquele era o momento perfeito para fazer aquilo. Agarrou o puxador do cursor que estava no alto da testa e puxou o zíper despindo-se de si mesma.

Nem ligou que um pedacinho do seu coração se prendeu ao zíper. Isso causou um sangramento. Quando terminou de se livrar daquela pele sabia que era necessário abrir espaço para o novo.

Aryane Braun é curitibana, formada em Letras pela UFPR e possui duas pósgraduações na área da educação. É escritora, bookstan, revisora e editora na empresa Gatos & Histórias. Por sempre amar a literatura, seu hobby favorito é ler e considera os livros o seu único vício. Acredita na força da literatura e das palavras, por isso gosta de escrever textos curtos. Para ela, poucas palavras são suficientes para expressar o universo.

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