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Quase 400 mil cabo-verdianos inscritos para votar nas presidenciais
CABO VERDE QUASE 400 MIL CABO-VERDIANOS INSCRITOS PARA VOTAR NAS PRESIDENCIAIS
Quase 400 mil cabo-verdianos estão inscritos para votar, no arquipélago e na diáspora, nas eleições presidenciais de 17 de outubro, de acordo com o caderno eleitoral publicado pela Direção Geral de Apoio ao Processo Eleitoral (DGAPE).
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Segundo o caderno, publicado em 23 de setembro estão inscritos para votar nos 22 círculos eleitorais do país 342.777 eleitores, enquanto os 16 círculos/ países no estrangeiro contam 56.087 eleitores recenseados, totalizando assim 398.864 cabo-verdianos em condição de votar.
Na diáspora, o círculo de Portugal é o que conta com mais eleitores inscritos para votar nas eleições presidenciais, 17.914 eleitores, e o quinto com mais votantes incluindo os círculos nacionais.
Para as eleições legislativas de 18 de abril deste ano, segundo dados anteriores da Comissão Nacional de Eleições, estavam inscritos 340.241 eleitores nos círculos nacionais, e 52.752 eleitores recenseados no estrangeiro.
Cabo Verde realiza eleições presidenciais em 17 de outubro de 2021, às quais já não concorre Jorge Carlos Fonseca, que cumpre o segundo e último mandato como Presidente da República.
O Tribunal Constitucional anunciou em 24 de agosto que admitiu as candidaturas a estas eleições de José Maria Pereira Neves, Carlos Veiga, Fernando Rocha Delgado, Gilson Alves, Hélio Sanches, Joaquim Jaime Monteiro e Casimiro de Pina.
Esta é a primeira vez que Cabo Verde regista sete candidatos oficiais a Presidente da República em eleições diretas, depois de até agora o máximo ter sido quatro, em 2001 e 2011.
De acordo com a Constituição de Cabo Verde, o Presidente da República é eleito por sufrágio universal e direto pelos cidadãos eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro.
Cabo Verde já teve quatro Presidentes da República desde a independência de Portugal em 1975, sendo o primeiro o já falecido Aristides Pereira (1975 - 1991) e por eleição indireta, seguido do também já falecido António Mascarenhas Monteiro (1991 – 2001), o primeiro por eleição direta, em 2001 foi eleito Pedro Pires e 10 anos depois Jorge Carlos Fonseca. As últimas presidenciais em Cabo Verde, que reconduziram o constitucionalista Jorge Carlos Fonseca como Presidente da República, realizaram-se em 02 de outubro de 2016 (eleição à primeira volta, com 74% dos votos).
MACAU LANÇA PORTAL PARA PROMOVER INVESTIMENTO ENTRE CHINA E MERCADOS LUSÓFONOS
O Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) anunciou o lançamento de um portal para promover o investimento entre a China e os mercados lusófonos.
A página na Internet “Invista Aqui” fornece informações sobre investimentos nas principais cidades dos países de língua portuguesa, em Macau, Hong Kong e em nove cidades da província de Guangdong, que constituem o projeto de Pequim de criar uma megametrópole mundial, denominada de Grande Baía.
O ‘site’ está disponível nas versões em chinês, português e inglês, sendo ainda possível ouvir o conteúdo em cantonês, mandarim, português e inglês, adiantou o Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
De acordo com o IPIM, com o portal pretende-se atrair empresas internacionais e do interior da China, aproveitando Macau como plataforma de cooperação entre a China e os países lusófonos.
SÃO TOMÉ ASSUMIRÁ A PRÓXIMA PRESIDÊNCIA DA CPLP POR PROPOSTA DA GUINÉ-BISSAU
São Tomé e Príncipe vai assumir a presidência da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) entre 2023 e 2025, revelaram responsáveis diplomáticos, indicando que a solução foi proposta pela Guiné-Bissau.
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, declarou como uma “boa notícia” o “acordo” que se obteve durante uma reunião informal de chefes da diplomacia dos Estados-membros da CPLP, em Nova Iorque, de que a presidência da organização lusófona ficará a cargo de São Tomé e Príncipe, após o mandato atual de Angola.
De acordo com Santos Silva, a proposta partiu da Guiné-Bissau, que também se tinha mostrado interessada em assumir a presidência. “Não só não houve nenhuma disputa, como houve este gesto de enorme significado que foi ser a Guiné-Bissau a propor a solução que validámos”, sublinhou o ministro português.

ESTADO TIMORENSE APOIA FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS COM 52 QUILOS DE ALIMENTOS MENSAIS
Os funcionários públicos timorenses vão receber mensalmente 35 quilos de arroz, cinco quilos de milho, cinco quilos de feijão, cinco quilos de feijão-mungo e dois quilos de soja, para reduzir a despesa com as refeições e aumentar a produtividade agrícola. A criação deste subsídio mensal de alimentos que foi aprovado em reunião extraordinária do Conselho de Ministros de Timor-Leste e tem dois objetivos: “Permitir a redução da despesa com a aquisição de alimentos e confeção de refeições e, em simultâneo, promover a aquisição de produtos agrícolas aos produtores nacionais, incentivando o aumento da produtividade do setor agrícola”. A entrega dos alimentos será feita trimestralmente pelos órgãos e serviços em que os beneficiários exercem funções.