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GRANDES CULTURAS

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GRANDES CULTURAS

GRANDES CULTURAS

A escolha da área para as plantações se baseou no estudo do solo pela RIDE. Verificou a presença marjoritária de 3 solos, o Latossolo Amarelo, o Plintossolo Argilúvico e o Argissolo BrunoAcinzentado. Segundo consta a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) sobre esses tipos de solo:

"Os Latossolos Vermelho-Amarelos são identificados em extensas áreas dispersas em todo o território nacional associados aos relevos, plano, suave ondulado ou ondulado. Ocorrem em ambientes bem drenados, sendo muito profundos e uniformes em características de cor, textura e estrutura em profundidade. São muito utilizados para agropecuária apresentando limitações de ordem química em profundidade ao desenvolvimento do sistema radicular se forem álicos, distróficos ou ácricos. Em condições naturais, os teores de fósforo são baixos, sendo indicada a adubação fostatada.

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O relevo plano ou suavemente ondulado permite a mecanização agrícola. Por serem profundos e porosos ou muito porosos, apresentam condições adequadas para um bom desenvolvimento radicular em profundidade, sendo ampliadas estas condições se em solos eutróficos (de alta fertilidade)". (EMBRAPA, 2021)

"O Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos (SiBCS) define Plintossolos como solos constituídos por material mineral, apresentando horizonte plíntico, litoplíntico ou concrecionário, todos provenientes da segregação localizada de ferro, que atua como agente de cimentação (Embrapa, 2006). São fortemente ácidos, podem apresentar saturação por bases baixa (distróficos) ou alta (eutróficos), predominando os de baixa saturação. Verificam-se também solos com propriedades solódica e sódica. Apresentam potencial agrícola, relacionado principalmente em relevo plano ou suave ondulado, sendo muito utilizado com o cultivo de arroz irrigado. Os concrecionários podem ser utilizados para produção de material para construção da base de estradas. As principais limitações desta classe de solo para o uso agrícola estão relacionadas à baixa fertilidade natural, acidez elevada e drenagem. (EMBRAPA,2021).

"Solos definidos pelo SiBCS (Embrapa, 2006) pela presença de horizonte diagnóstico B textural, os Argilossolos apresentam acúmulo de argila em profundidade devido à mobilização e perda de argila da parte mais superficial do solo (Figura 1). Apresentam frequentemente, mas não exclusivamente, baixa atividade da argila (CTC), podendo ser alíticos (altos teores de alumínio), distróficos (baixa saturação de bases) ou eutróficos (alta saturação de bases), sendo normalmente ácidos. Os Argissolos distróficos e os alíticos apresentam baixa fertilidade natural e acidez elevada e, nos casos dos alíticos, além dessas características, a presença agravante dos altos teores de alumínio. Os eutróficos são naturalmente mais ricos em elementos (bases) essenciais às plantas como cálcio, magnésio e potássio." (EMBRAPA,2021).

Com essas definições dos solos, escolhemos a área com predominância do Latossolo Amarelo, localizado na parte leste da RIDE, para a implantação das grandes culturas, que iram fazer parte da cadeia industrial da RIDE. Por apresentar maior fertilidade e beneficios melhores para o tipo de plantações propostas essa região escolhida é a que melhor se adequa.

As primeiras propostas relacionadas a hidrovia como uma alternativa para o escoamento dessas produções, se pronunciaram a partir da segunda arena, quando já havíamos pesquisado e aprofundado sobre a dinâmica econômica de Teresina e pensado em como potencializar a capacidade da RIDE em relação a produção agrícola e industrial. Dessa forma, foram propostos dois portos fluviais, um no Rio Poti, mais próximo as regiões agrícolas até então mapeadas, e outro, no encontro dos dois rios, fronteiro com Timon, proporcionando ao município maiores possibilidades de desenvolvimento do polo industrial ali já existente. Além disso, ambos os portos facilitariam o escoamento de produtos e integraria melhor o centro de Teresina com as industrias de Timon, criando uma espécie de cadeia produtiva, iniciando na produção primária e finalizando nas indústrias de transformação.

LEGENDA

Porém, ao decorrer da arena e das discussões, pesquisando melhor sobre a infraestrutura de um porto fluvial, percebemos que é inviável a instalação de um no Rio Poti, por exigir uma estrutura bem maior que o rio não suporta. Portanto, na arena seguinte, além de revogar este porto, acabamos reduzindo o caráter do porto do Rio Parnaíba para apenas um entreposto, além de desloca-lo para a região sul de Teresina, onde teria o papel de um centro de distribuição responsável por levar a carga que vem dos pontos de produção agrícolas, aos principais polos industriais, além de ser um acesso direto até à usina já existente entre Teresina e União, que receberia o bagaço da cana produzido nas áreas de expansão agrícola destinadas a tal.

Porto f uvial

Rio Parnaíba

Porto f uvial

Rio Poti

Rios

Rodovias(BRs)

Permetrourbanode

TeresinaeTimon

Rodoaneleradas

Linhademetrô

Indústriaseempregos

Agrculturafamiiar

Canaefruticutura

Piscicultura

Aeroportoatual

GrandesEstruturas

LEGENDA

Aeroporto realocado

Aeroporto atua

Entreposto proposto

Agrcuturafamiiar

Grandescuturas

Rios

Rodovias(BRs)

Perímetrourbanode

TeresnaeTimon

Rodoaneleradiais

Zonaspropostasde indústria

Outra proposta ligada aos modais de transporte apresentada nesta mesma arena foi a realocação do aeroporto para a região sul de Teresina, pelo fato de considerarmos o local onde ele está atualmente extremamente inadequado, justamente por situar-se no centro da cidade, d uma série de problemas urbanos. Consideramos a região sul de um local apropriado por ser uma área afastada, porém não tanto o urbano e de concentração de grandes rodovias, além de estar ao rio, o que possibilita uma conexão entre os principais polos, dustriais quanto agrícolas, com os principais modais de e, criando essa cadeia e ciclo produtivos que buscamos para tar a economia da RIDE. Em relação a área em que estava o o, exatamente no núcleo urbano, sugerimos implantação de uso nto comércio e serviços, quanto residencial, dessa forma, o novo deria a população que já reside na região e criaria mais espaços dia, além de se relacionar com o anel periférico proposto, que traria ainda mais infraestrutura pra região.

PARTE FINAL DA CADEIA DE PRODUÇÃO E ALGUMAS INDUSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO

SEGUNDA ETAPA- MONTAGEM DE PEÇAS E DE MAQUINÁRIO AGRICOLA E INDUSTRIAL

Visando o máximo aproveitamento econômico da RIDE, foi sistematizada cadeias de produção, que exploram a potencialidade de cada cidade para a composição geral econômica.

A sistematização é pautada pela divisão da RIDE em três setores: energia; agrário; maquinário industrial.

O setor de produção de energia abrange a cidade de José de Freitas, Lagoa Alegre e União. A usina de energia de biomassa pré-existente se localiza lindeira ao Rio Parnaíba, entre Teresina e essas cidades. Essa usina será aprimorada para que possa atender toda a RIDE, tornando a região independe energeticamente. Esse setor ficara responsável pela produção energética da queima do bagaço da cana de açúcar produzida no setor agrário. De modo que essas cidades desenvolvam tecnologia, pesquisas e indústrias de apoio para essa usina.

O setor agrário contempla as cidades de Altos, Pau d´arco do Piauí, Coivaras e Beneditos. Nessa parte se localizam as plantações já citas na pagina 14 e polos de transformação primário, para o produto colhido já seja transformado e tenha mais valor agregado quando chegar nas demais indústrias da RIDE. Assim, essas cidades tem como função a colheita e pré transformação da produção agricola.

O setor de maquinário é subdividido em duas etapas, para que todas as cidades possam fazer parte e agregar a esse setor. A cidade de Curralinhos, Montesor-Gil e Miguel Leão são a primeira etapa, a qual transformaria o mineral bruto vindo de fora da RIDE em um material que já possa ser utilizado na indústria, além disso essa etapa já produziria peças mais simples de maquinário. A cidades de Dermeval Lobão e Lagoa Alegre seriam a segunda etapa, que utilizaria o produto produzido pela primeira etapa de base e o aprimoraria para chegar no produto final, que é o maquinário pronto ou todas as peças dele para que seja montado no local de destino.

PRIMEIRA ETAPATANSFORMAÇÃO DE MINERAIS E PRÉMONTAGEM DE PEÇAS

Teresina e Timon por se localizarem no centro e terem a melhor infraestrutura da RIDE, ficaram com a gestão econômica e logística e o polo industrial de finalização do produto - a qual teria o maior valor agregado, respectivamente. Além disso essas cidades trabalhariam na produção tecnológica e de pesquisa junto com os três setores.

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