Imagem nº 10: À esquerda: Impressão com tinta guache branca sobre papel preto de uma matriz de madeira recoberta de parafina. No centro e à direita: A imagem anterior foi digitalmente manipulada em duas variantes, recortes, no Photoshop. Brenda Moura, Earte 2020/I. Fonte: Brenda Moura. Durante cada semestre letivo incentivou-se que os discentes produzissem uma pesquisa paralela de imagens manipuladas digitalmente alicerçadas nas gravuras por eles produzidas. O objetivo foi criar um portfólio que fosse ao mesmo tempo uma documentação imagética dos melhores resultados obtidos ao longo do semestre. E também, uma documentação das experimentações com a manipulação digital da imagem com diferentes programas tanto para computadores e laptops como para celulares. As imagens manipuladas e tratadas digitalmente, se transformam em novos suportes binários. No caso, em matrizes virtuais de gravuras. As quais poderão ser impressas em uma gráfica ou na impressora de jato de tinta. As imagens resultantes, por sua vez, poderão ser novamente modificadas com intervenções plásticas manuais, podendo também ser novamente digitalizadas. Resumindo, o ciclo da produção de uma gravura multiplica-se com as novas tecnologias que passam a integrá-la ampliando seu leque de ação. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados parciais do trabalho desenvolvido ao longo destes semestres EARTE no DAV/CAR/UFES durante a pandemia mostram que, quando suficientemente motivados, os estudantes superam o insuficiente acesso aos materiais, maquinário e ferramentas específicas da disciplina. Aliás, dificuldades estas que já estavam presentes no ensino presencial. Gostaria de balizar como a resiliência, o anseio pelo conhecimento, o fato de partilhar uma experiência de grupo, mesmo que remotamente, aumenta o diálogo e a criatividade tanto dos discentes