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Comunhão de pessoas que vivem no amor
from Conta Comigo!
Jesus, Maria e Jose em casa , Autor anónimo
José era um homem bom e responsável. Vivia de acordo com os preceitos religiosos do seu povo. Também aguardava a vinda do Messias. Conhecia a sua noiva, em quem confiava e por quem tinha admiração. Mas, inicialmente, também não compreendeu a maternidade de Maria. Maria e José casaram quando aquela já se encontrava grávida de Jesus. Este nasceu e cresceu, por isso, numa família judaica, provavelmente uma família alargada, na qual pôde conviver com todos os seus parentes. Jesus foi educado como todas as crianças da Galileia. Maria, mãe de Jesus, educou o seu filho e exerceu as funções que eram atribuídas à mulher na vida familiar. José exerceu as funções que, de acordo com os hábitos da época, estavam destinadas ao pai: protegeu a família e garantiu-lhes casa e meios de subsistência. José, como era costume no seu tempo, ensinou o seu ofício a Jesus. A vida e o quotidiano da família de Jesus em Nazaré são ponto de partida para a compreensão de toda a vida de Jesus. As paisagens e os aspetos naturais que rodeavam Nazaré, as tradições e a cultura do seu povo, a língua que falava, as relações de parentesco e de amizade que estabeleceu, as experiências de trabalho e de serviço que realizou, a educação que recebeu de Maria e de José e os aspetos religiosos e legais do povo judeu marcaram o crescimento de Jesus.
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··-··-· i A vida simples na família, o amor para com os e amigos, _o a 1 \ obediência, 0 trabalho, a partilha de tarefas, humilde, a confiança plena uns nos outros e em o s1lenc10 Deus, , a oraçao a , o serviço o filho i l de Deus, vivências únicas que o ajudaram a crescer e a orientar a sua vida. i
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Também podemos crescer e orientar a nossa vida, se na nossa família conseguirmos fazer a mesma coisa! Eu acredito nisso!!

As janelas douradas Narrador - Era uma vez um menino que trabalhava arduamente durante todo o dia, pois os pais eram pobres e não podiam pagar salários. Mas. quando o sol se punha, o pai deixava aquele tempo só para ele. O menino subia ao alto de um morro e ficava a olhar para uma outra colina, distante alguns quilómetros. Via uma casa cujas janelas eram de ouro e diamantes. Reluziam tanto que ele era obrigado a piscar os olhos. Mas, pouco depois, pensava o menino, as pessoas iechavam as persianas e então a casa ficava igual a qualquer outra. Talvez o tizessem por ser a hora de jantar, pensava ele. Então voltava para casa, jantava e ia deitar-se· Um dia, o pai do menino
chamou-o e disse-lhe: Pai - Tens sido um bem menino; tens trabalhado multo, por isso ganhaste um dia livre. lira esse dia para ti, mas lembra-te: tenta usá-lo para aprenderes alguma coisa boa.
Menino Narrador - Obrigada pai! depois de agradecer, partiu, tomando a direção da casa das janelas douradas. Os pés descalços deixavam marcas na poeira branca e, quando olhava para trás, parecia que as pegadas o seguiam. fazendo-Ih• companhia. A sombra também caminhava a seu \ado, dançando e correndo, tal como e\e.
Passado a\gum tempo, chegou ao \oca\ da colina verde. Quando subiu ao topo, lá estava a casa. Mas ele não viu nada que pudesse \embrar ouro ou diamantes.
Aproximou-se e sentiu vontade de chorar: as janelas eram de vidro comum. táO
A mulher meneou a cabeça e riu-se. Mulher - Somos fazendeiros pobres não poderíamos ter janelas de ouro. E o vidro é muito melhor para se ver através dele! Narrador - Convidou o menino a sentar-se no largo degrau de pedra e trouxe-lhe um copo de leite e uma fatia de bolo, dizendo-lhe que descansasse. Chamou então a filha, que era da idade do menino; dirigiu aos dois um aceno afetuoso de cabeça e voltou aos seus afazeres. A menina estava descalça como ele e usava um vestido de algodão castanho, mas os cabelos eram dourados como as janelas que ele tinha visto e os olhos eram azuis como o céu ao meio-dia. Passeou com ele pela fazenda e mostrou-lhe o seu bezerro preto com uma estrela branca na testa; ele falou do bezerro que tinha em casa, castanho-avermelhado com as quatro patas brancas. Depois de terem comido uma maçã e se terem tornado amigos, ele fez-lhe perguntas sobre as janelas douradas. A menina confirmou, dizendo que sabia tudo sobre elas, mas que ele se tinha enganado na casa. Menina - Vieste numa direção completamente errada! Vem comigo, vou-te mostrar a casa de janelas douradas, para ficares a saber onde fica. Narrador - Foram para um outeiro que se erguia atrás da casa, e, no caminho, a menina disse: Menina - As janelas de ouro só podem ser vistas a uma certa hora, perto do pôr-do-sol. Menino - Eu sei, é isso mesmo!. Narrador - No cimo do outeiro, a menina virou-se e apontou: Menina - lá longe, num morro distante.havia uma casa com janelas de ouro e diamantes, exatamente como tu tinhas visto. Narrador - Quando olhou, o menino verificou que era a sua própria casa! Menino - Tenho de ir embora!. Narrador - Desceu o morro, enquanto a menina ficava a vê-lo afastar-se, na luz do sol poente. O caminho de volta era longo e já estava escuro quando chegou a casa dos pais. Mas o lampião e a lareira luziam através das janelas, tornando-as quase tão brilhantes como as vira do outeiro. Quando abriu a porta, a mãe veio beijá-lo e a irmãzinha correu a pendurar-se-lhe ao pescoço; sentado perto da lareira, o pai levantou os olhos e sorriu. Mãe - Tiveste um bom dia? Menino- Sim! Narrador - O menino passara um dia ótimo. Pai - E aprendeste alguma coisa? Menino - Sim! Aprendi que a nossa casa tem janelas de ouro e de diamantes.

Adaptado de William J. Bennett, O Livro das Vírtudes li
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