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Curiosidades literárias

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AgathaChristie

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Aautorabritânicacoleciona fatosesquisitosnavida.Elajá desapareceupormaisdedez dias,semexplicaraninguémo porquê.Gostavadeescrever deitadanabanheira.Deua voltaaomundoviajandoe,na épocadaSegundaGuerra equeriadeixarumaboa herançaaomaridoeao filho.

Os textos retratam o universo masculino, com suasalegriasedissabores. Quando em primeira pessoa,sãooshomensque narram suas angústias. Quandoemterceirapessoa, onarradorexplora,observa, invade cada personagem, desnudando seus pensamentoseintenções.É a alma masculina que se revelacomoforteoufrágil, admirávelourepugnante.

São os homens em suas pluralidades, anseios, verdades ou inverdades. Versosousilêncio.Explorase aqui a ação ou inércia, errosouacertos.Explora-se, acima de tudo, a necessidade, inerente a qualquer ser humano, de existir e encontrar seu espaço.

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Por Eduarda Rocha

“Ela, ao se separar de meu marido, trocou os filhos por aluguel a ser pago. Fui mãe da filha dela desde o primeiro ano de vida. Seu irmão morreu por doenças congênitas. Não vivíamos em paz, pois nos dias que Manu ficava com a mãe, sempre era uma tentativa de vingança contra nós. Essa genitora usou os filhos como ataque, não suportava nossa felicidade. Começou a dizer que o pai a machucava. Mentia que ele cometia crimes. A tia dessa menina foi vítima de violência sexual, tão inocente quanto a menina, mas mostrava conteúdo pornográfico para ela na casa da mãe. Foi quando tudo começou, a minha filha começou a dizer que o pai a abusava. Foi retirada de nossoscuidados.

Fui acusada de maus-tratos por quem só dei amor. Criei por anos uma menina que alegou que eu fazia coisas terríveis na frente dela, mas suas versões mudavam. Na investigação, cada psicólogo dava diagnóstico de conflito de lealdade. E a genitora orientava sobre tudo o que devia falar, todos que não concordavam com as narrativas mal-contadas se tornavam vilões, até mesmo o psicólogo. A genitora não levou a menina para exames na perícia. Quando foi aomédico,apósmeseslongedenós,foidetectadosinaisdepossíveis abusos. A menina disse que brincava com a tia, que via vídeos para maiores com ela. Essa tia pré-adolescente pode ter reproduzido seus abusos em minha filha, e minhas mãos estão atadas. Somente sabemos o que não fizemos. Nem nós, e nem os avós fizeram nada de mal. Agora, somos como vilões nessa tentativa da genitora de se vingar do fim. A menina está mal-cuidada, não frequenta escola corretamente e nem vai ao psicólogo. As vacinas estão atrasadas. A justiça nada faz.” Esse foi o relato de uma mãe/madrasta, que fez de tudo por sua filha por anos, e por uma acusação falsa, agora a menina está exposta. A genitora é culpada, mas também o sistema, por não acreditar nas reais vítimas. Alienação parental é um grande perigo e essa menina ainda hoje, pode estar sofrendo.

Eduarda Rocha é Gaúcha, tem 27 anos, autoradecincoobraslançadaseeditora na empresa Editora Gatos e Histórias. Graduanda em Letras, revisora, leitora beta e também divulgadora de obras em seuInstagram@dudaentrelivros.

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