Revista Comunidades - Outubro 2021

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C ASSOCIAÇÃO DE LUSODESCENDENTES ABRE DELEGAÇÃO EM FRANÇA A Associação Internacional dos Lusodescendentes, com sede em Lisboa, abriu a primeira delegação em França, onde se localiza a maior comunidade portuguesa no mundo, tendo previstas mais aberturas noutros países até final de 2021. Esta primeira delegação é no Consulado Geral de Paris e, até ao final do ano, a associação promete abrir pelo menos uma delegação por mês em diferentes países onde existem grandes comunidades portuguesas.

PLACA HOMENAGEIA 349 COMBATENTES PORTUGUESES EM BORDÉUS

O Comité Aristides de Sousa Mendes de Bordeaux, que também é Delegação da Liga dos Combatentes e Resistentes Portugueses, inaugurou uma placa no antigo Campo de Gurs onde, durante a II Guerra mundial, foram concentrados milhares de espanhóis e 349 combatentes portugueses. A placa em granito foi mandada construir em Portugal e foi instalada em maio, na presença de representantes do Comité, nomeadamente de Manuel Dias, que se deslocou de Bordeaux, e Valentim Fernandes.

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PORTUGUESES RESIDENTES NO LUXEMBURGO TÊM UMA DAS REFORMAS MAIS LONGAS DO MUNDO

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pós uma vida de trabalho, para milhares de portugueses passada longe do país natal, chega a idade da reforma. É então altura de concretizar o sonho que se tem desde o dia da partida para o país de acolhimento: regressar a Portugal, ou então passar temporadas entre os dois países. Os reformados do Grão-ducado têm 23,5 anos, em média, para gozar a vida, desde que deixam o trabalho, surgindo em quarto lugar entre 34 países do mundo, num estudo baseado nos dados da Glance Database sobre Pensões de 2019, um relatório bienal sobre os sistemas de pensões dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). A idade da reforma e a esperança média de vida dependem de país para país, mas os reformados do Luxemburgo são os que têm mais tempo para aproveitar os anos de reforma, segundo um estudo mundial realizado pela seguradora britânica BGL. O Luxemburgo encontra-se em quarto lugar entre 34 países, com 23,5 anos de esperança média de vida, após a reforma. Já Portugal surge, bem mais longe, em 23º lugar, com 18,65 anos, indica o estudo da BGL. Entre os 34 países do mundo os reformados que mais tempo têm para desfrutar do descanso após o último dia de trabalho são os franceses, com

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quase 25 anos, concretamente, 24,8 anos, seguindo-se os espanhóis com 24,15 anos, em terceiro lugar os gregos, com 24,1 anos e, então, os residentes do Luxemburgo, com 23, 65 anos. Em quinto lugar, estão os vizinhos belgas, com 23,3 anos. Já os vizinhos alemães estão muito afastados na tabela, ocupando o 14º lugar, com 20,8 anos. Para chegar à esperança média de vida após a reforma o estudo apresenta a idade efetiva legal da reforma em cada país e a idade corrente em que os trabalhadores deixam de trabalhar, que é por norma mais tardia. O país onde os trabalhadores deixam mais tarde de trabalhar é a Coreia do Sul, ocupando o 34º lugar. Não é pela idade efetiva da reforma que é aos 61 anos, mas pela idade em que, de facto, os sul coreanos deixam de trabalhar, aos 72,3 anos, ou seja, mantêm-se no ativo mais 12 anos. Assim, a esperança média de vida após a reforma é de apenas 14,6 anos.


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