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VOLTA AS AULAS

Qual a opinião do médico pediatra?
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Quem responde essa pergunta é o Médico pediatra do Hospital e Maternidade Santa Isabel e Unimed de Jaboticabal, Dr. Nereu Rodolfo Krieger da Costa
Devemos considerar, sob o ponto de vista médico, vários indicadores que devemos abordar. Crianças entre 1 a 5 anos estão mais susceptíveis a doenças infecto contagiosas (vírus e bactérias), além de manifestações alérgicas respiratórias! Isso se deve a três fatores primordiais:
Todos os anos, no período do inverno e início de primaveras, os consultórios pediátricos fi cam cheios de crianças com doenças respiratórias alérgicas ou infecciosas. Esse ano , durante a pandemia, os consultórios esvaziaram-se por esses motivos! Raramente foram receitados antialérgicos e antibióticos!
O que mudou?
Faixa etária? NÃO! Clima seco e poeira? NÃO Convivência coletiva ? SIM!!!! A falta de frequência escolar, foi determinante por reduzir drasticamente a incidência dessas doenças!! A suspensão das aulas pela pandemia mostrou que o fator de risco de transmissibilidade da doenças infecto contagiosas e também da covid-19, foi praticamente reduzido, de forma positivamente benéfi ca! Sabemos que o convívio escolar permite troca de objetos pessoais pelas crianças, proximidades, difi culdade de usarem máscaras, e o EDUCADOR não tem disponibilidade de fi scalizar tudo isso! Tanto que fi cou provado que a redução de outras doenças infecto contagiosas foram observadas pela ausência desse risco! Nas doenças que já existiam, a criança adoecia, ia a um pediatra, tratava e melhorava, não correndo o risco de transmissibilidade para os adultos da casa, pois estes já tinham suas defesas. Tanto que são chamadas doenças da infância! Com o surgimento da COVID19, isso tudo mudou!! Todos são SUSCEPTÍVEIS à doença! E não há como garantir segurança , mesmo com condutas preventivas, pois é um público que ainda está em formação de aprendizado! Poderemos ter gerações futuras com outros comportamentos de higiene e cuidados pessoais, muito melhor que os nossos, porém o momento requer cautela e cuidados, sem pressa. Quando houver uma vacina com efi cácia comprovada, poderemos acelerar “a volta da normalidade”. Até lá, cuidem-se! De ti e dos outros! Refl itam!




