
3 minute read
Coluna Celebrar Nossa Cultura: Atitude 67
OS MENINOS DO MS
Reportagem: Ana Paula Amaral Eles são amigos de infância, nascidos no Mato Grosso do Sul e, no ano passado, bombaram nas plataformas digitais, conquistando seu espaço no cenário musical. De uma banda de garagem para indicações no prêmio Multishow (a banda concorre ao prêmio em quatro categorias) e apresentações musicais Brasil afora, o grupo Atitude 67 tem levado o nome do MS por onde passa. Em maio, eles estiveram em Dourados para uma apresentação pra lá de especial durante a Expoagro e receberam a equipe da Celebrar, com exclusividade, para um bate-papo super descontraído. Acompanhe os principais trechos da entrevista, na qual os amigos Pedrinho, Éric, Karan, GP, Leandro e Regê falaram sobre sucesso, o início da carreira, os shows pelo país e a inspiração para compor músicas que caíram no gosto da galera.
Advertisement
Celebrar: Eu soube que vocês são amigos de infância. Como surgiu a banda? Atitude 67: Nós somos a segunda geração de amigos (nossos pais também são amigos) e o grupo surgiu como uma banda de garagem, igual a várias o utras bandas do Brasil. A gente se reuniu pra tocar nas festinhas de colégio, pra poder entrar nas festas, pra conhecer mais gente. Há dois anos, cada um tinha sua profissão e colocamos uma meta de ir pra São Paulo tentar viver da música e, graças a Deus, estamos conseguindo fazer isso.
Celebrar: O nome do grupo, antes, era Grupo Atitude e, depois, passou para Atitude 67. Incluir o prefixo 67 foi uma maneira de levar o nome do MS Brasil afora? Atitude 67: Quando nos mudamos para São Paulo, além de querer levar o nome do Estado, percebemos que, ao fazer uma pesquisa, apareciam várias bandas com nome Atitude e nada remetendo ao pagode. Não queríamos tirar o Atitude porque há 15 anos somos Grupo Atitude aqui no Estado; a gente tocava em Dourados desde o Baile do Havaí! Então, mantivemos o Atitude e pensamos no DDD 67; nosso produtor concordou.




Celebrar: As músicas de vocês são leves e falam de amor e curtição de uma maneira divertida. Como surge a inspiração para essas músicas? Atitude 67: As nossas músicas surgem porque a gente vive junto; então são histórias da vida real, histórias nossas que vamos retratando. Às vezes nem é uma história nossa ou um problema nosso, mas chega um brother contando, a gente acha engraçado e acaba virando música. O mais difícil de fazer uma música é o antes, é o tema, então a gente treina o olhar pra enxergar o tema nas coisas, enxergar música no cotidiano. A música que a gente canta é a música de muita gente; quem nunca ficou num bar até tomar a saideira? Quem vai pra balada e não gosta ‘mais ou menos’? São verdades com que as pessoas se identificam.
Celebrar: Vocês hoje moram em São Paulo e vivem da música. Como está a carreira do grupo neste momento? Atitude 67: A gente está começando a colher o fruto do trabalho do primeiro DVD, que foi o primeiro trabalho que atingiu todo o país. Está acontecendo tudo muito rápido: a gente terminou de lançar em dezembro. Desde então, o número de shows vem aumentando e a galera vem conhecendo mais nosso trabalho. Estamos vivendo o momento de apresentar o Atitude 67 pro Brasil. Todo lugar por onde a gente passa é a primeira vez; estamos numa fase de estreias! Um momento de felicidade, de ver que o trabalho está acontecendo, ver a reação da galera em nosso primeiro show naquele lugar. E é legal que a gente chega a um lugar novo e a galera canta as 14 músicas. Isso é muito empolgante e estamos muito felizes! Celebrar: Vocês lançaram recentemente um mini documentário para web mostrando os bastidores do último álbum. Como surgiu essa ideia? Atitude 67: Quando estávamos gravando o DVD, ficamos muito amigos do produtor do DVD e ele ficou na nossa casa. Ele tem um olhar muito bonito, é muito talentoso e se encantou com nossa história. Ele foi filmando a gente no dia a dia, conversando com um por um, e nos presenteou com esse trabalho lindo. É um relato do que a gente estava vivendo naquele momento, alguns dias antes do DVD. Muita gente acha que é recente, mas ele teve muito carinho, conseguiu passar a verdade daquele momento.