
4 minute read
ASSÉDIO MORAL
A pandemia da COVID-19 alterou drasticamente nosso modo de vida, criando novos problemas e introduzindo novas realidades nos mais diversos aspectos de nossas vivências. Em relação ao trabalho, não foi diferente: home offi ce (trabalho remoto), sistemas de rodízio de trabalho presencial, necessidade do empregador fornecer EPIs (equipamentos de proteção individual) aos seus empregados que atuam no atendimento ao público... Uma questão que ganha cada vez mais relevância nesse cenário é o assédio moral. Segundo dados do Ministério Público do Trabalho, o estado de São Paulo registrou quase 200 denúncias de assédio moral relativas à pandemia, apenas entre os meses de março a maio de 2020. Há denúncias de funcionários que são constrangidos a trabalhar sem equipamentos de proteção individual, incluindo álcool em gel, bem como de funcionários que se viram continuamente pressionados a retornarem às suas atividades presenciais, mesmo com a pandemia apresentando números elevados relativos ao contágio. Você sabia que isso também pode ser considerado assédio moral? Na verdade, o assédio moral em um local de trabalho é a exposição dos trabalhadores e das trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções. É importante ressaltar, também, que o assédio moral nem sempre é praticado por um superior hierárquico em relação assimétrica de poder (o assédio moral vertical ascendente), mas também pode ser praticado por colegas de serviço contra um trabalhador de mesma hierarquia, em relação simétrica de poder (assédio moral horizontal ou transversal). Algumas das principais condutas que caracterizam o assédio moral são: retirar ou limitar a autonomia do profi ssional; desvio de função; induzir o trabalhador ao descrédito de sua própria capacidade laborativa; exigir desempenho de funções acima do conhecimento do empregado, abaixo de sua capacidade ou mesmo degradantes; apropriar-se das ideias da outra pessoa; descumprir o código de ética e as leis trabalhistas; exigir o cumprimento de tarefas fora da jornada de trabalho; desvalorizar a atividade profi ssional do trabalhador; dentre outras. Além dos abalos psicológicos causados ao trabalhador, o assédio moral também tem como consequência a queda da produtividade, o que eventualmente leva à maiores gastos consubstanciados diretamente pela Administração Pública e indiretamente pelos cidadãos. Assim, é preciso que se esMaria Elvira Armentano
Presidente
Advertisement
tabeleça uma rede de solidariedade entre os trabalhadores, através de apoio aos trabalhadores vítimas do assédio moral, bem como através de denúncias nos órgãos competentes (seja no setor de Recursos Humanos, seja no respectivo Sindicato, ou até mesmo no Ministério Público do Trabalho). Assédio moral no ambiente de trabalho: não pratique; não sofra; denuncie.

Estilos de cabelo: expectativa e realidade
Você já entrou no salão de beleza para dar uma repaginada no estilo do cabelo e acabou saindo de lá com um resultado bem diferente do esperado? Uma das principais causas é a difi culdade de comunicação entre o cliente e o profi ssional ao defi nir o estilo de cabelo. Nessas horas não poupe palavras. O ideal é gastar um tempo de conversa para entender o que se deseja, isso pode resolver todos os problemas! Mas, se isso não for possível, evite frases prontas e muito abrangentes na explicação de como deseja o visual fi nal. Confi ra nossas dicas e surpreenda-se de maneira positiva com o resultado no salão! Seja específi ca ao defi nir “Só as pontinhas”! Uma das frases mais perigosas e temidas pelos cabeleireiros é quando uma mulher pede para aparar apenas as pontinhas do cabelo. A chance do profi ssional acabar tirando mais do que o desejado do comprimento é bem alta, e tudo porque o pedido não foi tão especifi cado como deveria ser. Dessa forma, para ter o corte do jeitinho que foi imaginado na sua cabeça, diga exatamente quantos centímetros devem ser cortados e tire a decisão das mãos do hairstylist se esse não for o seu desejo. Diga exatamente o tom que deseja ao colorir os cabelos Na ordem, outro grande causador de frustrações entre cliente e hairstylist acontece na hora de iluminar os fi os com luzes ou repaginar totalmente o visual com uma cor diferente do habitual. Se você chega pedindo apenas “uma cor mais clarinha” ou “um castanho da moda”, sem dizer exatamente o tom que deseja, é muito provável que o momento “expectativa x realidade” não seja compatível. A melhor maneira para evitar esse tipo de erro, é levar referências e fotos com exemplos que sejam o mais próximo possível do que se espera ao fi m do processo. Fale sempre a altura e fi nalização exatas da franjinha no corte Você já parou para pensar nas diversas maneiras que uma franja pode ser? Seja por meio do acabamento reto ou desconectado, na altura média, curta ou longa, estilização bem lisa ou mais despojada, o que não falta são possibilidades de usar esses fi os no visual. Por isso, é tão importante deixar bem explicadinho para o profi ssional o que você deseja. Nós sabemos que as madeixas crescem, mas até crescerem podem causar um grande desconforto, não é mesmo? Evite surpresas desagradáveis e seja sempre o mais direta que puder!



Decoração com estilo
Cocar : Obra de Arte feita pela Artista Estela Bieras, que vem recebendo pedidos de todo Brasil. O cliente escolhe as cores, a Estela entra com o toque de delicadeza e leveza . Perfeitos !!
Recentemente, Estela foi Convidada para participar de uma plataforma para Exportar os Cocares.
Contato: 16 99601-0105 Estela


