Revista Escribas - Edição III

REVISTA

ESCRIBAS

ESCRIBAS

COLETIVO ESCRIBAS

R E V I S T A

TERCEIRA EDIÇÃO

30 DE JANEIRO

DE 2024

Ficha Técnica Direção de criação: Maria Gabriela Cardoso

Produção: Maria Gabriela Cardoso

Capa: Maria Gabriela Cardoso

Colunistas Fixos: Marina Stolfi, Patrícia Macedo, Cris Vérissimo, Chirles Oliveira, Matheus Roberto, Lucas Villela, Yohanna R. Gulanovski, Maria José de Melo, Renata Mathias de Lima, Ademilson Lopes, Aryane Braun, Michele Fernandes e Ana Kelly.

Colaboradores: Luciane Monteiro, Shirley Danziger, Rafael Júnior Monteiro, Draylton Tavares, Walter Coutinho, Conceição Costa, Matheus Roberto, Diana Borba, Crís Vérissimo, Shirley Danziger, Lucas Villela, Cecília Lorca, Yohanna R. Gulanovski, Chirles Oliveira, Ana Laís Carvalho, José Antônio Neto, Gisele Lemos, Alberto Arecchi, Jaime Marcelino, Aline Bischoff, William R.F. Ramires, Nathalia Calçada, Schleiden Nunes-pimenta, Eudes de Pádua Colodino, Elaine Ribeiro Taveira e Lincoln de Barros.

Comercial: revistaescribas@outlook.com coletivoescribas@outlook.com

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EDITORIAL

Sumário

1 2 3

MEIO AMBIENTE: PROBLEMAS

6

Capa Ficha Técnica

CLIMÁTICOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS Colunistas

22

PARCEIROS: COLETIVO MARGEM

27

Fotografia — Conceição Costa

30

COLUNA: ESCREVER PRA QUÊ? ADEMILSON LOPES

31

COLUNA: O TERROR NA LITERATURA

34

— ANA KELLY COLUNA: MINIMAMENTE LITERÁRIO

36

— ARYANE BRAUN Fotografia — Conceição Costa

COLUNA: ESCRITA E SAÚDE — CHIRLES OLIVEIRA Indicação de leitura: Jogo de Ilusões — Crís Vérissimo Fotografia — Conceição Costa

COLUNA: UM DIA DE CADA VEZ — LUCAS VILLELA

38 39 41 43 44

Fotografia — Conceição Costa

COLUNA: CHÁ DE BOLDO E DEV. (IN)SUPORTÁVEIS - MARINA STOLFI Fotografia — Matheus Roberto

46 47 49

COLUNA: ESCRITORA VOZ DO POVO — MARIA JOSÉ DE MELO Indicação de leitura: Encontros

50

Sobrenaturais — Diana Sousa

52

COLUNA: CONTEMPLATIONIS

54

— MATHEUS ROBERTO COLUNA: ENTRELINHAS ESTRATÉGICAS — CRÍS VÉRISSIMO Fotografia - Matheus Roberto

COLUNA: POÉTICA-MENTE — MICHELE FERNANDES COLUNA: ESQUINA LITERÁRIA —

56 58 59

61

PATRÍCIA MACEDO Fotografia — Maria Gabriela Cardoso

63

COLUNA: CRÔNICAS DO MÊS —

64

RENATA MATHIAS DE LIMA

Indicação de leitura: Senhor do Tempo — Shirley Danziger

66

Fotografia - Walter JS Coutinho

68

COLUNA: INSPIRAÇÃO -

69

YOHANNA R. GULANOVSKI Indicação de leitura: Aprendendo A Se Amar - Lucas Villela

71

ENTREVISTA — CECÍLIA LORCA

75

ENTREVISTA — YOHANNA RAUBER

78

GULANOVSKI ENTREVISTA — CHIRLES OLIVEIRA

82

POESIAS, CONTOS E CRÔNICAS

86

APOIE O NOSSO TRABALHO

109

meio ambiente preservar o

é dever de todos!

Uma campanha de escritores de diversas partes do Brasil sobre os problemas climáticos.

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MONTENEGRO - RS MARIA GABRIELA CARDOSO

NASCI NA CIDADE DE MONTENEGRO, REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE. A CIDADE, CONHECIDA PELO CENTENÁRIO E O MORRO SÃO JOÃO, VIVE UMA HISTÓRIA DE ÊXITOS E TRAGÉDIAS QUANDO O ASSUNTO É O RIO CAÍ. O RIO, QUE PERPASSA DIVERSAS CIDADES GAÚCHAS, OFERECE ALIMENTO PARA AS FAMÍLIAS RIBEIRINHAS, MAS TAMBÉM LEVA EMBORA TUDO QUE AS MESMAS LEVARAM UMA VIDA INTEIRA PARA CONSTRUIR. QUANDO A CHEIA CHEGAVA, NÃO HAVIA ALARMES SUFICIENTES PARA ANTECIPAR A TRAGÉDIA. A ÁGUA ENTRAVA EM TODOS OS CÔMODOS DA NOSSA CASA, MUITAS VEZES, A MAIS DE UM METRO E MEIO DE ALTURA. TRAZIA COBRAS, RATOS, BARATAS E ANIMAIS QUE NÃO DERAM CONTA DE SE SALVAR. LEMBRO DA MINHA FAMÍLIA DURANTE A MADRUGADA LEVANTANDO A GELADEIRA E OUTROS MÓVEIS.

O QUE NÃO PODIA SER ERGUIDO ERA DESTRUÍDO PELA ÁGUA. UM POUCO DISSO, CLARO, NÃO PODE SER EVITADO, MAS GRANDE PARTE É CULPA DA NEGLIGÊNCIA, TANTO COM A POPULAÇÃO QUANTO COM A NATUREZA. TODA ÁRVORE DERRUBADA, TODO RIO POLUÍDO, TODA GANÂNCIA TEM CONSEQUÊNCIAS.

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MOGI GUAÇU - SP MATHEUS ROBERTO

NO DIA 03 DE NOVEMBRO DE 2023 OCORREU UM TEMPORAL EM MOGI GUAÇU, ÁRVORES FORAM DESLOCADAS DO SOLO E A ENERGIA ELÉTRICA DESESTABILIZOU A REGIÃO. NO JORNAL DA CIDADE NÃO FOI NOTICIADO NENHUM ÓBITO, MAS A CADA ANO O CLIMA SE ALTERA COM PICOS E QUEDAS ABRUPTAS. A CRISE CLIMÁTICA ESTÁ ALÇANDO A POPULAÇÃO ÀS SUAS TRIBULAÇÕES, AS QUAIS FORAM OLVIDADAS DESDE 1896, QUANDO SVANTE ARRHENIUS (1859–1927), NOBEL DE QUÍMICA, JÁ HAVIA ALERTADO SOBRE A QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS QUE AUMENTARIA O DIÓXIDO DE CARBONO NA ATMOSFERA, RESULTANDO NO EFEITO ESTUFA. ARRHENIUS FOI IGNORADO PELA COMUNIDADE CIENTÍFICA DA ÉPOCA. EM TEMPOS DE TEMPERATURAS EXCESSIVAMENTE ANORMAIS POR TODO O PAÍS, QUE LOGO EM SEGUIDA SÃO BANHADAS POR ENCHENTES ABSURDAS,

OS HOLOFOTES MIDIÁTICOS ESTÃO SE ALERTANDO SOBRE OS RISCOS DA CRISE CLIMÁTICA, AINDA QUE ESTRUTURALMENTE SOLUÇÕES NÃO ESTEJAM SENDO IMPLEMENTADAS. COMO, POR EXEMPLO, A EXXON MOBIL, EMPRESA PETROLÍFERA, QUE EM 1977 SE CONSCIENTIZOU SOBRE O AQUECIMENTO GLOBAL, USANDO MODELOS DE COMPUTADOR EQUIVALENTES AOS DOS CIENTISTAS ACADÊMICOS, MAS AINDA ASSIM ABRAÇOU O NEGACIONISMO CIENTÍFICO, DESCREVENDO SUAS DÚVIDAS PUBLICAMENTE. OU QUANDO O INSTITUTO ‘’IGUALDADE CLIMÁTICA: UM PLANETA PARA OS 99%’’ NOS MOSTROU O RELATÓRIO DA DISPARIDADE CHOCANTE DA EMISSÃO DE CO₂: O 1% MAIS RICO DO MUNDO EMITE A MESMA QUANTIDADE DE POLUIÇÃO QUE 5 BILHÕES DE PESSOAS. PARA ALÉM DA CONSCIENTIZAÇÃO DA CRISE CLIMÁTICA, DEVEMOS NOS ATENTAR AO CONSUMISMO DANOSO DA BURGUESIA. Conheça o nosso trabalho @coletivoescribas

RECIFE - PE ADEMILSON LOPES

NO DIA 03 DE NOVEMBRO DE 2023, CÉU ABERTO E AZUL, E DE REPENTE A CHUVA CAI, RUAS ALAGADAS, AVENIDAS PARADAS, O CÉU ABRE E O CALOR SE TORNA INSUPORTÁVEL, ESTE PROCESSO SE REPETE INCANSAVELMENTE ATÉ O DIA CHEGAR AO FIM, BEM-VINDOS A RECIFE. RUAS ASFALTADAS, ÁRVORES CORTADAS, MANGUE ACIMENTADO E CICLOFAIXAS EM BUSCA DE QUALIDADE DE VIDA, A CIDADE SE VERTICALIZA, O VENTO É IMPEDIDO DE CIRCULAR, SEM ENCONTRAR SOLO PARA SE ESCONDER, A CHUVA SE AGLOMERA E SEM TER CULPA, É CHAMADA DE MALDITA. SEM GUARIDA, NOS MORROS, A POPULAÇÃO MARGINALIZADA HABITA, E A MAIS UM SINAL DE CHUVA A TRAGÉDIA ANUNCIADA SE CONCRETIZA. DESASTRE NATURAL OU ALTERAMOS O NATURAL? BUSCANDO DEIXAR O CAMINHO RETO, CAUSAMOS DESCONTROLE NAS ESTAÇÕES, IGNORAMOS O

SENTIDO DO RIO E RECLAMAMOS DA MUDANÇA CLIMÁTICA. A NATUREZA PERFEITA SEGUE SEU FLUXO, E NESTA QUEBRA DE BRAÇO, SOMOS O LADO MAIS FRACO, MESMO TENDO BRAÇO, NÃO PODEMOS COM O IMPACTO DOS INSTINTOS NATURAIS DA TERRA.

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SÃO GONÇALO - RJ VITÓRIA MARTINA

PELA TARDE, TINHA O HÁBITO DE ASSISTIR NOVELAS MEXICANAS ANTES DE IR PARA O TRABALHO. CONTUDO, IMPRETERIVELMENTE NAQUELA TARDE EU SENTI UMA GRANDE INQUIETUDE NO CORAÇÃO CONFORME A NOITE CAÍA. A CHUVA DESABOU E LOGO ALAGOU A VILA ONDE MORO. FIQUEI ILHADA E NÃO PUDE SAIR PARA O TRABALHO. A ÁGUA COMEÇOU A ENCHER RAPIDAMENTE A RUA, A VILA QUE MORO E O QUINTAL. UMA CHUVA TORRENCIAL DE VERÃO DESSAS QUE NÃO DÃO TRÉGUA. HAVIA ALGO DIFERENTE NOS MEUS SENTIMENTOS (EU JÁ PREVIA A DESGRAÇA QUE OCORRERIA). COM A ÁGUA JÁ NA ALTURA DAS PANTURRILHAS DENTRO DE CASA, IA DESESPERADAMENTE TENTANDO SALVAR MEUS LIVROS, MEU COMPUTADOR, EXAMES, TUDO QUE ESTAVA NA PARTE DE BAIXO, SEM SUCESSO. JÁ DESACREDITADA DA CASA PERDIDA NA ÁGUA, FUI ATÉ A SALA.

MEU PAI EM UM ÍMPETO DE INSTINTO SUBIU À CASA DE CIMA, MAS NO MEIO DA SUBIDA, O INESPERADO: O PORTÃO DA VILA ESTOUROU E TODOS OS MILHARES DE LITROS DE ÁGUA QUE ESTAVAM NA RUA QUEBRARAM O PORTÃO AO MEIO E INVADIRAM A VILA. NOVAMENTE O INSTINTO ENTRA NA HISTÓRIA E EU SUBO EM UM PEQUENO ELEVADO DA VARANDA: VEJO PASSANDO UM TSUNAMI DE ÁGUA DE ENCHENTE POR CIMA DO MURO. SE EU FICASSE, MORRERIA AFOGADA. PULEI COM TODA A MINHA FORÇA PARA A ESCADA DO MEU PAI (NÃO TEM EXPLICAÇÃO LÓGICA COMO O MEU CORPO PULOU MAIS DE 2 METROS), MAS ELE O FEZ E NO PRIMEIRO MINUTO QUE EU ESTAVA “RESGUARDADA” PELO CORRIMÃO DA ESCADA, 10 METROS DE MURO DESABARAM ONDE EU ESTAVA. SOU UMA SOBREVIVENTE DE UM CATACLISMO CLIMÁTICO, DA FORÇA REVERSA DO HOMEM, DESTRUIR O PLANETA AO INVÉS DE REGENERÁ-LO. Conheça o nosso trabalho @coletivoescribas

PORTO VELHO - RO E.V.A VIANA

CAPITAL DE RONDÔNIA, UMA COISA QUE NUNCA ACONTECEU POR TODO O TEMPO NO BAIRRO ONDE MORO E AGORA PASSOU A ACONTECER. MAS, O QUE PASSOU A ACONTECER QUE NÃO ACONTECIA? ALAGAMENTO CONSTANTE QUE APESAR DE SE ESVAIR COM O DECORRER DO TEMPO, AGORA ACONTECE TAMBÉM EM ÁREAS INIMAGINÁVEIS, COMO NO BAIRRO EM QUE MORAVA. O QUE ARRISCA O BOM FUNCIONAMENTO DE TRANSPORTES E FACILITA A PROPAGAÇÃO DE DOENÇAS PARA NÓS, POIS COMO TRATAR UMA ÁGUA QUE VEIO DO NADA E QUE VAI EMBORA DA MESMA FORMA QUE VEIO? COMO ASSEGURAR A QUALIDADE E QUE APESAR DOS ALAGAMENTOS, AS PESSOAS PODEM ANDAR TRANQUILAMENTE NA RUA POR ELAS SEM SER CONTAMINADAS? NÃO DÁ, AINDA MAIS QUANDO O RIO LOCAL TEM ALTOS ÍNDICES DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS, MERCÚRIO,

QUE EVAPORAM JUNTO POR CAUSA DA FORTE SECA CAUSADA PELA EBULIÇÃO GLOBAL E DESABA NOS LOCAIS ALAGADOS DEVIDO AS FORTES CHUVAS. SÉRIO, ACREDITO FORTEMENTE QUE A CONTRIBUIÇÃO PARA TUDO ISSO É O SANEAMENTO BÁSICO AINDA DEFICIENTE AQUI E AS MEDIDAS DE SENSIBILIDADE E CONSCIENTIZAÇÃO DO MEIO AMBIENTE. CREIO QUE ISSO PODERIA SER MAIS INVESTIDO, ASSIM COMO PROPOR AÇÕES COMUNITÁRIAS EM PROL DA SAÚDE AMBIENTAL QUE ENVOLVE TODOS. ENFIM, SOU SÓ UMA CIDADÃ, SERÁ QUE SEREI OUVIDA? OU NO FIM SÓ IREMOS TODOS PAGAR PELOS PREJUÍZOS AO MEIO AMBIENTE?

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SÃO CAETANO - PE MARIA JOSÉ DE MELO

PARTE I – A SECA – FENÔMENO FÍSICO OU SOCIAL E, ACIMA DE TUDO, É NECESSÁRIO ENTENDER QUE, COMO A HISTORIOGRAFIA NOS ENSINA E COMO SE COSTUMA DIZER, O PROBLEMA DA FALTA D’ÁGUA NO NORDESTE NÃO É A SECA, MAS A CERCA. NÃO É ALGO FÁCIL DESCREVER EM TERMOS GERAIS OS FATORES RELACIONADOS À SECA NO SEMIÁRIDO NORDESTINO. VÃO DESDE CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS, GEOGRÁFICAS ATÉ FATORES ATMOSFÉRICOS. OS FATORES SOCIAIS E ECONÔMICOS CORRESPONDEM À CONCENTRAÇÃO DE TERRAS E DE ÁGUAS. COMO TEREI ACESSO À ÁGUA (DA CHUVA OU NÃO) SE O MEU TERRENO É PEQUENO DEMAIS, NÃO SENDO POSSÍVEL TER REPRESAS PARA ARMAZENAMENTO DE ÁGUA? OU SEJA, SÃO OS SERTANEJOS MAIS HUMILDES QUE SOFREM COM A SECA.

ALÉM DESSE FATOR HUMANO, TEMOS OS FATORES FÍSICOS E NATURAIS QUE PROVOCAM A PRECIPITAÇÃO IRREGULAR NO SEMIÁRIDO, COMO A SUA POSIÇÃO GEOGRÁFICA, OU SEJA, O RELEVO, O ARRANJO DA SUA SUPERFÍCIE E OS SISTEMAS DE PRESSÃO ATUANTES NA REGIÃO. EUCLIDES DA CUNHA (1983), MENCIONOU EM OS SERTÕES, QUE O SERTÃO DO NORTE É A CONTRADIÇÃO ANTAGÔNICA DOS EXTREMOS CLIMÁTICOS, POIS, EM UM DIA PODE SER ESTÉRIL, MAIS SECO DO QUE O DESERTO, E, NO OUTRO, NAS SUAS QUADRAS CHUVOSAS, PODE AMANHECER “MARAVILHOSAMENTE EXUBERANTE”. LOGO, CONCLUÍMOS QUE HÁ UMA INTENSIDADE E UMA IRREGULARIDADE NA DISTRIBUIÇÃO DAS CHUVAS E DAS TERRAS, OU SEJA, O PROBLEMA É A CONCENTRAÇÃO FUNDIÁRIA E DE ÁGUAS. ASSIM, A SECA SE REVELA COMO FENÔMENO SOCIAL, E O FATOR NATURAL CONTRIBUI APENAS PARA A AMPLIAÇÃO DO PROBLEMA. PARTE II – A CHUVA NÃO É PARA TODOS

SEM DÚVIDA, SE PERCEBE QUE A IRREGULARIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DAS CHUVAS FAZ CONFLUÊNCIA COM A IRREGULARIDADE DE DISTRIBUIÇÕES DAS TERRAS. DESSE MODO, A CHUVA NÃO É PARA TODOS. NO SEMIÁRIDO, ELA SERÁ “MARAVILHOSA” E DUAL: MOLHA, EXUBERANTEMENTE, A SUA QUADRA; MAS MEDE A PROPRIEDADE E O PODER DE MONOPÓLIO DE BENS MATERIAIS OU NATURAIS. A SECA SE TORNA UM PROBLEMA GRANDE E DE DIFÍCIL RESOLUÇÃO QUANDO A POPULAÇÃO SERTANEJA (SEJA ELA CAMPONESA, INDÍGENA OU QUILOMBOLA) DE ORIGEM SIMPLES NÃO TEM RECURSOS FINANCEIROS E DE CONHECIMENTO. ALÉM DISSO, NÃO TEM APOIO DO PODER PÚBLICO PARA AMENIZAR AS DIFICULDADES ENCONTRADAS DEVIDO À FALTA DE ACESSO À TERRA E À ÁGUA. A CIÊNCIA GEOGRÁFICA E A COMPREENSÃO MATERIALISTA DA REALIDADE ME POSSIBILITARAM O ACESSO AO CONHECIMENTO, DIFERENTE DA GRANDE MAIORIA DO POVO BRASILEIRO QUE É CONDICIONADA À IGNORÂNCIA SOBRE O MITO DA SECA. NA MAIOR PARTE DO MUNICÍPIO DE SÃO CAETANO, ESPECIFICAMENTE NA ZONA RURAL, HÁ IRREGULARIDADES DAS

PRECIPITAÇÕES ANUAIS; A CHUVA FAZ UMA ASSIMETRIA POR LÁ: AQUI CHOVE, ALI, NÃO. DEVIDO A ESSA ORIGEM, ISSO ME LEVOU A SER UMA PESQUISADORA DO PROBLEMA AGRÁRIO, ESPECIFICAMENTE, O NORDESTINO, EM BUSCA DE RESPOSTAS PARA OS MEUS PORQUÊS. COMO RESULTADO, DISCUTI A PROBLEMÁTICA DA SECA (DO ACESSO À TERRA E À ÁGUA) NOS MEUS LIVROS “A RENDA FUNDIÁRIA NA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO” E “A JITIRINA POÉTICA”. SENTI-ME REALIZADA EM PODER DAR, POR ORA, ESTA CONTRIBUIÇÃO AO MEU POVO. PARTE III – IMPACTOS DA SECA INEGAVELMENTE, POSSO DIZER QUE JÁ RESISTI À SECA E AOS FLAGELOS CLIMÁTICOS, ECONÔMICOS E SOCIAIS DA REGIÃO DO AGRESTE DE PERNAMBUCO. AS ESTIAGENS PROLONGADAS, POPULARMENTE CHAMADAS DE "SECAS BRABAS", SEMPRE FORAM UMA DIFICULDADE NA VIDA DOS CAMPONESES DA REGIÃO E SEMPRE AFETARAM A MINHA FAMÍLIA. NO PERÍODO DA ESTIAGEM, O QUE RESTA É A ÁGUA BARRENTA NO MEIO DOS AÇUDES, A SALOBRA QUE FICA NO MEIO DO LEITO

DOS RIACHOS E RIOS. OS AÇUDES SECAM, FORÇANDO O DESLOCAMENTO PARA ÁREAS DISTANTES – OS BREJOS, CONHECIDOS COMO "TERRAS ALTAS", ONDE TEM NASCENTES COM ÁGUA POTÁVEL E UMA POSSIBILIDADE DIVERSA DE SOBREVIVÊNCIA. LEMBRO-ME DE VER OS MEUS VIZINHOS SE MUDANDO, LEVANDO O GADO, REZANDO DIA E NOITE PARA CAIR UMA GOTA D’ÁGUA; ATÉ EU REZAVA! NA "SECA BRABA", NÃO TEM COMO PLANTAR, O SOLO FICA SECO E POBRE – ESTÉRIL. A ALIMENTAÇÃO FICA ESCASSA NESSES PERÍODOS, RESTANDO, MUITAS VEZES, OPÇÕES DA PRÓPRIA FAUNA E FLORA DA CAATINGA. AS PRIMEIRAS CHUVAS DE MARÇO DÃO SINAL DE “BOM INVERNO”. E, QUANDO ELAS NÃO CHEGAVAM... NOSSA! EU TINHA QUE ACORDAR DE 4H DA MANHÃ E ANDAR A PÉ EM TORNO DE 10KM ATRÁS DE ÁGUA. DEPOIS, VINHAM MAIS 8KM PARA IR À ESCOLA. PARA LAVAR ROUPA, ERA O DIA TODINHO FORA DE CASA, POIS A ESTRADA ERA "GRANDE E LONGA". SOU SOBREVIVENTE DAS SECAS DO NORDESTE BRASILEIRO E ESTOU AQUI RELATANDO PARA VOCÊS A MINHA VIVÊNCIA COM MUITO ORGULHO E FORÇA. Conheça o nosso trabalho

@coletivoescribas

COLUNISTAS

R e v i s t a

E s c r i b a s

ADEMILSON LOPES Ademilson Lopes, vulgo Adam Lino, escritor amador desde os 10 anos de idade, escreve poemas, contos e canções.

Paraibano, morando em Recife, formado em RH, especialista em psicologia do trabalho e graduando em psicologia. Utiliza a escrita de forma terapêutica, que por vezes estas escritas se tornam poemas e canções.

Acredita que escrever é uma forma de se autoconhecer e de resgatar a imaginação.

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ANA KELLY Nascida em 1989, na Capital de São Paulo, escreve desde muito pequena. Em 2009 ganhou o 1º lugar em um concurso de poesias organizado pelo Projeto Chance. Tem poemas e contos publicados em antologias. Seu trabalho mais recente compõe o livro “Bruxas ao Luar” da editora Gatos & Histórias. Álvares de Azevedo e Edgar Allan Poe são suas maiores inspirações. Atualmente também faz poesias a partir de rendas e laços na Ivory Fairy, que são na verdade, acessórios góticos/alternativos, que expressam toda a beleza eminente do lado mais sombrio da vida.

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ARYANE BRAUN

Aryane Braun é curitibana, formada em Letras pela UFPR e possui duas graduações na área da educação.

Por sempre amar a literatura, seu hobby favorito é ler e considera os livros o seu único vício. Acredita na força da literatura e das palavras, por isso gosta de escrever textos curtos, o que inspirou o nome da sua coluna na Revista Escribas: “Minimamente literário”. Para ela, poucas palavras são o suficiente para expressar o universo. A acompanhe na página Literataque (Instagram).

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COLUNISTAS

R e v i s t a

E s c r i b a s

CHIRLES OLIVEIRA Chirles Oliveira tem 41 anos, é baiana, começou a produzir seus primeiros versos aos 13 anos. Somente em 2023 publicou seu primeiro livro. Em um ano foram dois livros publicados e participação em dezenas de coletâneas de poesias, contos e crônicas. Tornou-se ainda, imortal da Academia de Letras do Brasil-SP e recebeu prêmio como Autor Revelação e Melhor Biografia. Seu maior orgulho é ser mãe e avó.

Instagram @chirles.oliveira

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CRÍS VÉRISSIMO Crís Vérissimo é formada em Relações Públicas, escritora best-seller na Amazon, profª de Marketing Digital, Ghostwriter e colunista de Marketing Editorial. É CEO da Editora Astrid e da Agência Multiuso. Em 2022, "Jogo de Ilusões" venceu o prêmio de melhor romance contemporâneo pelo @worldbookreview, e "Como Crescer no Bookinstagram" melhor não-ficção. Em 2023, "Venda pela Sinopse" 2ª lugar no Prêmio Terrabella melhor livro de não-ficção e o prêmio internacional Literatura en Foco da Argentina.

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LUCAS VILLELA

Escritor, Consultor Estratégico, Terapeuta, hipnoterapeuta, analista comportamental, com diversas diplomações em hipnose, psicanálise, neurociência, filosofia, esportes (ex-treinador e coordenador técnico de futebol). Autor dos livros: Segredos em Poesia — Flyve / Ame Você (Best Seller) — Bendita Editorial / Você merece uma vida melhor – Becalete / O elo invisível da jornada — Perensins. Prêmios: Excelência e Qualidade (melhores do ano) / Destaque Literário / Nosso Lar — Livro do Ano.

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COLUNISTAS

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E s c r i b a s

MARINA STOLFI Poetisa, contista e romancista nascida em Campinas, SP, tendo a oportunidade de morar em Minas Gerais e Pernambuco, onde reside no momento. Participou de quatro antologias poéticas desde o ano de 2021, é responsável pelo perfil criativo Para Ver e Ler e, atualmente, trabalha de forma independente, explorando e inventando mundos em poesia e ficção, contando com dois e-books de poemas, e uma fantasia, já disponível em livro físico.

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MARIA JOSÉ DE MELO Natural de São Caetano, morando atualmente em Jaboatão dos Guararapes (PE). Escritora, geógrafa e poetisa. Atualmente é membro do Coletivo Escribas e da Comunidade dos Escritores Admiráveis, da Agência de Comunicação (LC). Autora dos livros: A Renda Fundiária na transposição do Rio São Francisco (Índica/2021) e A Jitirana Poética (Toma Aí Um Poema/2023). Finalizou o seu terceiro livro: “Memórias Literárias de Amora: uma carta-manifesto” e está escrevendo o projeto de trilogia.

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MATHEUS ROBERTO Sou um mero escritor que caminha num pátio noturno e vazio esperando que as sombras me aplaudam. Tenho 25 anos, mas produzi muita coisa. Amo a arte como um todo, mas especialmente a poesia e a pintura; naturalmente coincido as obras de arte com os textos. Acredito que a pintura e o poema são uma coisa só. Adoro a arte dark: o gótico, o grotesco, o horror, o misantrópico e outras formas ‘’negativas’’ de expressão.

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COLUNISTAS

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E s c r i b a s

MICHELE FERNANDES Michele Fernandes é escritora gaúcha, formada em Letras pela UFRGS. É editora e idealizadora da Revista Contos de Samsara, compõe o time de coordenadoras do Coletivo EscreViventes e auxilia pessoas escritoras com divulgação e revisão de suas obras. Publicou os livros “Conta Comigo! Três Vezes Mulher” (contos), ed.

Voz de Mulher, em 2021, e “Eu prefiro o meu próprio crime” (poesia), ed. Arpillera, em 2023. Como mulher autista, tem na escrita a principal forma de se comunicar com o mundo.

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PATRÍCIA MACEDO Patrícia Macedo é carioca. Professora (UERJ), revisora, organizadora e divulgadora de projetos literários e culturais. Idealizadora dos Projetos Literários Gratuitos: Conhecendo Nossos (as) Autores(as) Nacionais e Pílulas Literárias. Acredita na arte, cultura e literatura como meios de transformação social e pessoal.

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RENATA MATHIAS DE LIMA Renata Mathias de Lima, professora e escritora.

Formação em Letras, pela UNIFAI/SP, e Pós-graduação em Língua Portuguesa, pela PUC/SP. Fundadora e escritora de crônicas no Blogue Mentes e Frutos.

Membro da Antologia de 40 anos, Editora Scortecci, de Um Natal mais que especial, Editora Perse, e membro do Coletivo Escribas. Instagram: @mentesefrutos Blogue Mentes e Frutos: mentesefrutos.blogspot.com/

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COLUNISTAS

R e v i s t a

E s c r i b a s

YOHANNA R. GULANOVSKI Yohanna Rauber Gulanovski nasceu em União da Vitória, no Paraná e atualmente mora em Balneário Camboriú, SC. Escreveu sua primeira poesia, já com o amor como tema, em 1998. Estava no final do Ensino Médio, e durante um intervalo de aula, escreveu "Um Sonho". Considera que não escolheu a poesia, mas foi escolhida por ela. Por isso, usa a palavra "Inspiração" para se destacar nas redes sociais.

Entre os conceitos de Inspiração, está o de algo que nasce repentinamente, sem programação. Este também será o nome do livro que espera lançar em breve.

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PARCEIROS

REVISTA ESCRIBAS

JAN 2024 | EDIÇÃO 3 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1

MEMÓRIAS NO CÁRCERE A sorte nos sorriu A gaiola se abriu Tantas vezes me inclinei A cabeça queria entender O corpo queria sair De-mo-rei Mas entendi Só não tive coragem Ninguém quis ser o primeiro a partir Ninguém aqui tem coragem só Então ficamos todos O trinado delatou O sorriso, conformado, se fechou.

Niara Rocha Niara Rocha de Aguiar é mineira, cria do Vale do Jequitinhonha.

Mora em SJDR, onde graduouse em Filosofia e em Ciências Biológicas pela UFSJ. Sua (in)experiência com a escrita vem da urgência de escrever para "tirar as coisas da cabeça".

Revista Escribas | página 28

JAN 2024 | EDIÇÃO 3 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1

MAIS FORTES JUNTAS Em nossa individualidade somos só, juntas somos o universo, movemos montanhas, desafiamos os sábios, conquistamos o mundo.

Nos tornamos um conjunto, cada uma se encaixa.

Não somos iguais, somos complementares.

Antes era uma, depois foram duas e mais tarde, três.

Somos individuais e coletivas, somos um grupo, uma sociedade.

Somos irmãs, mais fortes juntas.

Louise Zin Louise Cristina Zin é jornalista e escritora formada pela Universidade de São João delRei. Libriana de outubro, sua cor favorita é laranja e está sempre procurando novos meios de promover sua arte.

Revista Escribas | página 29

Igreja Nosso Senhor do Bonfim Pirenópolis/GO.

CONCEIÇÃO COSTA Acervo Pessoal

JAN 2024 | EDIÇÃO 3 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1

ESCREVER PRA QUÊ?

Por Ademilson Lopes

Revista Escribas | página 31

1º de Jan, Edição 1

JAN 2024 | EDIÇÃO 3 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1

Ademilson Lopes, ou Adam Lino, escritor amador desde os 10 anos de idade, escreve poemas, contos e canções.

Paraibano, especialista em psicologia do trabalho e graduando em psicologia.

Utiliza a escrita de forma terapêutica.

Acredita que escrever é uma forma de se autoconhecer e de resgatar a imaginação. Autor do e-book de poemas autorais De Frente Pro Mar.

Revista Escribas | página 32

É preciso ter fé para olhar o Céu nos momentos difíceis!

CONCEIÇÃO COSTA Acervo Pessoal

JAN 2024 | EDIÇÃO 3 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1

LITERATURA — TERROR POR ANA KELLY

Revista Escribas | página 34

JAN 2024 | EDIÇÃO 3 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1

Como poeta, as mais diversas palavras brotam no papel. Minha combinação favorita seria algo como agridoce, onde fel se mistura com o mel: “Seu vestido esvoaçante de tons pasteis exalava todo o odor cadavérico que adquiriu após ter seu corpo mutilado, aos poucos empalidecia, e quase ao mesmo tempo suas vestes, de carmesim tingia”.

Amigas inseparáveis de um autor, de fato. Mas não posso negar que a palavra faz parte de nossas vidas. Alguma vez você já tirou um tempo para pensar sobre elas? Pois, mesmo que inconsciente, as escolhe entre tantas outras.

Nascida em 1989, na Capital de São Paulo, escreve desde muito pequena.

Tem poesias e contos publicados em antologias. É membro do Castelo Drácula e artesã na Ivory fairy. Seu trabalho mais recente compõe o livro “Pais dos Nossos Pais” da editora Gatos & Histórias. Álvares de Azevedo e Edgar Allan Poe são suas maiores inspirações.

Revista Escribas | página 35

JAN 2024 | EDIÇÃO 3 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1

POR ARYANE BRAUN

Revista Escribas | página 36

JAN 2024 | EDIÇÃO 3 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1

Aryane Braun é curitibana, formada em Letras pela UFPR e possui duas graduações na área da educação. Por sempre amar a literatura, seu hobby favorito é ler e considera os livros o seu único vício. Acredita na força da literatura e das palavras, por isso gosta de escrever textos curtos, o que inspirou o nome da sua coluna na Revista Escribas: “Minimamente literário”. Para ela, poucas palavras são o suficiente para expressar o universo. A acompanhe na página Literataque (Instagram).

02

ARTEZINE| NÚMERO 23

Revista Escribas | página 37

Praça em Pirenópolis - GO. Poesia de Cora Coralina.

CONCEIÇÃO COSTA Acervo Pessoal

JAN 2024 | EDIÇÃO 3 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1

ESCRITA E SAÚDE: NEM SÓ DE LETRAS VIVE UM ESCRITOR A RIQUEZA DO RESPIRAR PROFUNDO POR CHIRLES OLIVEIRA

Revista Escribas | página 39

JAN 2024 | EDIÇÃO 3 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1

Chirles Oliveira defende o estilo de vida saudável. É atleta, poetisa e escritora.

Graduada em Direito, licenciada em Letras e Filosofia. Possui especialização em Direito do Trabalho, Violência Contra a Mulher e Psicologia Forense. Autora dos livros “Abstrações – Gritos que ecoam da alma”, “O Reflexo atual da subjugação feminina” e “Entre sonhos e travessuras”, participa de dezenas de coletâneas nacionais e internacionais.

Orgulha-se em ser mãe e avó.

Revista Escribas | página 40

JAN 2024 | EDIÇÃO 3 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1

CRÍS VÉRISSIMO

O livro está disponível na versão física e digital

Revista Escribas | página 41

JAN 2024 | EDIÇÃO 3 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1

Revista Escribas | página 42

Noite chuvosa em Pirenópolis - GO.

CONCEIÇÃO COSTA Acervo Pessoal

JAN 2024 | EDIÇÃO 3 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1

Saúde Mental — Poesia — Versos

Por Lucas Villela Não perceber, não sentir, não questionar...

Muito Frio!

Muito Quente!

Até destroçar...

Desconfio?

Verdades, não vejo.

Só no whats, confio.

Revista Revista Escribas Escribas | página | página 44 01

JAN 2024 | EDIÇÃO 3 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1

Polui, Desmata, Agride, Mata...

Você que acha que vive, por uma causa, que não existe.

Acorda!

O que você respira, transpira. ..

A natureza, é a real, VIDA...

Escritor, Consultor Estratégico, Terapeuta, hipnoterapeuta, analista comportamental, com diversas diplomações em hipnose, psicanálise, neurociência, filosofia, esportes (ex-treinador e coordenador técnico de futebol). Autor dos livros: Segredos em Poesia — Flyve / Ame Você (Best Seller) — Bendita Editorial / Você merece uma vida melhor – Becalete / O elo invisível da jornada — Perensins. Prêmios: Excelência e Qualidade (melhores do ano) / Destaque Literário / Nosso Lar — Livro do Ano.

Revista Revista Escribas Escribas | página | página 45 01

CONCEIÇÃO COSTA Paz e Poesia!

Acervo Pessoal

JAN 2024 | EDIÇÃO 3 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1

POR MARINA STOLFI

Revista Escribas | página 47

JAN 2024 | EDIÇÃO 3 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1

Poetisa, contista e romancista nascida em Campinas, SP, Marina já conheceu diversos estados, tendo a oportunidade de morar em Minas Gerais e Pernambuco, onde reside no momento. Participou de quatro antologias poéticas desde o ano de 2021, é responsável pelo perfil criativo Para Ver e Ler e, atualmente, trabalha de forma independente, explorando e inventando mundos em poesia e ficção, contando com dois e-books de poemas, e uma fantasia, já disponível em livro físico.

Revista Escribas | página 48

MATHEUS ROBERTO Acervo Pessoal

JAN 2024 | EDIÇÃO 3 JAN 2020 | VOL 12 EDIÇÃO 1

Literatura — Política

por Maria José de Melo

Revista Escribas | página 50