5 minute read

Olhar.Expressar.Sentir''

O Tempo das Águas Álvaro Nomura

A água corre por um rio, nunca é a mesma e nunca é outra, alinhando-se ao tempo, o rio constantemente se transforma, um ciclo de constância com o efêmero. O tríptico “O Tempo das Águas” tem o intuito de trabalhar a partir do dinamismo das águas, sua transformação como matéria líquida, sólida e gasosa; em uma pintura liberta do enquadramento de um suporte geometrizado. Esse tríptico é parte de uma pesquisa sobre a transformação das figuras bidimensionais, possibilitando-as que sejam unos e/ou múltiplos, estudando as sobreposições de imagens, conjunto a reação da luz impregnada no objeto e a transformação óptica do mesmo.

Advertisement

NOTAS DE FIM

1. Álvaro Gonçalves de Souza. Exposição coletiva Imagine, IV Circuito ArtES – IADES (Instituto de Arte do Espírito Santo) – 2018; Exposição Extasia, DADA (Diretório Acadêmico de Arte) – 2019; Mostra de arte contemporânea on-line, Continuidades – GAP UFES (Galeria de Arte Pesquisa da Universidade Federal do Espírito Santo) – 2020; Exposição coletiva Alter / Algo / Ritmos – GAP UFES (Galeria de Arte Pesquisa da Universidade Federal do Espírito Santo) – 2021. 2. Material Utilizado e ou processo: Posca e óleo, sobre plástico pvc transparente, 2021.Dimensões: 150 x

50 cm.

Saberes pelas mãos Elô Rossoni

A exposição fotográfica “Saberes pelas mãos” traz pelo olhar da lente a especificidade, sensibilidade e a força das Paneleiras de Goiabeiras. Cada uma das etapas de confecção da panela de barro é carregada de um gestual, ferramentas, ainda primitivas, que culminam em um saber repleto de significados no sentido que o barro mais as mãos que o modelam multiplicam esse saber cultural. Ao mesmo tempo que é algo único, agrega os quatros elementos da natureza: água, terra, fogo e ar. É múltipla no sentido da tradição e da técnica e única no sentido que cada panela carrega a digital e a ligação com quem a produziu, porém por um outro lado é um saber que carrega os conhecimentos que se multiplicam de geração em geração.

NOTAS DE FIM

1. Eloiza Mara de Paula Rossoni. Elô Rossoni, artista plástica. Mestre em Ensino de Arte, Especialista em Artes na Educação. Formada em Artes Visuais e Pedagogia. Bacharelado em Artes Plásticas. Curso extensão Histórias de Cultura Afro-brasileira. Curso extensão Educação de Jovens e Adultos. Pesquisadora em Patrimônio com ênfase em Cultura Capixaba e Educação Patrimonial. 2. Material Utilizado e/ou Processo: fotografia em moldura de MDF.2021.Dimensões: 40 x 50 cm.

Sempre o mesmo e deformado Gabriel Caetano Deseja-se deformar as imagens, “as coisas memória-da matéria”, os módulos de “presença”. As imagens aqui apresentadas a partir de provocações da minha corpa em situação mutável, assim como minha casa, a natureza, a saúde, as vidas, as luas - elas mudam e deformam-se a multiplicar-se em mídias de afetos, desejo e possibilidade de vir a transmidiar-se, trans-ser tempo.

NOTAS DE FIM

1. Gabriel Caetano Madeira. Graduando em Artes Cênicas pela Universidade Vila Velha - UVV e integrante da Cia Poéticas da Cena Contemporânea. Arte-educador, ator, performer, artista visual, pesquisador. 2012 - Coletiva Aberta: Barrense e Simpatizantes, Atelier Kleber; 2014 - Holázia, Assembléia Legislativa do ES, Vitória - ES (individual); 2015 - Pinta Ilha, Museu Cerqueira Lima, Vitória - ES (coletiva); 2015 - O lugar é aqui, Aliança Francesa, Vitória - ES (individual); 2018 - MAES na Fachada, Vitória - ES (coletiva de vídeos); 2019 - Emparede Com Vida (Coletiva); 2020 - Contra o Tempo, CAW Produções (Coletiva/evento online); 2020 - Fora dali (coletiva/evento online); 2021 - Eu não me encontro em ação, Vitória - ES (individual/online). 2. Material Utilizado e/ou Processo: fotografia em moldura de MDF. 2021. Dimensões: 40 x 50 cm.

As várias faces de um ser incompleto MAR

São tantas que às vezes sinto-me perdida entre elas. Ao me olhar no espelho pela manhã não reconheço o ser diante de mim... Algumas carregam em si manchas do que um dia as outras já foram, outras possuem densas camadas sobrepostas na tentativa de esconder suas falhas, a linha entre elas nem sempre é reta, o medo e a incerteza a fazem tremer. Mas se você parar e olhar bem de perto verá que todas são diferentes, talvez ainda não tenha existido alguém que tenha se importado o suficiente para tentar perceber, perceber que o eu diante de você talvez não seja real...

NOTAS DE FIM

1. Samara Silva Figueiredo.Estudante do terceiro período de Artes Plásticas da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Olhar.Expressar.Sentir THAÍZE CALÓ

A exposição “Olhar. Expressar. Sentir”, visa apresentar, através de fotografias de 5 pessoas vestidas de máscaras de proteção facial, o enfoque das possibilidades expressivas que se verificam além do uso da boca como um dos instrumentos de expressões. Em contexto pandêmico, passamos a verificar, em nosso cotidiano, formas a princípio limitadas de expressão, e através disso analisamos que, para além do olhar, possamos expressar para então o outro sentir. Este trabalho pretende refletir sobre a potência expressiva dos outros segmentos do rosto, tais como olhos, sobrancelhas e, inclusive, a postura da cabeça.

NOTAS DE FIM

1. Thaíze Caló de Oliveira. Graduanda em Licenciatura em Artes Visuais. 2. Material Utilizado e ou processo: Fotografia, 2021.Dimensões: 1080x1080px.