coluna
celebrar com saúde e beleza
by Dra. Fermanda Maitto
MICROAGULHAMENTO ROBÓTICO X ROLINHOS DE AGULHAS X LASER CO2 FRACIONADO: ENTENDA A DIFERENÇA No mercado estético, vemos uma grande diversidade de equipamentos e técnicas que amenizam os sinais indesejados da pele. Entre as tecnologias mais atuais e sofisticadas, a novidade é o microagulhamento de ouro. O procedimento é realizado por meio de um equipamento israelense, que utiliza as agulhas de ouro e a radiofrequência para estimular o colágeno e tratar problemas de flacidez, rugas, cicatrizes, estrias, melasmas e até mesmo a queda de cabelos. Rolinhos de agulhas ou microagulhamento robótico? Os dois procedimentos, apesar de se tratarem de microagulhamento, não são a mesma coisa. Os rollers têm medidas pré-definidas e são muito dependentes da pressão exercida pela mão do aplicador e dos movimentos realizados, podendo ter muita variação nos resultados e maior dor no procedimento. Além disso, são rolos de agulhas simples, que acabam estimulando o colágeno de forma limitada. O microagulhamento robótico é um processo automático, no qual a profundidade das agulhas pode ser ajustada a cada pulso, o que permite, num mesmo tratamento, atuar de forma mais superficial ou profunda em áreas de rugas diferentes, garantindo um tratamento mais preciso e eficiente. O sistema de microagulhas penetra de forma eletrônica perpendicular à pele. Essa aplicacão focada e com pulsos controlados torna a dor sentida pelo paciente muito menor. A tecnologia da radiofrequência pode ser ativada na ponta das agulhinhas de ouro, promovendo, assim, um estímulo profundo ao colágeno através da condução do calor, muito maior que o processo mecânico 40 dos rolinhos. Laser CO2 Fracionado ou microagulhamento robótico? O Laser CO2 Fracionado atua na pele de forma térmica e direcionada para a água, que é seu alvo, ou seja, seu efeito é destrutivo por abrir canais de coagulação por evaporação e lesão tecidual. Dessa forma, promove mais queimaduras na epiderme, o que gera mais dor, crostas, inchaço e risco de hipercromia pós-inflamatória (manchas). O microagulhamento robótico entrega a energia da radiofrequência após a perfuração na pele pelas agulhinhas, iniciando o aquecimento da epiderme até obter um calor mais profundo, direto na derme. Esse avanço tecnológico torna o tratamento mais seguro, otimiza os resultados a cada sessão, por
possibilitar energias e profundidades maiores sem dano superficial ao tecido, e muito mais tolerável na aplicação. Confira o quadro abaixo:
Dra. Fernanda B. Maitto Lemos Médica Dermatologista CRM MS 7.849 / RQE 4.332 - Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP - Residência Médica em Dermatologia Clínica, Cirúrgica e Cosmiátrica, no Hospital das Clínicas da FMRP-USP - Título de Especialista em Dermatologia, pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD/AMB) Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e International Dermoscopy Society (IDS)
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