Edição 31 | Agosto 2024

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D. Júlia

D. Júlia

Churrasqueira

Alhos Alhos Vedros Vedros

Na Primeira Pessoa António Fernandes
(Re) Descobrir Alhos Vedros Novos Gatis no Bairro Gouveia

A revista digital “Sentir Alhos Vedros” pretende dar a conhecer a toda a população em geral o que de bom existe, se faz e há na freguesia de Alhos Vedros.

Temos como objectivo dinamizar e aumentar a economia local, aproximando pequenos negócios, comerciantes em nome individual e empresas da população Alhosvedrense.

Pretendemos conciliar passado e presente e traçar um futuro próspero para a freguesia de Alhos Vedros e para as suas gentes.

Somos a plataforma que ajudará a freguesia de Alhos Vedros a dar-se a conhecer a todo o nosso país e quiçá, dar a conhecer Alhos Vedros a nível europeu e/ou mundial.

Sugestão:

Se tem um negócio na freguesia de Alhos Vedros (negócio físico ou online) e/ou outras informações sobre a freguesia que queira partilhar e divulgar, se pretende contribuir com sugestões para a melhoria contínua da revista digital “Sentir Alhos Vedros”, contacte-nos via e-mail para geral@sentiralhosvedros.pt ou sentiralhosvedros@gmail.com.

Destaque do Mês pág. 3 pág. 3

Olhar Alhos Vedros pág. 9 pág. 9

À Mesa Com pág. 12 pág. 12

Editorial Editorial

Falemos de futuro

As origens de Alhos Vedros remontam ao período anterior à reconquista cristã. Há prova histórica de que os seus habitantes resistiram às investidas muçulmanas.

Alhos Vedros chegou a ser sede de concelho. O desenvolvimento económico e populacional que se verificou entre os séculos XIV e XVI levaram a que em 1479, recebesse o poder municipal e, em 1514, o foral, concedido por D. Manuel I.

O seu território chegou a abranger os actuais concelhos do Barreiro e da Moita, estendendo-se desde a ribeira de Coina a Sarilhos Pequenos, sendo reconhecida como a terceira localidade da região (depois de Palmela e Almada). Por várias vicissitudes a vila de Alhos Vedros foi perdendo influência a partir de meados do séculoXVIedoséculoXVII.

Vivia-se da pesca, da agricultura e do transporte fluvial. No século XX os padrões alteraram-se em especial com o caminho-de-ferro e com o processo de industrialização. Até aos anos 60 o sector corticeiro seria o mais importante. Dos anos70eatéaosanos90,osectortêxtilassumiuapredominâncianaeconomiaaté aoprocessodedesindustrializaçãoqueresultoudeopçõespolíticasedasregrasde adesão à União Europeia que foram aceites sem questionar as consequências. Pagou-separanãoseproduzir,pagou-separadesindustrializar.

Entre1985e2009registaram-seenormesquebrasnotrabalhoporcontadeoutrem no conjunto de todas as indústrias transformadoras. A Península de Setúbal foi particularmente castigada, porque passou de 65 834 trabalhadores por conta de outrem em 1985 para 31 100 em 2009, em alguns períodos a taxa de desindustrializaçãofoi3a4vezessuperioràmédiaeuropeia.

Editorial Editorial

Alhos Vedros é um bom exemplo. A Norporte é a situação mais conhecida. Em Agosto de 1999 e depois de alguns episódios negativos relacionados com a gestão da fábrica, foi assumido por um governo do Partido Socialista, o compromisso de viabilizar a empresa, chegando mesmo o governador civil de Setúbal, em plena campanha eleitoral, prometer aos trabalhadores que os problemas da Norporte seriam resolvidos Registe-se que a Norporte, com os seus 480 trabalhadores chegou a faturar 20 milhões de euros Bem equipada e dispondo de moderna tecnologia, a empresa viu os problemas avolumarem-se por opções de gestão e por inépcia do governo que muito prometeu e nada fez, deixando desamparados centenas de trabalhadores e milhares de pessoas que viviam do fruto do seu trabalho. A Norporte, bem como outras empresas, encerraram, não pagando salários em atraso. Assistimos neste concelho a um espetáculo infame, que consistiu na carga policial do Corpo de Intervenção da GNR sobre os trabalhadores que, na defesa do seu emprego, procuravam impedir a saída das máquinas da empresa.

Alhos Vedros, uma Vila como tantas outras, vibrava à hora de almoço com a saída dos trabalhadores das fábricas. Os trabalhadores davam vida à Vila histórica do concelho da Moita. Hoje quando passamos pelas fábricas encerradas e pelos restos degradados dos edifícios onde os trabalhadores pulsavam com energia e faziam o país avançar com a sua força de trabalho, só podemos ficar tristes e com vontade de alterar o estado das coisas.

Mas falemos de futuro e de o futuro que a Geografia muito generosamente presenteou Alhos Vedros. Alhos Vedros fica no coração da grande Área Metropolitana de Lisboa. Com os investimentos certos, adiados por sucessivos governos, Alhos Vedros tem todas as condições para se afirmar com um Pólo de desenvolvimento na região. A III Travessia do Tejo, o novo aeroporto em Alcochete, o alargamento do Metro Sul do Tejo a Alcochete, a Plataforma Logística, aliada à disponibilidade de espaço e com um investimento sério em equipamentos e em recursos humanos, Alhos Vedros e o concelho da Moita serão afirmados no contexto regional O mais importante já temos, as pessoas. Que olhemos para o futuro com confiança e determinação e com a coragem de tomar as decisões certas e assim “obrigar” outros a fazer o mesmo, pois estar no coração da região de Lisboa é estar no coração de Portugal e Alhos Vedros, como o concelho da Moita, estão no nosso coração.

Nuno Cavaco

DestaquedoMês DestaquedoMês

Grande Grandeplano plano

A Churrasqueira da D. Júlia, está aberta ao público desde fevereiro de 2023, situando-se na Rua Miguel Torga nº . 19B – Urbanização Vila Rosa.

O Sr. João e a D. Júlia, são os gerentes e os únicos funcionáriosdesdeestabelecimento.

A nível de horário estão abertos de terça-feira ao sábadodas10hàs15hedas18hàs21h30.

Ao domingo estão abertos das 10h às 15h e encerramàsegunda-feira

Os pagamentos neste local, podem ser feitos por dinheiro,multibancoeMBWay.

Podemos encontrar neste espaço catorze lugares sentados no interior e vinte e quatro lugares no exterior(esplanada).

“Temos Wi-Fi.”

“Temos serviços de Take-Away e Glovo.”

Diariamente são partilhadas nas suas redes sociais (Facebook e Instagram), a ementa dos diversos pratos, para os seus clientes.

“O nosso forte são os grelhados no carvão (peixe e carne).”

“Temos também sopa todos os dias ”

“Diariamente divulgamos a ementa do dia no Facebook.”

Fazem ao fim de semana petiscos diversos (caracóis na altura do verão, pica-pau, bifanas, entremeadas, amêijoas à Bulhão Pato, etc.).

Grande Grandeplano plano

“Servimos também cafés, bebidas frescas diversas e digestivos para os nossos clientes, nos períodos antes e depois das refeições.”

“Temos pão fresco diariamente para consumo nas nossas refeições e vendemos também para fora.”

“Fazemos almoços e jantares de grupo, desde que sejam reservados atempadamente.”

“De terça a sexta-feira, temos o Menu Prato do Dia (prato, sobremesa, bebida e café) por 13,50€.”

Rua Miguel Torga, 19 - B - Urb Vila Rosa 2860-204 Alhos Vedros

+351 212045385

+351 961923769

Churrasqueira D julia

NaPrimeiraPessoa NaPrimeiraPessoa

Recebi um convite da Revista "Sentir Alhos Vedros”, para escrever a Rubrica “Na primeira Pessoa”, ao qual eu aceitei com bastante agrado.

Sou natural da Moita, mas em muito pequeno vim morar para as Arroteias.

Nessa altura era o espaço compreendido entre a linha férrea e a vala real. Era um bairro pobre não havia eletricidade, não havia esgotos, nem água canalizada.

O Clube das Arroteias tinha luz através de um gerador, tinha várias cadeias em filas, onde as pessoas se reuniam à noite para ver televisão. Os homens tinham uma sala onde se entretinham a jogar as cartas.

Nunca mais me vou esquecer desse dia, um dia marcante para a nossa Liberdade. Em Março de 1969 foi inaugurado o Rancho das Arroteias com dois grupos infantis e adultos.

Foi um trabalho muito difícil de algumas pessoas que infelizmente já não estão entre nós. Eu só vou referir um nome pois seria injusto se me faltasse algum. João Marques era o ensaiador e foi durante longos anos.

Arroteias pertence à Freguesia de Alhos Vedros, esta inserida na zona "Caramela " , pois na sua origem estão também os chamados "Caramelos de Ir e Vir", gentes das atuais Beira Litoral e Beira Alta, que emigravam todos os anos para a Margem Sul do Tejo, procurando trabalho.

Arroteias era um lugar de predominância agrícola até ao início do Séc. XX. Os responsáveis pelo rancho fizeram uma enorme recolha do património cultural dos nossos antepassados tanto a nível de modas como de vestuário.

No dia 25 de abril de 1974, eu estava a estudar na escola industrial e comercial, Alfredo da Silva (Barreiro).

Nunca mais me vou esquecer desse dia, um dia marcante para a nossa Liberdade. O que me leva a dizer "25 de abril sempre, todos os dias, fascismo nunca MAIS”.

Não sei precisar quando, mas penso que em 1978, a Câmara Municipal da Moita, fez um grande investimento no bairro.

NaPrimeiraPessoa NaPrimeiraPessoa

Colocou esgotos, água, eletricidade e alcatroou todas as ruas.

Na outra parte a seguir à vala real, toda essa grande quinta foi comprado pelo Xavier de Lima. Dividiu todo o espaço em lotes. A venda dos mesmos superou as expectativas.

O bairro foi crescendo um pouco anarquicamente, com todas as habitações clandestinas, sem as estruturas básicas necessárias.

É formado por habitações baixas com quintal.

Só depois das habitações estarem construídas e passados alguns anos, foram legalizadas.

Após alguns anos, o bairro beneficiou dos bens necessários, eletricidade, água, esgotos e todas as ruas asfaltadas.

A Rua Padre António Vieira, está numa lástima ainda tem o asfalto de origem, quase na totalidade.

Na minha opinião desde o tempo da outra senhora, até agora todos os executivos resolvem investir na Moita e Baixa da Banheira.

Quanto a Alhos Vedros, eu penso que todos nós sabemos e vemos o que esta mal e o que podia ser feito para melhorar a nossa Vila, que em tão mau estado está. Gostaria imenso de ver as crianças a brincar no parque das salinas junto da igreja, a respirarem ar puro e com os devidos equipamentos operacionais. Não vou falar do que está mal, porque seria uma lista muito extensa. Acredito num futuro melhor para todos os habitantes de Alhos vedros.

António Fernandes

OlharAlhosVedros OlharAlhosVedros

Inauguração campo de futebol de 11 do CRI

OlharAlhosVedros OlharAlhosVedros

Procissão em Honra de Nossa Senhora dos Anjos inserida nas Festas de Alhos Vedros

(Re)DescobrirAlhosVedros (Re)DescobrirAlhosVedros

Àmesacom... Àmesacom...

CamarãonaMoranga CamarãonaMoranga

Ingredientes:

- 1 kg de Camarão Médio;

- Azeite q.b.;

- 4 Colheres de Sopa de Azeite;

- 2 Dentes de Alho;

- 1 Cebola;

- 5 Tomates Sem Sementes;

- Sal q.b.;

- 3 Colheres de Sopa de Ketchup;

- Pimenta-Preta q.b.;

- 1 Lata de Natas Sem Soro;

- 300 g de Requeijão Cremoso;

- 1 Abóbora Moranga;

- Salsa e Coentros q.b.;

Preparação:

Retire a tampa e as sementes da abóbora moranga; 1. Lave-a, enrole-a em papel de alumínio e leve ao forno médio (180°C) durante 45 minutos;

2. Numa panela, aqueça o azeite e refogue o alho e a cebola, junte o camarão e deixe cozinhar durante 5 minutos;

3. Adicione os tomates picados, a pimenta, o sal e o ketchup; 4. Desligue o lume e acrescente as natas e o cheiro-verde;

5. Misture bem e adicione por último o requeijão; 6.

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Passe um pouco de requeijão no interior da abóbora moranga e despeje o creme de camarão.

/amandasalvicooking

Passado&Presente Passado&Presente

Parque Desportivo “Artur Ferreira Gouveia”
Parque Desportivo S. Lourenço

ReviverAlhosVedros ReviverAlhosVedros

Corticeira Ibérica
Moinho de Maré
Antiga estação de Alhos Vedros
Fonte: José Augusto Nascimento Ano: 1992

DaraPalavra DaraPalavra

O meu nome é Vitalina da Silva Cercas Cotovio, tenho 76 anos, nasci em Alhos Vedros no antigo Hospital Concelhio da Santa Casa da Misericórdia.

A minha mãe nasceu há 103 anos no Largo do Cais no primeiro andar, tendo falecido aos 94 anos, o meu pai trabalhava na cortiça em Alhos Vedros.

A vida dele foi Alhos Vedros, a cortiça e a Sociedade Filarmónica Recreio e União, que é hoje a Velhinha (SFRUA). Naquela altura era a Sociedade Filarmónica Recreio e União.

O meu pai veio aos 18 anos para a Velhinha aprender a música. Tínhamos uma banda muito boa, uma grande banda aqui em Alhos Vedros. Era chamada para ir às Caldas da Rainha tocar e à Tercena, coisa que eu me lembro de ouvir sempre o meu pai falar.

Portanto, ele agora se fosse vivo tinha 105 anos, nasceu em 1918 e a minha mãe em 1921. Aqui se conheceram em miúdos, aqui casaram na Igreja de São Lourenço.

O meu pai andava aqui nos ensaios na música quando a minha irmã nasceu, tem agora 81 anos.

A minha irmã Maria Helena Cercas Almeida, com mais de 5 anos do que eu, lembra-se de estar a assistir ao meu pai tocar saxofone, aqui no Coreto.

A minha irmã também nasceu no Hospital Concelhio.

A banda de Alhos Vedros tocava no Coreto, uma vez por mês.

O meu pai tocava também no conjunto de baile, que eram os bailes ali no quintal da Velinha, era assim que chamava antigamente.

Aí faziam os bailes, o meu pai tocava também no baile. Onde essas pessoas que têm agora 80 / 90 anos, lembram-se de dançar ali, o toque da banda e de tudo. Quando passou aqui uma vez o rei D. Carlos, a banda de Alhos Vedros veio aqui tocar, quando o D. Carlos passou e foi uma honra.

DaraPalavra DaraPalavra

Era aqui à porta da Velhinha, que todas as bandas vinham tocar, a banda de Alhos Vedros ia esperar as outras bandas à estação de comboios. Vinham bandas de qualquer parte do País.

No final da segunda guerra mundial em 1945 / 1946, a Velhinha abriu as portas, tudo iluminado, a banda saiu à rua a tocar nas ruas de Alhos Vedros. Quando a banda já ia para passar a Baixa da Banheira, que naquela altura era ali umas casinhas só e mais nada.

Eles queriam ir para o Lavradio e para o Barreiro tocar, onde estavam as fábricas importantes de cortiça. As pessoas vinham para a rua para ouvir a banda tocar, iam a pé de Alhos Vedros para o Barreiro.

Quando a banda ia a chegar ao pé do Forno da Cal, zona onde hoje é o Continente, veio uma pessoa de bicicleta, muito aflita, um homem avisar que vinha a cavalaria do Barreiro a chegar ao Lavradio.

Os homens da banda já estavam a ouvir os cavalos vir ao encontro deles, tiveram todos que se esconder. Estes homens conheciam bem Alhos Vedros, esconderam-se no túnel por baixo da estrada, na zona das marinhas entre a Casa do Sal e o Forno da Cal.

Aquela zona tinha também uma azinheira que ainda hoje lá está, velha, numa árvore ali muito grande. Aí foi onde o meu pai se conseguir meter, porque o saxofone era muito grande, que era o da banda e ele conseguiu se meter debaixo da azinheira.

Despiu-se e enrolou a roupa que tinha vestida no instrumento, porque eles vêm com lanternas. Naquela altura não havia luz nenhuma. Eram as lanternas que a tropa trazia, a cavalaria do Barreiro trazia.

Os outros músicos fugiram para o Rio dos Paus, que era do outro lado da estação. Havia um rio onde as mulheres iam lavar e coisas. Fugiram para o Rio dos Paus.

DaraPalavra DaraPalavra

Esta história o meu pai contou-me dezenas de vezes, ele sempre esteve ligado ao movimento associativo de Alhos Vedros, o meu pai esteve envolvido na fundação da antiga cooperativa e dos reformados.

Eu e a minha irmã vivemos sempre no movimento associativo, porque a nossa infância foi sempre aqui, na Velhinha. Na velhinha faziam-se revistas, O senhor Madeira foi um grande ensaiador aqui.

O senhor do Algarve, que viveu muitos anos aqui, em Alhos Vedros, foi um grande ensaiador aqui. E então a Velhinha tinha sempre peças de teatro, coisas para apresentar. teatro, revistas. Tudo aqui na Velhinha. Aqui na Velhinha antiga, claro.

Ainda não chegámos ali ao pavilhão. Em 1965, formou-se aqui um grupo de jovens. Portanto, eu tinha 15 / 16 anos, quando comecei.

E fomos então fazer essa tal peça de Luís Francisco Rebelo, “Alguém Terá de Morrer”. E fizemos essa peça, a Velhinha inscreveu-se nesse tal concurso do Teatro Amador.

Ganhava quase sempre Évora e Coimbra.

Em Alhos Vedros fizemos aquela peça e aquele júri, aqueles artistas conceituados naquela altura, vieram todos assistir naquele dia. E o nosso espetáculo estava muito bom, muito bom.

Quem ganhou nesse ano foi a Velhinha, o prémio era irmos para Lisboa tirar um curso de teatro profissional.

O meu pai, que era todo para a frente, todo um homem sensível com todas estas coisas, queria que eu fosse. Vai, filha, vai. Tinha lá uma tia para eu ir.

Mas eu, francamente, não me senti com aquela coragem por só ter a quarta classe. E foi isso que me aconteceu. Pronto, fiquei cá.

DaraPalavra DaraPalavra

Fiquei cá, fomos à incrível Almadança representar. Fomos ao Montijo, fomos à Moita e fizemos muitos espetáculos aqui, com a Velhinha sempre repleta. No dia da estreia, estavam estes senhores todos aí.

O Padre Zé acompanhou-nos sempre, sempre. O Padre Zé Feliciano foi o nosso Padre antes do Padre Carlos.

Estes senhores, o Sr. Caiado, emprestavam umas mesas, umas coisas, porque o cenário foi feito por um rapaz de Alhos Vedros que estudava naquela altura nas Belas Artes, em Lisboa. Naquela época, em 1965. O Padre Zé veio assistir à nossa peça e ia connosco sempre.

A Velhinha alugava uma camioneta para irmos à Almada.

Fizemos muitas coisas, muitos bailes, muita Rainha da Primavera e muito baile da Pinha, muita coisa, pronto. Mas isto foi vivido por mim.

Casei em Alhos Vedros na nossa linda Igreja há 55 anos, casamento feito pelo Padre Carlos, foi um dos primeiros realizados pelo “novo Padre”.

Antes de se aposentar, o Padre Carlos realizou as minhas bodas de ouro, 50 anos de casamento com o meu marido.

Os meus dois filhos, Judite e Zé Luís nasceram cá, nos antigo Hospital Concelhio, toda a minha família nasceu e viveu ou vive por cá, na nossa bela terra chamada Alhos Vedros.

Os meus filhos e os meus netos foram batizados cá, pelo Padre Carlos. Atualmente, faço parte da Associação Caravela d'Ideias, sou a Presidente, desde que a Elisabete Moura faleceu.

É uma associação cultural. Gostamos muito de fazer exposições e coisas para a terra.

Tudo na terra. Tudo aqui, dentro da nossa terra. Com o intuito de ajudar a promover a terra.

Alhos Vedros merece mais, Alhos Vedros merece o melhor.

DaraPalavra DaraPalavra

Flor que simboliza a revolução.

Nome de carro de combate utilizado pelos militares.

Sigla do Movimento Militar que organizou o golpe de estado.

Mês da Revolução.

Abreviatura do nome próprio do cantor da segunda senha da revolução.

Cidade para onde se deslocaram os militares.

Apelido do primeiro presidente do Conselho de Ministros do Estado Novo.

Sigla da polícia que defendia o Estado Novo

Patente dos militares que planearam o Golpe de Estado.

Regime político em Portugal, após a revolução de 25 de abril de 1974.

Soluções em breve nas nossas páginas

HistóriasdeAlhosVedros

HistóriasdeAlhosVedros

O Poço Mourisco

O Poço Mourisco que jaz precisamente num pequeno jardim a que dá nome, ali para os lados da Estação dos Comboios, está a precisar de limpeza. Muito embora seja a única peça do património histórico com legenda, uma prática que devia fazer regra no Concelho, a sua leitura não é possível porque a vidraça onde ela está inscrita está cheia de merdaça.

A propósito do seu nome, "poço mourisco", alguns entendidos nestas coisas da história duvidam da sua origem árabe. Talvez tenham razão, porque não? Embora, com certeza, não seja por Alhos Vedros não ter idade suficiente para isso. Afinal os árabes estiveram por aqui não há muito tempo e, ao que parece, até existiram algumas pelejas com os cristãos que remontam ao início da formação do País. De resto, as escavações arqueológicas testemunham isso e muito mais.

Bem nítida mantém-se a milagrosa cabaça que promete dar moedas de ouro para quem a consiga partir com a cabeça. Outros símbolos, misteriosamente, lá existem nas paredes do poço com a devida explicitação na legenda. Mas parece que também se prometem alvíssaras a quem, naquele estado, conseguir interpretá-la...

PénaRua PénaRua

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Agosto Agosto a a 111h 1h

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Agosto Agosto

Exposição de Azulejaria

“ORioeaMoitanaAzulejaria” deLuísGuerreiro

BIBLIOTECAMUNICIPALDEALHOSVEDROS

Festival de Folclore dos Fazendeiros da Barra

Cheia

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Agosto Agosto a a

110h 0h

Exposição “Da Resistência à Liberdade”

Alhosvedrense Alhosvedrense

Novo Comércio Local na Freguesia Novo Comércio Local na Freguesia

Alhosvedrense Alhosvedrense

Horário:

Segunda a Sexta: 07:00h - 22:00h

Sábado: 09:00h - 16:00h

Domingo/ Feriados: 09:00h - 13:00h

UtilidadePública UtilidadePública

ContactosTelefónicos

Farmácia Gusmão - 21 204 0020

Farmácia Tágide - 21 204 1174

Farmácia Portugal - 21 204 0250

Farmácia D'Avó - 21 585 9736

Biblioteca Municipal de Alhos Vedros – 21 081 6800

Piscina Municipal de Alhos Vedros – 21 202 5140

Junta de Freguesia de Alhos Vedros – 21 204 0256

Câmara Municipal da Moita – 21 280 6700

Resolução de Avarias (Águas e Esgotos) – 21 289 0209

GNR – Posto Territorial da Moita – 21 765 7610

PSP – Baixa da Banheira – 21 202 9010

Bombeiros Voluntários da Moita – 21 280 8170

Hospital de Nossa Senhora do Rosário – Barreiro – 21 214 7300

Extensão de Saúde de Alhos Vedros – 21 202 9470

Balcão de Munícipe de Alhos Vedros – 21 081 690

Iluminação Pública - E-Redes - 800 506 506

Táxi Alhos Vedros - 910 790 112

Linha Verde de Resíduos - 800 210 633

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