MANUAL DO Sº ANO EDUCAÇÃO MORA t E RELIGIOSA
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Manual do Aluno - Educação Moral e Religiosa Católica - 5º Ano do Ensino Básico
Coordenação geral: Cristina Sá Carvalho
Coordenação de Ciclo: Elisa Urbano
Equipa de Autores: Elisa Urbano, Sérgio Martins, Mónica Pires
Com a colaboração de: P. Júlio Franclim do Couto Pacheco
Revisão Ortográfica: Gráfica Almondina
Capa: Pedro Ventura, Pedro Alves
Design Gráfico: Pedro Ventura
Ilustrações: Pedro Alves www.toonstudios.pt
Imagens: Filipe Tavares, Pedro Ventura, Sérgio Martins, www.pixabay.com
Tiragem: 40 000
ISBN: 978-972-8690-86-1
1.ª Edição: abril 2015
Depósito Legal: 390211/15
Edição e Propriedade: Fundação Secretariado Nacional da Educação Cristã Lisboa, 2015
Impressão: Gráfica Almondina Torres Novas
Aprovação: Conferência Episcopal Portuguesa
©Todos os reservados para a FSNEC
Queridos Alunas e Alunos Estimadas Famílias Caros Docentes
É com grande alegria que vos entregamos os manuais de Educação Moral e Religiosa Católica, que foram preparados para lecionar o novo Programa da disciplina, na sua edição de 2014. O que aqui encontrareis procura ajudar, cada um dos alunos e das alunas que frequentam a disciplina, a «posicionar-se, pessoalmente, frente ao fenómeno religioso e agir com responsabilidade e coerência», tal como a Conferência Episcopal Portuguesa definiu co1no grande finalidade da disciplina*. Para tal, realizou-se um extenso trabalho que pretende, de forma pedagogicamente adequada e cicntifica1ncntc significativa, contribuir con1 seriedade para a educação integral das crianças e dos jovens do nosso País.
Esta tarefa, realizada sob a superior orientação da Conferência Episcopal Portuguesa, a responsabilidade da Cotnissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé e a dedicação pennanente do Secretariado Nacional da Educação Cristã, envolveu uma extensa e motivada equipa de trabalho. Queremos, pois, agradecer aos autores dos textos e aos artistas que elaboraram a montagem dos mesmos, pelo seu entusiasmo permanente e pela qualidade do resultado final. Também referimos, com apreço e gratidão, os docentes que experimcntaran1 e comentara1n os 1nanuais, ainda durante a sua execução, e o contributo insubstituível dos Secretariados Diocesanos responsáveis pela disciplina na Igreja local. E a todos os docentes de Educação Moral e Religiosa Católica, não só entregamos estes indispensáveis instrumentos pedagógicos corno aproveitatnos esta feliz ocasião para sublinhar a relevância do seu fundamental papel, nas escolas e na formação das suas alunas e dos seus alunos, e testemunhamos o nosso reconhecimento pelo seu extenso compromisso pastoral na sociedade portuguesa.
Do mesmo modo, estamos agradecidos às Famílias, porque desejam o melhor para os seus filhos e filhas e, nesse contexto, escolhem a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica como um importante contributo para a fonnação e o desenvolvimento pleno e feliz dos seus jovens. Os jovens conformam o nosso futuro comum e o empenho sério na sua educação é sempre uma garantia de uma sociedade mais bondosa, mais bela e mais justa.
Finalmente, queridas crianças e queridos jovens, a Igreja quer ir ao vosso encontro, estar convosco, ajudar-vos a viver bem e, nesse sentido, colaborar com o esforço de construção de un1 mundo melhor a que sois chamados, enraizados e firmes (cf. Col 2, 7) na proposta de vida que Jesus Cristo tem para cada um de vós. É esse o horizonte de vida, de missão e de futuro, a construir convosco, que nos propomos realizar com a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.
Em non1e da Conferência Episcopal Portuguesa e no nosso próprio, saudamos todas as alunas e todos os alunos de Educação Moral e Religiosa Católica de Portugal com alegria e esperança,
Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé
Lisboa, 19 de março de 2015, Solenidade de S. José, Esposo da Virgem Maria e Padroeiro da Igreja Universal
•e 'onfcrCncia ;:piscopal Portuguesa. ( :!00/i ). 1-:d11u1çii" Aforai e R,·fi)!W.HI ( ·111úf1u1 l:m i•u/iu.rn co11tnl>111u parn a /ormuriiv da ;wr.\(l!Wfidmk. n. 6
ÍNDICE
VIVER JUNTOS
......................................................
11
Mudar faz parte da vida ......................................................................... 12
Os grupos a que pertenço ......... .. .......................... . ... ....... .. ..... .. ............ 18
Deus estabelece uma aliança com a humanidade ................................ 24
A aliança , condição facilitadora da relação entre as partes ............ ... ... 30
A igual dignidade das pessoas .... ... .. ..... ...... .... .. .... ........... ....... .. ..... . 30
A fidel idade à palavra dada 31 Nesta unidade aprendi que .. . . .. ... .... ... .... ..... ...... . .. ... . ....... ........ ....... .. .. ... 32
ADVENTO E NATAL
............................................... 35
Vem aí o Natal! ........................................................................................ 36
Deus, a grande esperança de Israel 37
Emanuel : o Messias esperado de Israel! 37
Jesus, a nova aliança de Deus com a Humanidade ... . ..... .... . ........ ..... .. . 40
Jesus, o Messias prometido ............................ .. .... .. ..... .. ... ...... ........ .. 40
O nascimento de Jesus : a palavra e o amor de Deus que chegam até nós .... ..... ................... 40
A nova aliança , Jesus, o cumprimento da esperança de Israel 41
O Advento: tempo de espera e de esperança 42 Figuras do Advento ............................................................................ 43
O Natal : representação artística e tradições 47
Jesus, Deus connosco na história 55
O recenseamento .............................................................................. 59
A esperança cristã .................................................................................. 61
É urgente construir uma sociedade mais justa! ................................ 61 Nesta unidade aprendi que ... ........ ....... .. ..... ......... . .. .. ......................... . . 63
Para li/
Cara amiga , caro amigo!
Estás no 2º ciclo do Ensino Básico! aventura começa! Novos colegas, mais professores , talvez até uma nova mas não estás sozinho! A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica acompanha-te também aqui com novos temas: "Viver juntos" ; "Advento e Natal "; " Família , comunidade de amor" e "Construir Fraternidade" são os temas que,,té vão ser proposto s e que te vão ajudar a crescer como pessoa , a ser mais feliz e mais capaz de viver em amizade com os outros.
Foi para ti que pensámos este manual! Queremos que ele seja fonte de novos conhecimentos e te ajude a compreender e a amar mais a vida que te envolve.
Para te acompanhar nesta caminhada ao longo deste ano letivo , escolhemos duas pessoas muito animadas: a Maria e o Miguel! Eles querem viver o 5º ano de uma forma agradável , descobrindo e explorando, partilhando as suas experiências contigo! São duas pessoas da tua idade , que , como tu , escolheram a disciplina de EMRC e que vão relatando o que acontece nas suas aulas! Talvez encontres algumas seme lhanças com as tuas experiências ou talvez eles não tenham assim tanto em comum contigo! Acompanha a Maria e o Miguel nesta viagem pelo 5º a no e conta com eles! Depois serás tu a dizer aos que te rodeiam: "Con ta Comigo!"
Falaremos novamente no 6º ano! Até lá! Conta Connosco!
Os autores
A FAMÍLIA, COMUNIDADE DE AMOR ............ 65
A família 66
A palavra «família» .............. .. .................. ........ ........ .............. .. ... 66
O valor e missão da família 70
O projeto de Deus para a família na mensagem bíblica .... .. .. ....... 73
A família no tempo de Jesus ....... .... ........ .. ............................... 75
A família de Jesus de Nazaré ............ . ....................................... 77
Comunhão de pessoas que vivem no amor .... ............................. 79
Participação e corresponsabilidade na vida em família ... ...... ... .... 82
O lugar dos mais velhos em ambiente familiar .... . ........................ 84
Nesta unidade aprend i que. .. .... ...... ... ........ . ........ . ............. . .. ........ 89
CONSTRUIR FRATERNIDADE 91
Significado de " fraternidade " ...... .. ................ . .. ..... .. .. .... ... ..... .. .... . .. 92
Somos irmãos .............. ...................... .. ................................... .... .. . 93
Temos uma origem comum ....................................................... 93
Somos dotados de razão e consciência. .. .. .. .... . .. ..... .......... .. . 95 Iguais em dignidade 96
O universo e a terra são a nossa casa .... ... ...... ...... ......... .... .... 98
O amor universal de Deus .. .... ... .... .... . ... .. ...................................... 100
A vida em comun idade dos primeiros cristãos 102
As fragilidades e ameaças à fraternidade ...... . ........... . .. ............. 104
O mal moral 104
A crueldade das guerras 106
A mensagem cristã sobre o perdão ............. .... .. ... .... .... ..... ........ 109
Construir um mundo fraterno 113
Libertar nos do que nos faz menos humanos 113
Procurar a paz reconhecendo que erramos 113
A regra de ouro .... ......... ... .. ........... ... ........ . ...... .. ... .... ....... . ....... 115
O bem comum e o cuidado do outro 117
Ser missionário 122
Céu ou inferno estar junto ou fora de Deus 124
Nesta unidade aprendi que 126
D Me parecia que Me feMbro.vo. de ti de o.lguM fugo.r, MO.S tu estás uM pouco diFere""te e Mo til'\.ho. o. ... PriMeiro dia de o.ufo.s ) V8.o Frequel'\.to.r o. Escofo. Básico. l l'\.tegro.do. de $0.1'\.to. Marta , S" 0.1'\.0 Acho que o. tua caro. MO Me é estro.l'\.no. , tu o.ru:lo.ste ""ª Mil'\.ho. escofo. , MO foi?
Hoje vai ser o t'\OSSo se9uNi.o dia de aulas . Cowi.biMi Ot'\tewi. cowi. o Miguel et'\COt'\trarmo-t'\oS M Depois de sairmos da safa, os t'\ossos pais ait'\da Ficarawi. a cot'\versar uwi. pouco e t'\ÓS tawi.béwi. aproveitáwi.os para explorar o espaço da escola e até jogáwi.os às escot'\didas
Fowi.os estrear o t'\OSSo t'\OVO de alut'\o, que serve para registar a et'\trada M escola, wi.arcar set'\has de afwi.oço e outras coisas que ait'\da t'\eM sei. Na escola at'\terior, quewi. registava a et'\trada era a D. Af7.ira, que t'\OS cuwi.priwi.et'\tava cowi. uwi.a siwi.pática pafwi.ada MS costas Já Sit'\to saudades da D Alz.ira!
Estawi.os t'\O A , a t'\OSsa sala de aula é a A4 (wi.a is uwi.a t'\OVidade , há vários pavilhões : A , 8 , C... ).
A t'\OSSa priwi.eira aula é de EMRC. Já cot'\heço a discipf it'\a , po is à MSSa ía o professor Carlos . O Miguel está wi.u ito tagarela , parece a9itado .
A professora wi.aNi.ou t'\OS Set'\tar por ordewi. t'\UMérica e, Fefi7.Met'\te , eu Fiquei COW\ o Miguel!
Através de uwi.a Fiu.wi.os a MSSa Fo i wi.uito divertido . Será que está Mrvoso cowi.o eu?
HUDAR FAZ PARTE DAV/DA
Neste novo ano , talvez encontres alguns colegas que já conheces . Mas há tantas coisas novas , tantas coisas diferentes ! Há novas matérias para estudar, lugares e espaços diferentes e mu itas pessoas que nunca tinhas visto Vais aprender muito , e aprende-se de tantas maneiras!
Se leres com aten ç ão o poema que se segue , va is ver como é bon ito e importante descobrir coisas novas acerca de ti mesmo(a), dos outros e do mundo em que vivemos . -· -·-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··- t
1
APRENDER A ESTU DAR 1
de se estudar de vár ias maneiras
Estudar é mu ito o que vem nos liv ros Muitas vezes estudar nao e s o ap
. ue há nas escolas .
Estudar não é s ó ler nos hvl.rvorse sqsem ideias tolas . , , prender a ser 1
E tambem a ortante às vezes , urgente
Ler um livro é muito imp , a a ente ser gente
Mas os livros não são o bastante par ;ém a viver mas também a sonhar.
É preciso aprender a a estudar. ' É preciso aprender a cres '
Aprender a crescer quer dizer: t os a ajudar os outros , a viver com aprender a estudar, a conhecer os ou r ' os outros outros aprende sempre a viver bem E quem aprende a viver com os consigo próprio t. 0 é estudar.Não merecer um cas ig Estar contente consigo é estudar m amigo também é estudar. Aprender a terra , aprender o trigo e ter u
t souber d1v1dir Estudar também é repartir, também é saber dar o que a gen e para multiplicar do sem ninguém nos ditar ;
Estudar é escrever um dita , bê-lo emendar e se um erro nos 1or e sa uma cabeça que saiba pensar, pois, na , em vez de um tinteiro , ter
E preciso, t d r escola da vida, primeiro está saber es u a .
trigal é a mais linda conta que se pode Contar todas as papo1las de um 1azer. , . do se ouve um pássaro , pode ser a mais bela Dizer apenas musica , quan redação do mundo ·
Estudar é muito mas pensar é tudo !
O bra Poétic aJosé Carlos Ary dos Santos
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Sei agora que( ) não é só ler nos( ) ; ( ) fazer contas de dividir, somar ou multiplicar ou (... ) alguns animais e plantas de todo o mundo. Estudar é muito mais do que isto! É prestar ( ) aos meus ( ) e apoiá-los nos momentos bons e maus; é saber observar a ( ) da natureza; é ouvir a ( ) maravilhosa que pode soar de um instrumento ou do canto de um pássaro. Estudar é sempre (... ) por dentro, aumentar o tamanho do nosso coração e da nossa sabedoria. Eu sei que se procurar (. ..) na escola o que os professores me vão ensinar, no futuro estarei mais(... ).
No entanto que te ajudam neste processo de mudança tão grande. Tanto em casa como na escola, os adultos apoiam-te nas dificuldades que tiveres. Tal como acontece com os teus amigos da tua idade
Transcreve para o teu caderno o texto com algumas das palavras que são dadas no banco de palavras. • L Coni... / e.[l '> cr:escet: t .1.iec <- 7 litro . r -<'.t s Pauta J'On1"- '11tfio -ae.s)IÚSJ(;Jl beleza / arvore cop iar
As mudanças que estás a viver são como um degrau na tua vida: és mais alto , mais forte , estás mais desenvolvido . Já sabes muitas coisas , mas ainda tens mu itas para aprender. Mas nem sempre é fácil lidar com tanta mudança!
ABRAÃO
no século XIX antes de Cristo, há quase 4000 anos, portanto!
v1'ra natural de Ur, cidade que ficava no território onde hoje é o sul do Iraque.
que Deus o chamava a habitar uma terra que lhe havia de indicar, decidiu partir de Ur, levando a sua família e os seus bens .
Voepois de uma caminhada que durou vários anos , acabou por se fixar numa terra chamada Canaã , atravessada pelo rio Jordão , junto ao mar Mediterrâneo
Gtt 12. 1-s
1
0 Senhor disse a Abrão: «Deixa a tua terra , a tua família e a casa do teu pai , e vai para a te rra que Eu te indicar.
2Farei de ti um grande povo , abençoar-te-ei, engrandecerei o teu nome e serás uma fonte de bênçãos.
3Abençoarei aqueles que te abençoarem , e amaldiçoarei aqueles que te amaldiçoarem . E todas as famílias da Terra serão em ti abençoadas .»
4 Abrão partiu, como o Senhor lhe dissera, levando consigo Lot. Quando saiu de Haran, Abrão tinha setenta e cinco anos. s-romou Sarai , sua mulher, e Lot , filho do seu irmão, assim como todos os bens que possuíam e os escravos que tinham adquirido em Haran , e partiram todos para a terra de Canaã, e chegaram à terra de Canaã ªAbrão percorreu-a até ao lugar de Siquém , até aos carvalhos de Moré . Os cananeus viviam , então, naquela terra. 1 0 Senhor apareceu a Abrão e disse-lhe: «Darei esta terra à tua descendência .» E Abrão construiu ali um altar ao Senhor, que lhe tinha aparecido. ªDeixando esta região, prosseguiu até ao monte situado ao oriente de Betel , e montou ali as suas tendas , ficando Betel ao ocidente e Ai ao oriente. Construiu também um altar ao Senhor e invocou o seu nome .
tinha filhos. Deus mu u lhe o nome p 'Abraão " que sign ifica confiando-1 missão de se tornar efe 1vamente o pai de uma multidão: o povo de Israel.
Abraão confiou nas promessas de Deus e por isso põs se a caminho. Não foi fácil , mas ultrapassou o medo e partiu . s ão sempre uma oportunidade p crescer se as vivermos com em todos os momentos da nossa v ida
gora que já leste, é melhor partilhares o que ficaste a pensar sobre Abraão e como ele assumiu a mudança! Fala com os teus colegas e com o teu professor (foi o que nos fizemos na nossa aula. O Miguel fez montes de perguntas e comentários muito interessantes Afinal ele nao pensa soem futebol. .}
Para além do esforço que tens de fazer para acolheres as tuas mudanças interiores e exteriores , também te é pedido que trabalhes em parceria com os outros e que sejas capaz de fazer tudo isso com vontade e coragem. No início deste ano letivo , uma das c oisas importantes que tens a fazer é conhecer as pessoas que agora começ aram a fazer parte da tua vida. Não basta aprendermos muitas coisas novas . As pessoas são mais importantes do que tudo quanto pudermos vir a saber Por isso vale a pena conhecê-las e relacionarmo - nos com elas
Às vezes , essas diferenças conduzem a conflitos. Porque os outros não pensam da mesma maneira que nós , porque não têm os comportamentos que desejaríamos que tivessem , e por tantas outras razões , vemo -los como inimigos ou são para nós indiferentes Mas esta forma de nos relacionarmos com eles não é positiva. De facto, as diferenças essoas são uma das maiores ri
CONHECER OS OUTROS
Na janela em frente da janela do meu quarto , no préd io do lado de lá da rua, a minha vizinha cose à máquina. Através da sua varanda consigo ver tudo o que lá se passa .
Acho estranho tudo isto
Como se explica que eu saiba tanta coisa dos romanos , e dos mouros , e não saiba nada da minha vizinha?
Como se explica que eu saiba quantas toneladas pesava a espada de D. Afonso Henriques e não sai ba quanto pesa a máquina de costura da minha vizinha?
Como se explica que eu saiba como viveram as pessoas há milhares de anos e não saiba como vive a minha vizinha?
Como se explica que eu saiba que Isabel era o nome da mulher de D. Dinis e não saiba nem o nome da minha vizinha?
Olho às vezes para as janelas dos prédios da minha rua e fico a pensar que não sei nada de quem lá vive , que não sei nada do que se passa ao pé de mim , todos os dias. Parece-me que as janelas dos préd ios são ass im uma espécie de gavetas de um móvel muito grande de que se perdeu a chave
Al ice Vieira Rosa , Minha Irmã R osa
- ··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··"'""!
1.Q texto e lev onhecer o a-nos a ref/ s Outros d Identifica es etir sobre alguns a escri tora Portu ses Prob/ Probfern guesa A /' a) Arnizad ernas, sefecion as socia is. i ce Vi e ira e andoa , b) Solidão s a/ineas corretas : c) Alegria d) Cidades e) Gru sern alrna f) Sentido ade 2 . Prop 0esofuçde oespasses Prob/ ra a reso/ernas. uçao
A nt JE
A vida em sociedade decorre num determinado tempo e lu ar e or aniza se em grupos.
odemos chamar grupo a um o de pessoas a caminhar na mesma rua? Podemos chamar grupo a um conjunto de rapazes e raparigas que estejam na mesma escola e na mesma sala, com o mesmo horário e professores?
Os grupos de que falamos aqui são conjuntos de pessoas que , além de terem um objetivo em comum , se juntam à volta desse mesmo objetivo, estabelecendo entre si relações mais ou menos duradouras.
Assim , o conjunto de rapazes e raparigas a que acima nos referíamos chama se turma : um grupo de alunos , ou seja , um grupo de rapazes e raparigas , cujo objetivo é aprender, cujos elementos se vão conhecendo cada vez melhor, podendo até tornar-se amigos.
Já pensaste nos vários tipos de grupos que existem?
Em todos os espaços onde vives , há grupos que te rodeiam e alguns em que estás integrado.
056f<UP05
fA 4ue 4rupo? per ence?. Maria ·Catequese ·Escuteiros ·Conservatório de Música de Santa Bárbara ·Coro Miguel Santa Bárbara Futebol Clube ·Catequese Clube " Mão Amiga " (voluntariado) ·Natação Como vês , tu próprio fazes parte de vários grupos ao mesmo tempo.
O ser humano precisa de se relacionar com os outros. Cada um de nós precisa de conviver e ter companhia .
É difícil imaginarmos a nossa vida sem ninguém à nossa volta
á grupos que não escolhemos , como a família ou a turma ; mas há outros que somos nós que escolhemos . Só faremos parte do clube de basquetebol, por exemplo, se gostarmos de praticar esse desporto (e se gostarmos das pessoas que o constituem).
Os grupos a que pertencemos contribuem para o nosso crescimento como essoas uando se re em por valores autênticos. Por isso, é
ln elizmente, há grupos que se dedicam a objetivos desumanos (grupos racistas, grupos que provocam desacatos e violência sobre os outros ).
A vida em grupo é fundamental para cada um de nós
o esforço e o rabalho de muitos obtêm melhores resultados que o esforço e o trabalho de um só.
muito bons que sejamos em determinada área ou matéria, há sempre quem seja melhor que nós em outras áreas ou matérias . enriquecer-nos mutuamente, porque cada um ajuda o outro naqu ilo em que mais precisa
cada elemento seja aceite tal como é.
Cada elemento é uma peç a fundamental e , por isso , tu fazes falta no grupo! Isso deve levar-te a assum ir responsabilidades e a estares pronto a ajudar os outros , sempre na fidelidade aos objetivos do grupo
Os grupos de que fazes parte ajudam-te a crescer e , neles , tu contribu is também para o cresc imento dos outros . Através da relação com eles , va iste construindo como pessoa , porque aprendes com a sua maneira de ser e com as suas caracter ísticas.
Depois de teres lido atentamente os textos sobre a vida em grupo , indica quais das seguintes afirmações sao verdadeiras :
a) A sociedade está organizada em grupos.
b) A organização correta de um grupo é essencial para que atinja os seus objetivos.
c) A ordem não é necessária para o relacionamento saudável entre as pessoas.
d) Cada elemento de um grupo deve contribuir para a concretização dos projetos.
e) Na convivência todos podemos enriquecer os outros e todos podemos aprender com eles.
f) No grupo todos têm a mesma função.
assim não for, instala-se a desordem e ninguém sabe com o que pode contar Algumas regras são mais importantes do que outras , mas todas contr ibuem para que se possa viver bem no grupo. de acordo com elas)
As normas representam os valores e os padrões de comportamento considerados fundamentais para o bom funcionamento de cada grupo .
Os países também têm normas para que se possa organizar a vida de todos os seus cidadãos , pois a sociedade precisa de normas ou leis para funcionar Por isso , as leis n - o ode e es ei adas só or algumas pessoas, mas por todas ; • é a lei fundamental que rege o nosso país.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA
Artigo 11 .º
2
Hino Nacional é A Portuguesa.
língua oficial é o Português.
Artigo 12 .º
Todos os cidadãos gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres consignados na Constitu ição .
Artigo 13. º
Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
Artigo 74. º
Todos têm direito ao ensino com garantia do direito à igualdade de oportunidades , de acesso e êxito escolar.
. O
3 A
çià-s-.?d
I
Também as escolas , enquanto organizações , precisam de algumas normas para que todos possamos viver em az e harmonia, sem conflitos Temos , pois , o - • • • • que define os comportamentos consiaerados corretos e desejáveis para a vida escolar e, por outro lado , também determina penalizações para os casos do não cumprimento das normas
O problema co loca-se quando as pessoas não cumprem essas normas e passam por cima dos direitos dos outros. Se isso acontecer, estão a agir de forma egoísta, pondo em causa a vida em comunidade .
É verdade que podem existir normas que são humanamente más . Isso acontece especialmente em alguns regimes de ditaduras , em que a ideia de um pequeno grupo é imposta a todos Não se gerou consenso nenhum , porque não houve nenhuma negociação , nenhum debate. Mas, em geral, as normas existem porque fazem sentido ; devem, por isso , ser respeitadas .
UMA TERR {
O
VEL SANÇAo
epois do to
seguido Que de saída Pelo Ped · o Franci
i conhecimento ro A agitação e sco saiu da sa/
I Para
?
abes o ro e Per os v1v1do m a tido
I N- Que acame guntou /he s Pelo And ao. Porque ceu com o . re e a Vera
I Bateram num é estás tão ndré e a Vera? .
1 nao 0 d . m1udo m . ' ado? A ·e1xaram ais novo .' comeceu
I deram lhe u Jogar Pingue- Ele tinha-os alguma coisa
i haverá m Par de esta/ Pongue Então msu/tado, só P de grave?
I estão d;:ensequências. Só Mas o miúdo os d:Que eles
- Podem ao Sabemos Qua aze! Queixa de/e is e os tr ve is serao O s Agor sanções é Que r ao regu/amem André e a Ve a, Não se ªPlicam 0 interno da ra nestes c esco/a
Pois eu t asos Tens o Que tipo de à P , ambém n regutame
agma el etrónica d ao Mas acho qu nto da esco/a? a escola e sei onde Que deve lá encontrá-/ estar. º·Vamos
I Regulamento
I Eu nunca me lembraria de ir pesquisar no regulamento da escola
1 para tentar resolver um problema de agressão
::::;::.:::::::-
·- ·-··-··-··-
··-··-··-
··---··--
··-··-··-··-
da escola?!
... i I I I i I f I I i
Os dois amigos correram para a biblioteca , pediram para usar um computador disponível, pesquisaram a página da escola e lá encontraram o regulamento interno. Na parte referente às infrações disciplinares acharam o que queriam -A coisa é séria disse o Pedro -. Vamos falar com o André e a Vera , para ver como os podemos ajudar O regulamento fala de infração grave , mas também refere atenuantes. Pode ser que nos lembremos de alguma coisa que os livre de um castigo severo , embora tenham agido mal. Um pouco mais tarde , os quatro amigos delineavam uma estratégia Mas não havia consenso entre eles O André d1z1a que o melhor era procurarem testemunhas falsas que negassem os factos . A Vera respondia que isso não era nada bom. Por um lado, era mentira, por outro , podiam ser descobertos e então não só eles senam castigados como também as suas testemunhas O Pedro avançava a hipótese de acusarem o miúdo de lhes ter batido em primeiro lugar ; deste modo, seria legítima defesa. Mas nem assim concordaram: uma mentira traz sempre inúmeros perigos ; poderá ser mais um problema a somar ao problema anterior Continuaram a discussão até que , quando o André e a Vera já estavam quase desesperados, o Francisco propôs que fizessem uma lista de atenuantes ; e começou a ditar: 1) Vocês foram insultados pelo miúdo, antes de lhe terem feito qualquer espécie de mal ; 2) Os insultos atingiram a dignidade das vossas mães; 3) Nesse dia , estavam nervosos porque tinham feito uma ficha de avaliação e iam fazer outra logo a seguir (o pingue pongue era uma forma de descontrair) Pouco depois , já tinham uma lista de atenuantes bastante completa e bem elaborada
O André disse: - E se pedíssemos desculpa ao miúdo e mostrássemos arrependimento?
Boa ideia disseram todos. Seria mais uma forma de diminuir o castigo .
Podemos até prometer não voltar a infringir o regulamento interno até ao final do ano disse a Vera. Todos concordaram . Pouco depois , já estavam mais animados. Afinal, valia a pena discutir os assuntos em conjunto e chegar a consensos razoáveis. Muitas cabeças pensam sempre melhor do que uma só
Quando eu e o Miguel resolvemo obtemos melhor resu/tad ' s os problemas juntosA d o rn a bem que souberam trabalhar em co n1unto!
Lê o texto Uma terrível sançã .
1.Quem foram os alunos as seguintes questões.
2. Qual o regulamento que define o ·d. . ou penalizações a aplicar aos rrertos, os deve!es e as sanções 1'' as suas regras? s no caso de nao cumprirem
3. Na conversa entre os amigo . ,
'7-« do problema. Indica quais a: de resoluçao e quais as não aceitáveis onsr eras ace1tave1s
que fizeram? Concordas? o que poderia entre os elementos do grupo
Muito organizados estes miúdos , até fazem listas de atenuantes!
"-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-· - - - - - -··-··-··-··-··J
IH!t /t/_//tNÇ!t con /t t1UH!tN!DltDE
No Antigo Testamento encontramos muitas referências à Aliança entre Deus e o seu povo . Nos textos bíblicos que se seguem , podemos conhecer melhor a aliança que fez com Noé , Abraão e Moisés.
Noé
Homem justo, bom , honesto e cumpridor.
·Deus pediu lhe para construir uma " arca" de madeira para nela conseguir sobreviver a um dilúvio que estaria para acontecer.
Deus pediu-lhe para abrigar na sua " arca " um casal de cada espécie de animais existentes .
Moisés
·Filho de escravos hebreus no Egito
Salvo das águas do Nilo pela f ilha do faraó , cresceu na corte como eg ípcio Quando descobre que é filho de hebreus, sente-se revoltado pelo trabalho e maus-tratos a que o seu povo está sujeito ·Depois de ter cometido um crime (matou um egípcio que estava a bater num escravo hebreu) fugiu para o deserto
No deserto torna-se pastor, na tribo de Jetro.
Moisés encontra pela primeira vez o poder e a presença de Deus quando , um dia, ao guardar as ovelhas , encontra uma sarça ardente que não se consumia pelo fogo. Deus fala-lhe e pede-lhe para ir buscar o povo hebreu ao Egi to Moisés va i ao Egito e pede ao faraó para libertar o seu povo , mas este não autoriza . Quando o faraó negou o pedido de Moisés, Deus atingiu o povo eg ípcio com pragas , e a última delas , que matou os filhos primogénitos , fez com que o faraó desistisse da sua ideia de manter ali os hebreus
·Moisés conduziu então o povo para fora do Egito e atravessou milagrosamente com ele o Mar Vermelho , depo is de o faraó ter mandado o exérc ito atrás dos hebreus . Os deuses do Egito foram ven ci dos pelo Deus de Israe l.
No terceiro mês após a parti da do Egito , os hebreus chegaram ao Monte Sinai e aqui Deus chama Moisés ao cimo da montanha para lhe ent regar
1O mandamentos escritos em tábuas de pedra , que Mo isés guardou numa arca : a "Arca da Aliança " . . .
DEU5 E5Tltf/ELECE
O DILÚVIO E A ARCA DE NOÉ
A Bíblia conta , no Livro do Génesis , a seguinte história: há milhares de anos, tendo Deus verificado que todos os seres humanos se tinham afastado do caminho do bem , fez cair uma chuva muito intensa e prolongada que inundou toda a superfície da Terra o Dilúvio Universal.
Apenas se salvaram, dentro de uma "arca " , Noé e a sua fam ília , assim como um casal de animais de cada espécie Noé era um homem bom e honesto, por isso Deus poupou-o à terrível catástrofe
Esta história simbólica pretende dizer-nos que a ua teve um efeito urificador e ue a humanidade ôde então renasce •
• • • • de acordo com a vontade de Deus.
A arca também simboliza a proteção de Deus contra toda a destruição; é uma espécie de paraíso onde convivem todos os animais
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._. inar , eus disse a N iança convosco oé e a seus filh º seres vivos , com a Vossa de «Vou estab animais se/vQue vos rodeiam : as avscendencia futura 'ºe celecer a minha arca agens Que estão co es, os animais dome ' t?m os demais nvosco t s 1cos t" E • Odos aquel • odos os stabeleço conv es Que saíram d ext . osco e t . a erminada Pelas á s a aliança : não m Para destruir a Ti guas do dilúvio e ais criatura algumQue ta erra .,, •2E De nao haverá . . a será as convosco , com todouss acrescentou : outro dilúvio is geraç os ser · o sina/ dQue Seia oes futuras· •3 es vivos Que v a aliança' o sinal da ar . coloque; o m os rodeiam e iança entre m . eu arco nas n com im e a Terra. ,, uvens , Para
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1
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1ªNaquele dia , o SENHOR concluiu uma al iança com Abrão , d izendolhe: «Dou esta terra à tua descendência, desde o rio do Egito até ao grande rio , o Eufrates .»
Imagina-te há mais de 3000 anos , escravo , sem dinhe iro , sem autonomia , sem poderes dispor do teu tempo como entendesses , sem nenhuma certeza quanto ao futuro mas com uma vontade imensa de ser livre , de constru ir a vida , de poder louvar, de poder amar, de acreditar nas pessoas que te rode iam , de ser feliz , deterfé!
É uma história com todos estes ingredientes que vamos conhecer agora Há muitos séculos atrás , um pequeno povo , o povo hebreu , consegu i u sair do Eg ito onde era maltratado Homens , mulheres e crian ças caminhavam pe lo deserto em direção à sua terra , conduzidos pelo seu chefe , Moisés . Um d ia, Deus falou a Moisés no c imo do monte Sinai (também conhecido por monte Horeb). Deu-lhe um conjunto de regras , de mandamentos , para que todas as pessoas daquele povo pudessem viver em paz umas com as outras .
Moises a partir as Tábuas da Lei , Rembrandt , 1659
Gtt15.18
Dt 5.1-4.6-7.11-12.15-21.28-29.
3
O Decálogo 1 Moisés convocou todo o Israel e disse: «Escuta, Israel, as leis e os preceitos que eu hoje proclamo aos vossos ouvidos; aprendei-os e ponde-os em prática. 20 SENHOR , nosso Deus , concluiu uma aliança connosco no Horeb 3Não foi com os nossos pais que o SENHOR concluiu esta aliança, mas connosco que , estamos aqui todos vivos hoje. •o SENHOR falou-nos face a face sobre a montanha, do meio do fogo. Ele disse: 6 'Eu sou o SENHOR , teu Deus, que te fez sair da terra do Egito , da casa da escravidão. 1 Não terás nenhum outro deus além de mim . 11 Não invocarás em vão o nome do SENHOR , teu Deus , porque o SENHOR não deixará impune aquele que tiver invocado o seu nome em vão .
12 Guarda o dia de sábado para o santificar, como te ordenou o SENHOR , teu Deus 15Lembra-te que foste escravo na terra do Egito , donde o SENHOR , teu Deus, te fez sair com mão forte e braço estendido. Por isso te ordenou o SENHOR, teu Deus , que guardasses o dia de sábado.
16 Honra o teu pai e a tua mãe , como te ordenou o SENHOR, teu Deus, a fim de prolongares os teus dias e viveres feliz na terra que o SENHOR , teu Deus, te há de dar.
11 Não matarás .
1ªNão cometerás adultério.
19 Não roubarás.
20 Não prestarás falso testemunho contra o teu próximo.
21 Não cobiçarás a mulher do teu próximo e não desejarás a sua casa, nem o seu campo, nem o seu escravo , nem a sua escrava, nem o seu boi, nem o seu jumento , nem nada que lhe pertença.'280 SENHOR ouviu a súplica das vossas palavras quando me faláveis, e disse-me: 'Ouvi a súplica das palavras que esse povo te dirigiu; tudo o que eles disseram está bem. 29Quem dera que tivessem sempre a peito temer-me e cumprir todos os meus mandamentos , para serem eternamente felizes, eles e os seus filhos. 32Tomai cuidado em cumprir o que vos ordenou o SENHOR, vosso Deus; não vos afasteis para a direita nem para a esquerda 33Segui o caminho que o SENHOR , vosso Deus, vos ordenou , para viverdes e serdes felizes. Assim prolongareis a vida na terra de que ides tomar posse. "
conhecido como Horeb
Monte Sinai Arábia Saudita , uma cadeia de montes
'
32-3
Os mandamentos vieram ajudar as pessoas daque le povo a viverem melhor, respeitando Deus , respeitando-se umas às outras , bem como tudo aquilo que pertence aos outros .
Estas leis foram gravadas em pedra , que ficaram conhecidas pelo nome de Tábuas da Lei e ao conjunto destas leis costuma chamar-se Decálogo ou Dez Mandamentos. Se leres com atenção o texto , podes verificar que é poss ível dividi-lo em duas partes. Os prime iros quatro mandamentos dizem respeito às obrigações das pessoas para com Deus.
Os últimos seis mandamentos referem se às obrigações das pessoas umas para com as outras . Ou seja , os primeiros mandamentos revelam a fé do povo de Israel em Deus , o Libertador, aquele que os ret irou da escravidão do Egito Os últimos revelam a consciência de que não é possível viver em comunidade sem regras que or i entem os comportamentos individuais .
O povo de Israel sabia bem que as pessoas tendem a ser ego ístas , a olhar só para os seus interesses e desej os particulares e a esquecer os outros , os seus interesses e necessidades Por isso , era necessário estabelecer regras claras que guiassem o seu comportamento , no respe ito pelos d ireitos e a dignidade uns dos outros O decálogo fo i, pois , uma dádiva de Deus para a construção da paz entre os hebreus
Depois de teres lido o texto sobre o povo hebreu, responde às questões que se seguem.
1. Qual o local onde o povo hebreu foi escravizado e maltratado?
2. Quem deu os mandamentos a Moisés?
3. Qual o local onde Moisés recebeu os mandamentos?
4 o que é que Deus garante ao povo hebreu, se este respeitar os mandamentos?
Séc. XIX ae. Séc XIII a.e. Abraão Moisés
Ano 1 Jesus
Séc. XII d e. Início da existência de Portugal
Temos de aprender com Ele a estabelecer alianças com os outros , de uma forma generosa e desinteressada. Só assim podemos viver em comunidade. Como Noé, Abraão e Moisés , precisamos de confiar, ser verdadeiros , comprometermo nos com o bem de todos . Temos de saber perdoar as falhas uns aos outros senão ficamos sozinhos!
No conv1vio com os outros. nem sempre estamos de acordo. Descobre o que fazer,
Identifica a(s) forma(s) como foram ou podem ser resolvidas essas dificuldades , assinalando as alíneas corretas
2000 encontrando, na sopa de letras. soluções para continuarmos juntos
a) Falar um de cada vez.
b) Impor a própria opinião.
c) Cumprir cada um a sua tarefa.
d) Ficar calado para não perturbar ninguém.
e) Aceitar as decisões da maioria. mesmo que não sejam as suas.
f) Fazer propostas e deixar que os outros as critiquem.
g) Ficar de braços cruzados e deixar que os outros realizem a tarefa.
2rr:rZ h) Outras, indica quais.
p A R T L H A R e H R N e o
o A L A e o A R p o R E A R R R E A u R T G N L 1 G e A E R 1 A R V A s E s M p o E e R E s p E 1 T A R E G 1 e 1 R p A M A R A o T N R u T 1 E A R E G R A s A e A A G A G T N u D A L o G A R R s
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70
A ALIANÇA) CONDIÇÃO FACILITADORA DA RELAÇÃO
ENTRE A.5 PARTE.5
Uns pensam de uma maneira, outros nsam de outra , alguns querem tudo em função dos próprios interesses Depo is, olhamos à volta e achamo-nos tão diferentes!
Se prestarmos atenção , percebemos que
Vale a pena pensarmos nisso para compreendermos cada vez melhor o nosso lugar no mundo. "
A lf-,/ JAI 1) /f-." 11n Ar;:::: n ,4&:; p E ?=j ltC?
«Em todas as épocas , existiram pessoas que se comprometeram com a defesa da igualdade entre os seres humanos . Séneca, um filósofo romano do séc. 1 d .C . , refletiu sobre a igual condição humana e de ixou escr itos que testemunham , num período em que a escravatura era assumida por muitos com naturalidade, a sua convicção de que • • • , seja na forma como nascemos , seja no modo como partilhamos a terra e como um dia acabamos por morrer Porq u , nós ocupam os um lugar único na Terra . Isto é verdade para todos os seres humanos . Temos diferenças na cor de pele , nas feições , ou no cabelo , temos línguas e cultu ras diferentes, mas somos fundamentalmente iguais : E, todos somos originários dos mesmos antepassados humanos Dotados de capacidades que só eles têm na Terra , os seres humanos têm por isso um valor muito grande a que se chama dignidade humana : todos merecemos o mesmo respeito Pobres ou ricos , pequenos ou poderosos , saudáveis ou doentes , crianças ou
" Seja este o vosso modo de falar: sim, sim; não , não " Mt 5 ,37
"Palavra dada , vida empenhada».
"Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada , a palavra pronunciada e a oportunidade perdida" Provérbio chinês
ada , há alguns anos atrás, tinha um grande valor. Não era necessário reduzir a escrito os compromissos ; a palavra dada era suficiente . Hoje em dia acontece , demasiadas vezes , que a palavra dada não tem qualquer valor, muitas pessoas facilmente dão o dito pelo não dito. Será que valores como o da palavra dada , ou seja , o da honra já nada significam para o Homem? Esta desvalorização de valores é o melhor caminho para melhorarmos a sociedade em que vivemos? Será que o que conta é o "salve-se quem puder" e que essa conversa dos compromissos assumidos só serve para enganar os ingénuos? O valor da palavra dada tem de continuar a contar. É uma questão de honra.
No matrimónio, o anel, a que se dá o nome de aliança, é um símbolo da união entre o homem e a mulher. A aliança representa a eternidade do amor e tem a forma de um circulo porque este não tem princípio nem fim
!\ FIDELID!\DE À P!\L!\VI<!\ D!\D/i
NE5TA UNIDADE APRENDI QUE,,,
v<, udarfaz parte da vida , é condição para o crescimento humano.
v'Á braão é modelo de homem em caminho , em mudan ç a, em crescimento
vlN inguém cresce sozinho Somos seres sociais , precisamos de viver em conjunto com outros seres humanos para nos sentirmos felizes .
VS omos membros de uma família , de grupos desportivos e musica is , participamos na catequese , nos escuteiros , integramos uma turma o que pressupõe uma certa ordem , ainda que não tenhamos consciência disso.
diferentes grupos a que pertencemos , cada um tem características e necessidades próprias que quer ver respeitadas e satisfeitas .
Vremos de nos aceitar uns aos outros
com os outros exige que sejamos capazes de criar consensos
Bíblia encontramos textos que nos ajudam a conhecer como Deus tomou a iniciativa de se comprometer com a humanidade.
Ele aprendemos a constru ir alian ç as . Só assim é possíve l viver em comunidade .
Agora já somos capazes de construir uma aliança de convivência para a turma. Queremos ser um exemplo de união, de amizade, de bom :t entendimento. Vai ser um pacto exclusivo (secreto) porque somos únicos e não há turmas iguais. No final, assinamos todos!
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VE/1 /t./ Q '
chuvosos O frio aproxi ma-se a m os dias cinzentos, curtos e as lareiras. A paisagemCom o inverno, chega !ando com o calor que emerge d onde se destaca a neve passos largos , desenhando os dias em tons Na cidade , as ruas transforma-se igua me que se veste para rece er as casas exibem o seu branca alcandorada na as montras ganham infantil. Os alimentos começam a re a televisão mulllpilca a arnmaç éritos inter mináveis sobre presépio e a sua os nossos familiares por histórias de fantasia econsomem-se mais qu ' s nossos sonhos sao mva 1 . d e mais gostamos, o lf aquilo e qu d ão falta a rena Rodo o. imagens de fadas on e n d ol ' 1dariedade Na escola ,
ca
Aproxima-se o Nata li
Quando acordei, já a minha mãe e a m inha avó andavam muito atarefadas na cozinha. Na lareira , enormes labaredas aqueciam grandes panelas de ferro . Depois de almoçar o leite e as sopas de pão que a minha avó pôs dentro da malga com flores azuis, minha mãe mandou-me tratar da cabra Lourença.
E eu fui. Pelo caminho reparei que todas as casas da Pedra de Hera tinham umchapéu de fumo a cobri-las.
No nosso lameiro, que ficava junto da ri beira , comece; a cortar a erva com uma foicinha muito bem afiada Tinha já cortado um bom pedaço quando me assustei. No meio da erva encontrei um ninho de ratos pequeninos, ainda sem pêlo , muito rosadinhos . Estive quase para os matar com a ponta da foicinha. Depois pensei no Menino Jesus e nas prendas de Natal e deixei-os viver.
O Menino J esus devia ter ficado m u ito contente por ver que eu tinha um bomcoração .
Ao regressar a casa , surpreendi-me com o cheiro diferente que envolvia toda a Pedra de Hera. Cheirava a açúcar queimado , a canela e a frituras . Nessa noite , que demorava tanto tempo a chegar, a nossa casa iria encher-se de gente
A vol ta da mesa comprida estariam os meus tios e os meus primos , a minha avó, a minha mãe e eu Ao todo, éramos catorze Quando entrei na cozinha, minha avó enfeitava, com canela, grandes travessas de aletria. Minha mãe, com o rosto muito vermelho, transpirada , fritava as primeiras rabanadas . Em cima da mesa , estava um monte de pen cas repolhudas, e no chão um balde cheio com as maiores batatas criadas no nosso quintal.
Queres come r uma postinha de bacalhau assado? - Perguntou a minhamãe.
i Não cheguei a dizer que sim, que era muito capaz de comer uma bela posta de bacalhau assadinha nas brasas m u ito vivas da lareira, muito bem regada com l azeite aquecido e tem perada com um dente de alho partido em pedacinhosj Excertos de António Mota, Sonhos de Natal
/ N;4.TAl
mpanhas esltura multiplicam se as
Vem ai o Natal! Por esta a , ta o espírito de entreaiuda. Jna no bairro ª umen • I f •rg!l jg · 114.1 ..f.io•f t'14l'lllillliifl -·il .·Hf• . . .do pelas maos de umaSto ou de um sorriso , traz1lorde um geSentimos, entao , o criança . Vem aí o Natal. r··- ··- ··-··-··- ··-··-··-··-··- ··- -·-··--- - -·-··-··-··-··-··- ··-··-··- ··--·-··-;
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E5PERANÇA DE !5R'AEL
Ex 3.7-10
•.70 Senhor disse: «Eu bem VI a opressão do meu povo que está no Egito, e OUVI o seu clamor diante dos seus inspetores; CONHEÇO, na verdade, os seus sofrimentos ªDESCI a fim de o libertar da mão dos egípcios e de o fazer subir desta terra para uma terra boa e espaçosa , para uma terra que mana leite e mel , terra do cananeu , do hitita, do amorreu, do perizeu, do heveu e do jebuseu. ªE agora, eis que o clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e vi também a tirania que os egípcios exercem sobre eles. 1ºE agora , vai; Eu te envio ao faraó, e faz sair do Egito o meu povo , os filhos de Israel.»
O t1E55/lt5 E5PER'ltDO DE /5R'ltEL !
Um tempo de liberdade e de justi ça trazida pelo poder de Deus , através do seu enviado ao povo de Israel , o povo eleito. Et1/tNUEL
A expetativa da vinda do Emanuel (palavra que significa «Deus connosco »), referida no Livro de Isaías (Antigo Testamento), te stemunha uma relação muito próxima entre o povo de Israel e o seu Deus, em quem depositava grande confiança . Esta confian a é reforçada nos momentos de maior dificuldade ,,,
Messias esperado seria descendente da casa de David. Para os judeus , a fé não era algo abstrato , c oncretizando se na confian ça que colocavam num Deus único , com quem os seus antepassados tinham estabelecido uma aliança. É neste contexto de esperan ça que no livro de Isaías (6-12) encontramos o anún c io profético da vinda do Messias : o Emanuel.
DEU51 A GRANDE
il • • • •:. Por esse motivo ei eram, m esmo nas ma iore s tri ulaç ões , que Deus se manifesteJ!jil'!Jbhll1ll!íi.i'Gf •&•t:'IU•f4•€®;J•ftit.J&•@i•1•1k.44%•!
:
•
ls 7. 14
« 1 Por isso, o Senhor, por sua conta e risco, vos dará um sinal. Olhai : a jovem está grávida e vai dar à luz um filho, e há de pôr-lhe o nome de Emanuel. »
ls 9. 1.5
« 10 povo que andava nas trevas viu uma grande luz ; habitavam numa terra de sombras, mas uma luz brilhou sobre eles ( ) 5 Porquanto um menino nasceu para nós , um filho nos foi dado; tem a soberania sobre os seus ombros , e o seu nome é : Conselheiro-Admirável, Deus herói, Pai-Eterno , Príncipe da paz »
Neste texto , são atribuídos vários títulos ao Messias . Regista os no teu caderno
-;j Arvore de Jes sé , Hohenburg (1130 1195) , s éculo XII
ls 11.1-9
' Brotará um rebento do tronco de Jessé, e um renovo brotará das suas raízes 2 Sobre ele repousará o espírito do Senhor : espírito de sabedoria e de entendimento , espírito de conse lho e de forta leza, espírito de ciência e de temor do Senhor. 3 Não julgará pelas aparências nem proferirá sentenças somente pelo q u e ouvi r dizer ; ' mas julgará os pobres com justiça e com equidade os humildes da terra ; ferirá os tiranos com os decretos da sua boca e os maus com o sopro dos seus lábios 5 A justiça será o cinto dos seus rins, e a lealdade circundará os seus flancos 6Então o lobo habitará com o cordeiro , e o leopardo deitar se á ao lado do cabrito ; o novilho e o leão comerão juntos, e um menino os conduzirá 1 A vaca pastará com o urso , e as suas crias repousarão juntas ; o leão comerá palha como o boi. ªA criancinha brincará na toca da víbora , e o menino desmamado meterá a mão na toca da serpente 9 Não haverá dano nem destruição em todo o meu santo monte , porque a terra está cheia de conhecimento do Senhor, tal como as águas que cobrem a vastidão do mar
1. Explica o significado das seguintes afirmações·
a) «Nao Julgará pe las aparências.»
b) «Defenderá com justiça os fracos e com re t idão os p o bres do país"'
c) «A iustiça e a lealdade serão a cintura com que ele se aperta continuamente.»
2. Ilustra os versículos 6-8 do texto de Isaías.
Isaías é o profeta que mais fala sobre a vinda do Messias, descrevendo o ao mesmo tempo como um «servo sofredor» que morreria pelos pecados da humanidade e como um príncipe soberano que governará com justiça.
O livro de Isaías terá sido o ma is estudado , meditado e «cristianizado », sendo uma referência para a Igreja cristã primitiva
Como já tínhamos aprendido no tema " Viver juntos ", Deus nunca nos abandona , está sempre atento às nossas necessidades e já tinha prometido aos ant igos um salvador
Po is é M iguel , muitas vezes pensamos num Deus d istante da nossa vida de todos os dias , que castiga , e está sempre pronto a julgar nos ... nada mais errado! Deus só sabe amar! Está sempre atento ao que nos falta
lt NOVlt ltl/ltNÇ!t
lt HUH!tN/DltDE
As comunidades cristãs primitivas leram e interpretaram as palavras do livro de Isaías , que profetiza a vinda de um Messias e de um reino messiânico, repleto de esperança, compreendendo-as à luz da vida de Jesus.
Mt1.22-23
cczirudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta : ziEis que a virgem conceberá e dará à luz um filho ; e hão de chamá-lo Emanuel , que quer dizer : Deus connosco. "
O sonho de S José , Vicente López Portaria (1772 1850).
JE5U5 )
DE DEU5 C0/1
O Nlt5C/!1ENTO DE JE5U5 : lt PltL!tVI?lt E O lt/101? DE DEU5 QUE Ct1E61t!1 ltlÉ NÓ5
Mt1 .1 S-25
•''Ora , o nascimento de Jesus Cristo foi assim. Mana, sua mãe , estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo . '9José, seu esposo , que era um homem justo e não queria difamá-la , resolveu deixá-la secretamente . 211Andando ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José , filho de David , não temas receber Mana, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo 2' Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados .»
"Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta : 2 'Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho; e hão de chamá lo Emanuel , que quer dizer: Deus connosco. 2 • oespertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor, e recebeu sua esposa .:,E, sem que antes a tivesse conhecido, ela deu à luz um filho, ao qual ele pôs o nome de Jesus
!l NOV!l !lL/!lNÇ!l, JE5U5, O CU!1PK/!1ENíO D!l E5PEK!lNÇ!l DE 15/?!lEL
Ao derramar o seu sangue na cruz, Jesus oferece-se como a verdadeira vítima , levando até ao fim a Aliança do Sinai , que tinha sido selada com o sangue das vítimas animais.
Na última ceia, Jesus anuncia o cumprimento da Nova Aliança .
Mt26.l6-2S
« 28Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu-o e deu-o aos seus discípulos , dizendo: 'Tomai, comei: Isto é o meu corpo .'
21Em seguida, tomou um cálice, deu graças e entregou-lho, dizendo: «Bebei dele todos ª Porque este é o meu sangue , sangue da Aliança, que vai ser derramado por muitos, para perdão dos pecados .»
O 11DVENTO ,' TEHPO DE E5PER11 E DE E5PER!1NÇl1
Para os cristãos , o Advento é um tempo de preparação para a celebração do nascimento de Jesus. É por isso um tempo de esperança , de alegria e expetativa . Neste período , os fiéis tomam consciência da necessidade de promover a fraternidade e a paz
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Surdina de N
1 atai Para os meu
ó David ó Inês
Vamos ver o Me
inda · nino mais Pequenino
! que vocês
I Vamos vê-lo tapad ! sob o céu do futuroº I com a sombra de ! a seu lado um muro Vamos Vê lo nós três novamente a ; ;
V. nascer amos ver se v . ª'serdesta vez.
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David Mour · I
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crm•;rnf.lem início num domingo, róximo do final de novembro , e termina na véspera de Natal. É o
correspondendo aos quatro domingos que antecedem o Natal.
é um elemento muito im litúrgicas do Natal. Esta tem a finalidade d oR!P.!llt!'fll s celebra çõe s litúrgicas cristãs deram origem à compos ição das mais belas e importantes obras musicais de todos os tempos .
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O ano litúrg ico difere do ano civil. Na liturgia da Igreja Católica, o ano divide se em seis tempos. O prime iro é o Advento , que antecede o tempo do Natal ; o segundo é o Tempo Comum ; o terceiro é a Quaresma , que corresponde aos quarenta dias antes da Páscoa ; seguem-se o Tríduo Pascal e o Tempo Pascal. Por fim , nov amente o Tempo Comum
As celebrações litúrgicas inspiraram grandes compositores de todo o mundo . Bach , Haendel , Mozart, Beethoven , Schubert, Berlioz , Franck , Liszt , Migot , Penderecki , Perosi , Schutz e Gounod são alguns dos compositores que compuseram obras musicais para a celebração de d iferentes tempos litúrgi c os A Missa Solene de Beethoven e o Ave Verum de Mozart são apenas do is exemplos
As celebrações litúrgi c as e a preparaç ão das Igrejas refl etem o sign ificado do Advento: tempo de recolhimento , de penitênc ia e de co nversão. As le ituras da m issa , as cores dos trajes dos min istros da liturg ia e os adornos dos locais de culto são também , neste período , diferentes. Os paramentos são de cor ro xa , símbolo de recolhimento , conversão e preparação para a celebração da vinda de Cristo . No terceiro Dom ingo do Advento , o Domingo Gaudete ou de Alegria , os paramentos litúrgicos usados são cor de rosa , significando a alegria pela vinda do Salvador, que se aproxima Os paramentos usados pelos sacerdotes nas celebrações litúrg icas são v e rde s no tempo c o mum, ro xos no Advento e na Quaresma, brancos no t emp o de Natal , Páscoa e outros , vermelhos na Sexta feira Santa, nas celebraç ões dos mártires e outras , rosa no terceiro Domingo do Advento (Gaudete) e no quarto Domingo de Quaresma (Lcetare) .
F/6UR/té5 DO ltDVENTO
Além de Isaías outras pessoas foram importantes no anúncio da vinda do Messias.
João Batista
o nome «Batista» deriva da sua at iv idade profética , pois batizava no rio Jordão todos os que se mostravam dispostos à conversão João interveio publicamente antes de Jesus , anunciando a vinda iminente do Messias .
João convidou as pessoas do seu tempo a arrependerem se dos seus pecados e a mudarem de vida, denunciando a hipocrisia de determinados grupos sociais
a1=••:•1:-
A Virgem Ma ria
sua
resposta ao anuncio do anJO e na v1s1ta a Isabel , sua prima , encontramos as primeiras manifestações de esperança perante a vinda do Messias.
A oração «Ave-Maria» é composta pela saudação do Arcanjo Gabriel a Maria e pela saudação de Isabel , mãe de Joao Baptista, à sua prima Maria , quando esta a visitou , estando ambas grávidas
este encontro , de acordo com a narrativa do evangelhos , acontece a primeira manifestação de Jesus. João , ainda no ventre da sua mãe , sentiu a presença do Mess ias e saltou de alegria Isabel , sentindo a manifestação do seu filho, saúda Maria , como mãe do seu Senhor.
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_______.;;...___--'-_..;..._ , A\fe·Maria I Ave-Mar ............................ ............... S 'ª Cheia d ES I 0 enhor , e graça :ii.1' >'°"' i Bendita convosco ' : sois Vós .·:::·:.:: ! e bendito , entre as m . ;·: . .::.: :_;_. . : I Santa M e o fruto do vo Ufheres, . ··-··.. ,._ ª"ª M · sso vemlc 1 ' ; 1 .. ......; i roga; Por n , ' ae de Deus re, Jesus : « 31 Hás de conceber no teu seio e dar à luz .:· j agora e na Pecadores ' · ! um filho , ao qual porás O n o me de Jesus .» j Ámen Ora da nossa ' ! • .,.. : morte I l .. . .. ··--··--··-... i ............... . ..... ....... ....... .. ....... i -··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-·-- ·· - ··-··-··-··-··-··-1-··- ···· - ..Í l "Maria é aquela que sabe tran sformar um curral de na casa de Jesus , i com uns pobr es paninhos e uma montanha de ternura ! j Papa Fr ancisco, Evangelii Gaud 1um nll 28 6 j l ·-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-·· ·· ··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-· Anunciação, Ernst Deger (1809-1885)
\ Nossa senhora da de rnane1ra
' · ·rno da esca ' ela \\ Tenho ao c1 lhos rne dao n ,trando, os 0 ,l Que logo , en de rnadeira. urna Nossa Senhora , o de capela.
urn Calvan 0 manto , Arrancada a rvor e angústia. põe as rnãos com te bros cai composto,\
t sta os orn ' Cobre-lhe a e , iebre e espanto E urna rosto Quase lhe ateia lhos enevoados
D es seus o Mãe das or ' . muito além ·· Olharn chorosos, i1x.os , passos apressados, ' r detenho os E eu, ao passa' • 0 Mãe\» '
A sua bença 'peço-lhe " companhia
l Sirn. tazerno-nos boa ua dor: quase rne
' E não rne assusta as rna1s rnorre Aleluia
' Mãe nunca o Filho dessa d r paz.
\ So ' isto bastana a rne a ? docemente a repre
' \ \ '\
Mulher ·" a voz ..porque choras , chega de longe a su h'a\rna entao ,Mas a rn1n , . Que eu bern entendo N e ' por E/e ... "
" ao hos sornos nos."
_ «Eu sei\ Teus til
'c. ..
endo
Esta devoção manifestou-se através das diferentes invocações marianas . São exemplos disso os nomes próprios atribuídos a muitas localidades, lugares ou até sítios Também acontece com muita frequência serem atribuídos a pessoas , nomes ligados a Nossa Senhora.
Sob a invocação de Maria, foram fundados vanos hospitais , orfanatos , casas de recolhimento de doentes e idosos.
O culto a Maria está espalhado um pouco por todo o lado. Identifica na tua escola, na tua família ou na localidade onde moras, cinco antropónimos marianos e regista-os no teu caderno.
r··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-···\ Nunca pensei que Maria tivesse tantos nomes diferentes. Afinal é sempre a mesma!
Ah , pois é, Miguel! Só estas férias contei 38 placas com nomes de localidades e ruas em que Nossa Senhora é evocada
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Geografia mariana
Temos de assinalar uma espécie de geografia mariana , bastante diferenciada, em que o nome de Nossa Senhora aparece associado a freguesias e cidades , serras e montes , campos e vales , cobrindo a paisagem portuguesa de norte a sul , do interior montanhês à orla marítima. É a Nossa Senhora das Alcáçovas , da Aldeia, do Cabo , do Caminho , do Castelo, da Lapa, do Monte , da Penha , da Rocha , da Serra , também feita dona e Senhora da Abadia, da Aguda , de Aires , do Almurtão, da Arrábida , da Atalaia, da Franqueira, do Monte Alto , do Porto de Ave, do Salto, do Sameiro, de Vila Viçosa, de Fátima.
Mas as gentes ribeirinhas e da beira-mar manifestam-lhe particular devoção e recorrem a ela como Senhora das Areias, da Ajuda , da Bonança, do Desterro , da Guia, do Livramento, da Luz, das Ondas, do Socorro, da Boa Viagem.
Por sua vez , o povo do campo pede-lhe proteção para as fainas agrícolas e dirige-se-lhe como Senhora dos Alpendres , da Azenha , do Campo, das Eiras , das Ervas, do Castanheiro , da Oliveira , da Vinha , da Veiga , da Seca . 1
As mulheres , como que por homeopatia, socorrem-se dela como Senhora do 1 Alívio , da Expectação ou do Ó , da Hora, do Leite , do Parto. 1
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Geraldo Coelho Dias , «A devoção do Povo Português», 1 1 in Revista da Faculdade de Letras , Universidade do Porto, 1987
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co, Evange1;; Gaud; dade histórica n que recebeu o E s a santuários .i
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i .. consagrado à Eternidade , D João IV, rei de Portugal , estando reunido em l Cortes Gerais, se consagrou publicamente e aos seus reinos à muito imaculada 1 Conceição de Maria com o tributo de um censo anual. E firmou com juramento que defenderia sempre que a Mãe de Deus, eleita para padroeira do reino, fora preservada do pecado original. Para que a piedade dos p ortugueses sempre contasse, mand o u lavrar em viva pedra este monumento perpétuo, no ano de Cristo de 1646, e sexto do seu reinado."
j Trad Carlos Guardado da Silva
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São José
José , pai adotivo de Jesus , é também uma figura central do Advento . Era descendente da casa de David e, como Maria, sua mulher, também aceitou a missão que lhe foi confiada. Nos evangelhos , à semelhança do que acontece com Maria, vem narrada a anunciação do anjo Gabriel a José, através de um sonho, com o fim de o tranquilizar quanto à gravidez inesperada da sua mulher. Assim !•}iã•N;t@l•€1Zfü!''9W21Çl•H$•1$Jfli}•• ele quem ribui o nome ao enino e e ele tambem quem a sume a responsabilidade da paternidade de Jesus
Com o seu trabalho de carpinteiro alimentava a sua família . Tal como os outros pais, •
O Nliílil
E íR'liD/ÇÕE5
A celebração do nascimento de Jesus fez com que muitos peregrinos se deslocassem a Belém, desde os primeiros séculos do Cristianismo, para visitarem o local onde se acredita que Jesus nasceu .
As primeiras representações artísticas (pinturas , relevos ou frescos) do nascimento de Jesus surgiram por volta do século IV, sendo atribuídas a Santa Helena, mãe do imperador Constantino 1.
No século XIII , surgiram as primeiras representações teatrais do nascimento de Jesus, por obra de São Francisco de Assis. Na noite de 24 de dezembro de 1223, celebrou a missa de Natal com uma representação cénica, numa gruta da floresta de Greccio, em Itália. Francisco admirava muito o amor que Deus devotava à humanidade, patente no seu nascimento pobre numa manjedoura. Causava-lhe espanto e alegria a forma como Deus tinha nascido para os seres humanos. Naquela noite de Natal, na cidade de Greccio, queria que todos sentissem a mesma alegria que ele sentia ao pronunciar a palavra «Belém». Preparou uma noite de Natal diferente . Convocou muitas pessoas , oriundas de vários lugares, para participarem na noite de Natal , no convento de Greccio, onde então vivia.
Representação do nascimento de Jesus, gruta da floresta de Greccio, Itália
: R'EPR'E5ENíIÇÃO liR'íÍ5í/Cli
A encenação do nascimento de Jesus , feita por São Francisco , foi repetida pelos frades franciscanos em igrejas e conventos de toda a Europa .
Por este motivo , os frades franciscanos são considerados verdadeiros pioneiros na constru ç ão de presépios reséP,i • • r · onalmente, as fam ílias cristãs preparam o presépio no dia 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição.
Tal como os conhecemos hoje em dia , os presépios apareceram no século XV em Itália, primeiro em igrejas e mosteiros e, posteriormente, em casas particulares. Com o passar do tempo , estavam totalmente inseridos na cultura cristã da Europa Os presépios napolitanos , que surgiram no século XVIII , são dos mais conhecidos no mundo inteiro e representam grandes obras de arte , com figuras muito belas e ricamente ornamentadas.
Em Portugal, os presépios tiveram início quando o rei D. João li solicitou ao italiano Lorenzo de Médicis que enviasse para o reino o arquiteto e escultor Contucci Sansovino a fim de trabalhar na criação de presépios Este contratou os melhores artesãos portugueses e desenvolveu a arte dos presépios
Em Portugal, os presépios tornaram se o símbolo mais importante do Natal e passaram a ser incluídos em quase todos os lares , constituindo um importante marco na cultura artística portuguesa. Os barristas Machado de Castro e António Ferreira são citados entre os mais conceituados escultores de presépios.
Outras tradições estão também associadas à preparação e celebração do Natal , nomeadamente os cânticos, o pinheiro , as luzes , as prendas , a consoada , as estrelas , o bolo rei , a coroa , a utilização do azevinho nos arran ·o lS.. cartões ...
·ssa do o, que constitui uma tradição da noite de Natal , surgiu no sécu o e e celebrada na noite de passagem do dia 24 para o dia 25 de dezembro , por volta da meia-noite. Quanto à explicação da denominação «missa do galo» não existe consenso Uns acreditam ter sido este o primeiro animal a presenciar o nascimento do menino Jesus e , por esse motivo , atribuem-lhe a missão de anunciar o seu nascimento ; outros acreditam que esta denominação é uma alusão ao galo que cantou depois de Pedro ter negado Jesus por três vezes , na noite do seu julgamento.
A Sagrada Família Jan de Bray (1627-1697)
Maria, já te contei que em minha casa temos um presépio diferente todos os anos?
Não!
É por causa dos animais: as ovelhas fogem para o pasto, o burro é muito teimoso e não quer ficar sempre no mesmo sítio e a vaca acha que se estiver muito perto do Menino Jesus, pode fazer muito barulho com a sua respiração e eu não quero dar mais trabalho a Maria, fazendo com que o menino chore! Então , estou constantemente a reinventar a colocação das figuras no presépio!
Na minha casa, na noite de Natal acendemos uma pequena vela junto ao presépio Para nos lembrarmos que Jesus é a nossa luzi
Vais à Missa do Galo na noite de Natal?
Sim, costumo ir Eu também ... já agora, algum dia viste lá o galo?!
Na celebrro da missa, bem como noutros contextos , interpretam-se Alguns são de uma beleza e , por isso, não são esquecidos: permanecem ao longo dos anos. E o caso dos cânticos Adeste Fideles e Stille Nacht.
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r fºd \es Vinde fiéis,
\ Adeste ' e ' m triunfo\ . tideles Alegres e e , .
\ Adeste, • , v· de vinde a Selem. f triumphantes. m '
\ Lae . 1 ite in sethlehem; vede nascido Vernte, ven O rei dos anjos.
1 N tum v1dete s·a V \ Regem '.n • adoremos;
1 venite, adoremus, daremos o Senhor.
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·t adoremus . Vtn e, a . e, us oominum. Cante agora, eia. Vernte, oro dos anjos; Cantet nunc io O c te agora a assembleia Chorus angelorum. Can \estes: oosseresce cantet nunc. . ló ria glória Aula GA nas alturas\ G\ r1a glona o • ' Vinde, adoremos. ln excelsts Deo. adoremos; Venite adoremus, . Vinde. adoremos o Senhor. Venite. adoremuss,Dominum. Tu que nasceste ·te adoremu •Vern • 0 dia de ho1e. , Ergo qui natus N ti se·1a dada g\ona,d na Jesus.a
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Die ho. ria
Do Pai eterno Jesu. t1b1 Verbo feito carne!
' Patris aeternt f ctus Vinde. adoremos; Verbum caro a adoremos.
1 vernte adorernus; v1nde. daremos o senhor\ Venite adoremus; . Vinde, a d mus oommum
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.. - ··-··-··-··-··-··-'
r
\ Noite Feliz
: , ·te feliz , noite feliz, \ r 01 de amor,
\ o senhor, oeus eu em Belém
: Pobrezinho , nasc nosso bem E.is na lapa Jesus
\ oorme em paz ó Jesus , : azóJesus oormeemP 1 Noite feliz. noitefe\lz. , oeus de luz.
O Jesus , , teu coração Quão amavel e cer nosso irmao Que quiseste nas E. a todos salvar,
\ E. a todos salvar
\ Noite feliz , noit?
\ E.is que no ar ve an·os do céu •
\ Aos pastores osh de oeus
: Anunciando a c e \ oe Jesus salvador, \ J s salvador : oe esu oitedeamor, \ Noite de paz. n em redor,\ ludo dorme spargem a luz : E.ntre os astros e s \ do o menino Jesu • · 1nd1can az \ Brilha a estrela da p \ Brilha a estrela
' M ca· Franz ')(.avier Gruber
' us1 ""MonrLetra: Josep11
Natal estão muitas vezes rê· res-entam Jesus Cristoªª embram as estre las que iluminaram o céu na noite de Natal e a estrela de Belém que guiou os magos até ao presép io , na noite de nascimento de Jesus A estrela de Belém também simboliza Cristo e é normalmente colocada no topo do presépio e da árvore de natal.
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perseguidores
ossapatosna meCrispinianotug1amdeU abrigo. Foram
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dos cristaos. dos por uma po re enerosidade da viu ez um par deles
finalmente recompensasse a eelhOS do F o f1\hO dormiam. '
pediram a m canto, os enquanto a e desaparecido e \
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novos e repararam transbordar de moe
Quando estes a ar de socos novo na lareira estava um P
éa lenda
padre1uho;n
Lê o texto «Os sapatos na chaminé
1. Conta a lenda que dois irmaos estavam em fuga. Como se chamavam?
2. Por que razão fugiam?
3. Quem os acolheu na noite de Natal?
4 De que forma agradeceram o acolhimento?
Três Reis Magos, Henry Siddo ns Mowbray, 1915 acordo com o evangelho de Mateus, foram guiados até ao estábulo , para adorarem o menino. Nem o número , nem o nome dos magos é referido no evangelho. Descrevem se apenas as ofertas que levaram para o menino -o ouro , que representa possivelmente a sua nobreza ; o incenso , que representa provavelmente a sua divindade; e a mirra , que representa talvez o sofrimento que Jesus iria enfrentar.
Os nomes Belchior ou Melchior, Baltasar e Gaspar surgiram mais tarde .
Tradicionalmente , é lhes atribuída a representação dos diferentes povos conhecidos naquela altura : os europeus , os asiáticos e os africanos
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Um conto de Natal
Quando, há mais de dois mil anos , Jesus nasceu em Belém , surgiu no céu uma estrela muito brilhante dirigindo-se para o local do seu nascimento. Tendo reparado nessa estrela, quatro reis magos decidiram partir dos seus reinos e segui-l a para assim visitarem o menino-Deus e lhe oferecerem presentes Os três primeiros reis chamavam-se Gaspar, Belchior e Baltasar. Como eram ali de perto, demoraram apenas alguns dias a chegar a Belém , e logo ofereceram Ouro , Incenso e Mirra ao menino , o qual os recebeu com uma grande expressão de alegria. O quarto rei mago chamava-se Natal.
Viv ia no reino da Lapónia , que ficava na reg ião do Polo Norte, muito, muito longe de Israel , a terra de Jesus Quando o rei Natal viu a estrela,
• pediu imediatamente aos seus súbditos que preparassem muitos presentes para que ele os oferecesse pessoalmente ao menino Jesus. E os súbditos assim fizeram. Passados poucos dias , o rei Natal reuniu os presentes num grande saco, despediu-se da família e dos amigos e partiu para Belém .
Pelo caminho, teve de atravessar muitas terras, florestas, montanhas, rios, mares , grandes cidades e pequenas aldeias. Quando entrava numa povoação, as pessoas , vendo a sua figura, de cabelo e barba branca, e com aquele grande saco, faziam-lhe perguntas , e ele dizia-lhes, entusiasmado, quem era, donde era e ao que ia. As crianças, claro, quando o ouviam dizer que carregava presentes , cercavam-no e diziam-lhe:
- ó rei Natal, se trazes aí tantos presentes, dá-me um, um só que seja, por favor!
Mas o rei Natal estava de tal maneira empenhado e apressado para chegar a Belém e oferecer todos os presentes a Jesus que não ofereceu quaisquer presentes às crianças que lhos pediram pelo caminho . Muito zeloso, respondia-lhes sempre:
Não vos posso dar nenhum presente, porque são todos para Jesus Ele , se quiser, que vos dê algum mais tarde; eu agora não vos posso dar nenhum.
E continuava o seu longo caminho, com pressa de chegar a Belém.
Ora , mas quando o rei Natal chegou a Belém , já tinham passado muitos anos desde que Jesus nascera: primeiro , a família de Jesus já tinha fugido para o Egito e regressado para Nazaré; depois, Jesus já tinha crescido , aprendido a profissão de carpinteiro com S. José e saído de sua casa para ser batizado por João Baptista no rio Jordão e começar a anunciar o reino de Deus e a fazer milagres ; já tinha reunido um grupo de discípulos , com quem percorrera a Galileia, a Samaria e a Judeia e passara a Páscoa em Jerusalém; e Já tinha sido acusado pelos fariseus, condenado à morte por Pilatos e ressuscitado três d ias depois de ser crucifícado
O rei Natal, o pobre, veio de tao longe que só chegou a Belém depois de Jesus ressuscitar. E ainda trazia o saco cheio de presentes para o menino Jesus, tal e qual como à saída da Lapónia . Quando perguntou onde vivia Jesus e lhe disseram que já tinha morrido, ficou tão triste que quase se desfez em lágrimas , porque vinha de tão longe, carregado com tantos presentes, e agora não tinha possibilidade de oferecê -los a Jesus
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1.
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Então , vendo a sua tristeza , o próprio Jesus, o Ressuscitado, veio ter com ele e disse-lhe:
Rei Natal , rei Natal, durante trinta e três anos atravessaste o planeta à minha procura e eu estive sempre perto de ti e ao teu lado. Todas as vezes que uma c riança te ped iu um presente , eu era essa criança , e tu não me viste. Eu pedi-te um só presente e dei-te tantas oportunidades ; e tu com esse teu saco cheio de presentes e nem um me deste! Que cego que tu és , amigo Natal!
Só então o rei Natal compreendeu que Jesus estivera todos os dias com ele durante o seu caminho , e não o reconhecera. E ficou ainda mais triste, e arrependeu -se profundamente e pediu perdão a Jesus. E porque tanto se arrependeu , Jesus perdoou-o e disse-lhe:
Amigo Natal , de hoje em diante deixarás de ser rei e passarás a chamar-te Pai Natal porque serás como um pai para aqueles que te procurarem. Agora , regressa em paz ao teu país e não voltes a recusar um presente a uma criança que to ped ir. Vais percorrer o mundo e só pararás quando o teu saco ficar vazio. Não desan imes , porque eu estarei sempre contigo E o Pai Natal ficou feliz ao ouv ir aquelas palavras de Jesus e fez como Ele lhe indicou: regressou ao seu reino e nunca mais negou um presente a uma criança. Sempre que lhe pediam um presente, ele dava-o logo, todo satisfeito. E até os pais dos miúdos começaram a pedir presentes, e o bom do Pai Natal também lhos dava. E eis que aconteceu um milagre: quando o Pai Natal chegou à Lapónia, o saco continuava cheio.
Apesar dos milhares de presentes que distribuíra, o saco continuava repleto. Era um milagre! Então , lembrou-se das palavras de Jesus quando lhe dizia: «vais percorrer o mundo e só pararás quando o teu saco ficar vazio ... ,, Isto passou-se há cerca de dois mil anos. E desde então, sempre que se aproxima o Natal , o Pai Natal sai a percorrer o mundo com o seu grande saco cheio de presentes, oferecendo-os a todos E no fim regressa feliz e agradecido por reconhecer Jesus habitando o olhar sorridente de cada criança.
Texto inédito d e José António Rocha
foi
sinal que
reis magos seguiram para encontrarem
nome dos três primeiros
3. Neste conto surge um quarto rei. Q u al era o seu nome?
4 Por que razão se atrasou?
menino Jesus?
5. Como se sentiu o último rei quando chegou a Belém e descobriu que Jesus já tinha morrido?
6. Das frases seguintes, quais as que são relativas a mensagem que Jesus deixou ao ultimo rei.
O rei deve:
a) oferecer os presentes a Jesus.
b) ver Jesus em cada pessoa com quem se cruza.
c) olhar os outros com 1nd1ferença e continuar a procurar Jesus.
d) oferecer os presentes às pessoas que se aproximam dele.
e) deixar os presentes para as criancas poderem brincar.
7. Sintetiza a mensagem do conto.
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l_··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··.. ..·· - ··-··-··-··-··Lê atentamente o texto «Um conto de Natal» 7'<"
Qual
o
os
o
Identifica o
reis ,
Miguel , recebes muitos presentes no Natal?
Não, só um ou dois depende dos anos e da carteira recheada ou vazia dos meus pai s E tu ?
Eu recebo alguns às vezes aborreço-me com tanto papel de embrulho! Mas, sabes? Às vezes dou comigo a pensar que se pudesse , escolhia ter só dois presentes : um para mim e outro para eu da r a alguém que não recebe nada Irrita me ver os comerciantes a impingir produtos para presentes e irrita me ainda mais ver as pessoas a gastar tanto d inheiro , muitas vezes em coisas inúteis !
A distribuição de presentes no Natal é atribuída ora ao menino Jesus ora ao Pai Natal. Existe , ainda , uma tradição restrita a um menor número de países que atribui a entrega de presentes aos reis magos , sendo entregues no d ia dos reis .
Os presentes de Natal são , também , denominados consoadas. Esta tradição parece remontar a costumes de vários povos , anteriores ao nascimento de Jesus , que tinham por hábito oferecer consoadas , como forma de mostrar gratidão e admiração por alguém. Em Roma ofereciam- se, em meados de dezembro , as consoadas ao imperador A consoada é também a ceia familiar da noite de Natal.
DEU5 CONN05CO
Nlt H/5TÓl</lt
Deus assumiu realmente a nossa natureza humana e não apenas a "o-Gt> sua aparência Por isso , - 1'0JD•D confissão defé central do cristianismo .
...._"'""._.. quando esta se Romano.
r.. , Pompeu invadiu Jerusalém e anexou a Palestina ao Aristóbulo li, rei da Palestina , foi deportado para Roma e Hircano foi nomeado Sumo-Sacerdote e príncipe vassalo da Palestina, detendo poderes limitados. A Palestina ficou , a partir desse momento , sob o domínio do Império Romano durante cerca de quatro séculos Na tomada de Jerusalém , Pompeu assaltou o Templo e entrou no Santo dos Santos , local sagrado e restrito apenas ao Sumo-Sacerdote. Este gesto foi considerado pelos judeus piedosos uma profanação e , apesar de Pompeu ter ordenado o restabelecimento do culto e a purificação do Templo , o seu gesto nunca foi perdoado.
r. , Herodes , o Grande , invadiu Jerusalém com o apoio governador da Galileia , por seu pai , quando tinha 25 anos Era muito ambicioso e procurou a confiança dos governadores romanos para consolidar o seu poder. A tomada de Jerusalém por Herodes foi muito demorada e cruel , pois as suas 0 muralhas eram difíceis de transpor i Quando o exército romano conseguiu entrar na cidade interior, rJ.>.. protagonizou uma enorme matança e pilhagens . Herodes tomou o Templo assumindo ele próprio o sacrilégio do assalto e ordenou muitas execuções, de modo a assegurar a posse do trono . Por sua ordem , foram mortos membros da nobreza de Jerusalém , a maioria dos membros do Sinédrio e quase todos os membros do Conselho dos Anciãos .
JE5U5)
r: .
Herodes tornou-se governador de Jerusalém , uma c idade em ru ínas e profundamente ofendida. Na sua governa ç ão , encontrou muitas dificuldades. A população era heterogénea , uma parte judia, d ividida por fações internas , e uma parte pagã , devido ao facto de ser uma região de encontro com outros povos e culturas. A presença de pagãos deveu -se às constantes invasões e à localização geográfica da Palestina.
Herodes ficou conhecido na história como um governante cruel , mas também como um político muito sagaz e grande construtor. Dentro da Palestina estabeleceu uma administração própria , de forma a exercer um controlo apertado sobre o povo , possuindo um exército formado por mercenários estrangeiros e uma polícia secreta poderosa , com uma grande rede de espiões em todo o reino. Limitou o poder das instituições judaicas tradicionais e assumiu o seu poder Destituiu o Sinédrio e substituiu-o por pessoas da sua confiança , garantindo que estas respeitavam os seus interesses Os seus conselheiros eram gregos , o que aumentava a distância entre Herodes e o povo
A Palestina encontrava-se profundamente dividida por tensões dinásticas, sociais e religiosas. A população, muito diferenciada, era imprevisível e rebelde , verificando-se r-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··.. -··-·
tumultos e revoltas constantes. O j HistóriaAntiga povo , marcado pelo sofr i mento ; fánaJudeia um rei causado pelas sucessivas guerras , 1 Feio bicho, de resto: ' · invasões e deportações , alimentava a 1 Uma cara de burro sem cabresto esperança da vinda de um salvador, : E duas grandes tranças. um Messias da casa de David , que o f Agente olhava, reparava e via! Que naquela figura não havia viria libertar. Tratava-se do Messias i Olhos de quem gosta de crianças prometido no Antigo Testamento. ; E, na verdade, assim acontecia H e r o d e s g ove rn o u a Pa 1e s ti n a 1 Porque um dia , · mergulhada neste clima messiânico. / Sendo idumeu , não pertencia à casa : 0 0 poder de quem é rei! Por nao ter coração, de David Não era , assim , aceite como j Sem mais nem menos, rei legítimo. j Mand_ou matar quantos eram pequenosÉ neste contexto que a Bíblia relata a ; Nascrdadesealdeiasdanação. matança dos inocentes , ordenada por i Mas , por acaso ou milagre, aconteceu Herodes , pouco tempo depois do : num burrinho pela areia foraf Fugiu · nascimento de Jesus. Maria e José 1 Daquelasmãosdesan
. M . E 't : Q . gue um pequenitofugiram com o ernno para o g1 o a ! ueovrvosoldavidaacarinho fim de o salvar, e segundo a Bíblia , lá ; E bastou u permaneceram enquanto o Menino 1 Esse palmo de sonho , , : Para encher este mundo d 1 • 1 coma perigo , ate a morte de Herodes. 1 Para crescer 0 eª egna ; 1, ser eus·
E meter no inferno o taf das tranças
Só porque ele não gostava de crianÇas.
! .j Miguel Torga
1.._ .. _ ··-··-··-""
A Palestina, sob o domínio romano , estava sujeita às estruturas políticas , administrativas e à organização de Roma. Herodes representava o Império Romano como governador da Palest ina. A § . ><=>1' sociedade judaica da Palestina era constituída por várias instituições e grupos sociais . O Templo , o Sinédrio e o Conselho dos Anciãos eram estruturas muito importantes e centrais na vida da sociedade
acerdot o antigo testamento eram originários das famílias pe s à tribo de Levi , sendo responsáv eis pelo servi ço do culto do Templo. No exercício das suas funções , os sacerdotes dividiam-se em grupos , desempenhando diferentes fun ç ões. O Sumo Sacerdote era o responsável máx imo e tinha a função de presidir à assembleia do Sinédrio Uma vez por ano , no dia do perdão , competia-lhe entrar no Santo dos Santos e fazer uma oferenda a Deus pelo seu povo.
APAUaTIU NO TEM PO DE HERODES, O GRANO! (37 o• o C t
leigos , membros de um grupo religioso que surgiu no século li a e. e que procurava observar rigorosamente a Lei de Moisés e as tradições Nos evangelhos são acusados de multiplicar as leis e as interdições , tornando-as inacessíveis e desconhecidas da maioria dos judeus Pertenciam à classe média e eram responsáveis pelo ensino da Torah. Eram inimigos políticos de Roma .
O aduc e s eram um grupo religioso judaico rival dos fariseus Tinham muito poder e influência po lítica Pertenciam à classe aristocrática de Jerusalém , integravam mu itos sacerdotes , levitas , ricos proprietários e comerciantes Para este grupo , os cinco primeiros livros da Antigo Testamento - a Torah - eram os únicos li vros sagrados da Bíblia.
constituíam um grupo religioso judaico , entre os séculos li a.. e d .C ., cujos membros viviam em comunidades e levavam uma vida ascética , de recolhimento e isolamento Este grupo parece ter surgido de um protesto contra os sacerdotes e, apesar de ter sido mencionado por historiadores daquela época , passou a ser mais conhecido devido à descoberta dos achados arqueológicos de Qumran , j unto ao Mar Morto .
membros de um movimento nac iona lista judaico . Desempenharam um papel muito ativo na revolta de 66-70 d .C . contra a ocupação romana Defendiam a luta radica l contra o domínio do imperador romano Recusavam-se a prestar honras ao imperado r e estavam associados à esperança da libertação definitiva de Israel através da luta armada contra os romanos
orna realizava recenseamentos para atuali zar os registos dos habitantes do Império , que estavam obrigados a contribu ir para o sistema fiscal. Segundo o evangelista Lucas , o imperador César Augusto ordenou que todos os habitantes da Palest ina se recenseassem terras de or i em dos seus
O imperador romano César Augusto decretou a reahzaçao de um recenseamento em todas as províncias do lmperio. De que forma esta decisão marcou o nascimento de Jesus?
O f<ECEN5Eltl1ENTO
.
l Nascimento de Jesus
:
Tinham passado milhares de anos desde que, no princípio , Deus criou o céu e a terra e fez o Homem à Sua imagem e semelhança, e milhares de anos desde que acabou o dilúvio e o Altíssimo fez resplender o arco-iris , sinal de aliança e de paz ; no ano 752 da fundaçao de Roma , no ano 42 do império de César Augusto , em Belém de Judá , aldeia humilde de Israel , nessa época ocupada pelos romanos num estábulo, por não haver lugar na hospedaria, da Virgem Maria , esposa de José , da casa e família de David , nasceu Jesus.
1 Trad Misa Oomimcal, Ano XXX n .9 16, Barc elona
A data certa do nascimento de Jesus é desconhecida. O dia 25 de dezerr foi convencionado por volta do século IV O imperador Aurélio tmha instituídú festa romana paga do Sol , celebrada neste dia. Com a celebração do Natal a de dezembro, os cnstaos festejavam o nascimento de Jesus 0 verdadeiro oi e Luz do mundo O dia 25 de dezembro e o d a do solstíc10 1 de inverno a partir do qual os dias começam a aumentar e a luz conqwsta terreno as trevas
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A Pequena Vendedora de Fósforos
Que trio tao atroz! caía a neve e a noite sobrevinha. Era dia de Natal. No meio do trio e da escuridão, uma pobre menina passou pela rua com a cabeça e os pés descobertos.É verdade que tinha sapatos quando saíra de casa. Eram uns sapatos enormes que sua mãe já havia usado: tão grandes que a menina os perdeu quando atravessou a rua a correr para que as carruagens que iam em direções opostas não a atropelassem.A menina caminhava , pois, com os pezinhos descalços, que estavam vermelhos e azuis de trio. Levava no avental algumas dúzias de caixas de fósforos e tinha na mão uma delas como amostra. Era um péssimo dia: nenhum comprador havia aparecido e, por consequência, a menina não tinha ganho nem um cêntimo. Tinha muita tome. muito trio e um aspeto miserável. Os flocos de neve caiam sobre os seus longos cabelos loiros, que se esparramavam em lindos caracóis sobre o pescoço: porém. não pensava nos seus cabelos. Via a agitação das luzes através das janelas; sentia o cheiro dos assados por todo o lado.Sentou-se numa pequena praça e acomodou-se num cantinho entre duas casas. O trio apoderava-se dela e inchava os seus membros: mas não se atrevia a aparecer em sua casa: voltava com todos os tostaras e sem nenhuma moeda. A sua madrasta iria maltratá-la e, além disso. na sua casa também
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estava muito fno Viv iam debaixo do tel hado , a casa não tinha teto e o vento soprava com fúria , apesar das aberturas maiores terem sido cobertas com palha e trapos velhos As suas mãoz inhas estavam quase duras de fr io Ah! Quanto prazer lhe causar ia aquecer-se com um fósforo ! Se ela se atrevesse a tirar só um da cai xa, aqueceria os dedos! Tirou um! Rich! Como iluminava e como aquecia! Tinha uma chama clara e quente, quando a rodeou com sua mão Que luz tão bonita ! A menina acreditava que estava sentada numa chaminé de ferro , enfeitada c om bolas e coberta com uma capa de latão reluzente
Luzia o fogo ali de uma forma tão linda! Aquecia tão bem!
Mas tudo acaba no mundo A menina estendeu os seus pezinhos para aquecê-los também , mas a chama apagou-se : não havia nada mais na sua mão além de um pedacinho de fósforo . Riscou outro , que acendeu e brilhou como o primeiro ; e ali onde a luz caiu sobre a parede, fez-se tão transparente como uma gaze. A menina imaginou ver um salão , onde a mesa estava coberta com uma toalha branca resplandecente com finas porcelanas e sobre a qual um peru assado e recheado de trufas exalava um cheiro delicioso Oh , surpresa! Oh, felicidade! Mas o segundo fósforo apagou-se e ela não viu diante de si nada mais que a parede impenetrável e fria.
Acendeu um novo fósforo Acreditou , então , que estava sentada perto de um magnífico presépio : era mais bonito e maior que todos os que havia visto por aqueles dias nas vitrinas dos mais ricos comércios. Mil luzes ardiam nas arvorezinhas ; os pastores e pastoras pareciam começar a sorrir para a menina Esta levantou então as duas mãos e o fósforo apagou se Todas as luzes do presépio se foram , e ela compreendeu, então , que não eram nada além de estrelas Uma delas passou traçando uma linha de fogo no céu.
Isto quer dizer que alguém morreu pensou a menina; porque sua avó , que era a única que havia sido boa para ela, mas que já não estava viva , lhe havia dito muitas vezes: «Quando cai uma estrela , é porque uma alma sobe para o trono de Deus »
A menina ainda riscou outro fósforo na parede e imaginou ver uma grande luz, no meio da qual estava sua avó em pé , com um aspeto sublime e radiante - Avó! - gritou a menina - Leva-me contigo! Quando o fósforo se apagar, eu sei bem que não te verei mais! Desaparecerás como a chaminé de ferro , como o peru assado e como o formoso nascimento!
Depois atreveu-se a riscar o resto da caixa, porque queria conservar a ilusão de que via sua avó e os fósforos abriram lhe uma claridade vivíssima Nunca a avó lhe havia parecido tão grande nem tão bonita Pegou a menina nos braços e as duas subiram no meio da luz até um lugar tão alto que ali não fazia frio , nem se sentia fome , nem tristeza : até ao trono de Deus .
Quando raiou o dia seguinte, a menina continuava sentada entre as duas casas, com as bochechas vermelhas e um sorriso nos lábios Morta, morta de frio na noite de Natal! O sol iluminou aquele terno ser, sentado ali com as caixas de fósforos , das quais uma havia sido riscada por completo
Queria aquecer-se, a pobrezinha! Disse alguém .
Mas ninguém podia saber as coisas lindas que havia visto , nem em meio de que esplendor havia entrado com sua idosa avó no Reino dos Céus .
(Adapt
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Após a le,tu•a atenta do te>to • A Pequena Vend edo'8 de Fó sforos• .eaJ"a
as seguintes tarefas:
1. Dá outro título à historia.
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2. Indica o dia em que a ação decorref. ando encontraram a menina pela manhã?
3. Que sentimentos as pessoas mani estaram qu
4 Completa a frase. d e. s" 0 conto pretende transmitir a ideia de queAo referir que a menina «havia entrado no reino os eu , D s pobres e os necessitados. t
eus o de realizar para que as crianças que es a
5 Identifica três ações concretas que saiamos t ma vida feliz. numa situação semelhante à da vendedora de fosforos possam er u
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: Vinde os forasteiros e os vagabundost
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1 Os olhos cheios espant?s
Jesus Cristo Rei dos Reis
1 Os vossos pés lavar.
1 0 filho do marceneiro
1
Não vos pode abandonar.
\ Jorge de Uma (Brasil)
1
O Natal é tempo de esperança
e de fazermos de Jesus o PRESENTE DA NOSSA VIDA!
Pois é Maria, no Natal podemos ser criativos: mostrar a alegria de que Jesus nasce para nós , partilhando com os outros algo que sejamos nós próprios a fazer.
Sugestões:
Neste Natal: Escreve uma mensagem de esperança em pequenos pedaços de cartolina e faz deles as tuas argolas de guardanapos da ceia de Natal.
Convida alguém que tu saibas que está sozinho para passar a noite de Natal em tua casa
- Escreve outra ideia que tenhas
NE5TIr UNIDADE APRENDI
V
Deus é sempre fiel à sua Aliança com a humanidade
Jesus é o Sa lvador prometido ao povo de Israel.
O Advento é o tempo litúrgico de preparação para o Natal .
V
V
Maria, João Batista , José , são modelos de quem espera a vinda de Jesus .
Jesus é o Emanuel , Deus connosco na história.
Para os cristãos , o Natal é tempo de esperança e de alegr ia.
Ser cristão é tentar que todos tenham uma vida digna e que ninguém se deixe derrot ar pelo desalento .
V
Natal é o Nasci mento de Jesus , Filho de Deus , feito homem .
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APALAVRA «FA!1ÍLIA»
«Família» é uma palavra de origem latina. Para o antigo povo romano que tinha o latim como língua materna , a família compreendia todos os indivíduos que viviam na mesma casa , ou seja , debaixo do mesmo teto Naquele tempo e naquela cultura , integravam a família , o senhor, a mulher, os filhos e os criados da casa.
Mais tarde , o vocábulo «família» ganhou outro sentido , passando a referir-se a toda a comunidade formada pelos descendentes de um mesmo antepassado , sendo utilizado como si nónimo de gens. Mas, o que verdadeiramente caracterizava a família na sua origem era o facto de os diversos membros habitarem o mesmo espaço . Só mais tarde se associou o critério dos laços de sangue , identificando a fam íl ia com o conjunto de todos os descendentes consanguíneos.
!T F!T!1ÍL/!T
Devido às grandes mudanças que ocorreram nas sociedades , é praticamente impossível encontrarmos uma definição única de família que a reduza a um só tipo . Tradicionalmente , a definição de família era feita com base nos critér ios da residência comum, do parentesco e dos laços de casamento
No entanto , o facto de duas ou mais pessoas viverem sob o mesmo teto , numa residência comum , não é suficiente para constituírem uma fam ília . Há pessoas que vivem no mesmo espaço físico , podendo até partilhar despesas e afetos , mas não constituem necessariamente uma família. É o caso, por exemplo , de colegas de quarto num colégio i nterno ou numa residência universitária. Também há famílias cujos membros não vivem juntos, por motivos profissionais , como é o caso dos migrantes , entre outros.
O casamento continua a ser o critério mais consensual para a definição de família , embora não represente todos os tipos de famílias nas sociedades do nosso tempo As uniões de facto são , por exemplo , formas familiares que fogem ao critério tradicional do casamento rel igioso ou civil.
O parentesco (laços de consanguinidade) é também um critério importante , mas não definitivo. Na verdade , crianças adotadas fazem plenamente parte de uma fam ília, apesar de não terem laços de sangue com os outros elementos.
Cada membro da família é chamado a interagir com os outros , partilhar sentimentos e valores que os levam a formar laços de reciprocidade e de solidariedade
Na família , o amor começa pelos esposos que se doam, entregam e respeitam um ao outro em comunhão conjugal. Tendo como modelos , a figura masculina do pai e figura feminina da mãe, bem como da manifestação do ntre si , estes clima d n um harmonia e sobre u o u s ei 1 espaço de cada um no seio d · e familiar. A aprendizagem d onsabilid -se usando a mesma responsa 1 1 a e na educação integral dos filhos , na valorização das suas qualidades , na advertência das suas falhas e no chamar para a colaboração na vida e decisões da família. A criança pode , desta forma, crescer num ambiente sereno e edificador da sua condição superior de ser humano
mediante a vontade
Todo o Homem sente a necessidade de ser amado , de proteção e de segurança Nos primeiros anos de vida a criança tem necessidade de se sentir segura , de ser ace ite e querida pela família , começando pelos pais. Estas relações precoces relações de confiança com os outros Com est scola casa , a criança sente - se mais p r epa ra a para experimentar o sistema de valores soc iais , pois estando a sua formação assente em valores sólidos , mesmo que, na relação com os seus pares , nem todos possam ser vividos , serão compensados no berço familiar Esta força soc ializadora garante à criança a oportunidade de plena integração social e é capaz de gerar, à sua volta , outras relações estáveis.
Apesar disso , é preciso que os adolescentes sejam capazes de compreender que uma fam ília feliz é aquela que tem por al icerce a vivência do amor.
Amar " significa dar e receber aquilo que não se pode comprar nem vender, mas apenas livre e reciprocamente oferecer " 75. 75 JOÃO PAULO li , Carta às Fam ílias , op. cit. , nº 11.
re/açõe
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A família deve ser acirTiãde tudo um núcleo bem estrutüÍ'ado ,-ond enc_gntramos um ambiente de segurança e a12rendemos a "Etsçol dcfamor"
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Sabendo qu e a fam ília é o lugar da educaçfão está amor por ex celên ci a , cada am1 i
capacitado para lutar contra as
contra si quer contra os outros , pois ele nao capaz ficar ind iferente ao sofr imento ou maus tratos de outros.
"tá-los na sua diferença, uma
prende-se a e a respe1 mo quando é d ifíc il li dar com vez que as diferenças nos enriquecem
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da harmonia profunda
"A verdadeira alegria vem ao e que nos faz sentir a
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beleza de estar juntos
1 experimentam no nte no caminho da vt Papa Francisco
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1 Missa de encerramen
do Encon
em Roma.
Consaruir
(...)
Fazes tantas perguntas , queres tanto saber mais sobre a tua origem, que o melhor é irmos conhecer a tua árvore genealógica propôs a avó-Árvore, quê?!
Genealógica repetiu a avó
E ia explicar, quando ele a interrompeu.
- Mas, onde? Não tenho quintal!
Esta árvore, que é única para cada pessoa, não precisa . É a árvore da família . - Árvore da família
Meu neto, tu sabes que a família é um grupo de pessoas que estão ligadas umas às outras. Ora a fam ília é como uma árvore.
Tem um tronco principal que dá origem a ramos menos grossos São os filhos do tronco . Depois , esses ramos dão origem a outros cada vez mais finos que correspondem aos parentes afastados .
E desafiou-o :
Vamos desenhar a árvore? Assim , consegues vê-la mais facilmente . Poderá ajudar-te a conhecer melhor as pessoas da nossa família e os graus de parentesco que nos ligam.
Foi assim que tudo começou ( )
Pág {16-17) Parte do texto da Graça Go nçalves (a árvore da família no coração)
árvore genealógica da sua família
até à 3º Geração
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O VALO!< E !1!55AO DA FAHÍl/A
A família , sobretudo os pais e os irmãos , desempenham um papel fundamental na vida quotidiana das crianças. Poucas vezes refletimos seriamente acerca do valor que a família tem para cada um de nós. Com ela , nos identificamos e nela encontramos as condições propícias para a nossa realização. Por isso , partilhamos com os outros elementos da família os nossos sucessos e procuramos junto deles , conforto nos momentos menos felizes A família que cumpre a sua missão é um espaço de reencontro, no qual nos fortalecemos para enfrentar diariamente as surpresas da vida
A família é o lugar adequad an missão da vi Nascendo num espaço familiar, a criança tem mais possib1 1 ntir acolhida e amada. Na descoberta das suas funções , a família , deverá fazer circular entre os seus membros , os dons recebidos , a sua a le ria , a sua v italidade, a sua enerosidade. 4.i• ois " uando na família se ama e ser ornem em plenitude ". Dionísio BOROB IO
No contexto familiar, a criança recebe os primeiros afetos , aprende a relacionar-se com os outros , a partilhar, descobre a li em suma aprende a dar os primeiros passos par 1ver em sociedade Desde o seu nascimento, está desperta para o amor, sendo sario que o vivencie através da relação com os outros membros da comunidade familiar.
Para que o desenvolvimento pes criança aconteça de forma harmoniosa, a família tempera autoridade om o afeto , promovendo a o respeito, a respons · · e e a liberdade. Compete à família primeiro lugar, a criança de forma progressiva e harmoniosa, recorrendo à orientação e apoio dos membros mais ve lhos do seu agregado familiar, e complementada , depois , com os diferentes contributos da sociedade (Escola , Escuteiros , Catequese , Grupos desportivos , sociocaritativos , ... ).
Em todo este processo de desenvolvimento, é enriquecedora a presença tanto do modelo masculino como do modelo feminino , transmitidos , em princípio , pelo pai e pela mãe . A família é o espaço onde , em " primeira mão ", se apenas através de palavras , mas sobretudo através de gestos concretos. Es tos concretos desenvolvem e potenciam a descoberta da sua fetividad dos seus sent imentos e da partilha generosa de hábitos de ra , carinho e respeito.
Em muitas situações, estes são veiculados até de forma inconsciente , quando os seus membros se dedicam aos outros , estão atentos às suas necessidades , às suas angústias e aos seus receios e procuram apoiá -los nas situações mais difíceis . Garantir às crianças condições de bem-estar e despertar nelas a consciência da sua dignidade e da dignidade de todos os seres humanos co · uem os grandes objetivos da educação familiar, tornando a roteç o as crianças , um desafio superado .
A necessidade que os mais novos têm em se sentirem protegidos , respeitados e amados , faz com que ele ém sintam a vontade de colaborar nas tarefas da família Est n erajud fundamental para que uma família viva de forma unida e feliz
A família é o lugar adequado à transmissão da vida . Encontra , no labirinto, o caminho que conduz a criança desde o espaço familiar até à inserção na sociedade. Indica a sequência dos números da tua escolha
l.berdade
Autondacle
Desrespeito
Responsabn1dade
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Isolamento
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@Afeto @Poder ©Confiança @Vitória (j)
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a Igreja Católica , o Sacramento do Matrimónio apresent -se como um pacto de amor, entre o homem e a mulher, abençoado por Deus , em como viverão fel izes , juntos toda a v ida , cuidando um do outro , criando e educando uma família , sendo assim espelho do amor de Deus no mundo .
O anúncio da Igreja sobre a família encontra o seu fundamento na pregação e na vida de Jesus que nasceu e cresceu na família de Nazaré Na cruz , entregou-se com amor até ao fim , e ressusc itando venceu a morte.
Com a graça de Cristo , também os esposos são capazes de se amarem para sempre e com f idelidade.
Ef 4. 25.29. 31-32; 5. 1s
25 Por isso , despi-vos da mentira e diga cada um a verdade ao seu próximo , pois somos membros uns dos outros ( ) 211 Nenhuma palavra desagradável saia da vossa boca, mas apenas a que for boa, que edifique , sempre que necessário , para que seja uma graça para aqueles que a escutam. 1 1 3 'Toda a espécie de azedume , raiva, ira , gritaria e injúria desapareça de vós, juntamente com toda a maldade 32Sede , antes , bondosos uns para com os outros , compassivos ; perdoai-vos mutuamente , como também Deus vos perdoou em Cristo .
5 ' Sede , pois , i mitadores de Deus , como filhos bem amados , 2 e procedei com amor, como também Cristo nos amou e se entregou a Deus por nós como oferta e sacrifício de agradável odor.
O Pl<OJETO DE DEU5 P!ti</t /t Flt/1ÍL/lt Nlt !1EN51tGEH
O amor autêntico é desinteressado , deseja realização plena. O amor cresce , se for ao longo da vida , mas também pode desvanecer-se, caso seja descurado Os fracassos , as divergências e o sofrimento que naturalmente surgem são mais facilmente ultrapassados se forem vividos em conjunto com a pessoa que se ama .
Para o amor crescer é preciso dizer sempre a verdade , tratar bem as pessoas , perdoar Ai que isto é tudo tão difícil!
Ó Maria , quando minto fi co cá c om um aperto no coração
A m in ha mãe percebe logo !
A m i m custa-me perdoar algumas coisas . Mas quando consigo sinto um alívio ...
E paciência .
Eu acho que temos de ter muita paciência.
Paciência , Miguel?
Sim! Pac iência . Eu gosto muito do meu irmão , mas é preciso cá uma paciênc ia !
Está sempre a mexer nas minhas coisas!
Pois , esto u mesmo a ver! Mas t ens razão
Na famí lia temos todos de ter muita paciênc ia Umas vezes temos de perdoar, outras vezes perdoam-nos a nós!
Isso é qu e é gostar uns dos outros!
Os filhos partilham da experiência do amor e dos valores que os pais vivem e transmitem
A família transforma-se , assim , na primeira escola de v ida .
Os pais amam os filhos de forma desinteressada e dedicam-se a cada um como se fosse único e ensinam atitudes , de respeito , uns para com os outros.
CÕmo ode afamília ultrapàssar estesobstáculos?
Pr 17.1
17 ' Vale mais um bocado de pão seco , com paz, do que uma casa cheia com banquetes e discórdia
Depois de termos já descoberto o significado da palavra família , as suas funções, vamos dedicar-nos a outras descobertas. A professora , vai falar nos sobre a família no tempo de Jesus ...
Eu aposto que vamos encontrar algumas semelhanças, mas também mui tas diferenças
Será que ao conhecer melhor a família de Jesus , conseguimos descobrir o projeto de Deus para a família?
Não custa nada tentar e estar atentos à professora
11F11t1ÍL/11 NO íEt1PO DE JE5U5
As famílias constituíam a estrutura central da vida social da Galileia. Eram, por norma , numerosas e todos os seus elementos trabalhavam em função dos interesses comuns da comunidade familiar. Os judeus viviam , nas zonas rurais , em função da família , dos seus ritmos e dos seus interesses. Dependiam da terra e das colheitas e valorizavam o direito à propriedade e à preservação das terras de cultivo.
Será que já nessa altura exist ia a associação das famílias numerosas , Maria?
Talvez Miguel , assim podiam ter descontos nos supermercados
E nessa altura existiam supermercados?
O homem era o chefe de família , o responsável religioso e legal da casa. Era seu dever manter a segurança e zelar pelo bem esta r de todos Tinha a responsabilidade de trabalhar para alimentar, proteger e garantir um abrigo à mulher e aos filhos .
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À mulher competia realizar os trabalhos domésticos: confecionava o pão , preparava as refeições , moía a farinha, produzia o queijo , fiava o linho e tratava dos animais , que lhes garantiam a carne , o leite e a lã.
Os filhos de tenra idade ficavam em casa com as mães Conheciam desde cedo os seus deveres para com os pais e era com estes que normalmente aprendiam os ofícios de família.
Que diferença! Antigamente as mulheres ficavam só em casa U a realizar tarefas domésticas e a cuidar dos filhos?!.
o Pois é Maria, agora quase todas as mulheres têm emprego e desempenham tarefas que antes eram consideradas só para homens ...
Numa pequena casa podiam viver os pais , os filhos (adultos ainda solteiros ou casados) , os cônjuges dos filhos e os idosos Viviam com pouco conforto material e sem privacidade. O mobiliário das suas casas era escasso ; não tinham camas e eram poucos os objetos pessoais.
Viver sem cama?! Por mim até os meus trinetos podiam viver na mesma casa que eu e que os meus filhos e netos, mas sem cama?
Oh não' Isso é que não!
A vida destas famílias era sobretudo passada no campo , nos locais de trabalho e em sítios públicos, sendo a casa apenas utilizada para o descanso , para o convívio familiar e para tomar as refeições. Na aldeia , as casas aglomeravam-se , garantindo a proximidade de parentes , a proteção e segurança das pessoas e o melhor aproveitamento dos terrenos próprios para cultivo. As casas , mesmo as mais pobres , agrupavam-se em volta de pátios comuns, onde era colocado o gado.
Imagina-te a viver neste tempo Maria! Podias muito bem dizer à tua mãe: "vou ali ao pátio saltar à corda com as ovelhas!
Os dias eram preenchidos pelo trabalho. A refeição tomada durante a manhã ou ao meio-dia podia ser feita no local de trabalho, não sendo , assim , um momento especialmente dedicado ao convívio familiar. A ceia , tomada ao fim do dia, era uma ocasião de descanso e convívio. Nos seus tempos livres , os adultos e as crianças desfrutavam da presença uns dos outros.
Os judeus , de acordo com o preceito religioso, dedicavam um dia da semana ao louvor a Deus: o Sábado. Este dia de descanso era obrigatório , começava ao pôr do sol de sexta-feira e terminava com o ocaso do dia seguinte . Impedidos pelo estrito dever de repousar, nenhum camponês trabalhava o campo, nenhum artífice ia para o seu trabalho, nenhum comerciante ia para o mercado, nem as mulheres faziam os seus trabalhos em casa. Tudo deveria ficar pronto e organizado até sexta-feira à tarde.
Os jovens constituíam família através do casamento. A escolha da noiva era geralmente feita pelo pai do noivo quando este atingia os dezassete anos de idade . A seleção realizava-se entre as jovens solteiras da alde ia que t ivessem entre os treze e os dezassete anos de idade . O pai do noivo negociava com o pai da noiva as condições do noivado , que ram declaradas por escrito ou transmitidas verbalmente na presença de testemunhas , ficando os noivos prometidos um ao outro . O noivado durava doze meses e durante este período a noiva permanecia na casa dos seus pais , apenas coabitando com o noivo depois do casamento
Estas famílias do tempo de Jesus eram mesmo diferentes daquilo que vemos hoje em dia, não achas Miguel?
Pois ainda estou a imaginar me nessa época estou a ver-me com 17 anos e a ver que noiva é que o meu pai ina arranjar!...
F!\f1ÍLI!\ DE JE5U5 DE N!\Z!\RÉ
Maria e José viviam em Nazaré. José pertencia à casa de David e exercia o ofício de carpinteiro . l . '>EI" Maria encontrava-se noiva de José quando o anjo Gabriel lhe J,.....-= anunciou que tinha sido escolhida para ser mãe do filho de Deus , · cujo nome deveria ser Jesus Maria confiou nas palavras do anjo e aceitou a missão que este lhe propôs , embora tivesse ficado bastante assustada, uma vez que a sua gravidez não seria facilmente compreendida por José, de quem era apenas noiva, e pelas pessoas da aldeia.
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Jesus, Maria e Jose em casa , Autor anónimo José era um homem bom e responsável. Vivia de acordo com os preceitos religiosos do seu povo . Tamb é m aguardava a vinda do Messias . Conhec ia a sua noiva, em quem confiava e por quem tinha admiraç ão. Mas , inicia lmente , também não compreendeu a matern idade de Maria Maria e José casaram quando aquela já se encontrava grávida de Jesus . Este nasceu e cresceu , por isso , numa família judaica, provavelmente uma famíl ia alargada , na qual pôde conviver com todos os seus parentes . Jesus foi educado como todas as crian ç as da Galile ia . Maria, mãe de Jesus , educou o seu f ilho e exerceu as funções que eram atr i buídas à mulher na v ida familiar Jos é exerceu as funções que , de acordo com os hábitos da época , estavam destinadas ao pai : protegeu a família e garantiu-lhes casa e meios de subsistência José , como e ra costume no seu tempo , ens inou o seu ofício a J esus
A vi da e o quotid iano da família de Jesus em Nazaré são ponto de partida para a compreensão de toda a vida de Jesus. As paisagens e os aspetos naturais que rodeavam Nazaré , as tradições e a cultura do seu povo , a língua que falava , as relações de parentesco e de am izade que estabeleceu , as experiências de trabalho e de serviço que realizou , a educaç ão que re c ebeu de Maria e de José e os aspetos religiosos e legais do povo judeu marcaram o crescimento de Jesus
vida simples
obediência,
de Deus
família
para com os e amigos ,_o a
trabalho , a partilha de tarefas , o s1lenc10 , a oraçao , o serviço
a confiança plena
nos outros e em Deus
a o filho
vivências únicas que o ajudaram a crescer e a orientar a sua vida
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As janelas douradasNarrador Era uma vez um menino que trabalhava arduamente durante todo o dia, pois os pais eram pobres e não podiam pagar salários Mas quando o sol se punha, o pai deixava aquele tempo só para ele O menino subia ao alto de um morro e ficava a olhar para uma outra colina, distante alguns quilómetros. Via uma casa cujas janelas eram de ouro e diamantes Reluziam tanto que ele era obrigado a piscar os olhos. Mas , pouco depois , pensava o menino, as pessoas iechavam as persianas e então a casa ficava igual a qualquer outra . Talvez o tizessem por ser a hora de jantar, pensava ele. Então voltava para casa, jantava e ia deitar-se· Um dia, o pai do menino chamou-o e disse-lhe:Pai Tens sido um bem menino; tens trabalhado multo , por isso ganhaste um dia livre. lira esse dia para ti , mas lembra-te: tenta usá-lo para aprenderes alguma coisa boa.
Menino - Obrigada pai!Narrador depois de agradecer, partiu, tomando a direção da casa das janelas douradas. Os pés descalços deixavam marcas na poeira branca e, quando olhava para trás, parecia que as pegadas o seguiam fazendo Ih• companhia A sombra também caminhava a seu \ado , dançando e correndo , tal como e\e. Passado a\gum tempo , chegou ao \oca\ da colina verde. Quando subiu ao topo , lá estava a casa. Mas ele não viu nada que pudesse \embrar ouro ou diamantes. Aproximou-se e sentiu vontade de chorar: as janelas eram de vidro comum. táO vulgares como quaisquer outras.uma mulher chegou à porta e olhou carinhOsamente para o menino , perguntando-lhe
o que queria.
....·· - ··-··- ··.. -··-··-··-··- ·· - ··-··-··-··-··-··-··-··-· · - ··-··-··-··-··-···
: Menino - Vi as janelas de ouro lá do nosso morro e vim de propósito para as
ver de perto , mas afinal são de vidro!
A mulher meneou a cabeça e riu se Mulher Somos fazendeiros pobres não poderíamos ter janelas de ouro. E o vidro é muito melhor para se ver através dele!
Narrador Convidou o menino a sentar-se no largo degrau de pedra e trouxe-lhe um copo de leite e uma fatia de bolo , dizendo-lhe que descansasse Chamou então a filha, que era da idade do menino ; dirigiu aos dois um aceno afetuoso de cabeça e voltou aos seus afazeres.
A menina estava descalça como ele e usava um vestido de algodão castanho , mas os cabelos eram dourados como as janelas que ele tinha visto e os olhos eram azuis como o céu ao meio-dia. Passeou com ele pela fazenda e mostrou-lhe o seu bezerro preto com uma estrela branca na testa ; ele falou do bezerro que tinha em casa, castanho-avermelhado com as quatro patas brancas. Depois de terem comido uma maçã e se terem tornado amigos, ele fez-lhe perguntas sobre as janelas douradas.
A menina confirmou , dizendo que sabia tudo sobre elas, mas que ele se tinha enganado na casa.
Menina Vieste numa direção completamente errada! Vem comigo, vou-te mostrar a casa de janelas douradas, para ficares a saber onde fica.
Narrador Foram para um outeiro que se erguia atrás da casa, e, no caminho, a menina disse:
Menina As janelas de ouro só podem ser vistas a uma certa hora, perto do pôr-do-sol.
Menino Eu sei , é isso mesmo!.
Narrador No cimo do outeiro, a menina virou-se e apontou:
Menina lá longe , num morro distante.havia uma casa com janelas de ouro e diamantes, exatamente como tu tinhas visto.
Narrador Quando olhou, o menino verificou que era a sua própria casa!
Menino Tenho de ir embora!
Narrador Desceu o morro , enquanto a menina ficava a vê-lo afastar-se, na luz do sol poente.
O caminho de volta era longo e já estava escuro quando chegou a casa dos pais.
Mas o lampião e a lareira luziam através das janelas, tornando-as quase tão brilhantes como as vira do outeiro. Quando abriu a porta, a mãe veio beijá-lo e a irmãzinha correu a pendurar-se-lhe ao pescoço; sentado perto da lareira, o pai levantou os olhos e sorriu.
Mãe - Tiveste um bom dia? Menino- Sim!
Narrador O menino passara um dia ótimo.
Pai E aprendeste alguma coisa?
Menino Sim! Aprendi que a nossa casa tem janelas de ouro e de diamantes.
Adaptado de William J Bennett , O Livro das Vírtude s li
da/artigo/a-fam1ha
tranc1sco-
Família,
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Blog Pensar
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Na família , cada um de nós tem um papel importante para o bem-estar de todos. Ao desempenharmos esse papel , vamos descobrindo o valor inestimável que esses gestos têm na formação dos outros e de nós mesmos
Tal só é poss ível quando cada um assume que quer viver, na família, de uma forma simples e atuante . Para tal é necessário que : seja cordial ;
- vá ao encontro dos outros ;
- seja grato por tudo o que tem e é ; seja dialogante ;
- esteja disponível sem segundas intenções;
- seja capaz de servir os outros ; seja capaz de partilhar não só o que tem mas também o que é
Quando na família cada um se sente respeitado e todos reconhecem que a sua força especial é o amor
Então podemos dizer que existe uma verdadeira família ou a comunhão de pessoas que vivem no amor.
Ao respeitar-se aquilo que cada um é na família , também se espera a promoção de cada um nos momentos tão diversificados como na saúde ou na doença, nos momentos de riqueza ou de pobreza , nos momentos de alegria e de tristeza , nas brincadeiras ou nos momentos sérios , nos momentos de lazer ou de trabalho , etc -··-· -··-· -·· ··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··
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Rita A vida da minha 1 pais e e para \
família é simples e nfuitas \ porque ainda porque trabalham e ainda sao algumas tarefas em i \
casa Eu sou responsav m ue eu sou mandona, mas eu so es m de semana , temos • sempre a irritar-se o quarto, cada um arruma o Aos fins de semana Todos nós somos res to e cu idar do Trincas o nosso · 0 faz nada em 1l de levar o lixo da reciclagem limpeza geral da casa. também l
: vamos à e complicada! Eu não acho! Quando passeamos o :
1 casa diz que a m1n a v1 6 A m os meus pais saem connosco vam 1 · r e para n s ss1 • · d 1 · \ com piquernques quando o me vai buscar é a mãe, e aos \ \ P8:'s trabalhdam os a maior \ • manos a maior parte as veze • d vidas nos trabalhos de casa e a • • 1 •
Em casa o pai porque não tem Quando Parte das vezes P do nosso dia e fartamo-nos • · t os falamos • • ·i À mesa, quando 1an am • bé t atamoslogodetentarsaberporque i : algumdenósestátnste,tam m r T maarnmação! " ··- -:
1 É assim o dia adia habitual da minha fam1 ia u -··- -··- ·-··-··-··L..-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-
Cada família tem as suas rotinas e as suas vidas específicas . Podem ter filhos ou não , podem trabalhar ambos ou apenas um No serviço à família , todos devem participar ativamente e serem também responsáveis por tudo o que se passa na vida familiar. Apesar das i andes res , onsabilidades continuarem a ertencer aos pais,
Uma fam lia torna-se mais equilibrada , quanto mais todos puderem part icipar nas grandes e pequenas decisões que a cada momento é necessário tomar.
Todos os momentos são bons para se ter uma ação em favor da harmonia da família, não só quando vamos passear, ou jogar, ou quando se realizam as nossas festas, mas também quando surgem problemas e dificuldades e podemos ser chamados a dar a nossa opinião , ou o nosso contributo para a resolução. Mesmo uando somos mais e uenos não devemos ficar de fora destes momentos
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Podes ficar a conhecer melho 1procurando informações e . aspetos sobre a família, m. ttp .//www.portaldafamilia.org i
Abecedário da Família
A- Como Amar. o sentimento mais profundo e maravilhoso
8- Como o Brilho: no coração da nossa família
C- Como Coragem: para ultrapassar os obstáculos da vida
D- Como Doar: a nossa amizade aos outros
E- Como Educação : aprender uns com os outros
F Como Família: para vivermos sempre unidos
G- Como Guardar: os segredos entre a nossa família
H Como Humildade: ser responsável , assumir responsabilidade e aceitar as
opiniões dos outros
1- Como lntenor: o tesouro que está dentro do nosso coração
J- Como Juvenil: crescer livre e responsavelmente
L Como Luar desejos que se pedem às estrelas
M- Como Mudar: ter atitudes boas para praticar o bem e não o mal
N- Como Nascer: nascer para sermos felizes
0 - Como Organizar : fazer com que a vida seja melhor para todos
P Como Paz: paz para todas as pessoas
Q - Como Qualificar : construindo a nossa identidade
R- Como Recordar: o passado para viver melhor o presente
S Como Sorrir: um sorriso eterno e sincero
T Como Tic Tac: bate o coração de alegria
U- Como União : entre a família e a humanidade
V Como Visão: ver a grandeza do mundo que nos rodeia
X- Como Xarope: xarope de felicidade que nos cura da tristeza
Z Como Zona: em que todos estamos juntos e construímos a nossa própria felicidade
" Esta é a nossa proposta para a construção de uma vida melhor junto da nossa família ".
Trabalho realizado por: Flávia, Susana. Cátia e Fihpa, 5ºC
http ://tesouroescondidoemrc.blogs.sapo.pt/
1 http://tesouroe scondidoemrc .blogs.sapo. pt/6683.html
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A velhice é o apogeu da vida , que passa por d iversas fases : a infância, a adolescência , a juventude , a idade adulta e a chamada terceira idade .
A minha avó diz que nunca vai passar pela terceira idade , ela deixou de celebrar os aniversários para não atingir esse patamar!
Em cada momento da vida , o ser humano está em constante evolução , adquire e acumula experi ências que o vão tornando cada vez mais rico em sabedoria .
Olha Miguel , diz isto à tua avó! Diz-lhe que ela está cada vez mais sábia à medida que o tempo passa, pode ser que ela tenha vontade de celebrar novamente os aniversários
A aprendizagem é um processo permanente que come ça no ventre da mãe e continua até ao fim da vida. Os idosos são os grandes portadores de sabedoria , cultura e valores. A transmissão deste património , que se comunica de geraç ão em geraç ão , verifica-se sobretudo através dos idosos .
O meu avô António adora contar-n os histórias da sua infância Ele conta nos também histórias que aconteceram com os bisavós dele, que por sua vez, lhe foram contadas pelos avós dele estás a perceber Miguel?
Sim Maria, a minha avó também adora falar do passado. Ela diz muitas vezes que um dia seremos nós a con t ar essas histórias
O LU611R 005111115 VEL/105 E/111!1f;/ENTE F1111/L/11!<
O idoso tem , normalmente , mais tempo disponível e con s equentemen te maior oportun idad e p ara refletir sobre os acontecim entos d a sua vida , obtendo , assim , um maior crescimento espiritual e afetivo . Cada vez mais aberto à espir itualidade , o idoso também desemp e nh a um papel importante na transmissão dos afetos , através da aten ç ão dada aos netos. A contribuição dos avós na formação dos netos e o contacto das crian ç as com pessoas idosas é determinante e enriquecedor. Este convív io é uma das formas mais relevantes de que os povos dispõem pa ra perpetuar a sua história, trad ição e cultura .
Contudo , a sociedade contemporânea ocidental parece ter esquecido o valor inestimável dos idosos . Em muitas famílias , fruto da p ressa e da velocidade dos acontecimentos quotid ianos , os mais velhos não recebem os cuidados de que precisam , porque as famílias parecem já não ter tempo para lhes dedicar a atenção necessária. São muitas vezes ignorados , tornando -se mesmo um estorvo para as famílias , que os colocam num lar, afastando os do convívio familiar Outros , ainda , vivem a solidão nas suas próprias casas Esta real idade torna as famílias e as soc iedades ma is pobres e desumanizadas .
A Igreja Católica a uma maior atenção para com o idoso e à sua plena inclusão na vida da sociedade .
Não nos devemos esquecer dos nossos avós, eles merec em toda a nossa aten ção
Eu c á arranjo sempre um tempinho para os visitar durante a semana
E quando l á chego há sempre uns doces à minha espera São fantásticos os avós!
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\\ d e arnar \
João pau\o ·oso que se ev : tJ\ensagern do papa no é urn dorn prec1 \ da do ser hurna \ «ft.. v1 fases )) e todas as suas .
ue considera quas \ 2005-01-27 entalidade corrente: qo limitados nas suas \ \ a certa rn ando sa . mente "um - (doses) , qu \ \ O papa ataca dura s irmãos e ou pela a renetir sobre este \ \ inúteis est es diiicu\dades o mundo se são cnarnados \ capacidades p e os católicos de _ a do papel que os ' m o coração para \ O Pap a pede qu dar a con.sc1enc1 a e dispor ass1 \ \ a apro1un na \grei • rvado» ciãos ·tema, " par sociedade e sempre rese de que os an \ \ que \nes a \ \ crescer na op1ni ser valorizado: as legislativas que \ E , reciso ' ue deve in1c1atN 1\ " P urn recurso q ómicos e as João paulo 1· \ \ constituem os apoios ocia\», assinala : ·ncrementados 1uídosdav1das ··-··....
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Parábola -A Tigela de Madeira
Um senhor de idade foi morar com o seu filho, nora e neto de quatro anos de idade.
As mãos do velho eram trêmulas, via e caminhava muito mal.
A família comia reunida à mesa. Mas. as mãos trêmulas e a visão fraca do avô atrapalhavam-no na hora de comer.
As ervilhas rolavam da sua colher e caiam ao chão.
Quando pegava no copo, derramava o leite na toalha da mesa.
O filho e a nora irritaram-se com a sujeira.
Precisamos de tomar uma providência com respeito ao pai , disse o filho 'ja tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente a comer com a boca aberta e comida pelo chão ."
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha Ali , o avô comia sozinho enquanto a restante família fazia as refeições à mesa, com satisfação.
Desde que o velho quebrou um ou dois pratos , a sua comida era agora servida numa tigela de madeira
Quando a familia olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas nos olhos
Mesmo assim as únicas palavras que lhe diziam eram advertências ásperas quando ele deixava cair ao chão os talheres ou a comida.
O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio
Uma noite, antes do iantar, o pai percebeu que o filho estava no chão, a manusear pedaços de madeira.
Ele perguntou delicadamente à criança:
"O que estás a fazer?"
O menino respondeu docemente:
- "Oh, estou a fazer uma tigela para ti e para a mamã comerem. quando eu crescer.
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.
Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos.
Então lágrimas começaram a escorrer dos seus olhos Embora ninguém tivesse dito nada, ambos sabiam o que precisavam de fazer Naquela noite , o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família
Dali para a frente e ate ao final dos seus dias ele comeu todas as refeições com a família.
E por alguma razão , o marido e a esposa nunca mais se importaram quando um garfo caia o leite era derramado ou a toalha da mesa ficava suia.
j Autor desconhecido : : www recantodasletras corn br/cronicas12716160 (adaptado) !
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Velho
Parado e atento à raiva do silêncio de um relógio partido e gasto pelo tempo, estava um velho sentado no banco de um jardim a recordar fragmentos do passado.
Na telefonia tocava uma velha canção e um jovem cantor falava da solidão. «Que sabes tu do canto de estar só assim só e abandonado como o velho do jardim?,,
O olhar triste e cansado procurando alguém e a gente passa ao seu fado a olhá-lo com desdém. Sabes eu acho que todos fogem de ti p'ra não ver a imagem da solidão que irão viver quando forem como tu : um velho sentado num jardim .
Passam os dias e sentes que és um perdedor Já não consegues saber o que tem ou não valor O teu caminho parece estar mesmo a chegar ao fim p 'ra dares lugar a outro no teu banco do jardim
O olhar triste e cansado procurando alguém e a gente passa ao seu fado a olhá-lo com desdém Sabes eu acho que todos fogem de ti p 'ra não ver a imagem da solidão que irão viver quando forem como tu : um resto de tudo o que existiu ; quando forem como tu : um velho sentado num jardim
Mafalda Veiga , Pássaros do Sul (1987)
posso fazer?
Na am11a ,f 'I' todos são importantes. o que
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V
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Dá um abraço , todos os dias , a cada uma das pessoas da tua família.
Está sempre pronto para fazeres favore s mesmo antes de te pedirem.
Dá um bocadinho do teu tempo visitando quem está sozinho.
Elogia as qualidades e as ações dos teu s familiares e amigos.
Ànoite, nunca te deites sem primei ro fazere s as pazes com quem estiveres zangado.
oferece presentes feitos por ti
-··-··-··-··-··-··- ··-··-··-··-··- ··-··-··-··-··-··-··-··- ·· - ··-··-··-··-··-··1 1 A al egria da família f nda entre as pessoas, que todos i · d · em da harmoni a pro u 1! "A alegria verda eira v . b 1 a de estarmos juntos, de nos i sentem no coração , e que nos faz sentir.ª ; ez t os no caminho da vida. 1apoiarmos uns aos ou r . .1• egundo-o-papa-trancisco·9194001 li I ti fio-de v1daJart190/ a fam1 ia-s jin http: //www aleteia org p es ' Retirado do Blog Pensar a Família, 30-10-13 ··-··-··-··-··-··' -··-··-··- ··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··Eu e o Miguel fizemos esta lista muito útil para apresentar na aula de EMRC e praticar sempre em casa! l•ill'·li'LJJlllll§€f%4i#·'''l·t'u•·l
V
V
harmonia IllZ ( d t . , . a opçaovalores . pmoruo 00 1 ,; ') ·•n mstitmçao u casa colaooração amor filhos solidariooade comunidade gratuidade.avós acolhimento Ifilti1baFamília Pai allliza autoridade ajuda
NE5TA UNIDADE APRENDI QUE,,,
família é o berço da vida humana, berço que ama, que faz crescer e educa para o amor.
Voamor é o primeiro e mais importante valor pelo qual cada família se deve guiar, pois sem ele não há verdadeira vida familiar.
família é o lugar adequado à transmissão da vida. Nascendo num espaço familiar, a criança tem mais possibilidades de se sentir acolhida e amada
os cristãos, a família é um dom precioso porque faz parte do plano de Deus para que todas as pessoas possam nascer e crescer numa comunidade de amor.
e o quotidiano da família de Jesus em Nazaré são ponto de partida para a compreensão de toda a vida de Jesus.
Bíblia encontramos textos que nos falam da verdade , do perdão e do amor como essenciais na vida em família
vida em família, todos temos responsabilidades e capacidades que deverão estar ao serviço de todos
Vo sidosos são os grandes portadores de sabedoria , cultura e valores.
contribuição dos avós na formação dos netos é determinante e enriquecedora.
cristã é santificada pela graça de um sacramento: o Matrimónio.
Reúne algumas fotos dos membros da tua família e faz uma montagem com elas num cartão ou até numa mold ura. Escreve uma frase bonita sobre a importãncia deles na tua vida e oferecei
DE "FI<lrTEf<N/DlrDE"
Chama-se FRATERNIDADE num profundo respeito pela d i gni ade da pessoa humana e na igualdade de direitos de t odos os seres humanos . Significa a boa relação entre os homens , rela ção em que se desenvolvem sentimentos de afeto próprios dos irmãos
:-
Sabes, Mana? Estou com curiosidade em ver o que vamos dar nesta unidade letiva' Nas notícias que assistimos na televisão só vemos guerra! E diz a professora que somos todos irmaos também quero ver como é possível sermos fraternos!
Fra quê?
Fraternos tu nunca ouviste essa palavra? Tu que és tao sábia Vai ao dicionário!
. d. 1da paz 2014, afirma que a i
1 para o Dia Mun 'ª ' · \ A :
O Papa Francisco , na . 1do homem, sendo ele um ser relaciona .
: fraternidade é uma dimensao es_senc1a 1 \eva nos a ver e tratar cada pessoa l
\ consciência viva desta irmão ; sem tal consciência , 1
: como uma verdadeira irma e um d . sta duma paz firme e duradoura. i duma soc1eda e JU • aprender 1
i mpossível a construçao fraternidade se começa a . . • desde já lembrar que a d às funções responsave1s e 1
l convem T graças sobretu o - A
1 habitualmente no seio da fam1 'ª · membros, mormente do pai e da
1 complementares de todos os seus sendo por isso mesmo tambem º i
ir é a fonte de toda a fraternidade , . , que por vocação , devena i
\ fam 'ª ' nho primário para a paz. Iª , i.
l fundamento e o cam1
l contagiar o mundo com o seu amor. \
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TE/105 Ul1A OR/6El1 conun
Os paleontó l ogos pensam que a evolu ç ão do ser humano atingiu o seu estado atual quando apareceu o Homo sap i ens sap ien s . Desde então , o homem apresenta c aracterísticas f ís i cas semelhantes aos seres humanos atuais . O Homo sapiens sapiens surgiu há cerca de 200 mil anos ; contudo , começou a m igrar somente há 45 mil anos , ocupando áreas do planeta que ainda não eram habitadas . Terá partido de África e povoado a Ásia e a Europa, num processo que demorou milhares de anos , como se pode observar no mapa seguinte.
Oceano Atlantico
Ocea no Pacífi co
501105 IR!1Ã05
D Extenç3o máxima das glaciações O Principais vestlgios do homem de Neandertal 30 000 Data da chegada do Homo sapiens sapiens a cada reglaoJf Percurso do Homo sapiens sapiens A NOS a.C. 3 m i!hões l mil!'lo 200 000 • • 1 ! 10 000 ' 8000 ' ' p A L E o L l n :c o : ' • 1 : Primeiras' Austroloplt oco Homo Habills : H omo sapiens sapiens colheitas Homem de Neandertal (120 000 anos> Constr uções megalltleas Expansão do Homem Moderno
e atendermos à nossa origem comum, somos todos T uai emos os artilhamos características físicas e psicoló
O Homo sapiens sapiens permanece desde o período da última glaciação . A sua superioridade técnica e o esforço coletivo permitiram-lhe superar as condições adversas pelas quais passou. Já se organizava em pequenos ru os eco artilhando tar fas transmitindo ensinamentos.
• A sua subsistência assentava na recoleção das especies que a própria natureza lhe oferecia Dedicava a sua vida à pesca, à caça , e a outras atividades coletivas, dirigidas por chefes, a quem reconhecia autoridade. Procurava nos territórios que ia habitar as mel.,
no ue se re ere aos abri eta ão e à ca I
Pintura rupestre sobre vida comunitaria em Wadi Teshu1nat , Líbia
recurava atrair a rote ão de for assa rada
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A arte rupestre representa sobretudo animais e , raramente , figuras humanas . Estas manifestam movimento e um extraordinário naturalismo .
Os seus vestígios surgem nas paredes de muitas cavernas . Em Portugal , no vale do Côa , existem representações em rochas ao ar livre . Os historiadores consideram que estes lugares eram santuários.
Existem vestíg ias dos ritos funerários . Os corpos eram enterra os em sepulturas preparadas para esse efeito . Apesar de serem nómadas , não abandonavam os seus mortos , adornando as sepulturas com símbolos que representavam e lembravam a sua v da, no eadamente CO QC_b as e de marfim Estes gestos
Wm1ffekli.SMij.JiefJi§IJ1§u(ill€$f sentindo necessidade de eixar junto do seu corpo sinais que os ligariam para sempre e lembrariam a vida que tinham passado juntos.
"O Homo sapiens sapiens procurava atrair a proteção de forças sagradas( ) ". Assinala as frases que evidenciam esse comportamento
a) Praticavam ritos.
b) Faziam pinturas em grutas e ao ar livre.
c) Usavam papel para escrever.
d) Foram criadores de arte rupestre.
e) Faziam esculturas
f) Faziam abrigos para viverem.
g) Enterravam os mortos em sepulturas.
h) Mostravam amor para com o seu semelhante
DorltD05 DER'ltZAO E CON5CIÊNC/lt ...
Cada ato que pratica tem geralmente consequências para si próprio e para os outros. Existe uma relação direta entre o que se faz e os efeitos dos nossos atos na vida dos outros , sejam amigos , colegas ou e bro a mesma fa ' li .
• onforme respeitem ou não os valores e os princípios morais , promovam ou não o bem , para nós e para os outros , podendo ser motivo de felicidade ou de infelicidade.
• • • • • • :
50t105
pensam de uma maneira, outros pensam e outra , alguns querem tudo em função dos próprios interesses Depois , olhamos à volt a tão diferentes! Se prestarmos atenção , percebemos • -
pena pensarmos nisso nosso lugar no mundo .
Nunca tinha pensado nisto! "São mais as coisas que nos aprox imam " se nos lembrássemos mais disto não havia tanta confusão entre as pessoas Devemos ver mais o que nos une do que o que nos separa! Somos todos pessoas A Maria tem uma cor diferente da mi n ha e isso não a impede de ser minha amiga! Gosto dela como ela é .. . nem a cons igo imaginar diferente!
Em todas as épocas , existiram pessoas que se comprometeram com a defesa da igualdade entre os seres humanos. Séneca , um filósofo romano do séc 1d C ., refletiu sobre a igual condição humana e deixou escritos que testemunham , num período em que a escravatura era assum ida por muitos com natu ralidade , a sua convicção de que todos somos iguais , seja na forma como nascemos , seja no modo como partilhamos a terra e como um dia acabamos por morrer.
Escravos? Eu diria que são amigos de
São escravos , dizes Mas sao tambem em chamas escravo nasceu do mesmo humilde condição de que o ser a ira vive e morre como tu Um dia, quem 1 modo que tu , vive debaixo do mesmo c.;ut r subordinados como gostarias que i sabe , ele poderá ser livre e tu ra a o 1 os teus superiores te tratassem a t t.
Carta s a Lucílio
Gladiadores romanos , Mosaico de Zliten [pormenor}. Século li d C ,Líbia
/6Ult/5 En D/6N/DltDE
··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··- ··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··1 São também homens! ! , homens'
j
! Séneca
i ··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··
sto é verdade para todos os seres humanos . e os erenças na cor de pele , nas feições , ou no cabelo , temos línguas e culturas diferentes , mas somos fundamentalmente iguais : todos nós somos pessoas . E , como já vimos , todos somos orig inários dos mesmos antepassados humanos. Dotados de capacidades que só eles têm na Terra, os seres humanos têm por isso um valor muito grande a que se eh · nidad · todos merec res eito
a necessidade de uma intervenção conjunta para fazer parar algumas situações menos justas . Foi, na sequência dos conflitos da 1.ª Guerra Mundial (1914-1918) e da 2.ª Guerra Mundial (1939-1945), dos horrores das guerras e as incontáveis atrocidades que se foram praticando ao longo dos séculos , e particularmente no século XX , que levaram as pessoas a acreditar que a única maneira de protegerem os direitos humanos era estabelecerem um acordo internacional , no qual todos os países se revissem
Soldados amencanos quebram a linha defensiva Alemã no norte de França {1916-1917.
41Wt!\H.t.t.niiftt.YJGl.fN,tli••&Hlr.Jftitjill1ã ••f
Eleanor Roosevelt , mulhe r de Franklin D. Rooseve lt , Presidente dos Estados Unidos em exercício durante a 2. ª Guerra Mundial , fo i uma das grandes responsáveis pela aprovação deste documento.
Já no século XXI , as guerras e outros atos de violência , infelizmente , não acabaram , mas têm sido concretizados muitos esforços para que os dire itos humanos sejam respeitados; por exemplo , as le is da ma ioria dos países regem-se pelos princípios definidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos
Grande mulher! E a professora disse que naquele tempo não reconheciam às mulheres os mesmos direitos que aos homens! Eu também gostava de ficar na história por ter feito uma coisa muito boa para todos
Pois é Maria , esta Declaração fo i escrita há mais de 60 anos e ainda não é respeitada por todos. Nascemos todos iguais mesmo sendo diferentes Iguais em dignidade Esta palavra nova é muito importante! Este tema da Fraternidade está a ser muito interessante.
A Declaração Universal dos Di r e itos Humanos , é um documento que os direitos humanos básicos , adotada pela Organização das Nações Unidas em 1O de dezembro de 1948 E, portanto, especialmente recordada em todo o Mundo no dia 1Ode dezembro , aniversário da sua ass in atura.
Já vimos que somos iguais porque temos os mesmos antepassados , porque temos a mesma dignidade e valor e porque todos, sem exce ção , precisamos dos outros para viver felizes . Mas ainda há mais razões para sermos fraternos com os outros De facto , moramos todos na mesma
os alimentos . Nela crescem os animais , no mar e nos rios , o peixe.
f1
O UN!V'Ef<50E11TE!<f<!l5AO 11 N05511 C/1511
M nossa ação sobre a natureza e o ambiente etermina o futuro do ecossistema. Habitar a Terra imp lica que cada pessoa seja corresponsável pelo seu futuro.
Todas as pessoas têm talentos , potencialidades e aptidões que , colocados ao servi ç o dos outros , na promoção do seu desenvolvimento e da preservação harmoniosa do Planeta , promovem o desenvolvimento económico , social , cultural e esp i ritual da humanidade
seja a primeira a beneficiar Providência lhe concedeu como fruto do seu trabalho , é tambem 1 nenhum povo tem 0 direito de reservar as suas riquezas para seu us?
solidário da humanidade.
I Papa Paulo VI. Populorum Progressio, 48
Se a humanidade fosse solidária não havia poluição nem extinção de algumas espécies. Temos o dever de sermos solidários uns com os outros partilhando as riquezas que a natureza nos deu e continuará a dar se não a destruirmos.
Faz um desenho, ou recorta uma imagem de um jornal ou revista , onde seja visível um sinal de fraternidade.
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7
Mt 1,11
"
mais
vosso Pai que
Jesus Cristo fala-nos do amor de Deus por nós em todos os gestos e palavras da sua vida. Ele foi morto porque seguiu até ao fim o ideal da fraternidade universal amando todos os homens mesmo os pecadores e inimigos Entregou a sua vida por todos nós e ressuscitou O amor é mais forte do que o mal A Vida venceu a morte!
Também nós somos convidados a levar Jesus vivo aos nossos irmãos em cada palavra ou gesto da nossa vida ...
, se Eu , o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés , também vós deve is lavar os pés uns aos outros.
Poucas horas antes de sua morte , Jesus reuniu-se com os apóstolos para celebrar a Páscoa. Os apóstolos estavam à mesa para participar da ceia quando Jesus se levantou e começou a lavar-lhes os pés. Com este gesto que era uma ação própria dos escravos não 'udeus, Jesus coloca-se ao nosso serviço e ensina-nos assim a
Lava
Para os cristãos, a fraternidade tem ainda outro fundamento importante: .- .i
Ora bem , se vós , sendo maus , sabeis dar coisas boas aos vossos filhos , quanto
o
está no Céu dará coisas boas àqueles que lhas pedirem 4Atm•i1(#j#jiãf1!1U§lêf:i•i•l'êll#Mil4.fii•J•*•®'c•leefüt.li•[#ieeI•1n(§)ie1G®t-I
Pés [pormenor] , mosaico bizantino na Catedral de Monreale , ltâlia Jo 13,14 1•ora
Mt $,43-48
c:i«Ou vi stes o que foi dito : Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo ...Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. 46Fazendo assim , tornar-vos-eis filhos do vosso Pai que está no Céu , pois Ele faz com que o Sol se levante sobre os bons e os maus e faz cair a c huva sobre os justos e os pecadores. 48 Porque, se amais os que vos amam , que recompensa haveis de ter? Não fazem já isso os cobradores de impostos? •1 E, se saudais somente os vossos irmãos , que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos? " Portanto , sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste .»
amor universal é condição para o discípulo se tornar filho do Pai do Céu amando os bons e os maus , justos e pecadores.
A recompensa é a que recebemos da bondade gratuita det•li@lêl!t:I ao exclui nin uém do seu amor r··-··-··-··-··-··-··-··-
· Fiihos do mesmo Deus D Em cada pessoa i Devem ver em todas as pessoas irmãos, filhos do mesmo h podem ver o rosto de um irmão ou de uma irmã que Deus
1 uma pessoa que , ainda que desconhecida, é preciso . . d f la ! escuta paciente, sabendo que todos fazemos parte uma urnca 9ra.n
1 humana É essencial que cada um se comproDmeta a a fonte
1 uma atitude de responsabilidade eus , reco
1 origi nal da sua existência e da dos demais. t Papa Bento XVI. ln Agênc ia Ecclesía
Das seguintes afirmações, indica quais as verdadeiras e quais as De acordo com a visão cristã da vida ,
a) Deus é o Pai de todos os seres humanos.
b) Jesus disse aos seus amigos que Deus é Pai.
c) só somos irmãos dos cris t ãos .
d) como somos todos irmãos, fazemos parte da grande família humana e) a presença de Deus só é real no espaço das igrejas.
f) Deus está em cada irmão.
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At 2. 42-47
2 Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna , à fração do pão e às orações 43Perante os inumeráveis prodígios e milagres realizados pelos Apóstolos, o temor dominava todos os espíritos '°'Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos , de acordo com as necessidades de cada um . 46Como se tivessem uma só alma , frequentavam diariamente o templo , partiam o pão em suas casas e tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração . 47Louvavam a Deus e tinham a simpatia de todo o povo . E o Senhor aumentava, todos os dias, o número dos que tinham entrado no caminho âa salvação
Eram mais próximos porque eram menos' Agora somos mais e muitas vezes parecemos pouco unidos e alegres' Temos que voltar a ser mais unidos e alegres'
i1Jilill a1
como nos primórdios da Igreja, em que todos partilhavam das mesmas angústias e dos mesmos sucessos , e se sentiam verdadeiros irmãos , também nós somos convidados a agir da mesma maneira , mostrando a nossa verdadeira relação de Filhos de Deus.
Os primeiros cristãos eram muito mais próximos uns dos outros concordas comigo Maria?
!l VID!l E/1 C0!1UN/D!lDE 005 PR/!1E/R05 CR/5TÃ05
Depois de teres lido o
Pai Nosso,Pai dos seis mil milhões de pessoas Que povoam a terra inteira, aue estais nos céus, Na nossa família ,No nosso país e em todo o mundo , santificado sela o vosso nome, Sobretudo na pessoa dos mais pobres E dos mais abandonados ;
Venha a n6s o vosso reino E aos irmãos dos cinco continentes, Sobretudo os que não te conhecem; Seia feita a vossa vontade Assim na terra como no céu, Para que todos vivam na justiça,
Na paz e no amor,E sigam pelo caminho da verdade ; O pão nosso de cada dia nos dai hoie,Às vitimas da1ome e do ódio , da violência e da guerra ,
Oa miséria e da perseguição , oa exclusão e da injustiça,Do ana\label\smo e do abandono , da droga e do álcool , Oo desespero e da falta de sentido para a vida; Perdoai-nos as nossas ofensas Assim como n6s perdoamos
A quem nos tem ofendido, Mesmo a quem nos fez mal, Nos odeia e nos persegue; E não nos deil<eis cair em tentação oe cruzar os braços diante dos problemas , Por egoísmo, por medo ou por cansaço ; Mas \ivra\-nos do ma\ ,Sobretudo de esquecer ou ignorarO apelo de amar e servir todas as pessoas. /..men
j Ad•ptado do Pol N- MO•lonári-0
sob re exto Pai-Noa qual queres trab sso da Humanidad que re late um ac al har Procura na im e , escolhe a estrofe ontecime t prensa e · e redige um b no relacionado senta ou digitalreve comentár' com o tema q uma notícia'º a notícia ue escolheste
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E 11!1ElrÇl15 À FR!tTERN!DltDE
O 11/tL !10R'ltL
Quando utilizamos a palavra mal estamos muitas vezes a referir-nos a realidades bem diferentes umas das outras. É mal , por exemplo , a ofensa que uma pessoa faz a outra , mas também é mal uma situação de doença ou de morte. Enquanto a prime ira foi provocada pela vontade livre de alguém , as outras duas , em princípio , decorrem da condição humana e não têm necessariamente a ver com ações livres . Também há situações que provocam angústia às pessoas e que derivam das condições da natureza: uma inundação, uma avalanche , um terramoto ou uma tempestade marítima . Mas aquilo que é comum a todas todo o sofrimento é umestas situações é o sofrimento causado Assim #ciéll@;1.u.111.g.1.11t•Mí•lmiJ•'i'fâtiª'W':J•t•j;i#J•'''••MíI·•
O sofrimento faz , pois , parte da condição humana Nascemos, crescemos e morremos , e este processo traz inevitavelmente experiências de dor
manifestações do mal no mundo poderiam ser evitadas , se o comportamento das pessoas fosse mais correto.
O Bom Samantano , escultura em bronze Stan Watts
115FR116/L/DlrDE5
Todos nós ex perimentamos , em algum momento , dificuldades na vivência fraterna ou ameaças à própria fraternidade e que ao acontece rem co locam em risco a dignidade e a felicidade da pessoa
Este mal ou a fragilidade pode ser encontrado nas mentiras que são apresentadas aos outros como verdades , a possibilidade de pensar mal dos outros , mesmo sem os conhecer bem , o desejar mal aos outros como se eles não fossem nossos semelhantes , os conflitos não resolvidos ou até a utilização da violência como arma de se mostrar superior aos outros , a maledicênc ia , ou d izer ma l dos outros pelo simples prazer de o dizer, o egoísmo que nos coloca muitas vezes num plano de superioridade , a inveja pelo que os outros têm ou conseguiram , a ofensa constante e a rejeição dos outros e da sua condição de pessoas , merece o nosso reparo e a não-aceitaç ão. Este mal de que somos responsáveis , impede-nos de ver nas outras pessoas um irmão ou simplesmente leva-nos a virarmos as costas aos outros .
O Ricardo disse-me que o Diogo t irou fruta a mais na cantina . ..
No dia seguinte , disse-me que o Diogo andou a mexer nas mochilas de muitos colegas para ver se havia dinheiro Disse me ainda que o Diogo foi comprar um saco de chocolates com amendoim , com o dinheiro que roubou! Fiquei muito desiludido ... com o Ricardo!
Com o Ricardo ?!! !
Das f ra ses que se seguem, esco lh e as que são verdadei ras.
a) O mal é o contrário de fazer o bem.
b) O mal é fazer dos outros um instrumento dos meus interesses.
c) O mal é provocar sofrimento nos outros e em mim próprio.
d) O mal é fazer com que os o ut ros encont rem a felic idade.
e) O mal é t ud o o q ue é con tra a dig ni dade das pessoas.
Sim , o que o Ricardo andou a d izer, era tudo mentira !
As guerras são conflitos que surgem habitualmente por causa do desejo de poder e pela falta de diálogo entre os governantes das na ções ; provocam grande sofrimento , não só aos que nela partic ipam d iretamente , como também às vítimas civis São uma das princi ais causas da ex ist ên ci a de refugiado
1 Querida Anne, em sem ensar Bombas mandam atirar,
1 O que escreves é verdade. Os adultos ag paia e mar Conduzem muito
i para de um país se apoderar Poluem ºsar, os ou fazem cenas depressa, bebem até perder a U epdia de outra maneira havemos de teatrais Mas eu tenho um sonho be 0 · m 1
1 fazê-lo! 1
Atua amiga Kitty
Theo Olthuis
em histórias e poemas
dos
Quando um país
quer materiais quer morais
ameaça levar
mur
tempos
vezes mais cansado
duas vezes
tornava-se · destruído.
duas vezes m a1s ·a o outro país,
Quando um mortos e fen o
pa1svenc 1 ' d s
d vezes mais
tinha uas tômagos vazios
zes mais es ' do
e duas ve , vencia o outro pais , ezes mais cansa
Quando um pais maior e ficava duas v
se duas vezes
tornava-
Hetgelwtvan
tóriasepoemas
Memorial do Holocausto , Berlim
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:
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gravíssimos pre 'uízo ·_ _ _· _· ·- -··: guerras causaram ao no 1 s ,
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A Agência da ONU para Retugiados relatou no último dia 20 de junho de 2014, no Dia Mundial do Retugiado, que o número de retugiados, requerentes de asilo e deslocados internos no mundo, pela primeira vez na era pós li Guerra Mundial.
ultrapassou 50 milhões de pessoas.
'Estamos a presenciar aqui os imensos custos do não término das guerras, da talha para se resolver ou prevenir conllitos', disse o Alto Comissário da ONU para Retugiados, António Guterres. 'A paz nos dias de hoje está perigosamente em déticlt. Os trabalhadores humanilários podem ajudar de modo paliativo, mas as soluções po\iticas são vitais. Sem isso, os alarmantes nlveis de contlito e de sotnmento em massa refletidos nesses números. continuarão".
"A comunidade internacional tem que superar as suas diterenças e encontrar soluçóeS para os conflitos de hoje no Sudão do Sul, na Slria, na República Centro-Alricana e em diversos outros lugares. Doadores não tradicionais i necessitam dar passos ao lado dos doadores tradicionais. Como muitas i pessoas se encontram deslocadas hoje em dia, os números representam i populações de países médios e grandes como a Colômbia ou a Espanha, Átrica i do Sul ou Coreia do Sul", disse Guterres.
iraquianos durante a Garra do Golfo (1990)
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Refugiados no Darfur, Sudão REFUGIADOS E DESLOCADOS INTERNOS FORAM MAIS DE 50 MILHÕES EM 2013 , DIZ ONU
O PERDÃO
Mais do que apontar o dedo ou criticar aqueles que agem contra os outros é importante ap render que a melhor solução para combater as diferentes formas de atentados à di nidade das pessoas e a sua não felicidade , viver em paz e harmonia com to 9s.
Sir 28,1-7
281Aquele que se vinga, sofrerá a vingança do Senhor, que lhe pedirá contas rigorosas dos seus pecados. 2 Perdoa ao teu próximo o mal que te fez , e os teus pecados, se o pedires na tua oração , serão perdoados 3Um homem guarda rancor contra outro homem , e pede a Deus que o cure? •Não tem compaixão do seu semelhante , e pede o perdão dos seus pecados? 5 Ele , que é um simples mortal , guarda rancor ; quem lhe alcançará o perdão dos seus pecados? 8 Lembra-te do teu fim, e deixa-te de inimizades ; pensa na corrupção e na morte, e guarda os mandamentos. 1 Lembra te dos mandamentos e não te ires contra o próximo ; lembra-te da aliança com o Alt íssimo e não faças caso do erro do teu próximo
O texto menciona o perigo que existe em cultivar o espírito de vingança ou de ódio . Revela assim uma atitude de enorme sabedoria , pois a vingan a provoca novos males e injusti as Alerta-nos para o facto de qu Esta consciência deve levar as pessoas a serem benévolas e a estarem dispostas a perdoar os outros , não guardando qualquer rancor.
Refere quais as afirmações que são verdadeiras tendo em conta o texto de Ben Sira
a) A vingança resolve todos os problemas
b) Se perdoarmos , Deus também nos perdoará.
c) O rancor é apreciado por Deus
d) Quem não perdoa, também não merece ser perdoado
e) Não se deve guardar mágoa de quem nos ofendeu
f) Não perdoar os erros dos outros é obedecer a Deus
A !1EN5A6E/1 CR'/5TA 50/:JRE
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Mt1 s.21-22
21 Então , Pedro aproximou se e perguntou- lhe: «Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes lhe deverei perdoar? Até sete vezes? » • Jesus respondeu : «Não te digo até sete vezes , mas até setenta vezes sete».
O número sete não aparece neste texto por acaso Sete é um número simbólico , que corresponde aos sete d ias da semana , às sete cores do arco-íris e que simboliza a perfeição , a plenitude
Jesus respondeu a Pedro de um modo inesperado e surpreendente : "Não te digo até sete vezes , mas até s etenta vezes sete " . Esta expressão não significa 490 vezes , como pode parecer, se a tomarmos à letra O que Jesus quis dizer é que devemos perdoar sempre , infin itamente Para Jesus não há limites para a bondade
Para Jesus, perdoar 70 x 7 s ignifica perdoar sempre!
Esta passagem faz-nos lemb rar um excerto do livro de Génesis em que um homem chamado Lamec considerava que cada ofensa que lhe faziam devia ser vi ngada "setenta vezes sete ". Jesus utili zou a mesma expressão usada no livro do Génesis , mas em relação ao perdão e não à vingança. Fazendo esta contraposição
.. A mensagem de Jesus é um apelo a que reconheçamos os nossos erros e peçamos perdão a quem ofendemos , mas chama principalmente a atenção para a necessidade de estarmos disponíveis para perdoar aos outros. E, quando perdoamos e somos perdoados , voltamos a construir a unidade existia anteriormente.
O H O MEM QUE NÃO SABIA PERDOAR
(No palácio do rei)
Rei : Vou arrumar as contas com os meus administradores. Que entre o tesoureiro! (Para o tesoureiro :) Diz-me quem são administradores dos meus bens que tem dívidas para comigo.
Tesoureiro : . Majestade , tenho aqui alguns: o Malaquias é 0 que te deve mais . A soma e tao grande que muito dificilmente vai conseguir pagar tudo o que te deve
Rei : Chamem-no e tragam-no à minha presença . (Entra o Malaquias)
• • • • • • !mlamltm?1!11minmnmm1nmm!m .·· ··-··-··-··-·· ··-··-··-··-·· ·· ··-·· ·· ·· ··-·· ·· ··-·· ··-··-·· ··1 1
Rei: Malaqui as , sei que tens uma dívida para comigo muitíssimo elevada Como pensas pagar ma?
Malaquias: Senhor, agora não tenho como , mas se esperares mais uns dois meses , hei de conseguir pagar tudo.
Rei: Malaquias, já esperei tempo suficiente. Há vários anos que me vais pedindo dinheiro e nunca amortizaste nada. Como vais conseguir, em dois meses, pagar-me uma tão grande soma? (Para o ministro :) Vendam-no como escravo , bem como a sua mulher, os seus filhos e tudo quanto tem .
Malaquias: (Ajoelha se e come ç a a soluçar:) Senhor, imploro te por amor de Deus misericordioso , tem piedade dos meus filhos e da minha mulher ; tem piedade de mim também Tem paciência que eu pagarei tudo o que te devo .
Rei: Malaquias, tu nunca hás de ter dinheiro para me pagar esta dívida, mas o meu coração deixou-se levar pela compaixão, por isso, vai em paz. Nada me deves a partir de agora És um homem livre.
Malaquias: Obrigado , Senhor, não sei como te agradecer (Sai) (Na rua. José aproxima-se de Malaquias)
José: Olá Malaquias , como estás? A tua cara transparece felicidade O que te aconteceu?
Malaquias: Nada tens a ver com isso! Paga-me imediatamente o que me deves. Preciso do dinheiro que te emprestei para refazer a minha vida.
José: Malaquias, meu amigo , neste momento não tenho com que te pagar. Mas se puderes esperar uns dias , já terei dinheiro disponível para te dar o que te pertence , afinal a soma é tão pequena.
Malaquias: (Atira se ao pescoço de José) Meu grande patife , deves-me este dinheiro há um longo mês e não me queres pagar já? Achas que foi pouco tempo? A minha paciência esgotou-se (Para um soldado que chega:) Leva este homem e coloca-o na cadeia até que ele me pague o que me deve (O soldado sai com o prisioneiro)
(No palácio do rei)
Rei: Então o que vos traz aqui?
\ \ \
· 05 do re\: saiu do conse\he'r a\aquias, assim que ue \he devia senhor, o M trou um homem q ara a prisao , · encon • ndou-o Ppa\ac10 , . dinheiro. 1v1a . a-0 por ele . ' 1ss1rno ""'Pª'')(Pouqu , irnO de cO• •· teve o rn1n enao \ . -r garn-noRe\: a\vado ,ra \ A.h homem rnte à minha a ele:) \ irnediatarnen uias e o rei tua enorme , em MalaQ _ erdoe1-te ª(Tral coraçao. P ai')(ao do \ \-\ornem tertido cornPuco? Não te \ dívida, naoé que te tao pobreJos i nodam1nharn1 risão. Nao \ mostraste d gdo·) Leva-oparaaP artudo \ (Para o .anto não rne pag deu o que é \ sairá de la enqu pois nunca apren ., torne deve,quan _ \ operdao.
\
Construir
Papa
nde, perdoa-lhe,
que não haja dois homens
ou em grupo , imaginando a conversa entre Ali Agca
visitou na cadeia.
-··-··-··-··-··-··-··- ··-··-··-· ·\ \
João Paulo li com Ali Agca, que o tentou assassinar ' \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ r··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-· ·l «Se um homem mau te ofe _,,_,,_,,_,,_,,_,,_ ,, _,,_,,_,,_,,_,, j maus .»
para
7 Santo Agostinho1 ·-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··...
um texto, individualmente
e o Papa São João Paulo li , quando este o
O FRATERNO
r-
Seremos tanto mais livres , quanto mais nos conseguirmos libertar de tudo o que nos faz menos humanos : o ódio , a ganância , a ira, a vontade de poder, o egoísmo
A p rimeira coisa que me apetece fazer quando o Rui me chama algum nome, é mandá-lo "às urtigas " e pedir-lhe que se esfregue nelas
Que viol ência , Miguel! Achas que ele voltaria a chamar-te algum nome?
Talvez o melhor é não lhe ligar nenhuma até ele se cansar de me chatear! Controlar os nossos impulsos é um grande passo para a construção da paz!
PROCURltR /t PltZ RECONHECENDO QUE ERRltf105
Depois dos conflitos , que trazem incessantes sofrimentos , impõe-se a procura de acordos que garantam aos homens e às nações a segurança e o bem-estar. Por vezes , as pessoas restabelecem naturalmente a paz entre si ; em outras circunstâncias , quando os conflitos são muito acesos , só conseguem restabelecê-la através de acordos , alcançados com a de outras pessoas . Mas o mais importante é estar preparado parci{II?Uâi·· que se cometem , fazendo para tal uma " revisão da sua vida " , condição importante para dar o primeiro passo na construção de um mundo fraterno.
CON5TRUIR UH !1UND
L/C>ER/ltR-NO? DO QUE NO? FltZ f1EN05 t1Uf11tN05 am1w·"·"IB•t!J"il1illi•l!IM!OO•ltil•i•®HJ&I..Mil11MllliM
Fala-se , por isso , da paz de Cristo , um gesto simbólico que é utilizado na liturgia para exprimir a nossa vontade de estar bem com os outros , como Cristo nos ensinou . Desejar aos outros a paz de Cristo é uma saudaç ão cristã utilizada desde o princípio do Cristianismo. Significa querer para todos a reconciliação com Deus e com os seres humanos .
._,. Para estarmos em paz , necessitamos , porém, de estar bem com os outros , de nos reconciliarmos. Mas a concórd ia só se alcança quando cada um é capaz de reconhecer os seus próprios erros , ou seja , é capaz de reconhecer que também, por vezes , age mal em relação aos outros
Eu tenho mais dificuldade em ver os meus erros do que os dos outros , mas o Miguel vai-me chamando à aten ção por causa disso
Só assim ficará disponível para pedir perdão àqueles a quem ofendeu ou tratou mal , numa atitude de humildade e de corre çã o dos próprios erros . E quem reconhece que errou, também está disposto a aceitar os erros dos outros e a perdoá-los sempre que for v ítima de atitudes incorretas.
não se está disponível para perdoar, também não será possível esperar que os outros estejam disponíveis para conceder o perdão e estabelecer rela ç ões de concórdia connosco .
No entanto , muitas vezes , não podemos ficar só pelo perdão verbal. Se o comportamento de alguém prejudica outra pessoa , pedir perdão implica também estar disposto a reparar o mal que se provocou ou infligiu. Por exemplo , s e lancei um boato acerca de alguém , difamando essa pessoa , pedir perdão não chega para restabelecer a concórdia , é preciso ser capaz de desmentir o que disse , às pessoas a quem foi divulgado o boato , para que o bom nome da pessoa d ifamada possa ser restabelecido
Pois! Eu falei com o Ricardo para que ele percebesse que tinha de desmentir tudo aqutlo, para bem dos dois!
Promover a fraternidade é tão importante que sem essa atitude fundamental não estaremos bem connosco próp rios nem com os outros com quem nos relacionamos diariamente . Não deve a coragem de aceitar ser erdoados.
f ina l, se todos temos atitudes menos corretas , uma vez ou outra , temos de estar dispostos a ace itar-nos e a aceitar os outros com as suas imperfe iç ões.
Descobre a f rase que manifesta a importância do direito de livre expressão, ord enando as palavras.
concordo / não / o / que / mas / para / com / dizes / tu / luto / que / possas / o / dizer
11R'ESR'11 DE OURO
Wà·ii·S*ILl·M·t:J.IMll..t.t4-Mt.Illlll+Iijtilfq ue está inscrito no co ração de cada ser humano e , por isso , é acessível a todos. A justiç a , a solidariedade , a compaixão , a verdade e a benevolência são alguns dos valores essenciais que orientam o comportamento humano na procura do bem. Existem solu ç ões para não deixar que a dignidade e a felicidade de cada um seja ating ida Devemos ser nós os primeiros a tomar essa iniciativa, independentemente da nossa situa ção , raç a , cor de pele , opção partidária , religião , etc
Vamos ver agora qual a melhor op ção que a mensagem Cristã nos deixa a esse respeito :
Mt 1. 12
12«Portanto , o que quiserdes que vos façam os homens , fazei-o também a eles , porque isto é a Lei e os Profetas. »
Maria, lembraste-te do que o Ricardo andou a dizer sobre o Diogo? Que ele roubava?
Esta mensagem de Jesus sintetiza todos os preceitos da caridade e do amor que devemos ter para com os outros. Muitas vezes queremos receber dos outros um tratamento que não lhes damos Não gostamos , por exemplo, que falem de nós na nossa ausência, que nos julguem ou que comentem as nossas ações . Por isso , é um desafio importante para nós reconhecermos os nossos erros, pedirmos perdão a quem ofendemos , e estarmos disponíveis para perdoar aos outros A atenção que dou aos outros é a mesma que quero para mim mesmo
Vamos experimentar aplicar a regra de ouro : Eu gostava que me desses uma goma hoje ...
tu partilhaste ontem uma goma das tuas comigo!
Eu quero que tu jogues comigo xadrez
Tu ontem passaste muito tempo comigo a jogar o meu jogo preferido
A Igreja Católica lembra-nos , nos seus documentos , que a igual condição de filhos de Deus nos responsabiliza por todos, sensibilizando-nos para acolher cada irmão desta grande família humana. A minha atitude perante Deus compromete-me , assim , diante do meu próximo.
Ontem a Mónica disse muito alto na aula que o Gil era deficiente, "tecla 3 " !
O ar de gozo com que ela disse aquilo deixou- me irritado!
O Gil , que é autista, não é deficiente , aliás deficientes são aqueles que só sabem fazer troça dos out ros
Sim , esses têm uma grave deficiência de educação e sensibilidade!
CU/D,A,DO DO OUTRO
Ao longo da história da humanidade , houve pessoas que se distinguiram por terem ajudado a construir um mundo mais fraterno Uma dessas pessoas foi Martin Luther Ki ng J r ., um americano , pastor protestante (cristão), que lutou contra a discriminação e o preconceito no seu país.
Martin Lut her King num dos seus famosos discursos pela fraternidade
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O ódio perturba a vida ; o amor torna-a
O ódio obscurece a o amor torna-a luminosa.
j Luthe rKing , inSabed o ria dos Prem1os Nobe/daPaz
Quando a discriminação tem como causa a cor da pele ou o grupo étnico a que se pertence , denomina se racismo. Luther King era negro e, em alguns Estados dos Estados Unidos da América , o racismo era aceite como uma coisa natural, até as próprias leis defend iam comportamentos racistas . As pessoas negras não podiam frequentar as mesmas escolas, os mesmos restaurantes , ou até as mesmas igrejas que as pessoas brancas. Nos transportes públicos , as pessoas negras tinham de ceder o lugar às pessoas brancas e, em muitos casos, havia também discriminação nas lojas , nas praias e nos parques.
A luta de Luther King não foi com armas Foi, pelo contrário , uma luta pacífica , respeitando sempre os outros , mas procurando mostrar-lhes que estavam errados. Promoveu manifestações e marchas, bem como a resistência pacífica (por exemplo , os negros entravam em lugares que eram destinados só a brancos). Falou com os governantes e com o povo Durante anos lutou por esta causa , até ter sido assassinado a tiro , na varanda do hotel onde se encontrava hospedado. Após a sua morte , muitos dos seus amigos e admiradores continuaram a sua luta e conseguiram que as leis injustas fossem alteradas.
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negros , eºcantar Graças a oeus iuntar as \i"res , iina\mente " fina\men 1" iina\mente \\\Ires.\ z edeagost o -··- -· -·· w asni ngton · tner 1<.1ng Jr., ••-· ·\ det-Aart1nlu ·-· do discurso •• ·- · \ Excerto .. -··-··-··-··-··- ··
Pessoas como Luth er Kin g e M ahat ma Gandh i sã o excecio nai s ! Ap esar de saberem o s riscos qu e co rr iam , p o rq ue enfrentaram o s m a lfeitores c om co rage m , co nt inuara m a defend er as s uas ideias !
Martin Luther King morreu de forma violenta , ele que sempre tinha apelado a todos os seus irmãos para que não usassem a violência !
·· - ··-··: .. - ··-··- ·· - ··-··-··- ··-··-·· \ - ··--··--··-··- ··: .. -··-·· \ ··-··-··-·· A sua escolha de uma aç ão não-violenta foi inspirada na mensagem de Jesus e em outro homem mu ito especial , que também contr ibu iu para a fraternidade entre todos os povos , Mahatma Gandh i.
Mahatma Gandhi, nasceu na Índia A sua filosofia da não-violência levou o povo indiano a enfrentar pacificamente , mas com determina9ão , a força política e militar da Grã-Bretanha , a cujo império a lnd ia pertencia , e levou muitas pessoas depois dele a utilizar a luta não-violenta para defender os dire itos humanos.
Gandhi ensinava que , embora devessem estar prontos a morrer pela independência, não podiam matar por isso . A sua luta não-violenta obteve resultados . Depois de muitos esforços , a Índia tornou-se independente.
Mahatma Gandhi, líder pac1f1sta que lutou pela Independência da Índia
UNãousemosbombasnem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compai xão A paz começa com um sorriso ".
Madre Teresa de Calcutá (1910 1997) ou Beata Teresa de Calcutá (2003) foi uma missionária católica albanesa. Dedicou toda a sua vida aos pobres. Fundou a congregação "Missionárias da Caridade ", tornando se conhecida ai nda em vida pelo cognome de "Santa das sarjetas ".
Sabes Miguel , com a ajuda da professora , agora já podemos falar um pouco melhor deste exemplo de vida
Olha , Maria, vou-te ajudar e sintetizar algumas informações acerca da sua vida Obrigado, Miguel , pela tua ajuda.
síntese:
Madre Teresa nasceu com o nome de Agnes Gonxha Bojaxh1u, a 27 de Agosto de 191 o na Macedónia, Albânia. (Não foi em Calcutá, como muitas pessoas pensam)
Era filha de um nco comerciante albanês Foi para a Irlanda com apenas 18 anos, onde entrou para a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto , em Dublin. Foi ali que adotou o nome de Irmã Teresa.
Um ano depois deixou a Irlanda e foi para a Índia para completar os seus estudos . Começou também por dar aulas de Geografia, num colégio de freiras para meninas ricas inglesas.
Em 1944 decide estudar enfermagem e pede autorização aos seus superiores para passar a dar assistência a pobres e doentes. Com os estudos feitos e a autorização dada, muda-se para os bairros pobres de Calcutá e adota a cidadania indiana
Na mesma altura, pede que a deixem usar um abrigo de peregrinos. Uma vez aí, Madre Teresa funda a Ordem das Missionárias da Caridade (1948).
Em 1950, com a ajuda de 11 colaboradoras, Madre Teresa iniciava o trabalho das Missionárias da Caridade.
Em pouco tempo começou a ter muitos simpatizantes que vinham ajudar, permitindo-lhe organizar dispensários (local onde se guardam e depois se dão coisas recebidas e/ou recolhidas) e escolas ao ar livre.
! A sua ação começa por recolher das ruas, pobres e doentes, dando-lhes algum conforto e a atenção das irmãs
Apesar do pouco dinheiro estava mais interessada em ajudar e por isso fundou muitos centros para cegos, idosos, leprosos e pessoas perto da morte.
Em 1963 , o Governo Indiano, concedeu-lhe a medalha Senhor do Lótus" como forma de reconhecer todo o seu esforço e trabalho em favor dos pobres, Recebeu o Premio Nobel da Paz em 1979.
Madre Teresa foi Beatificada pela igreja católica no dia 19 de outubro de 2003.
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Em 1523, o seu espírito aventureiro levou-o a alistar-se no exército de Carlos V, participando , em guerras contra os Franceses e os turcos que ameaçavam invadir a Europa.
Quando regressou da guerra, quis voltar às suas origens. Em Portugal , apenas encontrou um tio e , sem nada que o prendesse à terra natal, voltou para Espanha.
Como empregado de um fidalgo português desterrado, aí mostrou a sua primeira grande ação de generosidade: foi trabalhar para a construção das muralhas de proteção da cidade para garantir o sustento desta família , que entrou em dificuldades.
Reza a lenda que em Gibraltar lhe apareceu um menino com uma romã (granada em castelhano) na mão e lhe disse "João, Granada será a tua cruz". João partiu para a cidade desse nome e aí viria a dar-se a grande transformação da sua vida
Como tomou uma atitude radical contra a hipocrisia que se vivia na sociedade granadina de então , foi dado como louco e internado no Hospital Real, onde sofreu na pele os tratamentos dados na época a este tipo de pacientes .
Sonhou fundar um Hospital , onde pudesse tratar devidamente aqueles que sofrem. Percorreu as ruas de Granada ajudando e transportando os que não conseguiam valer-se sozinhos e levando-os para o seu hospital, onde , separando-os por doenças , lhes tratou das fer idas do "corpo e da alma" .
"Irmãos, fazei o bem a vós mesmos , dando aos pobres! ".
Um episódio marcante na sua vida foi o incêndio que se deu no Hospital Real de Granada em 1549. João Cidade, com bravura , salvou muitos doentes e combateu as chamas Toda a cidade de Granada lhe prestou reconhecimento, chamando-o já João de Deus , o Santo de Granada.
Até a sua morte foi causada pelo bem que fazia : para salvar um miúdo de se afogar no rio Genil , João atirou-se à água, contudo não conseguiu salvar a criança e apanhou uma broncopneumonia que o levaria à morte
Morreu com fama de santidade, a 8 de março de 1550 .
S . João de Deus é proclamado , em 27 de maio de 1886, em conjunto com S. Camilo de Lélis, patrono dos doentes e seus hospitais e, em 28 de agosto de 1930, igualmente com S . Camilo de Lélis , patrono dos enfermeiros e suas associações
S . João de Deus, que a Igreja evoca a 8 de março, foi beatificado em 1630 e canonizado em 1690.
João de Deus foi um homem que, vivendo no seu tempo , soube ser inovador e projetar-se para o futuro Um homem que encontrou Deus no amor aos seus irmãos .
Todos os esforços e sacrifícios de Luther King , Gandhi , Beata Madre Teresa de Calcutá , S. J oão de Deus e de muitos outros que seguiram o seu exemplo
pessoas . Escreve uma carta a um destes modelos ou a outro que admires contando-lhe alguma situação difícil , que aconteceu e que foi resolvida porque se recorreu ao respeito pelos direitos dos outros , à compreensão ou à solidariedade entre as pessoas
os pri me iros t empos do cristian ismo , espec ialmente sacerdotes e rel i iosos , eram enviados a te rras dist antes para aí anunciar o Evangelho
"Ainda hoje há tanta gente que não conhece Jesus Cristo Por isso , continua_ a revestir se de grande urgência a missão ad gentes [aos povos], na qual sao chamados a participar todos os membros da Igreja, pois esta é , por sua natureza , missionária: a Igreja nasceu «em saída»"
Missionárias
Papa Francisco , da mensagem para o Dia Mundial das Missões 2014
5EK 11155/0NÁKIO
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da Caridade em África
PARA TI , HOMEM COM OUTROS HORIZONTES !...
Ajuda nos a apreciar as n o ssas riquezas : Não penses que somos pobres só porque não temos o que tens tu!
Sê paciente com o nosso povo : Não nos julgues atrasados só porque não segu i mos a tua direç ão!
Sê paciente com o nosso modo de progredir : Não penses que somos pregu içosos porque não t emos o teu ritmo!
Sê paciente com os nossos símbolos : Não penses que somos ignorantes porque não sabemos ler as tuas palavras !
Fica connosco
E canta a beleza da vida que partilhas conno s c o !
Fica connosco
E aceita que possamos dar te alguma coisa!
Acompanha nos ao longo do caminho : Nem atrás nem à frente!
Procura connosco viver e chegar a Deus.
Ap olo do om b;opo akioono aos ml"kmâri<>'. ln O Amigo dos L•P""'"'
Se qwsermos construir um mundo melh podemos começar com e or, casa por exemplo aiuÍa gestos na nossa em tudo o que eles pais
Se quisermos podemos ficar atentos aos nossos vizinhos mais solitários e fazer-lhes alguma companhia
Jovem volu ntária na alfabetização d os sem-abrigo
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Um dia , um mandarim já velho e cansado partiu para o Atém. O seu objetivo era Í" chegar ao céu , mas antes teve de passar pelo in1erno , lugar de passagem obrigatória nesta l caminhada Ficou espantado! Viu ai muitas pessoas sentadas diante de tigelas de arroz \ mas todas morriam de 1ome, porque Unham conjuntos de paus com cerca de dois metros 1 de comprimento, o que tornava impossível iazer chegar à própria boca o arroz das tigelas .
1 Depois de ter constatado esta desgraça , 1oi-lhe permitido, então , dirigir-se para o céu i Também este era habitado por muitas pessoas sentadas diante de tigelas de arroz , tendo , cada uma , um conjunto de paus de c erca de dois metros D cenário era o mesmo , coisa
Reparando melhor, verificou que nem tudo era exatamente igual. Ao contrário dos queque intrigou o mandarim . habitavam o in1erno , t odos estavam 1elizes e de boa saúde É que , apesar de terem as mesmas condições dos outros, cada qual servia-se dos seus paus para dar de comer
àquele que estava sentado à sua frente .
Ad aptação de um conto chinês
. ....... Pod emos fazer muitapartici par em recolh cod1sa nesse sent ido: e ent e ª e bens de ·vis 't r dgar a quem precisa primeira necessidade i ar oentes no hir ao lar de idosos osp1ta l e fazer- lhes companh·e muitas outra . ias coisas
Então 0 se d ,Basta não pen gre o e este! e ol harmos tamb:armos só em nós m para os outros.
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Indica as palavras em falta
AMAREMOS
Amaremos o nosso ( ) e amaremos aqueles que estão longe de nós. Amaremos a nossa( ) e amaremos a pátr ia dos outros. Amaremos os nossos (...)e amaremos os nossos inimigos. Amaremos os( ... ) e amaremos os protestantes , os anglicanos , os muçulmanos, os pagãos e os ateus. Amaremos todas as( ) , mas sobretudo as que mais precisam de ( ),de socorro, de progresso ( )os que se riem de nós , os que nos desprezam, os que nos( ). Amaremos os que merecem ser amados e os que não merecem Amaremos os nossos (... ) e nenhum homem pode ser nosso inimigo . Amaremos, por fim, o nosso tempo, a nossa( ), a nossa técnica , a nossa arte , o nosso desporto , o nosso(... ). Amaremos , esforçando nos por( ... ) , por comunicar, por estimar, por servir
Papa Paulo VI (texto adaptado)
banco de palavras: adversários 1 ajuda 1 amaremos 1 amigos 1 católicos 1 civilização 1 classes sociais 1 compreender 1 mundo 1 pátria 1 perseguem 1 próximo
As pessoas fraternas caracter izam-se pela atenção e disponibilidade no acolhimento ao próximo. Quando vivemos em fraternidade somos pessoas alegres, amparamos os nossos irmãos, desprendidos de preconceitos e sem receios . Estamos abertos à entreajuda e não criamos barreiras que nos separem dos outros.
um inquérito na escola com a questão:
fO que estou disposto a fazer para que haja mais fraternidade na escola?
Recolhe as respostas e debate-as na turma
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"O que realmente conta na vida não é apenas º facto de termos vivido É a diferença que fizemos nas vidas dos outros que determina a importância da nossa própria vida."
Nelson Mandela
Não há frase melhor do que esta Miguel , eu já fiz diferença na tua vida?
Sim Maria, eu noto uma diferença quando tu não estás comigo é que os meus ouvidos ficam mais descansados!. .. Mas eu adoro ouvir-te! Continua , porque fazes a diferença!
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NE5TA UNIDADE APRENDI QUE,,,
é o laço de união entre os homens que se reconhecem como irmãos.
Vremos a mesma origem , a mesma dignidade e o p laneta é a nossa casa comum.
os cristãos somos todos irmãos , porque Deus é o Pai de todos os seres humanos .
Vo eus ama a todos infinitamente Seguindo o exemplo de Jesus , devemos viver amando os outros .
Vremos de aprender com os textos bíblicos que nos fa lam dos primeiros cristãos a viver em comunidade .
sofrimento da human idade é devido a maus comportamentos que condicionam a vida dos outros.
ensina-nos que o perdão é a arma secreta para vivermos em paz e harmonia com os outros .
de ouro " resume toda a mensagem bíblica sobre a caridade e o amor.
v;:ecisamos de construir fraternidade na nossa vida deixou-nos o Sacramento do Perdão que se chama Confissão , Penitência, ou melhor, Reconciliação