PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL A
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
GRUPO 3
Helena Machado Alvim - 20029047
Juliana Chicone da Silva - 20015871
Laís Regina de Moraes - 20201760
Maria Luiza Jeronimo - 20061826
Raquel Mendes Rodrigues - 20016572
DOCENTES:
Cláudio Manetti
Monica Moreno
SUMÁRIO QUEM SOMOS ............................................................................................................ HISTÓRIA .................................................................................................................... INSERÇÃO ................................................................................................................... 2 3 6 AGROPECUÁRIA E INDÚSTRIA .............................................................................. CONSTRUÇÃO CIVIL E EXTRAÇÃO MINERAL...................................................... ANÁLISE DO GRUPO ................................................................................................ 7 8 9 REFERÊNCIAS................................................................................................................. 1 SEGUNDA ETAPA....................................................................................................... ETAPAS DE PRODUÇÃO E CAMINHO DA CARGA | DESDOBRAMENTO PÓS VOTAÇÃO..................................................................................................... MODAIS DE TRANSPORTE | DESDOBRAMENTOS PÓS VOTAÇÃO.................... AGRICULTURA | DESDOBRAMENTOS PÓS VOTAÇÃO........................................ ANEL VIÁRIO | DESDOBRAMENTOS PÓS VOTAÇÃO........................................... EDUCAÇÃO................................................................................................................... ETAPAS DE PRODUÇÃO E CAMINHO DA CARGA - ENERGIA......................... MODAIS DE TRANSPORTE....................................................................................... GRANDES CULTURAS............................................................................................... AGRICULTURA FAMILIAR & CINTURÃO VERDE................................................ ANEL VIÁRIO............................................................................................................... 11 12 13 14 16 19 20 22 23 24 25 26 POLO INDUSTRIAL..................................................................................................... 17 MODAIS DE TRANSPORTE....................................................................................... 18 ETAPAS DE PRODUÇÃO E CAMINHO DA CARGA - FRUTICULTURA.............. ETAPAS DE PRODUÇÃO E CAMINHO DA CARGA | DESDOBRAMENTO PÓS VOTAÇÃO..................................................................................................... GT 1 | RODOANEL, PORTO SECO E AEROPORTO........................................... GT 2 | ANEL PERIMETRAL ................................................................................. GT 3 | RELAÇÃO CIDADE - RIO ........................................................................ GT 4 | NOVO USO PARA A ÁREA DO AEROPORTO........................................ 26 28 31 TERCEIRA ETAPA.......................................................................................................... 27 33 35 37
E T A P A 1
HISTÓRICO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: QUEM SOMOS
Uma vez que o desenvolvimento econômico preza pelo bem-estar geral da sociedade, impactando diretamente a qualidade de vida da população, consideramos a questão econômica de forma a compreender que a RIDE Teresina se articula de maneira integrada. Portanto, o quesito do desenvolvimento econômico foi examinado de maneira a propor soluções provenientes da Administração Pública, explorando as potencialidades e identificando as fragilidades do espaço analisado. O processo de análise envolveu uma série de variáveis quantitativas e qualitativas que não necessariamente estão ligadas ao crescimento econômico, visto que esse refere-se somente ao aumento em setores da economia como o resultado anual do PIB. Já o desenvolvimento econômico se dá de maneira complexa ao considerar a melhoria da qualidade material e do quadro social geral do local avaliado.
Diante desse cenário, o posicionamento escolhido para propor o desenvolvimento econômico foi o de sermos uma Consultoria em Gestão Pública, focando em planejamentos de recursos financeiros, humanos e materiais. Na assessoria em gestão pública, ocorre a assistência, que por meio de pesquisas e coleta de dados informativos, fornece informações. Já os serviços de consultoria, vão um pouco além. Com os dados coletados e compilados, os consultores fazem a elaboração de pareceres sobre esses dados e pesquisas realizadas, proporcionando um diagnóstico completo da situação e as possibilidades concretas, para sanar problemas ou melhorar ainda mais uma situação já favorável. Assim, nessa etapa, reunimos dados socioeconômicos para compreender a região e futuramente poder elaborar propostas e intervenções que ajam de maneira a proporcionar dignidade social para a população, podendo alegar que a presente etapa o esforço realizado se assemelha a uma assessoria para futuramente elaborar um projeto efetivamente de consultoria.
A Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina – RIDE da Grande Teresina, foi criada para fortalecer econômica e socialmente a capital, Teresina e mais treze municípios cercanos, além do município maranhense, de Timon. Para compreender a dinâmica atual da RIDE, é primordial entender o processo que levou a formação da região e suas características. Assim, a busca por essa origem revelou que o nome “Teresina” é a junção dos nomes Teresa e Cristina, uma forma de homenagear a Imperatriz Teresa Cristina Maria de Bourbon que teria sugerido ao imperador Pedro II, a cidade como capital do Estado do Piauí.
Por ter nascido de modo artificial, ela foi à primeira cidade brasileira a ser planejada com traços geométricos, pelo Conselheiro Saraiva, idealizando todas as vias com origem no rio Parnaíba em direção ao rio Poti. A origem de Teresina deve-se a um povoado que surgiu nas margens esse rio, composto por pescadores e pequenos comerciantes, que viviam através da navegação fluvial. Desse modo, entende-se que o corpo d´água teve função primordial no surgimento da cidade, que conforme crescia, atraía a população para seus arredores, sendo até mesmo um atrativo para que o município de Timon crescesse conectado com ela, mesmo sendo pertencente a outro estado (Maranhão) e estando do outro lado do Rio Parnaíba.
Diante disso, entende-se que o estado do Piauí apresenta um relevo de planícies litorâneas, sendo propício para o desenvolvimento de diversas atividades, principalmente ligadas ao setor agropecuário, que representa atualmente um grande componente na economia local.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO GRUPO 3 2
HISTÓRICO
Assim, relacionado à economia, as RIDEs mostraram-se peças-chave no processo de implementação de um novo modelo de gestão, por se constituírem em territórios que, mesmo envolvendo mais de uma unidade federativa, apresentam um relevante nível de integração em função das potencialidades de desenvolvimento. Além de enxergar que a atuação política planejada de forma conjunta é uma ferramenta importante para o alcance de direitos junto a instancias mais amplas de poder.
Desse modo, Região Integrada de Desenvolvimento RIDE Grande Teresina teve seu lançamento no Palácio de Karnak, no dia 21 de maio de 2008, consolidando esse modelo nas adjacências de Teresina.
Desenho Urbano do Mestre João Isidoro França para Teresina.
Mapa relativamente recente da RIDE revela que a expansão do núcleo urbano, retratado na imagem ao lado, tão pequeno como era Teresina em sua origem, resultou num grande conjunto de municípios que articulados conformam a RIDE de Teresina na contemporaneidade.
Não que exista um processo de conurbação entre os municípios, nota-se que há uma extensão rural muito grande entre eles, porém, a potencialidade da capital atraiu e impulsionou as localidades dos arredores. No caso de Timon, a atração da população do Maranhão para a região limiar a Teresina revela o quão atrativo o desenvolvimento desse município se tornou, repercutindo em um interesse de proximidade a fim de beneficiar-se das potencialidades da urbe vizinha.
Fonte: CASTELLO BRANCO FILHO, Moysés O povoamento do Piauí (1976, p 71)
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO GRUPO 3 3
Fonte CEM/Cebrap
INSERÇÃO DA RIDE TERESINA
PI e MA na regiaõ Nordeste
FONTE: google maps- feita pela equipe
Localização das 2 capitais
FONTE: google maps
embrapa
faculdade federal e complexo tecnológico aeroporto
Timon, Teresina e Altos
FONTE google maps - feita pela equipe
Rodovias e Estradas
Grandes Estruturas
Perimetro da RIDE Teresina
FONTE google maps - feita pela equipe
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
GRUPO 3
4
Desde a colonização sabemos que a distribuição latifundiária está estruturada majoritariamente nas grandes propriedades de terra, que são concentradas nas mãos dos grandes produtores latifundiários. Em toda a RIDE, inclusive em Teresina podemos perceber que há uma grande zona rural nas cidades, consequentemente existe uma considerável produção agropecuárias nessas cidades.
Com as novas tecnologias e a modernização do campo, ocorre o êxodo rural e os trabalhadores dessas grandes propriedades de terra vão para a cidade perdendo o seu trabalho. Nas cidades esses trabalhadores que saem do campo não têm mão de obra qualificada, consequentemente tem dificuldade de encontrar trabalho e se sustentarem.
Em Teresina podemos ver a produção de leite e de hortas agroecológicas na parte urbana, pois esses moradores que não conseguem se sustentar na cidade começam a encontrar maneiras de subsistência. Isso também mostra reflexos da tradição e cultura que tinham no campo, levando as para a cidade, fazendo o que sempre souberam e foram ensinados a fazer que é plantar, colher e criar animais, eles sabem produzir para ter, e continuam fazendo isso mesmo na cidade pois não tem condição de comprar o leite e outros alimentos no mercado.
Contudo, essas hortas agroecológicas, que são incentivadas pelo poder público, usam a subsistência como desculpa e só “mascaram” todo um problema estrutural que há na cidade com essa população que não
Ainda dentro do âmbito da produção agropecuária, destacam-se as seguintes atividades predominates na região, caracterizadas como APLs - Arranjo Produtivo Local: cajucultura, apicultura, horticultura, floricultura, mandiocultura, ovinocaprinocultura, piscicultura, fruticultura, além dessas também é destacável o cultivo da cana de açúcar, tendo essas atividades recebido investimentos públicos para geração de emprego e renda e dar apoio a essa agricultura familiar de subsistência, mas que, na prática, não resolve todo o problema enfrentado por essa população de origem rural.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO .
GRUPO 3 5 Localização
- PI Fonte SILVA, 2014
das hortas urbanas em Teresina
Fonte LE COMPLEMENTAR Nº 5 481 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2019 - sobre o P ano D retor de Teres na
Modelo territorial Rural de Teresina - PI
AGROPECUÁRIA E INDÚSTRIA
Além do setor primário, tem-se também as atividades do setor secundário que vão exercer bastante influência na economia de Teresina e de toda a RIDE. A partir de 2013, afim de gerar mais emprego e renda na região, o Governo do Piauí contou com a Lei de Incentivos Fiscais, oferecendo vantagens para indústrias que fossem se instalar no território, conseguindo atrair cerca de 50 empresas.
Dessa forma, em Teresina foram criados dois Polos para a implantação de empreendimentos, sendo o Polo Empresarial Sul e o Polo Empresarial Norte, que ainda estão em desenvolvimento, mas que são um atrativo para empresas nacionais e multinacionais, podendo proporcionar mais renda e emprego para a região, reduzindo as desigualdades existentes, visto que são implantadas em áreas periféricas da cidade, sendo uma oportunidade para a população mais carente.
Polos existentes em Teresina atualmente
Fonte: SEMDEC - Disponível em: pinegocios com br
Macrozoneamento urbano de Teresina - PI
Fonte: LEI COMPLEMENTAR Nº 5 481 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2019 - sobre o Plano Diretor de Teresina
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
GRUPO 3 6
E INDÚSTRIA
AGROPECUÁRIA
Vale destacar ainda que, dentro do setor industrial, as indústrias de transformação tem uma presença muito marcante na região, visto que utilizam a matéria prima transformando-a no produto final, que acaba contribuindo bastante para a dinâmica de importação e exportação de outras regiões do país, destacando os estados de São Paulo e Ceará como principais fornecedores de matéria prima e compradores dos produtos industrializados. Os ramos de atividades predominates na exportação da indústria de transformação no ano de 2019 pode ser consultado a seguir:
CONCENTRAÇÃODEEMPREGO
CONCENTRAÇÃODEMORADIAS
POLOEMPRESARIALSUL
ZONASCOMMENORRENDIMENTO
ZONASCOMMAIORRENDIMENTO
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO GRUPO 3 7
Mapa síntese
Fonte: google maps - feita pela euq pe.
Fonte Superintendência CEPRO/SEPLAN, 2021
AGROPECUÁRIA E INDÚSTRIA
CONSTRUÇÃO CIVIL E EXTRAÇÃO MINERAL
Outro ramo da indústria que se destaca na região da RIDE é o da construção civil. No mapa abaixo, é possível observar, em vermelho, pontos de extração mineral na cidade de Teresina, que são ligados a atividade da indústria civil. O espaço urbano teresinense sofreu grande expansão a partir da década de 1970, através dos fluxos migratórios, intensificação da política habitacional e da modernização do sistema viário. Essa expansão se desenvolve entorno do crescimento de sua população urbana, que impõem uma maior necessidade de consumo de minerais presentes na zona urbana e áreas de seu entorno. Na área de convergência entre os rios Parnaíba e Poti são encontrados terraços fluviais, fontes de materiais para a construção civil, assim como nos topos dos baixos planaltos.
O ramo da construção civil, economicamente falando, tem suas vantagens e desvantagens. Um ponto forte da indústria para o desenvolvimento da região é o fato de gerar empregos em larga escala, contribuindo para o crescimento socioeconômico e regional da cidade. No entanto, a principal problemática da mão de obra de Teresina no geral, principalmente para a realização desse tipo de serviço, como podemos observar no gráfico acima relacionado ao estado do Piauí, é a desqualificação dos trabalhadores. A região da RIDE como um todo é marcada por uma população economicamente ativa que se destaca em termos quantitativos mas que se encontra em déficit em termos qualitativos, ou seja, os trabalhadores da região, são compostos por uma parcela significativa de mão de obra desqualificada. Dessa forma, o cidadão que apenas soma na quantidade de trabalhadores, mas não agrega na qualidade e potencialidade de desenvolvimento da região, acaba tendendo a permanecer estagnado em relação a própria renda e a contribuição com a economia regional. Dessa forma, seguindo essa linha de raciocínio, o intuito de qualificar o trabalhador, tanto das cidades de Teresina e Timon, que exercem uma troca de fluxos, quanto ao restante da RIDE, é essencial.
Dessa forma, podemos perceber que o foco principal é estrutural, ou seja, para alavancar o desenvolvimento econômico é necessário inserir os indivíduos na economia de forma qualificada, e, para isso, é preciso investir em educação de qualidade. Como um possível investimento por parte da equipe, mapeamos alguns centros educacionais de ensino técnico no mapa geral, com intuito de analisar a localização destes e futuramente propor novos centros em locais mais vulneráveis e com déficit em relação ao trabalho.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
GRUPO 3 8
Fonte: DEPEC – Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
LEGENDA
Grandes estruturas
Zonas de emprego e indústria
Zonas de extração mineral Aeroporto
Áreas de agropecuária
existentes
Centros educacionais
Parques públicos
VLT
Rodovias (BRs)
Rios
Perímetro urbano de Teresina e Timon
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO ANÁLISE DO GRUPO GRUPO 3 9
ANÁLISE DO GRUPO
Com base na analise dos aspectos mencionados nas páginas anteriores, somado a observação do território e discussões em grupo, foi possível compor o mapa síntese (figura ao lado). Nesse mapa foram destacados os principais pontos de análise. Nota se que com a maior partes das indústrias sendo de transformação, a região ganha um carácter de ponto de parada, de maneira que a cidades não utilizam dessa produção, isso se torna um problema na medida que o produto exportado não gera tanto valor quanto o produto final, fazendo as cidades terem um baixo lucro e um alto desgaste logístico com a exportação e importação dos bens e matéria primária. Em relação ao trabalho, no mapa estão marcados manchas roxas e vermelhas, que mostram onde há mais oferta de emprego e extração mineral, respectivamente, essas áreas estão na parte central do eixo norte-sul, um dos principais eixos de expansão, somando isso aos dados socioeconômicos da população, verifica-se que a mão de obra não qualificada se localiza nas periferias, lugar de poucos equipamentos públicos essenciais, como hospitais, escolas, transporte, por exemplo. Além disso, essa população, por conta própria, criou diversas hortas urbanas em seus bairros, que mostram marcas de um forte êxodo rural e falta de inserção na cidade. Essa população de tradição rural veio para o meio urbano, e nele não recebeu nenhum tipo de assistência para poder se inserir, como oferta de escolas profissionalizantes (estrelas azuis, no mapa). No mapa fica claro a pouca quantidade e distribuição delas pelo território. Assim, fica evidente um problema estrutural, pois há uma população que não consegue se inserir nem em meio urbano nem, nem em meio rural, que tem como opção trabalhos com baixa exigência técnica e mal remunerados ou a ocupação de terras urbanas vagas para o cultivo e criação de animais como tentativa de gerar renda.
CO
GRUPO 3 10
ANEL VIÁRIO
Na primeira fase de propostas, nossa ideia inicial quanto ao anel viário era d apenas fazer um arco que ligasse somente o leste com o sul de Teresina. Poré como o desenvolvimento econômico está muito ligado à importação e exportaç de produtos, em âmbito regional e até mesmo nacional, nossa proposta evoluiu resultou na criação de um rodoanel, de classe 0, que está localizado fora da zo urbana de Teresina, justamente para facilitar a locomoção de mercadorias, se precisar passá-las pelo interior da cidade. Esse anel foi pensado estrategicamen em um lugar que tivesse ligação com nossas demais propostas, envolvendo cidade de Teresina e de Timon, ligando áreas de produção primária com outras setor secundário, sendo uma alternativa facilitadora para a escoação da matér prima que seria produzida ali e transformada nos polos industriais. Além disso e foi traçado de acordo com vias de menos infraestrutura já existentes, impactan menos nas questões ambientais. Vale destacar também que esse rodoanel proposto, além de nortear o crescimen da cidade em direção a Altos, Beneditinos, Pau d'Arco do Piauí e Coivaras, facilitando a integração da RIDE, ele estaria diretamente ligado a Usina existente no município de União, que se localiza mais à norte de Teresina, sendo uma alternativa para a escoação da biomassa obtida a partir da cana de açúcar.
Ainda, uma outra questão é a criação de um anel periférico, de classe III, mais ligado à parte urbana da cidade, para facilitar a circulação de pessoas e o abastecimento local, estando de acordo com a proposta que o Mercado Imobiliário apresentou em uma das arenas, e a partir desse anel nós propomos também a criação de vias radiais que ligam este anel com o rodoanel para facilitar a locomoção do meio rural para o urbano e a entrada de produtos para o comércio local.
Anel Periférico Radiais
Rodoanel Áreas de agricultura familiar Áreas de grandes culturas
Perímetros urbanos Zonas propostas de indústrias Ferrovia
Rodovias (BRs)
Rios
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
12 GRUPO 3
Mapa traçado para a Arena de 16/11.
AGRICULTURA FAMILIAR & CINTURÃO VERDE
Ao observar a região, na porção Leste de Teresina, identificou-se uma região que seria interessante tanto pelas potencialidades ambientais, como pelas infraestruturas já existentes, de estar implementando uma área de manejo sustentável.
Entendemos que preservar não necessariamente é deixar a região sem ocupação. Desse modo, tanto para o setor da agricultura, como para o setor da habitação, partindo do princípio que a RIDE, assim como todo o território brasileiro tem uma distribuição de terras deficitária e o latifúndio predomina, propõe-se que as terras nessa porção sejam redistribuídas, para impulsionar a agricultura familiar, produzindo alimento para população local e gerando renda para essas famílias, que pelo local que vão se encontrar, estão diretamente ligadas ao urbano, além disso, é uma maneira dessa população poder usufruir das infra estruturas urbanas propostas e existentes, para escoar a produção, frequentar as escolas técnicas, entre outras coisas devido à localização dessas terras.
Diretamente ligado às nossas propostas de implementação das áreas de agricultura familiar nas zonas limítrofes do período urbano, é proposto uma espécie de cinturão verde, que configura-se como um espaço aberto e composto por extensões de vegetação, localizado nas adjacências das áreas urbanas, sendo exatamente o que a gente propõe não só em Teresina, como em outras cidades da RIDE, articulando dessa maneira um modelo de uma rede de cidades conectadas por radiais de circulação, e que apresentam esse modelo.
Vale ressaltar que é uma adaptação e reinterpretação do modelo de cidade ilustrado ao lado, em um novo contexto geográfico e histórico.
O modelo pensado se assemelha ao de cidades jardins, cidades que combinam, simultaneamente, os benefícios do contexto urbano e rural e se articulam entre si, basicamente de maneira radial.
Croquis elaborado pelo Prof. Claudio Manetti durante assessoria, que elucidou a equipe na elaboração do modelo de cidades envolvidas por um cinturão verde, que se articulam entre si por meio de vias organizadas de maneira radial.
É possível notar uma semelhança muito grande ao diagrama de Howard.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
GRUPO 3 13
Diagrama de Howard Constelação de c dades [LUCEY, Norman]
Cidades jardim articuladas por radiais Croquis elaborado por Professor C audio Manetti.
GRANDES CULTURAS
No início da etapa 2, foram diagnosticas áreas que eram favoráveis a piscicultura, fruticultura e ao plantio de cana. No desenvolvimento da etapa 2, essas áreas foram estudadas e perto do local propicio a plantação de cana, foram propostas duas grandes áreas para fruticultura e para o cultivo de canade-açúcar.
Na área da fruticultura, incluiu a plantação de babaçu e carnaúba, que já é presente na região, encontrando sua presença na cidade de Altos ao lado de Teresina, portanto queremos ampliar essa produção, e também de caju e umbu, essas plantas possuem óleos que são muito utilizados na indústria cosmética, farmacêutica e alimentícia, e que seriam utilizadas pelas industrias dentro da RIDE. Entre os benefícios do babaçu estão hidratação, equilíbrio da flora intestinal, auxilia no sistema imune e tem ação antioxidante e cicatrizante, já a carnaúba, além de usada para cosméticos e remédios, é utilizada na agricultura como adubo para a fertilidade e preservação do solo, e o umbu combate doenças crônicas, obesidade, hipertensão e fortalece a imunidade.
Já a plantação de cana-de-açúcar, seria utilizada para a produção de açúcar, álcool e outros produtos da cana, e o resto dessa produção, que é chamado de bagaço, seria levado para a produção de energia. Dessa maneira, o ciclo produtivo desses produtos, tanto da fruticultura como da cana, ficaria dentro da RIDE, agregando valor ao produto. Como desdobramento da última arena, respeitamos a área de preservação quilombola proposta pela cultura, não havendo plantação nesse local, respeitando a existência deles.
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
GRUPO 3
14
Mapa de Extrativ smo Vegetal; Fonte: IBGE, 2010
Area Escolhida para Localização das culturas na RIDE.
LEGENDA
Cidades da RIDE
Area de Plantação Rios
Rodovias Existentes
babaçu carnaúba caju umbu cana
GRANDES CULTURAS
A escolha da área para as plantações se baseou no estudo do solo pela RIDE. Verificou a presença marjoritária de 3 solos, o Latossolo Amarelo, o Plintossolo Argilúvico e o Argissolo BrunoAcinzentado. Segundo consta a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) sobre esses tipos de solo:
"Os Latossolos Vermelho-Amarelos são identificados em extensas áreas dispersas em todo o território nacional associados aos relevos, plano, suave ondulado ou ondulado. Ocorrem em ambientes bem drenados, sendo muito profundos e uniformes em características de cor, textura e estrutura em profundidade. São muito utilizados para agropecuária apresentando limitações de ordem química em profundidade ao desenvolvimento do sistema radicular se forem álicos, distróficos ou ácricos. Em condições naturais, os teores de fósforo são baixos, sendo indicada a adubação fostatada.
O relevo plano ou suavemente ondulado permite a mecanização agrícola. Por serem profundos e porosos ou muito porosos, apresentam condições adequadas para um bom desenvolvimento radicular em profundidade, sendo ampliadas estas condições se em solos eutróficos (de alta fertilidade)". (EMBRAPA, 2021)
"O Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos (SiBCS) define Plintossolos como solos constituídos por material mineral, apresentando horizonte plíntico, litoplíntico ou concrecionário, todos provenientes da segregação localizada de ferro, que atua como agente de cimentação (Embrapa, 2006). São fortemente ácidos, podem apresentar saturação por bases baixa (distróficos) ou alta (eutróficos), predominando os de baixa saturação. Verificam-se também solos com propriedades solódica e sódica. Apresentam potencial agrícola, relacionado principalmente em relevo plano ou suave ondulado, sendo muito utilizado com o cultivo de arroz irrigado. Os concrecionários podem ser utilizados para produção de material para construção da base de estradas. As principais limitações desta classe de solo para o uso agrícola estão relacionadas à baixa fertilidade natural, acidez elevada e drenagem. (EMBRAPA,2021).
"Solos definidos pelo SiBCS (Embrapa, 2006) pela presença de horizonte diagnóstico B textural, os Argilossolos apresentam acúmulo de argila em profundidade devido à mobilização e perda de argila da parte mais superficial do solo (Figura 1). Apresentam frequentemente, mas não exclusivamente, baixa atividade da argila (CTC), podendo ser alíticos (altos teores de alumínio), distróficos (baixa saturação de bases) ou eutróficos (alta saturação de bases), sendo normalmente ácidos. Os Argissolos distróficos e os alíticos apresentam baixa fertilidade natural e acidez elevada e, nos casos dos alíticos, além dessas características, a presença agravante dos altos teores de alumínio. Os eutróficos são naturalmente mais ricos em elementos (bases) essenciais às plantas como cálcio, magnésio e potássio." (EMBRAPA,2021).
Com essas definições dos solos, escolhemos a área com predominância do Latossolo Amarelo, localizado na parte leste da RIDE, para a implantação das grandes culturas, que iram fazer parte da cadeia industrial da RIDE. Por apresentar maior fertilidade e beneficios melhores para o tipo de plantações propostas essa região escolhida é a que melhor se adequa.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
GRUPO 3
15
Tipos de Solos Brasileiros Fonte IBGE 2021.
As primeiras propostas relacionadas a hidrovia como uma alternativa para o escoamento dessas produções, se pronunciaram a partir da segunda arena, quando já havíamos pesquisado e aprofundado sobre a dinâmica econômica de Teresina e pensado em como potencializar a capacidade da RIDE em relação a produção agrícola e industrial. Dessa forma, foram propostos dois portos fluviais, um no Rio Poti, mais próximo as regiões agrícolas até então mapeadas, e outro, no encontro dos dois rios, fronteiro com Timon, proporcionando ao município maiores possibilidades de desenvolvimento do polo industrial ali já existente. Além disso, ambos os portos facilitariam o escoamento de produtos e integraria melhor o centro de Teresina com as industrias de Timon, criando uma espécie de cadeia produtiva, iniciando na produção primária e finalizando nas indústrias de transformação.
LEGENDA
Porém, ao decorrer da arena e das discussões, pesquisando melhor sobre a infraestrutura de um porto fluvial, percebemos que é inviável a instalação de um no Rio Poti, por exigir uma estrutura bem maior que o rio não suporta. Portanto, na arena seguinte, além de revogar este porto, acabamos reduzindo o caráter do porto do Rio Parnaíba para apenas um entreposto, além de desloca-lo para a região sul de Teresina, onde teria o papel de um centro de distribuição responsável por levar a carga que vem dos pontos de produção agrícolas, aos principais polos industriais, além de ser um acesso direto até à usina já existente entre Teresina e União, que receberia o bagaço da cana produzido nas áreas de expansão agrícola destinadas a tal.
Porto f uvial
Rio Parnaíba
Porto f uvial
Rio Poti
Rios
Rodovias(BRs)
Permetrourbanode
TeresinaeTimon
Rodoaneleradas
Linhademetrô
Indústriaseempregos
Agrculturafamiiar
Canaefruticutura
Piscicultura
Aeroportoatual
GrandesEstruturas
LEGENDA
Aeroporto realocado
Aeroporto atua
Entreposto proposto
Agrcuturafamiiar
Grandescuturas
Rios
Rodovias(BRs)
Perímetrourbanode
TeresnaeTimon
Rodoaneleradiais
Zonaspropostasde indústria
Outra proposta ligada aos modais de transporte apresentada nesta mesma arena foi a realocação do aeroporto para a região sul de Teresina, pelo fato de considerarmos o local onde ele está atualmente extremamente inadequado, justamente por situar-se no centro da cidade, d uma série de problemas urbanos. Consideramos a região sul de um local apropriado por ser uma área afastada, porém não tanto o urbano e de concentração de grandes rodovias, além de estar ao rio, o que possibilita uma conexão entre os principais polos, dustriais quanto agrícolas, com os principais modais de e, criando essa cadeia e ciclo produtivos que buscamos para tar a economia da RIDE. Em relação a área em que estava o o, exatamente no núcleo urbano, sugerimos implantação de uso nto comércio e serviços, quanto residencial, dessa forma, o novo deria a população que já reside na região e criaria mais espaços dia, além de se relacionar com o anel periférico proposto, que traria ainda mais infraestrutura pra região.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
MODAIS DE TRANSPORTE GRUPO 3 16 Parte do mapa apresentado na arena 5 10 Parte do mapa apresentado na arena 9 11
PARTE FINAL DA CADEIA DE PRODUÇÃO E ALGUMAS INDUSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO
SEGUNDA ETAPA- MONTAGEM DE PEÇAS E DE MAQUINÁRIO AGRICOLA E INDUSTRIAL
Visando o máximo aproveitamento econômico da RIDE, foi sistematizada cadeias de produção, que exploram a potencialidade de cada cidade para a composição geral econômica.
A sistematização é pautada pela divisão da RIDE em três setores: energia; agrário; maquinário industrial.
O setor de produção de energia abrange a cidade de José de Freitas, Lagoa Alegre e União. A usina de energia de biomassa pré-existente se localiza lindeira ao Rio Parnaíba, entre Teresina e essas cidades. Essa usina será aprimorada para que possa atender toda a RIDE, tornando a região independe energeticamente. Esse setor ficara responsável pela produção energética da queima do bagaço da cana de açúcar produzida no setor agrário. De modo que essas cidades desenvolvam tecnologia, pesquisas e indústrias de apoio para essa usina.
O setor agrário contempla as cidades de Altos, Pau d´arco do Piauí, Coivaras e Beneditos. Nessa parte se localizam as plantações já citas na pagina 14 e polos de transformação primário, para o produto colhido já seja transformado e tenha mais valor agregado quando chegar nas demais indústrias da RIDE. Assim, essas cidades tem como função a colheita e pré transformação da produção agricola.
O setor de maquinário é subdividido em duas etapas, para que todas as cidades possam fazer parte e agregar a esse setor. A cidade de Curralinhos, Montesor-Gil e Miguel Leão são a primeira etapa, a qual transformaria o mineral bruto vindo de fora da RIDE em um material que já possa ser utilizado na indústria, além disso essa etapa já produziria peças mais simples de maquinário. A cidades de Dermeval Lobão e Lagoa Alegre seriam a segunda etapa, que utilizaria o produto produzido pela primeira etapa de base e o aprimoraria para chegar no produto final, que é o maquinário pronto ou todas as peças dele para que seja montado no local de destino.
PRIMEIRA ETAPATANSFORMAÇÃO DE MINERAIS E PRÉMONTAGEM DE PEÇAS
Teresina e Timon por se localizarem no centro e terem a melhor infraestrutura da RIDE, ficaram com a gestão econômica e logística e o polo industrial de finalização do produto - a qual teria o maior valor agregado, respectivamente. Além disso essas cidades trabalhariam na produção tecnológica e de pesquisa junto com os três setores.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
INDUSTRIAL GRUPO 3 17
POLO
POLO DE PRODUÇÃO DE ENERGIA POR BIOMASSA
POLO INDUSTRIAL E AGRICOLA DE BABAÇU, CARNAÚBA CAJU E UMBU
POLO
AGRICOLA DA PRODUÇÃO DE CANADE-AÇUCAR
Cidades RIDE Setor de Maquinário Setor agr cola Setor de Energia Us na de Biomassa
MODAIS DE TRANSPORTE
Com o decorrer da terceira arena, observando e analisando melhor as propostas das outras equipes, acabamos alterando e acatando algumas proposições. Em relação a localização do aeroporto, percebemos que a região sul de Teresina ainda não era a ideal para conforta-lo, devido ao fato do local estar bem próximo de uma linha de alta tensão e, por conta do cone de proteção que toda regulamentação de aeroporto exige, tal estrutura não poderia se estabelecer ali. Portanto, deslocamos novamente o modal para a região sul de Timon, entre o anel periférico proposto e a rodovia estadual MA-040, por estar relativamente afastada do perímetro urbano e, discutindo com a prefeitura de Timon, ambos consideramos o aeroporto como uma barreira de expansão da cidade, o que coincide com a proposta da própria prefeitura de expandir para a região oeste de Timon, além do modal ser uma estrutura que traria benefícios e mais destaque econômico para a cidade. Sempre buscamos reorganizar os modais de maneira que ficam próximos um dos outros e possam se articular de maneira prática
LEGENDA
Um complemento adicionado após a arena do dia 9 de novembro foi acatar parcialmente a proposta do Planejamento Regional de implemento de ferrovias. O modal passa a ser interessante para o desenvolvimento econômico , a partir do momento que trás essa articulação entre as cidades da RIDE, além de ser responsável por cargas mais pesadas como ferro, que, no caso da cadeia produtiva que estamos propondo e como já foi citado, a cidade de Demerval Lobão, localizada a sul de Teresina, apresenta grande potencial para obtenção do minério, e, com o polo industrial que estamos propondo na cidade, Demerval teria um papel fundamental na montagem de peças e maquinário agrícola e industrial, que seriam escoados e direcionados a Teresina pela ferrovia.
Em relação a proposta de ferrovias do Planejamento Regional, acatamos parcialmente, por julgar necessário apenas o trecho adotado, parte da ferrovia
Proposta realocação
aeroporto
Proposta de entreposto
Rodoanel e radiais
Perímetros urbanos
Rodovias (BRs)
Rios
Áreas de grandes culturas
Áreas de agricultura familiar
Zonas propostas de indústrias
Ferrovia
norte-sul, que seria essencial pra complementação do ciclo produtivo proposto para a expansão econômica da RIDE. Já o restante das ferrovias, tanto já existentes quanto propostas, além de passar no meio da cidade, atravessam a área destinadas a agricultura familiar.
LEGENDA
Ferrovias propostas
Ferrovias existentes
ENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
GRUPO 3 Mapa traçado para arena 16 11
Mapa apresentado pela equipe de Planejamento Regional na arena 9 11
18
FIM DO CAMINHO DO BAGAÇO
FIM DO CAMINHO DO ALCOOL, AÇUCAR, ETC
LIMITE ENTRE CULTURAS AGRICOLAS
CANA DE ÁÇUCAR
CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO:
TOCA DE MODAL
BAGAÇO SEGUE PELA
HIDROVIA E O RESTANTE DA PRODUÇÃO SEGUE PELO
ANEL VIÁRIO ATÉ O POLO DE TIMON
SEGUNDA ETAPA:
TRANSFORMAÇÃO DA CANA
EM PRODUTOS INDUSTRAIS, COMO ALCOOL E AÇUCAR.
RESIDUO DA PRODUÇÃO:
BAGAÇO.
ESCOAMENTO: ANEL VIÁRIO
PRIMEIRA ETAPA: PRODUÇÃO E COLEITA; ESCOAMENTO PELO ANEL VIÁRIO
LEGENDA
Proposta realocação aeroporto
Proposta de entreposto
Rodoanel e radiais
Perímetros urbanos
Rodovias (BRs)
Rios
Áreas de grandes culturas
Áreas de agricultura familiar
Zonas propostas de indústrias Ferrovia
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
ETAPAS DE PRODUÇÃO E CAMINHO DA CARGA- ENERGIA GRUPO 3 19
ETAPAS DE PRODUÇÃO E CAMINHO DA CARGA- FRUTICULTURA
PRIMEIRA ETAPA: PRODUÇÃO
AGRICOLA
ESCOAMETO: ANEL VIÁRIO
SEGUNDA ETAPA: TRANSFORMAÇÃO PARA PRODUTOS INDUSTRIAS DO QUE FOI COLHIDO
ESCOAMENTO: ANEL VIÁRIO
FIM DO CAMINHO DOS PRODUTOS DE COIVARAS E ALTOS
BABAÇU
CAJU
UMBU
CARNAÚBA
COIVARAS
LIMITE ENTRE CULTURAS AGRICOLAS
LEGENDA
Proposta realocação aeroporto
Proposta de entreposto
Rodoanel e radiais
Perímetros urbanos
Rodovias (BRs) Rios
Áreas de grandes culturas
Áreas de agricultura familiar
Zonas propostas de indústrias
Ferrovia
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
GRUPO 3 20
ETAPAS DE PRODUÇÃO E CAMINHO DA CARGA- FRUTICULTURA
FERROVIA DE CONEXÃO COM A FERROVIA
NORTE-SUL.
MEIO DE ENTRADA DOS MINERIOS
TERCEIRA ETAPA: CHEGADA AO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO E TROCA DE MODAIS, PARA ESSE MAQUINÁRIO CHEGAR EM TODA A RIDE DA MELHOR FORMA
LEGENDA
SEGUNDA ETAPA: MONTAGEM
MAQUINÁRIO E PEÇAS ( VER PAG. 17)
ESCOAMENTO: FERROVIA
PRIMEIRA ETAPA: TRANSFORMAÇÃO DOS
MINERIOS ( VER PAG. 17)
ESCOAMENTO: FERROVIA
CIDADES SUL DA RIDE
Proposta realocação aeroporto
Proposta de entreposto
Rodoanel e radiais
Perímetros urbanos
Rodovias (BRs) Rios
Áreas de grandes culturas
Áreas de agricultura familiar
Zonas propostas de indústrias
Ferrovia
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
GRUPO 3 21
EDUCAÇÃO É
perceptível na RIDE que faltam escolas a nível técnico, e no ensino técnico você já sai do ensino diretamente para o mercado de trabalho, qualificado e recebendo uma renda maior do que aquele trabalhador que não possui escolaridade. Assim, como nossas propostas majoritariamente giram em torno da questão de desenvolver os potenciais agrícola e da indústriais da região, decidimos propor escolas que amparem os trabalhadores desses setores e os instrua, para que eles atuem no mercado de trabalho de maneira qualificada, consigam uma ascensão social por meio desse trabalho que é fruto de ser tecnólogo, ter sim um conhecimento especializado, portanto, uma ascensão social por meio da educação.
Ainda, essas escolas de nível técnico foram propostas em posições estratégicas dentro de Teresina e Timon, de forma a ficarem próximas das áreas industrais e de desenvolvimento agrícola, além de serem implantadas em áreas em que havia um déficit de educação deste âmbito, aproximando mais as pessoas dessas estruturas e oferecendo mais oportunidades.
Essa proposta surgiu na primeira etapa e, apesar de grande relevância e influência no desenvolvimento econômico da cidade, ela não foi apresentada nas demais arenas de propostas, pois não entrava em conflito com outras questões abordadas e foi preciso filtrar as informações e as propostas mais relevantes para a dinâmica econômica da RIDE.
Escolas Técnicas Existentes
Rios
Rodovias (BRs)
Novas vias
Proposta anel perimetral
Zonas de indústria e emprego
Áreas favoráveis a agricultura
Áreas propostas para agricultura familiar
Grandes estruturas
Zonas de extração mineral
Aeroporto
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
Escolas Técnicas Propostas
Perímetro urbano de Teresina e Timon
GRUPO 3 22
De acordo com a última arena realizada, duas propostas de anel viário foram sugeridos para dar continuidade ao trabalho, um da Prefeitura de Timon e outro do grupo de Transportes. O primeiro segue um traçado mais próximo do perímetro urbano de Teresina, já o segundo se expande um pouco mais e na porção norte ele se afasta bastante, com a possibilidade de escoamento para o litoral do estado.
Para nós, do Desenvolvimento Econômico, a proposta do Transporte é mais interessante por ter mais aspectos semelhantes à nossa proposta. Para estarmos mais de acordo com eles, foi preciso readequarmos um pequeno trecho à sudeste de Teresina para utilizarmos de uma ponte já existente, mas essa mudança não interferiu na dinâmica que estamos desenvolvendo.
Outras questões acerca do traçado desses aneis ainda terão que ser acertadas na próxima etapa, mas alguns pontos são de grande importância para a cadeia produtiva da RIDE. Seguindo nossa proposta, é necessário que esse rodoanel se localize entre as áreas de produção agrícola familiar e a de grande porte, que se ligue aos polos industriais existentes e aprimorados, ao centro de distribuição e ao porto seco, que foi decidido a localização exata na última arena. Além disso, como nossa proposta de hidrovia foi vetada, é de suma importância que esse anel viário possa chegar até a Usina de biomassa em União, para que a proposta de geração de energia para toda a RIDE seja efetivada.
Legenda
Rodoanel Usina de União
Área de Plantação
Cidades da RIDE
Área de Agricultura Familiar Rios
Polos Industriais
Centro de Distribuição
Rodovias Existentes
Rodovias Aprimoradas/Criadas
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO ANEL VIÁRIO | DESDOBRAMENTOS PÓS VOTAÇÃO GRUPO 3 23
Mapa das principais propostas que envolvem a RIDE, com enfoque para o ane viário.
A partir do momento em que nossas propostas foram apresentadas para os demais grupos, obtivemos uma aceitação muito positiva por parte do Meio Ambiente, que surpreendentemente compreendeu que nossa proposta se estabelece de maneira responsável e benéfica para a região.
Em contra partida, fomos questionados pelo grupo de Cultura sobre a localização de uma porção do nosso cinturão verde que engloba áreas de domínio da população quilombola. Porém, entendemos que nossa área de agricultura não tem por interesse ser prejudicial e predatória. Acreditamos que a produção agrícola estabelecida nessas regiões possam conviver em plena harmonia com a população quilombola. Por isso, ao demarcar as áreas destinadas ao cinturão verde, estaremos impedindo que o crescimento urbano se alastre por essa região de solo fértil. Aliás, é possível afirmar também que estaremos quase criando uma "barreira verde" de proteção à esses povos ao estabelecer esse uso para as terras, permitindo que os arredores da área em que se encontram permaneça como zona rural, porém agora qualificada pela produção diversificada, impedindo que essas terras sejam ocupadas com usos indevidos.
Mapa traçado para a Arena de 09/11
Agricultura familiar Grandes culturas
Rodovias (BRs) Rios
Perímetro urbano de Teresina e Timon Rodoanel e radiais
Zonas propostas de indústria
Existe uma divisão das culturas realizadas dentro do cinturão verde, onde a trama verde representa as grandes culturas e a hachura diagonal (diferenciar no mapa) que se localiza na zona limítrofe do município, destina-se à agricultura familiar.
Ainda não havia um cuidado para com a área de domínio quilombola. babaçu carnaúba caju umbu cana
Agricultura familiar Grandes culturas
Rodovias (BRs) Rios
domínio quilombola
Mapa traçado para a Arena de 16/11
Aqui, uma área exclusiva para com o domínio quilombola foi demarcada como forma de proteção e preservação dessa comunidade
Zonas propostas de indústria
Perímetro urbano de Teresina e Timon Rodoanel e radiais Ferrovia
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO babaçu carnaúba caju umbu cana GRUPO 3 24
| DESDOBRAMENTOS
AGRICULTURA
PÓS VOTAÇÃO
Com as principais propostas que estavam criando uma maior necessidade de serem definidas, como o anel viário, realocação do aeroporto e localização de um possível porto seco, foram realizadas votações que espacializaram esses principais pontos no mapa. E como nós, do desenvolvimento econômico, estávamos propondo tanto a realocação do aeroporto para a região sul de Timon, quanto uma hidrovia, que se contrapunha com a proposta do porto seco, fomos uma das equipes que apresentamos soluções para ambas as discussões. Como já foi dito, nossa proposta traçada para arena do dia 16 de novembro era a realocação do aeroporto para a região sul de Timon, e, com o apoio da Prefeitura da cidade, meio ambiente, movimento moradia e cultura, o local que propomos foi escolhido como definitivo.
Em relação a hidrovia que estávamos sugerindo, a proposta acabou não sendo acatada pelas demais equipes, com exceção do meio ambiente, que enxergava menor impacto ambiental se compararmos com o porto seco que estava sendo proposto por alguns grupos. Dessa forma, para o desenvolvimento econômico, pensando na cadeia produtiva que estamos propondo pra RIDE, a hidrovia faria uma papel fundamental ao ligar diretamente a produção de cana à usina de União, além de trocar os modais e não necessitar passar ferrovias cortando a região inteira para realizar esse transporte de cargas, causando mais impactos ambientais e sociais, ao reativar e implementar ferrovias que passam dentro da cidade.
Ao sermos questionadas do local onde seria implementado o porto seco, optamos pela proposta na qual o colocava ao sul de Teresina, região onde se instalaria nossa hidrovia. Como já foi dito, concentrar os modais nessa região, para o desenvolvimento econômico era fundamental, já que, levando em consideração a linha de produção e caminho da carga que estávamos frisando, implementar o porto seco próximo as áreas de agricultura familiar e relativamente perto da ferrovia, era a melhor opção apresentada. Porém, a proposta vencedora foi a da Prefeitura de Timon, que propôs o porto na própria cidade, mais ao norte, entre a BR-316 e o Rio Parnaíba, o que não é nada benéfico para a economia, pelo simples fato do local estar afastado do novo aeroporto e das áreas de produção agrícola, além de se encontrar do lado oposto do polo industrial sul de Teresina, o qual apresenta grande potencial de desenvolvimento.
LEGENDA
Porto seco definitivo Aeroporto definitivo
Perímetros urbanos
Rodovias (BRs) Rios
Áreas de grandes culturas
Rodoanel e radiais Áreas de agricultura familiar
Zonas propostas de indústrias Ferrovia
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO MODAIS DE TRANSPORTE | DESDOBRAMENTOS PÓS VOTAÇÃO GRUPO 3 25
domínio
babaçu carnaúba caju umbu cana
quilombola
Mapa com elementos estruturadores definidos pós votação dia 16.11
Com a Votação os caminhos dos produtos pela RIDE acabou sendo afetado. O anel viário definido é bastante parecido com o proposto pela nossa equipe, de maneira que o caminho da produção do setor agrario não se afetase muito.
Já os caminhos de produtos dos outros setores seram mais afetados pelas definições, caso se defina alguma outra proposta ou a exclusão da hidrovia e ferrevia. De modo que o bagaço da cana terá que passar pelo anel viário junto com todas os outros produtos da RIDE e de fora, devido a definição do porto seco no norte de timon, fazendo com que esse transporte fique mais lento e sujeito a diversos problemas por depender apenas de um modal de transporte, assim correndo risco de gerar falta de energia pela RIDE. Sobre a entrada e circulação de minerios na RIDE, caso não a ferrovia no lugar proposto pela nossa equipe, o transporte dessa carga sera muita mais lenta por ter que usar o anel viário e pela quantidade que um caminhão levaria de minerio.
Outra definição crucial para o desenvolvimento economico foi o porto seco, que ficouem um lugar pouco benefico em relação à sistematização proposta. Considerando os caminhos mencionados nas paginas 19, 20 e 21, o lugar mais benefico seria na parte dul da RIDE junto ao centro de distribuição, pois com ele ao norte de Timon faz com os prodtos internos e externos tenham que se desviar até la, atrapalhando toda logistica proposta.
LEGENDA
Lugar definido para o aeroporto
Proposta de entreposto
Rodoanel e radiais
Perímetros urbanos
Rodovias (BRs)
Rios
Áreas de grandes culturas
Áreas de agricultura familiar
Zonas propostas de indústrias
Ferrovia
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
ETAPAS DE PRODUÇÃO E CAMINHO DA CARGA | DESDOBRAMENTO PÓS VOTAÇÃO GRUPO 3 26
Porto Seco
E T A P A 3
O primeiro tópico a ser debatido no GT 1 foi a localização exata do rodoanel. As equipes basicamente mesclaram seus interesses em relação a estrutura e fomos formulando um anel que atendesse a todos. Dessa forma, a grande estrutura, mais afastada do perímetro urbano das cidades, passa pelos principais polos industriais, tanto no sul de Teresina quanto no Norte de Timon, pelo porto seco proposto e cruza a ferrovia já existente. Além de passar relativamente próximo as áreas de produção agrícola, facilitando o escoamento da agricultura familiar e industrial, e passa na Usina existente em União, para que o bagaço de cana produzido nas áreas destinadas sejam levados facilmente e diretamente à usina para produção de energia. Dessa forma o anel cria essa interligação, unindo os principais elementos estruturadores de ambas cidades. Para o desenvolvimento econômico esse desenho foi muito vantajoso e ficou relativamente próximo ao proposto pela equipe, na medida que passa pelos polos industriais e marca o limite entre grandes estruturas, como os diferentes tipos de agricultura.
Em relação ao porto seco, já definido ao norte de Timon, foi estimada uma área, de aproximadamente 1 km², e espacializada de maneira mais precisa onde já havia sido definida a localização da estrutura. O porto foi implantado de forma a tangenciar o rodoanel e a ferrovia existente. Já foi salientado na etapa anterior, que a localização do porto seco é estrategicamente ruim para a nossa sistematização da cadeia produtiva. A localização fica do lado oposto ao de entrada de mercadorias que vem em quantidade, além disso o porto acaba sendo estrangulado entre o rodoanel e a área de proteção do rio, fato planejado para que o porto não expandisse, na visão do grupo de meio ambiente, porém na realidade provavelmente esse porto se expandira ultrapassando o rodoanel e invadindo o espaço de proteção, pois infelizmente a política brasileira é norteada pelo capital.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
GT 1 | RODOANEL E PORTO SECO GRUPO 3 28
Mapa com a proposta de desenvolvimento economico da etapa 2
Rodoane e radiais Áreas de agr cultura famil ar Áreas de grandes culturas Rodov as (BRs) R os Per metros urbanos Zonas propostas de indústrias Ferrovia Proposta de entreposto LEGENDA Lugar def nido para o aeroporto LEGENDA Ro Rodonepop o Pe me ouban ex tnt Fro aex ene APP+prqe ner Epanãop mtoubaoTmn Po dus a PS Pot seo Aeopo o Ar u ur fm a Áras epes açã Comu ade
Mapa pós fim da etapa 3 - conclusão do GT 1
Propostadeentreposto
O aeroporto foi definido ao sul de Timon, inserido exatamente entre o anel perimetral e a rodovia MA-040. A estrutura localiza-se onde planejamos, porém sem o alinhamento de elementos como a ferrovia, a hidrovia e o porto seco, acaba perdendo um pouco da vantagem para a o escoamento de mercadorias, fazendo com que seja melhor utilizar o aeródromo de Timon, próximo ao porto, ferrovia e ao polo para o transporte de cargas. Assim, o aeroporto fica com uma função quase exclusiva de transporte de pessoas.
Outro ponto discutido, ainda sobre modais de transporte, foi sobre a proposta de ferrovias da equipe de Planejamento regional, que, inclusive, havia sido parcialmente adotada por nós do desenvolvimento econômico por passar em pontos estratégicos para a economia. Porém, ao longo da discussão, foram alteradas algumas soluções em relação a proposta antiga, que previa a implantação de uma ferrovia que se ligaria a existente a leste de Teresina, exatamente nas áreas de produção agrícola, e seguiria em direção sudoeste se ligando a ferrovia Norte-sul proposta pelo governo brasileiro. A ligação entre a linha férrea existente e a Norte-sul se manteve, porém a partir de pontos diferentes. A ferrovia proposta passou a se ligar a existente num ponto a oeste de Timon, a fim de não causar um conflito de elementos it próximo ao perímetro urbano da cidade, essa ligação foi inserida em um ponto mais ado, de maneira que nem apareça no mapa. A ferrovia implantada acaba sendo uma ura que serve mais outros estados do que a própria RIDE, por ser mais presente a o entre norte e nordeste do que uma ligação entre as cidades da RIDE. Assim, por mais ferrovia escolhida de fato não demande tanta intervenção no espaço, ela acaba tendo icio para a RIDE apenas no ponto do porto seco, pois o setor de produção de maquinário, l, que realmente faria muito uso da ferrovia e tomaria ela como um recurso da RIDE sem receber essa estrutura. Dessa maneira, mais cargas terão que circular pelo nel, podendo gerar uma sobrecarga, demandando talvez até sua expansão, de modo a erir no meio ambiente. A proposta de ferrovia que o grupo de planejamento regional ou no GT3 seria muito mais coerernte e resolveria ruídos deixados pela implantanda no lação ao perímetro urbano, a única cidade que teve propostas de expansão foi Timon, revê um crescimento da cidade na direção oeste, marcado em amarelo no mapa. Por fim, amos o macrozoneamento e espacializamos os principais interesses e propostas de cada e no mapa.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO GT 1 | AEROPORTO E FERROVIAS 29 GRUPO 3 LEGENDA Ros Rodoanelpoposo Permetrourbanoexstene Ferrovaexisente APP+parquelnear ExpansãopermetrourbanoTimon Poo ndust al PS A Portoseco Aeroporto Agrcutura am iar Áreasdepeservação Comundades Mapa
3 -
do GT 1 Mapa
2
eradias
Rios Perímetrosurbanos Zonaspropostasdeindústrias Ferrovia
pós fim da etapa
conclusão
com a proposta de desenvolvimento economico da etapa
Rodoane
Áreasdeagrculturafamlar Áreasdegrandesculturas Rodovias(BRs)
LEGENDA Lugar defindo para o aeroporto
Em relação ao perímetro urbano, a única cidade que teve propostas de expansão foi Timon, que prevê um crescimento da cidade na direção oeste e sul, marcado em amarelo no mapa.
A proposta de crescimento urbano de Timon foi pensada junto à nossa proposta de áreas para agricultura familiar, que foi reduzida para que a expanção fosse maior, gerando uma grande área desocupada entre o perimetro urbano existente e a agricultura familiar. Para que essa área não seja tomada por outros agentes, como o agronegocio, Timon teria que garantir essa rapida expansão de maneira ordenada junto ao mercado imobiliário, além de dar meios para que a área rural tenha acesso a cidade tambem.
Ademais, o grupo de meio ambiente propos uma área de preservação ao logo da rodovia, para que seus impactos fossem amenizados.
Em Teresina, o perimetro urbano não tinha proposta de expansão, então nossa proposta da área para agricultura familiar se manteve a mesma, ou seja entre o perimetro urbano e o rodanel, com pequenas alterações de área por conta do rodanel.
Outra área do macrozoneamento que se manteve como foi proposto por nós foi de ultura voltada para industria, que ocupou a área mais fertil q vantajosa da RIDE, nenhuma intervensão, apenas a coexistência com as áreas de preservação e estudo, cabe no conceito agroecologico proposto.
aneira geral, a sintese das proposta de todos os grupos do GT1 foi relativamente para o desenvolimento economico, na medida que manteve e atendeu varias de s propostas e estruturas, como as areas agrarias e o rodoanel. A grande questão de to foi o porto seco e a ferrovia, que acabaram atendendo mais ao exterior da RIDE e os interesses economicos da mesma. Essa questão tambem acabou atrapalhando teresses para a utilização do aeroporto como meio de escoamento de mercadoria, star muito longe do porto e de outros modais de transporte. A falta da hidrovia e a via pouco eficiênte acaba gerando um futuro problema de extrema dependência e carga do rodoanel para o fluxo de cargas da RIDE, podendo gerar crises enrgeticas produção industrial.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO GT 1 | PERÍMETRO URBANO 30 GRUPO 3 LEGENDA Ros Rodoanelpoposo Permetrourbanoexstene Ferrovaexisente APP+parquelnear ExpansãopermetrourbanoTimon Poo ndust al PS A Portoseco Aeroporto Agrcutura am iar Áreasdepeservação Comundades
Mapa pós fim da etapa 3 - conclusão do GT 1
Rodoane eradias
Rodovias(BRs) Rios Perímetrosurbanos Zonaspropostasdeindústrias Ferrovia
LEGENDA Lugar defindo para o aeroporto
Mapa com a proposta de desenvolvimento economico da etapa 2
Áreasdeagrculturafamlar Áreasdegrandesculturas
Propostadeentreposto
A criação do anel perimetral, além de trazer mais desenvolvimento para a região em que está sendo implantada, facilita a circulação de pessoas dentro do perímetro urbano e a entrada de produtos para o interior dessas cidades. O traçado desse anel foi escolhido de forma a não aumentar o número de pontes, não prejudicando tanto as questões ambientais, e foi feito de acordo com as propostas dos grupos temáticos de Mercado Imobiliário e um pequeno trecho do grupo de Transportes. Vale ressaltar ainda que, em alguns momentos, o traçado desse anel faz proveito de vias já existentes para que não haja grandes intervenções prejudiciais ao meio ambiente, mas em outros pontos a criação de novas aberturas tiveram que ser construídas. Na porção noroeste desse núcleo central da RIDE, o anel perimetral tem uma mudança de caráter, estando mais relacionado ao Porto Seco e ao polo industrial de Timon, pois se fez necessário uma ligação a essas estruturas econômicas. Ainda, como forma de desviar a circulação majoritariamente de pessoas desse trecho, foi criado um outro ramo, que ligasse o norte de Teresina com a porção oeste, fazendo uso de pontes já existentes e, ainda, passando próximo a antiga área do aeroporto que, por sua vez, favoreceria essa área por trazer mais infraestutura e usos comerciais e de serviços, assim como para as demais regiões marcadas no mapa com pontos ao lado do traçado da via, que seriam áreas destinas para mais usos comerciais e de serviço.
LEGENDA
Vias existentes Ferrovia
Baixa renda
Complemento do metro
Vias propostas
Alta renda
BRs Metro
Rios
Áreas verdes
Áreas Industriais
Transporte coletivo (estação do metro - aeroporto)
Porto seco
Transporte coletivo
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
GT 2 | ANEL PERIMETRAL GRUPO 3 31
LEGENDA
cações na proposta do GT2 foi a e antes dividia o mesmo trilho com s por ser um transporte de cargas, passando por dentro da cidade, anto, desviamos a linha férrea para doanel proposto pelo GT1, assim a o grupo de desenvolvimento oderia estar chegando até a usina a alternativa de transporte para o , além das rodovias.
ora somente para esse fim, ele foi ul foi implementado. Criou-se uma ossibilitar uma troca de modal aos até o aeroporto e pudessem fazer víamos necessidade de trazer uma o do metrô demanda diretamente rte rodoviário foi uma alternativa rapartida, prevendo as futuras xpansão de Timon, que recebeu ara expandir na porção oeste, seria ansão ocorresse na porção sul da mais rapidamente desenvolvido se etro em todo esse trecho. Porém, entais e até mesmo a questão dos ra aquela região, achamos melhor e modais.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Vias
GT 2 | GRUPO 3 32 Rios Ferro Porto Vias BRs Metr
A discussão entre a relação da cidade com rio, considerou principalmente as questões de meio ambiente e moradia, pensando nas pessoas que vivem as margens do rio e em situações de risco. A proposta de moradia era a remoção das pessoas em áreas de risco de inundação ou desabamento pelo rio e melhoria da infraestrutura nos locais que há inundação por conta de falta de infraestrutura, para maior segurança das pessoas e preservação dos próprios rios. Essa proposta se alinhou a do meio ambiente, que é a construção de um parque linear na Área de Preservação Permanente do Rio e a renaturalização dos rios, portanto causaria também a remoção das pessoas que moram as margens desses rios, no Rio Parnaíba essa área é de 400 metros na área rural e 200 metros na área urbana, e no Rio Poty seria de 100 metros na área rural e 50 metros na área urbana. Em discussão foi concluído que a quantidade de famílias a ser realocada seria de mais ou menos 10.000 a 12.000, considerando Teresina e Timon. A proposta seria realocar essas pessoas na área do aeroporto que será removido, através da verticalização da área, e em áreas mais ao sul em Teresina e áreas mais ao oeste em Timon, em que existem vazios urbanos, as quais seriam melhorada a infraestrutura e reurbanizadas. O principal critério para escolha do lugar aonde cada família seria realocada é a proximidade com o lugar que ela já reside, para que ela possa manter os hábitos e costumes que já cultivava. Outra proposta de moradia incorporada é a criação de novas ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social) ao norte de Teresina, pensando no eixo de expansão da cidade no sentido Norte-Sul. Essa área também seria requalificada com infraestrutura e equipamentos, para caso essa expansão ocorra, seja habitada futuramente.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO GT 3 | RELAÇÃO CIDADE-RIO GRUPO 3 33
ENTREPOSTO
Ainda, considerando a criação desse parque linear, além das áreas de APP, seriam incorporadas áreas livres próximas ao rio, respeitando as áreas de patrimônio e bens tombados que a cultura ressaltou, que se encontram nos centros de ambas as cidades, assim essas áreas seriam requalificadas para o uso delas pela população. Além disso, nesses parques seria incentivado o uso do espaço livre para música e dança, gerando centros culturais.
Outra consideração interessante a ser feita é que com a criação desse parque linear e com o aumento de áreas verdes, ainda não é totalmente suprida a necessidade de metros quadrados de área verde por habitante em Teresina.
Uma proposta que foi sugerida pelo desenvolvimento econômico e adotada pelo meio ambiente ainda durante as arenas e posteriormente pelo grupo interdisciplinar 3, foi a implantação faixas de áreas de agricultura familiar, ao redor da cidade, formando como se fossem "cinturões verde". Complementar a isso, outras propostas que foram consideradas do desenvolvimento econômico foram a plantação de fruticultura e cana, valorizando o ciclo produtivo desses produtos e agregando valor a eles, e a criação de um entreposto para melhor logística na carga, descarga e transporte dos produtos. Também pensando na logística de transporte, foram implementadas as ferrovias propostas por planejamento urbano e regional, que conectariam toda a RIDE. Para a implantação dessa não seria necessário a construção de novas pontes, pois utilizaria das já criadas com o rodoanel. E também a implantação de uma escola de ensino técnico em Timon.
Como proposta do mercado imobiliário, foram implantados a criação de balneários e hotéis, fomentado o turismo e comércio da região.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO GT 3 | RELAÇÃO CIDADE-RIO GRUPO 3 34
ENTREPOSTO
As propostas elaboradas a partir da síntese das premissas de cada representante temático se pautaram em considerar majoritariamente questões ambientais, de transporte, e de moradia, de maneira sintética. A partir disso, estabeleceu-se também uma análise do entorno imediato e expandido para que assim as tendências vigentes e proposições firmadas durante as arenas fossem fatores norteadores para o estabelecimento do novo uso para a área do aeroporto.
Tendo em vista os fatores determinantes já existentes, o zoneamento norteou a proposta de uma área de uso misto na área do aeroporto, que englobasse também o fator ambiental, incorporando uma área verde nas extremidades da porção esquerda do território, que não só qualificasse o espaço mas também servisse como barreira natural à tendência de inundação da área hachurada em verde, que se concentra nas cercanias à noroeste. Além disso, a localização dessa área verde se relaciona com o entorno que já apresenta uma tendência a parques e praças (algo que fica evidente no mapa em escala mais aproximada na página seguinte).
Vale ressaltar também que o sistema viário preexistente impulsionou o projeto de um terminal multimodal na extremidade sul da área, de maneira a contemplar a rodovia, ferrovia e o metrô, ao ser reativado, servindo como um ponto nodal na área, algo muito positivo para quem vive nas zonas lindeiras à área e principalmente para os moradores da nova área habitacional do projeto.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO GT 4 | NOVO USO PARA A ÁREA DO AEROPORTO GRUPO 3 35
LEGENDA
Ferrovia
Porto seco definitivo
Vias
Terminal Multimodal
Rios
Jardim Botânico
EMBRAPA
Grandes Estruturas
Parques e Praças (áreas verdes)
Equipamentos Públicos
Serviço/comércio
Habitação
Em uma análise mais aproximada, a área foi repartida de maneira a propor habitação na sua porção direita do território como forma de proteção em relação à zona de alagamento próxima. As habitações propostas seguem uma lógica de atender à população que precisa ser realocada por habitar áreas com risco de inundação, servindo 4000 famílias nesse âmbito, destinando 6% da área para esse uso. Ademais, seguindo uma tendência do entorno, o resto da habitação proposta (mais 6% da área total), seria dedicada à média e alta renda, uma vez que o Mercado Imobiliário alegou ser uma área central de muita valorização. Em contrapartida, servindo como apoio à comunidade e proporcionando qualidade de vida, 20% da área destina-se à área verde localizada na porção esquerda da área, também como forma de conter as inundações. Entendemos que não basta acomodar as pessoas, devemos conferir qualidade de vida oferecendo mais serviços e propondo equipamentos públicos para essa população, uma vez que ao adensar a área, mais equipamentos serão necessários, e consequentemente isso terá um impacto positivo não apenas para os novos moradores, como os moradores do entorno serão hábeis a usufruir também de tais infraestruturas.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO GT 4 | NOVO USO PARA A ÁREA DO AEROPORTO GRUPO 3 36
Plano de Ação Integrado e Sustentável para a RIDE Grande Teresina. Produto II: Diagnóstico Situacional Participativo. / Ministério da Integração, CODEVASF, Governo do Estado do Piauí. – Teresina: Empresa Expansão Gestão em Educação e Eventos, 2013. Disponível em: <https://semplan.pmt.pi.gov.br/wpcontent/uploads/sites/39/2014/09/Ride-_Diagnostico-Situacional-Participativo-1.pdf>. Acesso em: 21 set. 2022
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REFERÊNCIAS