Revista MAIS ed 43

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BOI BRABO EM JABOTICABAL

O shopping da carne é destaque nesta edição

VOLTA AS AULAS

Qual a opinião do médico pediatra? Dr. Nereu Rodolfo K. da Costa

CRÔNICAS

Quem paga essa conta?

Negacionismo Lívia Armentano Sargi

CEGUEIRA VAI DOBRAR ATÉ 2050 Estudo aponto crescimento Prof. João Marcello Furtadoi

CASA & CIA

Arquitetura e Designer de Interiores Maria Izilda Lança e Patrícia Martinez

O QUE É A BELEZA PARA VOCÊ?

Dia 5 de Fevereiro é o dia do Dermatologista Dra. Juliana Piacente é Destaque nesta Edição

RESISTÊNCIA

Qual o seu signicado na Psicanálise Gláucia Tonini Sitta

ASSÉDIO MORAL

Sindicato está atento as condições de trabalho Maria Elvira Armentano - Presidente SFPMJ

A PANDEMIA E O ACESSO A JUSTIÇA

Continuemos com a esperança de dias melhores Dra. Mariana Marsico

A VACINAÇÃO DO COVID 19

Veja como anda a vacinação no mundo Da Redação

PRÊMIO VISAO 2020 TAQUARITINGA Noite de Premiação do melhores do ano Grupo Visão

FRISSON ANA MATTOS E assim foi nosso reveillon Ana Mattos

03 - SUPERMERCADO CARVALHO | 05 - JRA e FLORA AZALÉIA 07 - LABORATÓRIO PAULA LASCA | 09 - MORELLO ÓTICA 13 - CASA VIP | 17 - ESTÉTIC & HAIR 19 - NALVA CABELEREIRA | 20 - LORDS MODA MASCULINA | 21 - PIL BELLE | 23 - FABIO CELULARES 25 - PIZZA KID TAQUARITINGA | 32 - COLÉGIO MARIA

Propagada aos quatro ventos por famosos e endinheirados, a expressão #fiqueemcasa vem exigindo, já faz algum tempo, avaliação mais crítica, baseada na realidade. No início da pandemia, alguns exibiam a família reunida, todos bem vestidos e alimentados. Era "nobre", "solidário" e "muito razoável" proceder com tamanha "empatia". O tempo passou e já não há como negar que só pode mesmo ficar abrigado em casa quem tem o salário garantido no fim do mês. É um privilégio para poucos. A verdade é que, quando a pandemia começou, parecia muito lógico participar de um esforço nacional para que desse tempo de o governo aparelhar os hospitais, criar novas estruturas e adquirir respiradores. A economia aguentaria os 45 dias de lockdown que ocorreram em dezenas de outros países. Contudo, quase um ano depois, continuamos na mesma. Os investimentos realizados não suprem a necessidade, até porque muito dinheiro foi desviado. A ampliação da capacidade de atendimento não foi proporcional aos sacrifícios feitos pelo setor produtivo e, por consequência, pelos trabalhadores desempregados, socorridos com esmolas. A realidade agora é muito pior. Não só a doença se espalhou, como muitas empresas não suportaram as restrições e fecharam as portas. Está na cara que este modelo não surtiu os resultados desejados e precisa ser reavaliado. Governadores e prefeitos agem como se a solução fosse proibir o comércio nas cidades, mas permitem a abertura de bancos, lotéricas, salões de beleza, academias e principalmente os supermercados e indústrias, mesmo aquelas que não fabricam alimentos. Os lojistas e prestadores de serviços são chamados a, sozinhos, pagarem esta conta, enquando outros setores e, principalmente, a elite do funcionalismo público, com seus salários mais elevados, passam incólumes à turbulência. Emprego, renda e riqueza são o antídoto para enfrentar os enormes desafios em diferentes áreas, inclusive da saúde pública, e não apenas em relação ao coronavírus. Não podemos nos esquecer da depressão e de outras doenças psicológicas que destroem a capacidade de reação das famílias mais afetadas. Precisamos cuidar uns dos outros, respeitar protocolos de saúde nas empresas, nos lares e nas ruas, mas manter o comércio fechado é um exagero simplista que vai custar muito mais caro do que se imagina.É hora de enfrentar o "politicamente correto". Chega deste desgoverno, ou governo de interesses pessoais. É o contrário. Quem se importa com o próximo quer produzir, gerar renda e dignidade para sobreviver. Nem a população de países de primeiro mundo aceitou parar pacificamente por tanto tempo. Máscaras em locais públicos, água, sabão ou álcool em todos os cantos, cuidados para evitar aglomerações, ambientes arejados e barriga cheia. Isso sim vai nos livrar da doença!

Diretor - Marcio A. Silva (Cabral) Projeto Original - José Augusto Rodrigues de Souza Projeto Gráco - Lincon Prado e Marcio Cabral - Diretor Jurídico - Marcelo Branquinho Corrêa Diretor Financeiro - Humberto Carrascosa Colaboradores - Dr. Roberto Dela Coleta, Ana Mattos, Rodrigo Orso (Tecnologia Orso) e Lívia Armentano Sargu Fotos - Rene Color, JotaBelima, Dinho Fotos e Rodrigo Hudson COMERCIAL E-mail comercial@revistamais.net.br WhatsApp 16 98806-6989



“BOI BRABO”

O SHOPPING DA CARNE É DESTAQUE EM JABOTICABAL Reunir amigos, celebrar um aniversário, curtir o final de semana ou assistir um jogo de futebol. Nessas ocasiões, temos certeza que muitos concordam que um bom churrasco é a melhor pedida. E além do espaço e da companhia, detalhes como o tipo, origem, corte e forma de preparo da carne fazem toda a diferença. No entanto, pode não ser tão simples encontrar produtos que atendam esses requisitos. Por isso, buscando oferecer aos jaboticabalenses esses diferenciais, apresentados em carnes como Angus e outros cortes especiais, Gustavo Henrique e sua esposa Bruna, ambos naturais da vizinha cidade de Taiuva, trouxeram à Jaboticabal, uma das mais completas boutiques de carne do interior paulista, o BOI 04

BRABO, que abriu suas portasno último mês de novembro. O “BOI BRABO” surgiu com o intuito de trazer cortes diferenciados, de alto padrão de qualidade,

com alto teor de marmoreio. Além disso, são carnes certificadas de frigoríficos, o que significa que é possível padronizar a qualidade e também sabor.


São produtos de alto padrão para atender um nicho de mercado que é extremamente exigente e gosta de se alimentar muito bem”, afirma. Produtos selecionados Hoje, a boutique de carnes trabalha com mais de 60 tipos de cortes de carne, entre elas, bovina, ovina, suína, peixes, frutos do mar e alguns cortes exóticos como: Jacaré, avestruz, rã, entre outros. Isso tudo trabalhando com marcas que possuem um padrão acurado de qualidade, respaldado pelos frigoríficos. Alguns deles, explica Gustavo, realizam ultrassons nos animais para verificar o nível de marmoreio de sua carne. Caso não possua uma quantidade suficiente dessa gordura intramuscular, o animal volta para o confinamento para adquirir marmoreio por meio da alimentação. “Então, pode-se dizer que trabalhar com esse tipo de carne é o ápice da tecnologia. Por isso, conseguimos ter padrão na produção, porque existem dezenas de pessoas envolvidas, veterinários, zootecnistas, todo mundo focado em produzir carne de qualidade”, comenta. Ainda, para além de cortes tradicionais, como fraldinha, maminha, ancho e chorizo, o BOI BRABO trabalha, por exemplo com T-bone de Angus, Tomahawk Angus, Prime Rib Angus, Denver Steak, Prime Steak, e muitos outros.

Sucesso Planejado Inaugurar a boutique de carnes era algo que, não estava nos planos, relembra Gustavo. O casal que era consumidor dos produtos e estava sempre em visitas à loja de Bebedouro, (onde hoje fica a matriz da franquia), ficou sabendo dos planos de expansão da empresa e a cidade de Jaboticabal acabou sendo escolhida por eles para implantarem sua loja, mesmo porque não havia uma loja como o BOI BRABO na cidade. Gustavo é engenheiro mecânico e trabalha para uma grande empresa ligada à agricultura na região de Jaboticabal e sua esposa Bruna, professora de profissão, encararam o desafio e hoje, apresentam o BOI BRABO para a cidade, sendo uma das lojas mais completas da região. “Eu vi que era uma tendência trabalhar com esse tipo de merca-

Acessórios e Presentes

do e minha esposa, sempre amiga e companheira, deu todo apoio. Assim, executamos esse projeto”, relembra. Visite BOI BRABO no centro de Jaboticabal.

Atendimento Segunda a sabado das 9h às 20h Domingos e feriados das 9h às 12h


Volta as aulas! Qual a opinião do médico pediatra? Quem responde essa pergunta é o Médico pediatra do Hospital e Maternidade Santa Isabel e Unimed de Jaboticabal, Dr. Nereu Rodolfo Krieger da Costa Devemos considerar, sob o ponto de vista médico, vários indicadores que devemos abordar. Crianças entre 1 a 5 anos estão mais susceptíveis a doenças infecto contagiosas (vírus e bactérias), além de manifestações alérgicas respiratórias! Isso se deve a três fatores primordiais:

Todos os anos, no período do inverno e início de primaveras, os consultórios pediátricos ficam cheios de crianças com doenças respiratórias alérgicas ou infecciosas. Esse ano , durante a pandemia, os consultórios esvaziaram-se por esses motivos! Raramente foram receitados antialérgicos e antibióticos! O que mudou? Faixa etária? NÃO! Clima seco e poeira? NÃO Convivência coletiva ? SIM!!!!

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A falta de frequência escolar, foi determinante por reduzir drasticamente a incidência dessas doenças!! A suspensão das aulas pela pandemia mostrou que o fator de risco de transmissibilidade da doenças infecto contagiosas e também da covid-19, foi praticamente reduzido, de forma positivamente benéfica! Sabemos que o convívio escolar permite troca de objetos pessoais pelas crianças, proximidades, dificuldade de usarem máscaras, e o EDUCADOR não tem disponibilidade de fiscalizar tudo isso! Tanto que ficou provado que a redução de outras doenças infecto contagiosas foram observadas pela ausência desse risco! Nas doenças que já existiam, a criança adoecia, ia a um pediatra, tratava e melhorava, não correndo o risco de transmissibilidade para os adultos da casa, pois estes já tinham suas defesas. Tanto que são chamadas doenças da infância! Com o surgimento da COVID19, isso tudo mudou!! Todos são SUSCEPTÍVEIS à doença! E não há como garantir segurança , mesmo com condutas preventivas, pois é um público que ainda está em formação de aprendizado! Poderemos ter gerações futuras com outros comportamentos de higiene e cuidados pessoais, muito melhor que os nossos, porém o momento requer cautela e cuidados, sem pressa.

Quando houver uma vacina com eficácia comprovada, poderemos acelerar “a volta da normalidade”. Até lá, cuidem-se! De ti e dos outros! Reflitam!



Eric Hobsbawm, um dos maiores historiadores do século XX – se não o maior – catalogou a história mundial de 1789 a 1991 em quatro grandes eras, que coincidem com os títulos de suas obras: Era das Revoluções (1789 a 1848), Era do Capital (1848 a 1875), Era dos Impérios (1875 a 1914) e Era dos Extremos (1917 a 1991). Penso muitas vezes em que nome que Hobsbawm daria à “nossa” era. Se 2020 e esse início de 2021 fossem uma era em si mesmos – e certamente parecerem ser –, não tenho dúvidas de Hobsbawm lhe daria o título de Era do Negacionismo.

Era do Negacionismo É claro que o negacionismo não é um fenômeno único de nosso tempo. Inclusive, já foi de certa forma responsável pela queda de um reino: Maria I, Rainha de Portugal, proibiu seu filho mais velho de ser vacinado contra a varíola, e ele sucumbiu à doença, deixando Portugal nas mãos despreparadas e covardes de Dom João VI, que fugiu para o Brasil em 1807, dando início a uma série de eventos que terminaria com a independência da colônia em 1822. O medo e as incertezas que nos acompanham diariamente desde que a Covid-19 se tornou uma pandemia mundial propiciaram um terreno absurdamente fértil para a disseminação de ideias anticientíficas e negacionistas, que já vinham crescendo exponencialmente. Há quem acredite que a Terra é plana; que não existe aquecimento global; ou até mesmo que a evolução das espécies é um mito, apesar dos mais de cem anos de evidências científicas que comprovam a evolução humana através da seleção natural das espécies. Mas nenhuma ideia anticientífica é tão perigosa quanto as disseminadas pelo movimento antivacina. Na primeira metade do século

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XX, a epidemia da poliomielite causou terror semelhante à Covid-19. Naquela época, pouco se sabia sobre doenças infectocontagiosas e a penicilina só viria a ser decoberta em 1928. 87% das pessoas que apresentavam problemas respiratórios por conta da pólio vieram à óbito nos estágios iniciais da epidemia, a grande maioria crianças. Aquelas que sobreviviam muitas vezes precisavam passar o resto da vida dentro dos chamados “pulmões de aço”, conforme o retratados ao lado: No auge da doença, os Estados Unidos registravam mais de 57 mil casos e 3 mil mortes anuais pela doença, além de 15 mil paralisados anualmente. Em comparação aos números da Covid-19, parece pouco – mas, à época, a população dos EUA era de 157,6 milhões de habitantes, menos da metade dos 333,5 milhões atuais. Em 1955, Jonas Salk de-


senvolveu a vacina da poliomielite, que em menos de 7 anos diminuiu em 90% todos os casos da doença no mundo. Por que precisamos falar disso? Porque é muito fácil ser contra vacinação quando vivemos em uma época em que a grande maioria das doenças contagiosas e endêmicas já foram praticamente erradicadas: varíola, sarampo, poliomielite, difteria, rubéola. É muito fácil ser contra vacinação quando não vemos nossas crianças presas em enormes máquinas pulmonares para conseguirem se manter vivas. A baixa prevalência dessas doenças infectocontagiosas pode dar a falsa sensação de que não precisamos de vacinas. Não podemos nos enganar: essas doenças só não se fazem mais presentes em nossas vidas, acometendo nossas famílias e amigos, exatamente em razão das vacinas. É também por causa das vacinas e do desenvolvimento da medicina que hoje a expectativa de vida é tão alta e a mortalidade infantil tão baixa. Em 1950, antes da vacina da poliomielite e tantas outras, a expectativa de vida média do brasileiro era de 48 anos, e a taxa de mortalidade infantil no país era de aproximadamente 136 óbitos de crianças menores de um ano para cada mil nascidos vivos. Hoje, a expectativa de vida média do brasileiro é de 76,7 anos e a taxa de mortalidade infantil é de 12,4 óbitos de crianças menores de um ano para cada mil nascidos vivos. O advento da vacina contra a Covid-19 em apenas dez meses após o

primeiro caso reportado é um feito científico extraordinário. O desenvolvimento de vacinas normalmente demora de 10 a 15 anos, outras muito mais – no caso do HIV, vírus causador da Aids, já se foram quase quarenta anos desde que o vírus foi identificado, e a vacina ainda é uma ilusão distante. As vacinas contra a Covid-19 só puderam ser desenvolvidas em um período tão exíguo, salvando inúmeras vidas, graças ao trabalho incansável de cientistas e do desenvolvimento tecnológico na biomedicina ao longo das décadas, proporcionado pelos investimentos em pesquisa e em ciência. A vacina da Pfizer, por exemplo, funciona através de uma técnica que utiliza o RNA mensageiro para replicar o processo de infecção viral, técnica esta que vem sendo desenvolvida há mais de duas décadas. Em seu poema “Los enigmas”, Pablo Neruda fala em viver “investigando as estrelas sem fim”. Para mim, “investigar as estrelas sem fim” sempre significou que devemos ter uma sede de conhecimento única, investigar o homem, suas ações e seu mundo, sem respostas prontas. Mas não podemos ser levianos de acreditar no que queremos, no que convém nossa narrativa, contra evidências científicas. As vacinas contra a Covid-19 representam o melhor da ciência. Elas representam o verdadeiro progresso, a verdadeira evolução do conhecimento e da medicina. Acima de tudo, elas representam a esperança e a promessa de um futuro melhor – que desesperadamente precisamos.


Cegueira e deficiência visual devem dobrar até 2050, aponta estudo Para especialista da USP, um dos caminhos para diminuir esse quadro seria o oferecimento de consultas oftalmológicas, óculos e cirurgia de catarata para quem precisa Com o aumento da expectativa de vida e com o envelhecimento populacional, a cegueira e a deficiência visual precisariam ser prioridades da saúde pública mundial. É o que aponta o estudo do Vision Loss Expert Group (VLEG) ao concluir que a cegueira e a deficiência visual devem dobrar até 2050. A pesquisa acaba de ser publicada e atualiza as estimativas da perda de visão em todo o mundo. Em 2050, a previsão é que 61 milhões de pessoas serão cegas, 474 milhões terão deficiência visual moderada a severa, 360 milhões terão deficiência visual leve e 866 milhões terão presbiopia não corrigida. “As condições oftalmológicas mais comuns são: catarata senil, degeneração macular relacionada à idade, glaucoma e retinopatia diabética. Além disso, na idade avançada, a deficiência visual não afeta apenas significativamente a qualidade de vida, mas também amplifica comorbidades, como deficiência cognitiva e risco de quedas”, conta o professor João Marcello Furtado, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, coautor do estudo e membro do VLEG. Segundo o professor Furtado, a maioria dos casos de deficiência visual é por falta de óculos, ou seja, pessoas que poderiam enxergar melhor com uso de óculos. E a maior causa de cegueira e a segunda de deficiência visual é a catarata, que possui um tratamento efetivo com cirurgia de intervenção única. O professor conta que se hou-

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vesse um melhor acesso a serviços de qualidade, como consulta para uso de óculos com fornecimento para quem não consegue pagar e cirurgia de catarata, isso diminuiria em muito o número de cegos e deficientes visuais. Pois a grande maioria das pessoas têm erro refrativo não corrigido (uso de óculos) ou catarata. Então, causas mais difíceis, que precisariam de remédio novo, por exemplo, são mais difíceis de tratar, mas têm uma proporção menor.

meio para o fortalecimento do sistema de saúde”, conta o professor. Os pesquisadores apontaram que uma das principais causas de cegueira foi a catarata, que, apesar de ter tratamento, foi responsável por cerca de 45% dos 33,6 milhões de casos de cegueira global. Além da catarata, outras condições levaram à cegueira, como glaucoma, erro de refração corrigido insuficientemente, degeneração macular relacionada à idade e retinopatia diabética.

“Então, o caminho mais fácil para diminuir isso seria oferecer consultas e óculos e cirurgia de catarata para quem precisa. Isso está no nosso alcance do ponto de vista médico, seria questão de melhorar e ampliar a oferta de serviços para a população.” Neste estudo, foi feita uma revisão sistemática e a análise da ocorrência de doenças oculares entre 1980 e 2018 em adultos com 50 anos ou mais. “A Organização Mundial da Saúde (OMS) usou essas estimativas como base para seu relatório mundial de 2019 sobre a visão, que se concentrou no cuidado ocular centrado nas pessoas como

O professor João Marcello Furtado, da FMRP – Foto: Arquivo pessoal Jornal da USP


Morello Ótica Proteção solar agora tem nome

Recém inaugurada, a Morello Ótica está preparada para atender seus clientes com sua própria marca a MOR, e também com grandes marcas como Ana Hickmann, Sabrina Sato, Vizzano e outras. A Morello Ótica também disponibliza a seus clientes o serviço “Ótica em Casa”, onde todos os recursos são disponibilizados para o atendimento na casa do cliente, com todas as normas de segurança e saúde respeitadas, proporcionando maior conforto e comodidade aos clientes não só durante a pandemia do Covid19, mas, em todos os momentos. Qual a importância do óculos de sol com proteção UV400? “É muito comum as pessoas se preocuparem com óculos de Sol somente durante verão ou para completar seu look, porém, é bom ficarmos atentos e cuidarmos dos nossos olhos o ano todo”. Assim como a pele e os cabelos, nossos olhos precisam de proteção também e por isso, a Morello Ótica tem uma ampla linha de produtos, com garantia de qualidade. E qual seria a melhor opção de óculos de sol? Independente do tamanho, material, estilo ou valor, um bom óculos de Sol precisa ter o fator de proteção UV 400 (proteção contra raios ultravioletas nocivos a nossa visão). Quais os danos que um óculos de sol sem proteção pode causar em nossa visão? Com o uso do óculos solar, é comum que nossa pupila se dilate, é aí que os raios UV entram alcançando nossa retina. E se você não estiver usando um óculos com o fator de proteção cor-

reto UV400, pode causar vários danos como: • Queimaduras na retina • Dores de cabeça • Aceleração da catarata • Degeneração macular (perda parcial da visão) • Cancer de pálpebras e conjuntiva. Viu como a questão da proteção UV é muito séria e relevante na hora de comprar seus óculos novos? Na dúvida, dê preferência às óticas que oferecem garantias de proteção e originalidade dos seus produtos. Nós da Morello Ótica em respeito a sua, temos várias marcas, todas com procedência e garantia, tudo com pagamento facilitado, laboratório digital e lentes especiais. Dicas da Morello • Para rosto oval a maioria dos modelos de óculos combinam, para rosto arredondado os formatos retangulares e quadrados, e para rosto quadrado os formatos arredondados e gatinhos são ótimas opções. • Não se engane com a cor da lente, só por que ela é bem escura não quer dizer que ela protege mais. • As lentes Polarizadas são óti-

mas opções para prática de esportes, para quem passa a maior parte do tempo exposto ao sol, gosta de pescar e dirige com bastante frequência. • Para quem usa óculos de grau com miopia alta, armações pequenas e lentes asféricas alto índices são as mais indicadas. • Usuários de lentes de contato, sempre ter um óculos para dar um intervalo entre a lente e um descanso para sua visão. • Lave seus óculos todos os dias com água e detergente neutro, enxágue e seque com um lenço de papel bem macio. Leve para fazer a higienização mais profunda a cada 3 meses na ótica.

David Eduardo Bento, Laura Morello Bento e Ana Cláudia Morello Bento


Um texto publicado por Guimarães Ferreira no LinkedIn muito interessante a respeito do papel da arquitetura para crianças refugiadas na Síria, deixa claro que sua função não é apenas nos oferecer o abrigo, condições para trabalhar ou desfrutar dos tempos de descanso. Ela é muito mais importante que isso, ela “ultrapassa a esfera puramente material e cria novos valores sociais”, “quando expressa, de forma concreta, o senso de comunidade e pertencimento ao lugar, dentro de seu contexto específico”. Ou seja, a arquitetura existe para MELHORAR NOSSAS VIDAS. Design, estética, forma, estrutura, cor, são apenas atributos da arquitetura. Sua real função, acima de tudo isso, é TRANSFORMAR a vida das pessoas.

Maria Izilda Lança e Patrícia Martinez

Arquitetura e

Designer de interiores

Lúcio Costa, um dos mais renomados arquitetos brasileiros, que projetou Brasília, define a arquitetura como: “construção concebida com a intenção de ordenar e organizar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa.” Ou seja, como costumamos dizer, vivemos de arquitetura, já que moramos em uma casa, trabalhamos em um espaço, seja indústria, loja, consultório ou escritório, e circulamos em uma rua, de um determinado bairro, em uma

a estruturação de um ambiente, independentemente do estilo,

determinada cidade, submetidos às leis municipais de pla-

sempre exige a combinação de uma personalização profunda

nejamento urbano e ordenamento do território. Difícil? Na

e sentimental com uma funcionalização versátil e com o maior

realidade, apenas descrevi nosso dia-a-dia. Arquitetura está

ganho de desempenho possível.

diretamente ligada ao nosso cotidiano, pois utilizamos de espaços e de vazios para realizarmos nossas tarefas rotineiras.

O design de interiores veio naturalmente como uma resposta do processo arquitetônico à essa busca da moderni-

A modernização e aplicação de novas tecnologias,

zação na construção civil, uma vez que este possibilita o pla-

seja na indústria, comércio ou residências traz sempre consi-

nejamento “de pleno sentido” dos ambientes no interior de uma

go a busca por uma organização mais profunda e detalhada

obra, ou seja, através do design técnico interior é que há a

das atividades a serem desempenhadas, tanto na estrutura-

precisão e estilização de móveis e acabamentos onde ganham

ção inicial como no desenrolar das atividades do cotidiano.

seu espaço de desenvolvimento, visto que estes exigem elabo-

Essa característica inerente da modernidade ganha na arqui-

ração de processos de construção muito mais elaborados do

tetura uma maneira muito explícita de se expressar, já que

que os vistos antigamente, mesmo nos locais de maior luxo e

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sofisticação. As vantagens e a importância do arquiteto e design de ambientes internos são tão visíveis em obras de médio e alto padrão que tornaram hoje em dia comum muitos profissionais da arquitetura seguirem a especialização nessa área como um nicho de mercado independente, onde há arquitetos voltados para o desenvolvimento de fachadas vistosas e sofisticadas e outros, distintos para de interiores ricos em estética e altamente fluídos funcionalmente, proporcionando conforto , bem estar e visando uma qualidade de vida melhor para as pessoas.


Dra. Juliana Piacente

Médica Dermatologista pela SBD CRM-SP 140348 / RQE 197151

O QUE É A BELEZA PARA VOCÊ? Vivemos na era da “ Harmonização Facial”. Na verdade não existe uma definição para beleza. Muitos dizem que é a harmonia e a perfeição das formas, mas esta varia de cultura para a cultura e também de acordo com a época em que vivemos. Hoje em dia foram estabelecidos padrões,modelos estéticos que ditam as regras para uma suposta beleza em que está sendo cultivada contra o envelhecimento. Este culto ao belo está conduzindo as pessoas a psicopatias e distorção de imagem do ser humano. Cria-se um círculo vicioso e essas pessoas tornam-se escravas de um ideal imposto pela sociedade. Segundo a Organização Mundial da Saúde a depressão atinge 12 milhões de brasileiros e uma das principais causas é não se aceitar fisicamente. Projetar o molar (as bochechas)? Empinar o nariz? Volumizar os 14

lábios em demasia? Deixar o rosto quadrado? Nós médicos chamamos esse processo de “Demonização”, no qual os excessos levam à aberrações faciais e uma produção em massa de faces pa-

dronizadas. Harmonizar significa melhorar e aprimorar o que já existe sem exageros ou excessos,promovendo o rejuvenescimento.


MAS AFINAL, O QUE É A HARMONIZAÇÃO? A harmonização facial é um conjunto de procedimentos que servem para dar proporções equilibradas para o rosto. O principal motivo para a harmonização estar bombando é o fato de ela ser sem cortes: você consegue ter boca carnuda, testa sem rugas, queixo protuberante e nariz empinado sem precisar passar pelo centro cirúrgico. A beleza é uma característica relativa. Nem sempre acreditamos que somos bonitos, e cada pessoa tem uma percepção diferente sobre nós. No entanto, há algumas proporções que tornam os traços mais equilibrados. Em busca deste equilíbrio do rosto, a harmonização facial conquistou o coração de famosos e médicos que trabalham com estética. Precisamos entender que somos únicos. Somos seres com individualidade de pensamentos, sentimentos, crenças, formas e beleza. Precisamos entender que o tempo não para. Envelhecer é ordem natural da vida. Os sinais da passagem do tempo fatalmente aparecerão. É possível, sim melhorar a aparência, manter o corpo em forma até parecer anos mais jovens sem padrões e sem excessos. Só que isso tem que ser feito de forma saudável e respeitando a necessidade e as formas de uma beleza já existente em cada um de nós.

Quais os benefícios da harmonização facial?

Os benefícios da Harmonização Facial estão ligados à simetria e rejuvenescimento do rosto, portanto, entre eles, estão: - Rosto mais equilibrado e simétrico; - Redução de traços relacionados ao envelhecimento; - Renovação da pele flácida; - Preenchimento de regiões com pouco músculo ou gordura; - Tratamento não invasivo; - Renovação de autoestima e autoconfiança; - Recuperação tranquila e rápida.

Quando fazer a harmonização facial? Antes de realizar a harmonização facial é importante ter atenção ao local e o profissional que irá realizar o procedimento, bem como se informar sobre os riscos relacionados com a técnica que irá ser utilizada. É crucial a avaliação individualizada do paciente para se ter o conhecimento sobre doenças ou comorbidades pré existentes que poderiam impossibilitar o procedimento da hamonização. É indicada quando a pessoa deseja diminuir a papada, olheiras ou marcas de expressão, ou quando deseja definir a mandíbula ou fazer alterações na testa, queixo e nariz, por exemplo, sendo importante que o procedimento seja realizado por um especialista.


O significado da palavra

RESISTÊNCIA

na psicanalise. Por: Gláucia Tonini Sitta Psicanalista CBPM 0092

A palavra “resistência” apresenta diversos significados, contudo, na psicanálise, esta palavra toma um sentido singular e bem abrangente, merecendo o status de um importante conceito central. Numa síntese das definições, podemos dizer que o conceito de resistência na psicanálise seria em si, o conjunto das reações de um paciente cujas manifestações, no contexto do tratamento, criam obstáculos no desenrolar da análise e se opõe ao acesso deste no seu inconsciente, o que acaba fazendo com que o paciente recuse a aceitar essa ideia de resistência ao tratamento. Alguns aspectos de uma resistência podem ser conscientes e outra parte fundamental é realizada pelo ego inconsciente, elas são repetições das produções defensivas realizadas pelo paciente em sua vida. As diversificações dos fenômenos psíquicos podem ser objetivadas na resistência, mas, qualquer que seja sua fonte, a resistência age através do ego do paciente que seria a fonte de três dinâmicas que são elas: a resistência da repressão, a resistência da transferência, e a resistência originada do ganho proveniente da doença, que muitas vezes o próprio paciente procura, mas poderemos entrar melhor nesse assunto em um outro momento. A resistência é um conceito fundamental para a psicanálise, e ela está presente em quase todos os textos freudianos, o que acaba fazendo parte quase que o tempo todo no processo de análise. Ela implica numa série de fenômenos relacionados aos conflitos intrapsíquicos, que são as ideias ou pensa-

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mentos que ficam guardadas na mente de um indivíduo, mas que também que dizem respeito à relação intersubjetiva, que são as consciências individuais, umas com as outras, realizada com base na reciprocidade. A Resistência é um mecanismo inconsciente ligado à parte do eu regida pelo princípio de realidade, que procura saídas contra a invasão dos elementos indesejáveis provenientes do próprio inconsciente e dos conteúdos recalcados. Quanto mais pressionado o eu se encontrar, mais fortemente se apega a resistência. E ela representa uma atitude de oposição do paciente às descobertas do analista aos seus desejos inconscientes. Representa tudo aquilo que atrapalha o trabalho terapêutico e funciona como obstáculo a elucidação dos sintomas e a evolução do tratamento, pois quando o paciente se encontra com essa resistência, o trabalho do terapeuta fica mais estimulante, pois em

muitos momentos precisamos pontuar algumas situações, o que acaba deixando a pessoa com aquele sentimento de que mexeu em algo que doeu, e nesse momento que o processo terapêutico acaba sendo validado, ou não, pois algumas vezes, o paciente pode ficar ainda mais resistente.



ASSÉDIO MORAL A pandemia da COVID-19 alterou drasticamente nosso modo de vida, criando novos problemas e introduzindo novas realidades nos mais diversos aspectos de nossas vivências. Em relação ao trabalho, não foi diferente: home office (trabalho remoto), sistemas de rodízio de trabalho presencial, necessidade do empregador fornecer EPIs (equipamentos de proteção individual) aos seus empregados que atuam no atendimento ao público... Uma questão que ganha cada vez mais relevância nesse cenário é o assédio moral. Segundo dados do Ministério Público do Trabalho, o estado de São Paulo registrou quase 200 denúncias de assédio moral relativas à pandemia, apenas entre os meses de março a maio de 2020. Há denúncias de funcionários que são constrangidos a trabalhar sem equipamentos de proteção individual, incluindo álcool em gel, bem como de funcionários que se viram continuamente pressionados a retornarem às suas atividades presenciais, mesmo com a pandemia apresentando números elevados relativos ao contágio. Você sabia que isso também pode ser considerado assédio moral? Na verdade, o assédio moral em um local de trabalho é a exposição dos trabalhadores e das trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de 18

trabalho e no exercício de suas funções. É importante ressaltar, também, que o assédio moral nem sempre é praticado por um superior hierárquico em relação assimétrica de poder (o assédio moral vertical ascendente), mas também pode ser praticado por colegas de serviço contra um trabalhador de mesma hierarquia, em relação simétrica de poder (assédio moral horizontal ou transversal). Algumas das principais condutas que caracterizam o assédio moral são: retirar ou limitar a autonomia do profissional; desvio de função; induzir o trabalhador ao descrédito de sua própria capacidade laborativa; exigir desempenho de funções acima do conhecimento do empregado, abaixo de sua capacidade ou mesmo degradantes; apropriar-se das ideias da outra pessoa; descumprir o código de ética e as leis trabalhistas; exigir o cumprimento de tarefas fora da jornada de trabalho; desvalorizar a atividade profissional do trabalhador; dentre outras. Além dos abalos psicológicos causados ao trabalhador, o assédio moral também tem como consequência a queda da produtividade, o que eventualmente leva à maiores gastos consubstanciados diretamente pela Administração Pública e indiretamente pelos cidadãos. Assim, é preciso que se es-

Maria Elvira Armentano

Presidente

tabeleça uma rede de solidariedade entre os trabalhadores, através de apoio aos trabalhadores vítimas do assédio moral, bem como através de denúncias nos órgãos competentes (seja no setor de Recursos Humanos, seja no respectivo Sindicato, ou até mesmo no Ministério Público do Trabalho). Assédio moral no ambiente de trabalho: não pratique; não sofra; denuncie.


Estilos de cabelo: expectativa e realidade Você já entrou no salão de beleza para dar uma repaginada no estilo do cabelo e acabou saindo de lá com um resultado bem diferente do esperado? Uma das principais causas é a dificuldade de comunicação entre o cliente e o profissional ao definir o estilo de cabelo. Nessas horas não poupe palavras. O ideal é gastar um tempo de conversa para entender o que se deseja, isso pode resolver todos os problemas! Mas, se isso não for possível, evite frases prontas e muito abrangentes na explicação de como deseja o visual final. Confira nossas dicas e surpreenda-se de maneira positiva com o resultado no salão! Seja específica ao definir “Só as pontinhas”! Uma das frases mais perigosas e temidas pelos cabeleireiros é quando uma mulher pede para aparar apenas as pontinhas do cabelo. A chance do profissional acabar tirando mais do que o desejado do comprimento é bem alta, e tudo porque o pedido não foi tão especificado como deveria ser. Dessa forma, para ter o corte do jeitinho que foi imaginado na sua cabeça, diga exatamente quantos centímetros devem ser cortados e tire a decisão das mãos do hairstylist se esse não for o seu desejo. Diga exatamente o tom que deseja ao colorir os cabelos Na ordem, outro grande causa-

dor de frustrações entre cliente e hairstylist acontece na hora de iluminar os fios com luzes ou repaginar totalmente o visual com uma cor diferente do habitual. Se você chega pedindo apenas “uma cor mais clarinha” ou “um castanho da moda”, sem dizer exatamente o tom que deseja, é muito provável que o momento “expectativa x realidade” não seja compatível. A melhor maneira para evitar esse tipo de erro, é levar referências e fotos com exemplos que sejam o mais próximo possível do que se espera ao fim do processo. Fale sempre a altura e finalização exatas da franjinha no corte Você já parou para pensar nas diversas maneiras que uma franja pode ser? Seja por meio do acabamento reto ou desconectado, na altura média, curta ou longa, estilização bem lisa ou mais despojada, o que não falta são possibilidades de usar esses fios no visual. Por isso, é tão importante deixar bem explicadinho para o profissional o que você deseja. Nós sabemos que as madeixas crescem, mas até crescerem podem causar um grande desconforto, não é mesmo? Evite surpresas desagradáveis e seja sempre o mais direta que puder!

Decoração com estilo Cocar : Obra de Arte feita pela Artista Estela Bieras, que vem recebendo pedidos de todo Brasil. O cliente escolhe as cores, a Estela entra com o toque de delicadeza e leveza . Perfeitos !! Recentemente, Estela foi Convidada para participar de uma plataforma para Exportar os Cocares. Contato: 16 99601-0105 Estela


A pandemia e o acesso à Justiça O momento de crise e angústia generalizada em que vivemos desencadeou uma busca, inicialmente, por mecanismos capazes de conter a disseminação da Covid-19 e remédios capazes de aliviar seus efeitos. Os múltiplos im-

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pactos da pandemia no funcionamento da sociedade, porém, ampliaram a demanda por soluções alternativas e criativas a todos os setores, inclusive o Poder Judiciário. Passados alguns meses da cri-

se sanitária no Brasil, é fato que parte dos serviços do Judiciário foram reorganizados e encontraram formas de seguir sua rotina. Os trâmites processuais continuam seus fluxos graças ao trabalho remoto de servidores, amplamente


adotado, e as audiências por videoconferência que foram incentivadas pelos magistrados. Essas são adequações elogiáveis, dentro do contexto de imprevisibilidade, mas vejo como preocupante os reflexos decorrentes de um prolongamento dessas novas práticas institucionais, especialmente na primeira instância com potencial prejuízo ao acesso à Justiça. Além dos aspectos técnico-jurídicos, como a preservação da prova oral sem contaminação, a vedação legal de quem ainda não depôs assistir ao interrogatório da outra parte e a garantia da efetiva liberdade de quem depõe fora do ambiente judicial, é preciso levar em consideração o impacto que a simples imposição de novos instrumentos tecnológicos pode causar nos jurisdicionados. Se o próprio Poder Judiciário, com recursos financeiros e humanos do Estado, enfrenta dificuldades para se adequar à realidade, o que dizer das partes. Nem mesmo a advocacia está plenamente habilitada à imposição imediata de aderir ao ambiente tecnológico estabelecido como novo padrão. Como ignorar que 33 milhões de pessoas não têm moradia e um em cada quatro brasileiros não tem acesso à internet? Que acesso e acessibilidade à Justiça terão essas pessoas neste momento? É preciso compatibilizar a inovação tecnológica com a função primor-

dial do Poder Judiciário, na sua relevância para a efetivação do Estado de Direito ao estar acessível para todo cidadão. Não se trata de minimizar o desafio imposto pela pandemia, mas de um alerta para a necessidade de se observar, no mínimo, o devido tempo para adaptação a tais condições. Em momentos como esse, muitos repetem o lugar-comum de que as crises trazem oportunidades. Talvez, para o Brasil, seja uma chance de promover a inclusão social de grupos vulneráveis e hipervulneráveis. Para o Judiciário, especificamente, caberá refletir sobre seu papel na proteção dessas pessoas, na redução das desigualdades e, essencialmente, no acesso à Justiça. Afinal, como bem disse o Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Herman Benjamin, “quanto mais democrática uma sociedade, maior e mais livre deve ser o grau de acesso aos tribunais (...). Ao se proteger o hipervulnerável, a rigor, quem verdadeiramente acaba beneficiado é a própria sociedade”. Continuemos com a esperança de dias melhores e de que uma sociedade melhor em todos os sentidos emergirá se tivermos espírito de cooperação e de solidariedade.

*Mariana Mársico é advogada previdenciária e professora universitária.


Vacinação da COVID em tempo real: veja quantas pessoas foram fonte: vacinadas por país

https://canaltech.com.br/saude/vacinacao-da-covid-em-tempo-real-veja-quantas-pessoas-foram-vacinadas-por-pais-177033/

No combate à pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), inúmeros países apostam na imunização de suas populações contra o agente infeccioso. Com doses limitadas de vacinas, a maior parte dos imunizados integra grupos de risco para a infecção, como os idosos, ou estão na linha de frente contra a COVID-19, como os profissionais da saúde. Nesse cenário, mais de 41 milhões de pessoas já foram imunizadas em todo o planeta, segundo levantamento da plataforma Our World in Data. Para este levantamento, a plataforma sobre vacinação contra a COVID-19, em tempo real, agrega dados de fontes oficiais de cada governo. Por exemplo, sobre os Estados Unidos, as informações são disponibilizadas pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Já na China, os dados de imunização são atualizados pela 22

National Health Commission (NHC). Agora, no Reino Unido, os números são fornecidos pelo National Health Service (NHS).


A seguir, confira a lista dos 10 países que mais imunizaram cidadãos contra a COVID-19, até o momento:

No total, a ferramenta de contagem aponta que mais de 55 países já iniciaram a vacinação contra a COVID-19 e fornecem dados atualizados sobre. Na América Latina, países como México, Argentina e, agora, o Brasil já começaram a

imunização contra o coronavírus. Nacionalmente, a campanha de vacinação brasileira começou na segunda-feira (18), com a vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e fabricada pelo Instituto Butantan. Atualmente, 6,8 mil pessoas já foram vacinadas. Um dia antes da data oficial, no domingo (17), os primeiros

brasileiros — 112 pessoas — foram imunizados em evento do governo de São Paulo. Entre eles, estava a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, a primeira vacinada contra a COVID-19 no Brasil. A profissional da saúde atua na linha de frente do combate à doença no Instituto de Infectologia Emílio Ribas.


O que é o Our World in Data? O site Our World in Data foi criado por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, como Max Roser, economista e filósofo. De forma geral, a plataforma pretende agrupar e apresentar dados de interesse global, de forma interativa, através de gráficos e mapas. Além de questões sobre a pandemia da COVID-19, como número de casos e pessoas vacinadas, a plataforma

agrupa também informações sobre emissões de CO2, crescimento populacional e mortalidade infantil, por exemplo. Atualmente, o maior desafio da plataforma é disponibilizar as estatísticas sobre as vacinas para todo o mundo. Afinal, se o desenvolvimento dos imunizantes contra a COVID-19 foi realizado em um tempo recorde, agora é preciso garantir que essas

Vacinação contra a COVID-19 em São Paulo Quanto ao uso das vacinas no Brasil, o governo de São Paulo lançou, na terça-feira (19), o Vacinômetro. Esta é uma ferramenta digital simples e que permite o acompanhamento, em tempo real, do número de pessoas que foram vacinadas contra a COVID-19, exclusivamente no estado. Segundo o governo, o placar deve ser alimentado diretamente com informações do sistema Vacivida. Esta é a plataforma digital responsável por monitorar toda a campanha de vacinação estadual contra o coronavírus. Até o momento, foram 20.007 mil vacinados. Dessa forma, é possível verificar um atraso nos dados apresentados pelo Our World in Data. Além desse contador dos vacinados em SP, também é provável que o Ministério da Saúde lance uma versão nacional com os dados sobre os imunizados no Brasil. Outros estados também devem apresentar formas de apresentar esses dados.

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vacinas cheguem para o maior número de pessoas possível. “Será fundamental que as pessoas em todos os países — não apenas nos países ricos — recebam a proteção necessária. Para rastrear esse esforço, nós da Our World in Data estamos construindo um conjunto de dados internacionais de vacinação contra a COVID-19”, explicam os responsáveis pela iniciativa, na página oficial.


Principais informações

https://www.paho.org/pt/covid19

Em dezembro de 2020, algumas vacinas candidatas contra a COVID-19 receberam autorização para uso emergencial em alguns países. Estudos abrangentes sobre várias vacinas candidatas têm relatado resultados preliminares encorajadores. A Organização Mundial da Saúde (OMS) listou no dia 31 de dezembro de 2020 a vacina de mRNA contra a COVID-19 Comirnaty para uso emergencial, tornando esse imunizante da Pfizer/BioNTech o primeiro a receber a validação de emergência da OMS desde o início do surto. Uma vez que se comprove que uma ou mais vacinas são seguras e eficazes, elas devem ser aprovadas pelas autoridades regulatórias nacionais, fabricadas de acordo com os padrões exigidos e distribuídas. A OMS e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) estão trabalhando com parceiros em todo o mundo para ajudar a coordenar as principais etapas desse processo, inclusive facilitando o acesso equitativo a vacinas seguras e eficazes contra COVID-19 para bilhões de pessoas. É fundamental lembrar que, embora as vacinas possam ajudar a acabar com a pandemia, elas não resolverão tudo. À medida que a crise da COVID-19 continuar, ainda será necessário tomar todas as medidas necessárias para evitar que o vírus se espalhe e cause mais mortes. É preciso seguir e adotar uma abordagem do tipo “faça tudo”, incluindo as medidas de proteção: lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel e cobrir a boca com o antebraço quando tossir ou espirrar (ou utilize um lenço descartável e, após tossir/espirrar, jogue-o no lixo e lave as mãos). É importante manter-se a pelo menos 1 metro de distância das outras pessoas. Quando o distanciamento físico não é possível, o uso de uma máscara também é uma medida de proteção. A nível individual, essas medidas de proteção funcionam inclusive contra as novas variantes identificadas até o momento. Foram confirmados no mundo 101.053.721 casos de COVID-19 (570.976 novos em relação ao dia anterior) e 2.182.867 mortes (15.716 novas em relação ao dia anterior) até 29 de janeiro de 2021. Na Região das Américas, 26.998.023 pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus se recuperaram, conforme dados de 29 de janeiro de 2021. A OPAS e a OMS estão prestando apoio técnico ao Brasil e outros países, na resposta ao surto de COVID-19. Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem apresentar dores, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de garganta, diarreia, perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente.

O MELHOR REMÉDIO AINDA É A PREVENÇÃO USE MÁSCARA - USE ÁLCOOL GEL FIQUE EM ISOLAMENTO SE FOR POSSÍVEL

TAQUARITINGA


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A Equipe da Visão Publicidade e Pesquisa parabeniza e agradece a todos participantes e colaboradores desta magnífica comemoração, desejando-lhes que o trabalho e a determinação na qual conquistaram o reconhecimento da população, continuem a cada dia melhor, trazendo mais sucesso e conquista. Parabéns!





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